“Diabolous In Musica”, é a expressão latina para “o Diabo na música”. De acordo com Charles M. Brown, um sociólogo, “o intervalo de trÃtono – que consiste de uma quinta diminuta ou uma quarta aumentada – é usado comumente na música trash metal e também é conhecido como “Diabolous In Musica”. Este intervalo foi banido da música da igreja durante a Idade Média por causa da sua associação a Satanás. Os lideres da igreja sentiram que o intervalo soava de forma maligna devido à extrema dissonância produzida e, portanto, não era apropriado para a adoração cristã.”
Compreendo que esta é uma informação perturbadora para os defensores do rock cristão, mas eles sabem, quando começaram a usar esta música, que ela foi formada ou planejada no Sistema do Mundo, por pessoas que estavam sob influência de Satanás. Estávamos todos sob a influência de Satanás e dos costumes da sociedade e tudo o mais relativo ao Sistema do Mundo antes de sermos salvos. Considere a seguinte citação das Escrituras:
“E vos vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados, em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o prÃncipe das potestades do ar, do espÃrito que agora opera nos filhos da desobediência. Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.” (Efésios 2:1-3).
Creio que o diabo está na música, mas não necessariamente nos músicos. Com esta afirmação, iniciarei minha explicação sobre por que creio que esta afirmação é verdadeira, apresentarei o efeito que ela tem sobre a juventude na igreja e farei uma proposta do que pode ser feito para corrigir o problema.
Parte Um: O Diabo Está na Música?
Dois pontos acerca do rock cristão, que ouço freqüentemente de seus defensores são os seguintes:
1. A música é neutra
2. O rock não pode ser demonÃaco porque Satanás não pode criar.
O problema com esses dois pontos é que eles assumem que o oponente está declarando que a música não é neutra e que Satanás pode criar música. Declararei abertamente que a música é neutra, mas que nem todas as formas musicais – que são o arranjo da música neutra em um padrão – são neutras (1). Esta afirmação não é, de forma alguma, uma contradição. à a mesma coisa que dizer que o leite é bom, mas nem todo leite é bom. O leite, da forma como foi planejado por Deus para o nosso consumo, é bom. Leite que foi adulterado não é apropriado para o nosso consumo e não é bom. O mesmo exemplo se aplica à música. Quando a música é arranjada em um padrão que é concebido para a produção de desejos carnais que são pecaminosos, então esta música é pecaminosa e imprópria para o consumo cristão.
A música, da forma como Deus a planejou para o nosso consumo, é boa. Música que foi adulterada não é apropriada para o nosso consumo e não é boa. Nem a música adulterada é neutra, porque foi contaminada com os esporos da influência satânica, como veremos facilmente. A alfabeto é neutro, nem bom nem mal. Contudo, quando as letras são arranjadas na forma de palavras, que produzem a imagem da vulgaridade ou do ódio, então as letras deixam de ser neutras.
A pergunta que está implorando para ser feita aqui é, pode a música ser transformada em boa depois de ter sido adulterada pela influência satânica? Outra forma de fazer esta pergunta é, pode o rock cristão ter algum propósito bom, uma vez que é baseado em música adulterada? Responderei a estas questões mais tarde no artigo. Antes, permita-me chegar ao ponto número dois.
O ponto número dois afirma que o rock não pode ser demonÃaco porque Satanás não pode criar. Este argumento presume que o oponente acredita que o rock foi criado. Esta é uma idéia que surge na mente natural, com respeito aos arranjos musicais. Freqüentemente ouvimos dizer que um músico popular criou uma canção. Realmente, a partir de uma perspectiva escriturÃstica, o músico não criou a canção. Ele desenvolveu, ou concebeu a canção, usando a música que Deus criou. Conceber é uma palavra mais exata do que criar, quando se trata de descrever a produção de música. O estilo da música que Satanás influenciou o Sistema do Mundo a trazer à luz não foi criado por ele, mas concebido. Sua concepção é uma perversão e o uso impróprio da música. (2)
A evidência clara deste fato é aparente quando reconhecemos os grupos que trouxeram esta música à existência. O alicerce para a música Speed Metal, Trash Metal e Death Metal da atualidade veio destas três bandas principais, que começaram na Inglaterra nos anos 1960 e começo dos anos 1970. Elas foram as responsáveis pela formação do Heavy Metal: Black Sabbath, Led Zeppelin, e The Jimi Hendrix Experience. O estilo musical destas bandas evoluiu para o Speed Metal, Trash Metal, Death Metal por volta de 1981 até 1983 pelos esforços musicais de três grupos, Metallica, Exodus, e Slayer. Não creio que um cristão honesto negará a influencia satânica nestes grupos, que resultou em uma concepção satânica de música.
Uma consideração ética e honesta destes fatos deveria ajudar tanto defensores quanto opositores do rock cristão a chegar à mesma conclusão sobre quem realmente influenciou a concepção do rock. Podemos discutir a validade do uso desta música para a cristandade mais tarde neste artigo, mas precisamos chegar a este ponto de concordância antes de prosseguirmos para outro ponto. Se o debate parar aqui com um impasse na diferença de opinião, então devo sugerir que não houve uma consideração ética e honesta dos fatos. Seria como uma comissão de igreja tentando chegar a um acordo sobre a cor do carpete para o santuário. Se você não consegue concordar que cor é aquilo que tem sido historicamente definido como cor, tal como se o vermelho é ou não é vermelho, o verde é ou não é verde, então é inútil continuar discutindo qual cor é apropriada para o santuário.
A origem da música não está em questão aqui, nem a neutralidade da música, mas o autor ou a influência da concepção que recebe a designação de Rock e todas as suas formas de variação. A neutralidade dos instrumentos não está em questão. Nem a neutralidade dos veÃculos pelos quais a música é disseminada através do mundo, ou seja, rádio, televisão, CDs, fitas, caixas acústicas, etc. Uma coisa ou uma pessoa abandona a posição de neutralidade quando define uma outra posição, que não seja neutra. Quando a música define uma posição justa ou Ãmpia, ela não é mais neutra, mas é determinantemente definida como uma expressão daquela posição. Os defensores do rock cristão afirmam que podem tomar o que foi concebido como Ãmpio e usá-lo para definir o que é justo. Isto pode ser possivelmente verdade?
Os defensores do rock cristão podem insistir aqui que eu acabei de lhes dar o critério para declarar a sua música como justa. Uma vez que eles afirmam que ela define uma posição consistente com a justiça de Deus pela inserção de algumas palavras religiosas, então ela deve ser justa. O critério não pode ser aplicado parcialmente, mas deve ser aplicado completamente. Por exemplo, uma pessoa pode ser definida como cristã e ainda assim cometer um ato Ãmpio. Quando o mesmo critério que é usado para definir a pessoa como cristã é aplicado também aos seus atos, a pessoa ainda pode ser definida como cristã enquanto seus atos podem ser definidos como pecado. Neste caso, ela deve se arrepender. Esta é, obviamente, uma referência ao estilo musical rock, o qual é Ãmpio, embora algumas das palavras possam ser justas.
Outra pergunta que implora para ser feita aqui é a seguinte: As palavras, que definem claramente uma posição justa, fazem com que o estilo musical seja menos Ãmpio? Vou responder com uma pergunta: A definição de uma pessoa como cristã faz com que seus atos pecaminosos sejam menos pecaminosos? A resposta a ambas as perguntas é um enfático não! As palavras não podem tornar o estilo musical menos Ãmpio porque o estilo define uma posição Ãmpia. A fornicação não se tornará um ato justo simplesmente porque é cometida por um cristão, ou porque é usada como uma ferramenta para ganhar alguém para Cristo, o que é um pensamento bizarro.
Isto faz com que os defensores do rock cristão sejam Ãmpios? Não creio. Existem várias razões pelas quais tenho esta posição. Primeiro, permitam-me relatar uma história que ouvi sobre um homem que veio a Cristo, de uma vida violenta de crimes, drogas e outras cadeias malignas. A primeira ação de conquista de almas que ele fez foi espancar seu melhor amigo até a submissão, porque ele não aceitava o seu testemunho. Então ele praticamente arrastou o amigo até seu pastor e proclamou que seu amigo também tinha aceitado a Jesus. Isto não faz dele menos cristão, por causa de uma técnica evangelÃstica aberrante, ele somente necessitava de alguma sabedoria.
A música Speed Metal, Trash Metal e Death Metal cristã é uma tentativa de conquistar almas para Jesus usando uma técnica evangelÃstica imprópria. O fato de que técnicas impróprias sejam usadas não faz, por si mesmo, com que o evangelista seja um indivÃduo Ãmpio. Creio que quando se tornar aparente para os defensores do rock cristão que a música é uma ferramenta imprópria, eles estarão dispostos a mudar o que estão fazendo.
Seria apropriado perguntar aqui, que diferença faz se a ferramenta é imprópria, desde que funcione? Minha resposta é que a isca deve ser representativa do produto que você está oferecendo. Você pode distribuir de graça algumas torradas para vender uma torradeira, mas você não poderia distribuir um punhado de pedras inúteis para vender a torradeira. No mesmo sentido, o rock cristão não representa as qualidades e a natureza de Jesus Cristo. Se esta prática errônea se tornar plenamente aceitável, posso imaginar que se torne aceitável usar dançarias eróticas para atrair pornógrafos para a igreja. Algumas pessoas podem decidir que seria normal encorajar algumas moças cristãs a se vestir como prostitutas de forma a conquistar os fornicadores e adúlteros. Outros poderiam tentar se vestir como travestis e agir como homossexuais para conquistar os homossexuais. Alguns cristãos professos de hoje estão usando o atrativo de ganhar muito dinheiro rapidamente para trazer as pessoas para a igreja. Depois de uma apresentação de marketing de alto nÃvel, fazem um apelo do altar e centenas são “salvos”. Conheci algumas dessas pessoas pessoalmente e eles continuam a comparar a Deus com ganhar muito dinheiro rapidamente.
Haveria almas ganhas através dessas técnicas, se a pessoa que as está usando for sincera, embora esteja errada em seus métodos? Provavelmente haveria alguns conversos à cristandade ou à igreja, mas deverÃamos nos perguntar se eles algum dia conheceriam a Cristo Jesus como a BÃblia O apresenta. A Palavra de Deus é poderosa e o EspÃrito sempre está disposto e pronto para convencer. Mas isto não torna as técnicas aberrantes apropriadas ou sancionadas por Deus. Não estou convencido de que a melhor maneira de alcançar os perdidos seja imitar a escravidão na qual eles estão presos, apenas com um pouco de retórica cristã adicionada. Os problemas com tais práticas são vários. Primeiramente, se as moças começarem a se vestir como prostitutas e os rapazes como travestis, a igreja começaria a aceitar essas ações anormais como normais. A isca deve refletir o produto. Se não reflete, as pessoas podem se adaptar ao caráter da isca, em vez daquilo a que a isca está tentando atraÃ-las. (3)
Michael W. Smith, um astro popular da Música Cristã Contemporânea, nos dá uma indicação de como métodos/iscas impróprios pervertem a verdade. Ele declara que Jesus não entraria nas igrejas, mas iria aos bares e casas noturnas para exercer Seu ministério. Esta afirmação não está em harmonia com as Escrituras. Primeiramente, Jesus foi enviado a uma nação religiosa, que eram os filhos de Deus. Não há indicação de que Ele jamais tenha visitado antros de iniqüidade, bordéis ou outros locais de má reputação. Ele ministrou às pessoas que os fariseus chamavam de pecadoras, mas não há evidências de que Ele faria o que o Sr. Smith afirma. Jesus veio como um homem santo, um Rabi, usou vestes de um homem santo, portou-Se em todos os momentos como um homem santo, e nunca usou artimanhas de Satanás para apresentar Seus ensinos
Um abraço !!!
2007-02-22 06:51:08
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answer #4
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answered by Mark2 3
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