O Agnosticismo não é mais inteligente que o Ateísmo ?

Question

O AGNÓSTICO TEM DÚVIDAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS, MAS COMO É CÉTICO COM SEU PRÓPRIO CETICISMO ELE TAMBÉM NÃO PODE TER CERTEZA TAMBÉM QUE DEUS NÃO EXISTE.

O ATEU POSSUI UM CETICISMO PARCIAL, POIS NÃO É CÉTICO COM RELAÇÃO A NÃO EXISTÊNCIA DE DEUS.

O AGNÓSTICO NÃO POSSUI UM CETICISMO MAIS INTELIGENTE QUE O ATEU, POIS CONSIDERA TODAS AS POSSIBILIDADES, SEM ACREDIATR EM TUDO, MAS TAMBÉM SEM DUVIDAR DE TUDO ?

Não sou agnóstico nem ateu, só acho o Agnóstico mais inteligente que o Ateu.

Answer 1

São duas posições que as pesoas confundem. Para os agnósticos, assim como não é possível provar racionalmente a existência de Deus, é igualmente impossível provar a sua inexistência, logo, constituindo um labirinto sem saída a questão da existência de Deus, não se deve colocar sequer como problema, já que nenhuma necessidade prática nos impele a embrenharmo-nos em tal tarefa estéril. O ateísmo refere-se à descrença em qualquer deus, deuses ou entidade divinas, assim, não poderiam ser englobados na categoria dos ateus todas as pessoas indecisas quanto a qualquer crença religiosa.
Isto posto, não acho que seja uma posição 'mais inteligente', dado que o agnóstico prefere não pensar no assunto, já que sabe que não o compreenderá, e o ateu tem uma convicção: a que Deus é um subterfúgio da psiquê para amenizar os problemas e questionamentos. É a célebre frase Tostines: "Deus criou o homem, ou o homem criou Deus"?
Uma filosofia não é melhor ou pior, são apenas diferentes.

Abraços!

Answer 2

Eu acho, Ludec, quie no fundo tudo é a mesma coisa.
Na verdade, muitos se recentem da palavra "ateu" por causa do sentido pejorativa que ela sustentou por tantos milênios. Aí, agnóstico diz a mesma coisa mas não é ateu.

Eu já sou diferente. Escancaro mesmo!... Eu não acredito em Deus e quem não acredita em Deus é ATEU. Fim de papo!...
Sou ateu, me orgulho disso e serei um dos pioneiros do futuro, quando o ateísmo encontrar o seu espaço e credibilidade.
Já estamos caminhando pra lá...

Answer 3

Não.

Aliás não consigo entender porque você aceita sem maiores problemas quem é agnóstico (que como você disse, tem dúvida sobre a existência de deus) e tem um problema tão grande conosco (os ateus - que simplesmente não acreditam em nenhum deus no qual a humanidade já acreditou).

Parece que para você é menos grave duvidar da existência de deus do que não acreditar na existência dele.

Sinceramente gostaria de ouvir seu ponto de vista sobre isso.

Answer 4

apenas o fato do agnóstico "considerar" a existência de deus já o torna menos inteligente que o ateu - no mais, agnóstico está um nível acima dos que crêem em deus em termos de inteligencia

Answer 5

Já o fato de ser ex-freira, fugida de um convento para viver junto com os pseudo-reformadores em Wittemberg seria escandaloso o suficiente. Mas Grisar acrescenta que ela “foi muito ativa no prosseguimento de sua escolha. Ela desdenhou outras alianças que estavam abertas a ela. Sua mente mirava alvos mais elevados. Ou Lutero ou Amsdorf, ela disse, seria seu marido. Ela percebeu como influenciar Lutero com as artimanhas femininas. (...)” (Grisar: 294)

Sabemos como Melanchthon criticou o casamento inesperado de Lutero em termos duríssimos, na carta a Camerário. E essa carta, depois censurada, só veio integralmente à luz em 1876. Mais uma mentira... pela causa da igreja luterana!

Nessa carta, Melanchthon se queixava nesses termos: “Será para ti uma surpresa saber que em tempos tão calamitosos e no infortúnio de tanta gente de bem, Lutero parece desinteressar-se das misérias públicas, mergulhar nos prazeres, rebaixar sua dignidade, justamente no momento em que a Alemanha mais precisa de sua ciência e autoridade. Eis como, a meu ver, a cousa se passou: Lutero era um homem extremamente leviano e as freiras [por ele soltadas do convento] que lhe armavam laços com grande astúcia acabaram por envisgá-lo... Espero que a nova existência o tornará mais sério e o fará renunciar às chocarrices que tantas vezes nele censuramos.” (Melanchthon, Brief na Camerarius uber Luthers Heirat vom 16 Junii 1525, apud Franca, CP: 131-132)