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Fábio Luis da Silva, com 30 anos, já é um feliz milionário.
Ele teve a fantástica sorte de ver a Telemar se tornar parceira da sua empresa, assim, da noite para o dia, e colocar milhões na sua companhia.
Até dois anos atrás, em 2003, quando o presidente Lula assumiu o cargo, Lulinha era mais um brasileiro com sub-emprego. Formado em biologia, ele tinha sido até monitor do Jardim Zoológico de São Paulo. Também dava aulas particulares de inglês e de informática.
Aí teve uma sorte fantástica. O destino em pessoa baixou até a terra e pousou sobre o seu ombro. Hoje o primeiro filho é sócio em três empresas, e sua participação societária soma R$ 625 mil. Superou o patrimônio de Lula, declarados em R$ 422 mil à Receita.
Veja só a sorte do Lulinha. Ele não precisou colocar um só centavo nas empresas. A Telemar fez por ele todo o serviço. No fim de 2003, Lulinha abriu uma agência de publicidade chamada G-4, em sociedade com dois amigos, filhos do ex-sindicalista e ex-prefeito de Campinas, Jacó Bittar. Dez meses depois, em outubro de 2004, a empresa se fundiu com uma outra, a Espaço Digital, criando uma holding, a BR-4. Passados dois meses, o capital do empreendimento já era de R$ 2,7 milhões, dinheiro vindo da Telemar.
Ainda não era a sociedade. Era só um contrato de exclusividade para fornecimento de conteúdo.
Aí a coisa não parou mais. Surgiu a Gamecorp. E, de novo, a Telemar entrou, desta vez comprando debêntures com direito a ações futuras, o que também foi feito. Valor na nova transação: mais R$ 2,5 milhões.
Agora, veja só quem intermediou os contatos para buscar o novo sócio para a empresa do primeiro filho: nada mais, nada menos, do que a Trevisan Associados, cujo sócio principal, Antoninho Marmo Trevisan, faz parte do Conselho de Ética da Presidência da República. Conselho de Ética, é ??????!!!!!
Um dos principais acionistas da Telemar é o BNDES, com 25% do capital. Outros 19% pertencem a fundos de pensão, alguns deles de empresas públicas, como a Previ (caixa previdenciária dos funcionários do Banco do Brasil) e a Petros (ligada à Petrobras). Há ainda participação da Brasilcap e da Brasilveículos, companhias ligadas ao Banco do Brasil. E, para completar, a Telemar é uma empresa concessionária de serviços públicos. Que coisa.....
Segundo auxiliares, Lula julgou "normal" a operação e afirmou que nunca interferiu para que seus filhos tivessem benefício em contratos com empresas públicas ou privadas. O presidente também tem demonstrado contrariedade com rumores de que familiares seus possam ter tido algum tipo de benefício do empresário Marcos Valério. Então tá...
Jornalista Vitor Vieira
Diretor-Editor de Videversus
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videversus@videversus.com.br
2006-10-13
11:49:55
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lui r
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