são proibidos de comemorar ou de participar de festas natalícias (A Sentinela de 15.01.81, p.30/31). Eles apresentam como justificativa o fato de que os únicos aniversários registrados na Bíblia foram comemorados por reis pagãos: Faraó (Gn 40.20-22) e Herodes (Mt 14.6-11; Mc 6.21-28). Mas e aí que eu tenho a ver com isso, nem parabéns pode-se falar... O nascimento de João Batista foi motivo de festa e alegria (Lc 1.14). O homem é um ser social. Cumprimentar alguém por ocasião de sua data natalícia diminui a distância entre as pessoas e fortalece os laços fraternais. O tradicional "parabéns" é uma demonstração de carinho e de amizade. É uma alegria saber que uma pessoa venceu mais um ano de vida, principalmente se essa vida é de entrega total a Jesus. Mais um ano de vida nunca deve ser motivo para lágrimas e tristezas. Podemos dizer com o salmista que no ano que passou "grandes coisas fez o Senhor por nós, pelas quais estamos alegres" (Sl 126.3). A alegria pela passagem de mais um ano decorre, também, da certeza de que a vinda do nosso Salvador está mais próxima. O Apóstolo recomenda que nos regozijemos sempre, e que "em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" (1 Ts 5.16-17). Então, alegremo-nos pela passagem de mais uma data natalícia e demos por isso graças a Deus porque Ele, autor da Vida, nos concedeu mais um ano. A tragédia nas comemorações do aniversário de Faraó e Herodes não é prenúncio de que a mesma coisa acontecerá conosco. Esses pagãos nada fizeram para glorificar o nome de Deus. Ora, "quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus" (1 Co 10.31). O nascimento de um filho, a lembrança do dia em que ele nasceu e tantos outros momentos alegres da vida são para glória de Deus. Portanto, a proibição não tem respaldo bíblico
2006-09-02
15:29:18
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