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Não entendo porque existe tanta gente que faz barulho por isso... Que mal há? Afinal de contas, isso não favorece a diminuição da fome no mundo?

2006-12-15 06:09:40 · 10 respostas · perguntado por de.oliva 2 em Comidas e Bebidas Outras - Comidas e Bebidas

10 respostas

Teoricamente não faz mal.

Na prática ainda não foi provado que faz mal. São tudo suposições.

2006-12-15 06:13:41 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 1

Os alimentos transgênicos são modificados geneticamente em laboratórios com o objetivo de conseguir melhorar a qualidade do produto. Os genes de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Vários países estão adotando este método como forma de aumentar a produção e diminuir seus custos.
Há também muitos medos reais e muita atenção da mídia e da imprensa para com os riscos para a saúde das populações e para o equilíbrio sustentável do meio ambiente.
Diferentemente dos E.U.A., os mercados europeus e outros que são grandes importadores da produção brasileira, o Japão, entre eles, têm severas restrições à transgênese de produtos destinados à indústria alimentícia, chamando-os inclusive, pejorativamente, de Frankenfoods.
O que se faz é adotar protocolos de precaução, rotulagem de produtos com advertência de possíveis riscos, militância institucional e, às vezes, radical contra certos ou todos os usos de transgênicos, além de dispositivos e medidas que visam ao estabelecimento de alguma legislação, à criação de normas técnicas e de procedimentos de avaliação de conformidade, com o objetivo de regular e regulamentar, o quanto possível, o recurso aos transgênicos na sociedade.

Os alimentos geneticamente modificados são uma realidade cotidiana. Há grãos transgênicos usados no preparo de bolachas, cereais, óleo de soja, pães, massas, maionese, mostarda, papinhas para crianças, etc, assim como, a lista de especulações a respeito dos riscos associados à ingestão dos alimentos modificados.
Os transgênicos já são misturados aos produtos encontrados no supermercado. Fabricantes afirmam ser tão saudáveis como outro qualquer. No entanto, esses produtos não tem nenhuma identificação de transgênicos nas embalagens, como o consumidor saberá o que está realmente consumindo. Estima-se que 60% de toda a comida à venda no país tenha transgênicos. A soja alterada é misturada há anos com a convencional e utilizada na fabricação de alimentos que vão de biscoitos a refeições prontas para microondas.

2006-12-19 05:54:25 · answer #2 · answered by dj cabelo 1 · 0 0

Entendendo os termos e o
significado do perigo para a vida

Alimentos Transgênicos... O que são?

São criados em laboratórios com a utilização de genes de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios. A nova tecnologia permite, por exemplo, introduzir um gene humano em um porco; ou um gene de rato, de peixe, de bactéria ou de vírus em espécies de arroz, soja, milho ou trigo. O resultado é um produto transgênico.

Só de olhar não dá para perceber a diferença entre um alimento natural e um transgênico. A engenharia genética, tecnologia aplicada na criação de produtos transgênicos, pode trazer benefícios para a população, como na produção de medicamentos, por exemplo. Antes de ser aprovado para uso, o produto é submetido a rigorosos testes, para garantir que é seguro. O grave problema é que isso não vem acontecendo com os alimentos.

Os produtos transgênicos podem fazer mal a nossa saúde e prejudicar o meio-ambiente. Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos são formados nesse novo organismo, como proteínas e aminoácidos. Se este organismo modificado geneticamente for um alimento, seu consumo pode:

Desencadear processos alérgicos em massa;

Aumentar a resistência aos antibióticos, quer dizer, pode reduzir ou anular a eficácia dos remédios à base de antibióticos, o que é uma série ameaça à saúde pública;

Aumentar as substâncias tóxicas: existem plantas e micróbios que possuem substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por exemplo. Na maioria das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene de uma dessas plantas ou de um desses micróbios for utilizado em um alimento, é possível que o nível dessas toxinas escape do controle e cause mal a pessoas, a insetos benéficos e a outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca, que é o agente polinizador (que tem a importante função de fecundar os óvulos);

Provocar o desequilíbrio do meio-ambiente: ao colocar genes de resistência a agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão desenvolver a mesma resistência, tornando-se superpragas. Isto vai exigir a aplicação de maiores quantidades de veneno nas plantações, resultando no aumento de resíduos nos alimentos que comemos, poluindo rios e solos, e prejudicando ainda mais o equilíbrio do meio-ambiente.
É mentira que as sementes transgênicas vão aumentar a produção de alimentos e ‘matar a fome no mundo’, pois um pequeno e poderoso grupo vai ser dono das sementes, aumentando a dependência dos pobres e acabando com a diversidade das sementes. A semente transgênica possui o terminator, o que significa que ela é plantada uma só vez e depois morre. Além disso, fica proibida a venda das sementes adquiridas, a não ser que se pague para os ‘donos poderosos’. Esse é um modelo cruel e perverso de agricultura. Este argumento é mais do que suficiente para que lutemos contra os transgênicos. Está mais do que claro que a eliminação das fronteiras entre as espécies vai provocar profundas conseqüências biológicas, sociais, políticas e econômicas.

A revista New Scientist, de 26/05/01, alerta: “as reais engrenagens dessa revolução são as companhias. E o seu interesse será criar porcos de crescimento rápido para grandes fazendeiros, não animais que resistam a parasitas no mundo em desenvolvimento. Antes de decidir se superporcos ou galinhas mutantes são bons ou não, convém perguntar quem vai tomar conta da granja.” E no caso das sementes transgênicas, a pergunta é a mesma: quem vai tomar conta da plantação?

2006-12-18 23:38:10 · answer #3 · answered by Walterlan 1 · 0 0

É bom pra caramba! É uma delícia! Já pensou se resolvem colocar componentes nestes alimentos que nos transformem em transgênicos?!!! HAHAHAHAHA. Tudo é possível, não é mesmo?! Mas não é problema meu, cada um come a ***** que quiser!

2006-12-17 11:06:00 · answer #4 · answered by TB 2 · 0 0

É como ter um "programinha" com uma "profissional" sem camisinha. Sem garantias, corres o risco de contrair alguma doença.

2006-12-15 07:09:10 · answer #5 · answered by Robinson Crusoe 4 · 0 0

Eis a questão, ninguém sabe ao certo.

2006-12-15 07:06:53 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Sei lá!! Mas só sei que quando usado de maeira errada não tem gosto!!
Um abraço.

2006-12-15 06:31:03 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Chega ser diabolico essas plantas transgênicas ... Ninguém tem certeza de nada ... mas querem cultivar ... muitos agricultores já perderam outros ainda vão perder muito ... pode ocorrer um grande deseuilibrio na natureza como vc pode achar algo de bom nisso... é horrivel !

Esse trecho a seguir vem de um artigo cientifico sério publoicado no http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702000000300019&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt

Publicado por Flavio LEWGOY
Bibliográfia > Formato Documento Electrônico (ABNT)
LEWGOY, Flavio. A voz dos cientistas críticos. Hist. cienc. saude-Manguinhos., Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, 2000. Disponível em: . Acesso em: 15 Dez 2006. doi: 10.1590/S0104-59702000000300019.


Dois exemplos de falha americana

Em 1989, a Food and Drug Administration (FDA) aprovou, como suplemento alimentar, a venda do aminoácido triptofano, obtido de uma bactéria transgênica pela empresa Showa Denko. Ao que tudo indica, o produto continha impurezas altamente tóxicas, provenientes do processo de transgenia, que ocasionaram a morte de 37 pessoas e doença grave em outras 1.500 infectadas, com uma nova patologia chamada eosinophilia myalgia magna. O produto foi retirado do mercado e a epidemia cessou (Gleich).
Outro exemplo de ‘deslize’ dado pelo FDA é o hormônio rBGH (hormônio bovino de crescimento recombinante), da Monsanto, que foi licenciado por essa agência de controle norte-americana em 1994, para aumentar o rendimento da produção de leite. Supostamente idêntico ao hormônio natural, a injeção de rBGH provocou graves infecções nos animais e aumentou, no leite, o teor de uma substância denominada IGF, que eleva o risco de câncer mamário. A Europa e o Canadá vedaram o uso do produto (Juskevitch et al., 1990).
Então por que não foram constatados casos de efeitos adversos à saúde nos países onde se consomem há anos alimentos geneticamente modificados? Esta é uma pergunta — ou afirmativa — feita incessan-temente por defensores dos transgênicos. Para rebatê-la, devemos lembrar, em primeiro lugar, que o consumo em massa desses produtos tem apenas cinco anos, tempo insuficiente para os efeitos se manifestarem.
A melhor resposta, porém, foi dada por Ben Miflin, um cientista britânico que acredita nas vantagens dos grãos geneticamente modificados, ex-diretor do Instituto de Cultivos Agrícolas de Rothamsted. Ele afirma que, nas presentes condições de monitoramento, quaisquer efeitos não antecipados, nocivos à saúde, só seriam detectáveis se produzissem "um desastre monumental". Ele menciona que um acréscimo geral em desordens gastrointestinais, por exemplo, dificilmente poderia ser atribuído a um alimento em particular, dadas as diversas origens possíveis de tais sintomas (Abbott et al., 1999).
Vale lembrar que os alimentos geneticamente modificados não são rotulados nos Estados Unidos e na Argentina. As empresas temem que, com rótulos explícitos, os consumidores poderiam evitar tais alimentos, a exemplo do que ocorre na Europa, onde a rejeição a eles é muito grande.
Destacamos uma declaração impactante de um eminente cientista crítico que acompanhou, desde a origem, o debate sobre transgênicos. Trata-se de Phil Regal (1999) da Universidade de Minnesota (EUA), autor de importantes artigos científicos sobre a regulamentação e os riscos dos organismos geneticamente modificados: "Se os invólucros de alimentos geneticamente modificados forem rotulados, as pessoas podem decidir por si mesmas se desejam se arriscar comendo, ou dando a outros para comer, uma fruta, um vegetal ou outro alimento contendo genes que podem penetrar nas suas células, provocar mutação no DNA, causar câncer ou danos em células do sistema reprodutor e deformidades em futuros filhos."



Espero que ai tenha o suficiente para te mostrar o que são essas plantas ...

2006-12-15 06:29:53 · answer #8 · answered by Dan@ 6 · 0 0

Algumas pesquisas na Inglaterra mostraram que ratos alimentados com uma determinada batata transgênica tiveram problemas de saúde.
Adicionar, tirar ou modificar um gene dentro de um ser vivo pode ter consequências bioquímicas não evidentes de imediato e estas modificações podem sim ser nocivas ao ser humano. Este efeito pode ser muito pequeno, mas pode ser cumulativo e só se manifestar daqui há alguns anos em algumas pessoas, mas como alimento é algo que todo mundo consome as concequências podem ser graves.
Isto já ocorreu antes. Algumas décadas atrás desenvolveram um medicamento, a talidomida, que parecia ser muito eficiente e seguro, mas com o tempo muitas crianças começaram a nascer com deformidades e então se descobriu que o medicamento era altamente nocivo para o feto durante um curto período de tempo, mas isto foi suficiente para fazer muitos estragos.
Com cumida o cuidade deve ser ainda maior do que com remédios, pois a base de consumo é muito maior.

2006-12-15 06:24:17 · answer #9 · answered by fabi 4 · 0 0

Até agora, nenhuma pesquisa mostra conseqüências ruins em ingerir alimentos transgênicos para a saúde. Mas ainda faltam muitos anos de pesquisa para essa pesquisa ser concluída. Mas já foi comprovado um problema econômico bem grave: sementes transgências, além de ser muito caras, podem produzir apenas uma única vez. Uma semente comum é plantada. O grão, a soja por exemplo, quando colhida, retira-se a semente e é replantada. Mas isso não é possível com sementes transgênicas. Muitos agricultores já perderam tudo por comprar sementes transgênicas.

2006-12-15 06:17:44 · answer #10 · answered by ? 5 · 0 0

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