Rio São Francisco
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São Francisco
Bacia do Rio São Francisco
Comprimento 2830 km
Altitude da nascente 1200 m
Débito médio 2 943 m³/s
Área da bacia 641 000 km²
Nascente Serra da Canastra
Foz Oceano Atlântico
Delta n/d
Curso de água - hidrologia
O rio São Francisco, também chamado de Opará, como era conhecido pelos indígenas antes da colonização, ou popularmente de Velho Chico, é um rio brasileiro que nasce na Serra da Canastra no estado de Minas Gerais, a aproximadamente 1200 metros de altitude, atravessa o estado da Bahia, fazendo a divisa ao norte com Pernambuco, bem como constituindo a divisa natural dos estados de Sergipe e Alagoas. Por fim, deságua no Oceano Atlântico, na região nordeste do Brasil.
1 Geografia
1.1 Principais afluentes
2 História
2.1 Descobrimento
2.2 Expedições, entradas, bandeiras
2.3 O sistema de sesmarias
2.4 Missões religiosas
2.5 Século XVIII
2.6 Século XIX
3 Economia
4 Lendas do São Francisco
5 Ver também
6 Ligações externas
Geografia
Trecho do São Francisco muito apreciado por banhistas.Segundo fontes governamentais (http://www.ahsfra.gov.br/rio2.htm), tem uma extensão de 2 830 km e uma declividade média de 8,8 cm/km. A média das vazões na foz é de 2 943 m3/s, e a velocidade média de sua corrente é de 0,8 m/s (entre Pirapora, Minas Gerais e Juazeiro, Bahia).
O rio São Francisco banha cinco estados, recebendo água de 90 afluentes pela margem direita e 78 afluentes pela margem esquerda, num total de 168 afluentes, sendo 99 deles perenes. É um rio de grande importância econômica, social e cultural para os estados que atravessa. Folcloricamente, é citado em várias canções e há muitas lendas em torno das carrancas (entidades do mal) que até hoje persistem. Os trechos navegáveis estão no seu médio e baixo cursos. O maior deles, entre Pirapora e Juazeiro - Petrolina, com 1 371 km de extensão, pode ser analisado em três subpartes, devido a algumas características distintas de seus percursos. O primeiro subtrecho, que se estende de Pirapora até a extremidade superior do reservatório de Sobradinho, próximo à cidade de Xique-Xique, tem 1.074 km de extensão. No médio São Francisco, a navegação é exercida pela FRANAVE, com frota de comboios adequada às atuais condições da via.
As principais mercadorias transportadas são cimento, sal, açúcar, arroz, soja, manufaturas, madeira e principalmente gipsita. No baixo e médio São Francisco, promove-se o transporte de turistas em embarcações equipadas com caldeiras a lenha. Atualmente o rio São Francisco está sendo transposto. O que está dividindo opiniões entre brasileiros que vivem nos estados banhados.
Principais afluentes
Rio Paraopeba, * Rio Abaeté, * Rio das Velhas, * Rio Jequitaí, * Rio Paracatu, * Rio Urucuia, * Rio Verde Grande, * Rio Carinhanha, * Rio Corrente e * Rio Grande
bj
2007-06-21 06:21:55
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answer #2
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answered by ♥DOCINHO♠ 3
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Eis um pequeno histórico:
O Rio São Francisco, é um "Rio principal", chamado de unidade nacional, devido a sua característica, têm cerca de 2.800 km de extensão, drenando uma área de aproximadamente 641.000 km2, nasce no estado de Minas Gerais, na Serra da Canastra, e termina no Oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas.
Com dois blocos navegáveis, denominados de médio, com cerca de 1.371 km de extensão, entre Pirapora(MG) e Juazeiro(BA)/Petrolina(PE) e o baixo, com 208 km, entre Piranhas(AL) e a foz, no Oceano Atlântico.
Atravessa regiões com condições naturais das mais diversas. As partes extremas superior e inferior da bacia apresentam bons índices pluviométricos, enquanto os seus cursos médio e sub-médio atravessam áreas de clima bastante seco. Assim, cerca de 75% do deflúvio do São Francisco é gerado em Minas Gerais, cuja área da bacia ali inserida é de apenas 37% da área total.
A área compreendida entre a divisa Minas e Bahia (Juazeiro), representa 45% do vale e contribui com apenas 20% do deflúvio anual.
Os aluviões recentes, os arenitos e calcários, que dominam boa parte da bacia de drenagem, funcionam como verdadeiras esponjas para reterem e liberarem as águas nos meses de estiagem, a tal ponto que, em Pirapora(MG), Januária(MG) e até mesmo em Carinhanha(BA), o mínimo se dá em setembro, dois meses após o mínimo pluvial de julho.
À medida em que o São Francisco penetra na zona sertaneja semi-árida, apesar da intensa evaporação, da baixa pluviosidade e dos afluentes temporários da margem direita, tem seu volume d'água diminuído, mas mantém-se perene, graças ao mecanismo de retroalimentação proveniente do seu alto curso e dos afluentes no centro de Minas Gerais e oeste da Bahia. Nesse trecho o período das cheias ocorre de outubro a abril, com altura máxima em março, no fim da estação chuvosa. As vazantes são observadas de maio a setembro, condicionadas à estação seca.
CONDIÇÕES PLUVIOMÉTRICAS - CHUVAS
No baixo curso do São Francisco, diferem das constatadas no médio e alto cursos. No baixo vale os meses mais chuvosos são, geralmente, os de maio, junho e julho. O período de estiagem perdura de setembro a fevereiro, sendo outubro o mês menos chuvoso.
No médio e alto vales as maiores precipitações vão de novembro a março. O período menos chuvoso inicia-se em abril, estendendo-se até outubro, sendo junho, julho e agosto os meses de menores precipitações.
NAVEGABILIDADE
O Rio São Francisco oferece condições naturais de navegação entre Pirapora-MG e PetrolinaPE/Juazeiro-BA, durante todo o ano, com variação de calado segundo o regime de chuvas.
É navegável em seus trechos Médio e Baixo, sendo o Médio São Francisco compreendido entre Pirapora-MG e Petrolina-PE / Juazeiro-BA e o Baixo entre Piranhas-AL e a Foz.
Devido as diferentes características físicas existentes ao longo da via navegável, subdivide-se o trecho Pirapora-MG à Petrolina-PE/Juazeiro-BA em 03(três) subtrechos, a saber:
1º) Pirapora-MG à Pilão Arcado Velho-BA
Este trecho com 1.015km de extensão, apresenta condições bastantes distintas entre o período de estiagem e o de cheia, ocorrendo variações de níveis de até 6,00m.
Na cheia o leito do Rio é largo e regular, com estirões naturalmente navegáveis. No período de estiagem, a área molhada é menor, o talvegue se desenvolve entre ilhas e bancos de areia móveis ao longo do canal, que é desobstruído à medida que se torna necessário para manter a segurança da hidrovia.
Há também, a existência de travessões rochosos e pedrais em alguns trechos, pedrais junto à margem e pedras isoladas no leito do rio, que são devidamente sinalizados e balizados, garantindo navegação segura.
Quanto aos bancos de areia estima-se um volume anual de dragagem na ordem de 150.000m3 à 250.000m3, dependendo das condições do rio. Para todos os pedrais existentes, é feita sinalização com placas e bóias, e para alguns deles são feitos estudos quanto a possibilidade de derrocamento.
2º) Pilão Arcado Velho-BA à Barragem de Sobradinho-BA
Neste trecho a navegação é feita pelo Lago de Sobradinho ao longo de 314km, caracterizando-se como navegação lacustre com excelentes profundidades.
3º) Sobradinho-BA à Petrolina-PE/Juazeiro-BA
Trecho com 42km de extensão e largura variando de 300 a 800m, garante calado de 2,00m para uma vazão da Barragem de Sobradinho de 1.500m3 /seg. (A vazão defluente regularizada da U.H. de Sobradinho é de2.063m3 /seg).
4º) Piranhas-AL à Foz
Com uma extensão de 208km, apresenta navegação turística.
HIDROVIA - AINDA EM CONSTRUÇÃO.
Equivalente a distância entre Brasília(DF) e Salvador(BA), essa é, sem dúvida, a mais econômica forma de ligação entre o Centro Sul e o Nordeste.
Com o seu extremo sul localizado na cidade de Pirapora(MG), a hidrovia do São Francisco é interligada por ferrovias e estradas aos mais importantes centros econômicos do Sudeste, além de fazer parte do Corredor de Exportação Centro-Leste. Ao norte, nas cidades vizinhas a Juazeiro(BA) e Petrolina(PE), a hidrovia está ligada às principais capitais do Nordeste, dada a posição geográfica destas duas cidades.
O Rio São Francisco oferece condições naturais de navegação durante todo o ano, cuja profundidade varia de acordo com o regime de chuvas (calado). Seu porto mais importante é o de Pirapora(MG), interligado aos portos fluviais de Petrolina(PE) e Juazeiro(BA) e aos marítimos de Vitória(ES), Rio de Janeiro(RJ), Santos(SP), Salvador(BA), Recife(PE) e Suape(PE), através de rodovias e ferrovias.
Em grande parte do vale do São Francisco as áreas mais propícias ao aproveitamento agrícola situam-se às margens do mesmo. Por esse motivo a maior parcela da população do vale se encontra nas proximidades do rio.
CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
Declividade Média: 8,8 cm/km
Média das Vazões na Foz: 2.943 m3/s
Velocidade Média de Corrente: 0,8 m/s (entre Pirapora - MG e Juazeiro - BA).
PRINCIPAIS AFLUENTES
Rio Paraopeba;
Rio Abaeté;
Rio das Velhas;
Rio Jequitaí;
Rio Paracatu;
Rio Urucuia;
Rio Verde Grande;
Rio Carinhanha;
Rio Corrente;
Rio Grande.
2007-06-18 04:37:48
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answer #3
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answered by Professor 6
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