São alimentos modificados geneticamente, por exemplo: uma espécie de soja pode ter seus gens alterados para ficar mais resistente a pragas e dispensar o uso de agrotóxicos. Não se sabe se causam mal ou não, mas com certeza desequilibram o ecossistema. O problema é que só saberemos o efeito dos transgênicos daqui a algumas gerações, quando nossos filhos começarem a ter filhos poderemos ter uma noção se os transgênicos fazem mal ou não. Se eu puder optar, prefiro comer alimentos não transgênicos.
2006-10-05 13:52:05
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answer #1
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answered by Maga 3
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http://www.suapesquisa.com/transgenicos/
Os alimentos transgênicos são modificados geneticamente em laboratórios com o objetivo de conseguir melhorar a qualidade do produto. Os genes de plantas e animais são manipulados e muitas vezes combinados. Os organismos geneticamente modificados, depois da fase laboratorial, são implantados na agricultura ou na pecuária. Vários países estão adotando este método como forma de aumentar a produção e diminuir seus custos.
Através da modificação genética, técnicas que incluem DNA recombinante, introdução direta em um ser vivo de material hereditário de outra espécie, incluindo micro-injeção, micro-encapsulação, fusão celular e técnicas de hibridização com criação de novas células ou combinações genéticas diferenciadas, ou seja, que não encontramos na natureza.
http://72.14.209.104/search?q=cache:DdbSijo4AWgJ:www.soeaa.org.br/60_soeaa/Doc_Trabalhos/Trangenicos_Abealim.doc+%22TRANSGENICOS%22+SAUDE&hl=pt-BR&gl=br&ct=clnk&cd=10
Transgênicos e a saúde do homem
Um dos aspectos positivos dos transgênicos e a introdução de cultura biofortificadas (contendo maior teor de vitaminas e minerais) como por exemplo o arroz rico em β-caroteno, que começará a ser comercializado em 2005, o qual será importante para suprir a deficiência em vitamina A para milhões de indivíduos. Também pode-se produzir batata contendo caseína do leite, brócolis contendo compostos anti-carcinogênicos, oleaginosas com maior teor de caroteno, soja com maior teor de isoflavonas (precursoras de hormônios femininos) e de ferro, uvas com teor de flavonóides mais altos, beterraba e cana-de-açúcar com frutooligossacarideos, além do uso de tabaco, para produção de vacinas e insulina.
Como aspectos negativos podemos mencionar a produção de compostos que causam alergia nos homens e o aumento da concentração de lignina que dificulta a digestão destes produtos e também o processo de maturação das plantas.
Transgênicos e impacto ambiental
Apesar dos estudos de JOHN LOSEY sobre a morte das borboletas monarcas causadas pela ingestão de pólen de milho modificado geneticamente (Bt GENE), deve se levar em conta que a produção de transgênicos exige o uso de menor conteúdo de pesticidas e de menos aplicações destes (menor poluição da água), além do menor uso de combustíveis fosseis (diminuição da produção de CO2 relacionada ao efeito estufa). Também a produção de transgênicos causa menor erosão do solo.
Entretanto tem-se que levar em conta a proteção da biodiversidade no Brasil, delimitando as áreas para o plantio de transgênicos, como e feito nos E.U.A.. Estudos feitos pela União Européia demonstraram que os transgênicos não causam riscos ao ambiente.
Transgênicos e segurança alimentar
Precisam ser levados em conta dois fatores: o homem pode ingerir diretamente alimentos transgênicos ou ingeri-los indiretamente através da ingestão de carnes ou outros produtos de animais que consomem rações com transgênicos .
A legislação de alimentos pode adotar o sistema americano que não exige que se coloque na embalagem a presença de transgênicos ou sistema da União Européia em que há limites para o conteúdo de transgênicos no alimento.
A maior dificuldades encontrada para a rotulagem dos transgênicos está no alto custo das análises variando de cerca de 15 dólares para o teste de fitas que somente detecta a presença de uma proteína especifica e entre 20 a 30 dólares para o TESTE ELISA que pode dar um resultado quantitativo e atingindo cerca de 300 dólares para o teste PCR que pode detectar quantitativamente vários tipos de transgênicos.
Em alguns alimentos devido ao processamento não se detecta a presença ou ausência de transgênicos como e o caso do chocolate.
A organização mundial da saúde (OMS) em maio deste ano, declarou que os transgênicos não apresentavam riscos a saúde o que foi comprovado pelo resultado de oitenta e um estudos feitos pela comunidade européia.
Transgênicos e aspectos econômicos
Como há um aumento na produção de transgênicos por área e diminuição do uso de pesticidas, de mão de obra, de combustível fóssil além da diminuição da perda após colheita, há um decréscimo no custo de produção tornando nossos produtos agrícolas competitivos a nível internacional.
Dependendo do cenário, os benefícios líquidos diretos para a economia Brasileira podem variar de R$ 210.000,00 a R$ 1.200.000,00.
Transgênicos e legislação
A Lei no. 8.974/95 de 05 de janeiro de 1995, estabeleceu normas de segurança e mecanismos de fiscalização no uso das técnicas de engenharia genética que envolvam organismos geneticamente modificados desde seu cultivo, manipulação, transporte e comercialização até o descarte no meio ambiente com o objetivo de proteger a vida e a saúde dos homens, animais e plantas.
Em 26 de marco de 2003, o Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva, sancionou a Medida Provisória no. 113, na qual estabeleceu normas para a comercialização da safra de soja de 2003, a qual não estaria sujeita a Lei nº 8974.
Em 25 de setembro de 2003,co Vice-Presidente da República, no exercício do cargo de Presidente da República sancionou a Medida Provisória no. 131, na qual estabeleceu normas para o plantio e comercialização da produção de soja de 2004.
No artigo 3 ficou estabelecido que os produtores somente poderão promover o plantio e comercialização da safra de soja de 2004 se subscreverem Termo de Compromisso, Responsabilidade e Ajustamento de Conduta, conforme regulamentos vigentes.
Do ponto de vista da globalização e necessário que o Brasil estabeleça a lei dos transgênicos o mais rapidamente possível levando em conta a biodiversidade, o impacto ambiental, a saúde do homem, dos animais e plantas e o processo de solicitação de patentes destes organismos, baseando-se sempre no principio da precaução, para que no futuro a alimentação do brasileiro não fique nas mãos de um país dominante dessa tecnologia.
2006-10-05 21:31:14
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answer #2
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answered by AIEX & AIEX 2
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