O pé-de-chinelo que, empunhando um tresoitão, nos leva a carteira também nos cria dúvidas sobre a eficácia da segurança pública. Mas o canalha entronizado na sinecura do Estado nos rouba – além do dinheiro oriundo do trabalho, vertido em impostos - a confiança nas regras de convívio e na própria idéia de Justiça, na valência maior da honestidade, de respeito aos direitos, como princípios normativos de uma vida sadia e produtiva.
Entretanto, o usual é que apenas o ladrãozinho menor passe pela experiência de castigo. O criminal engravatado responsável por atuação imensamente mais lesiva sai-se sempre – ademais de impune – rico e respeitado como “Sua Excelência”.
O que resta então do conceito de justiça? Como ficam os princípios de intencionalidade e proporcionalidade?
2006-10-26
10:02:56
·
9 respostas
·
perguntado por
Lua
4
em
Eleições