Quem também sofreu uma retumbante derrota no segundo turno foi a mídia hegemônica, controlada por apenas nove famílias e cada vez mais monopolizada e comprometida com o pensamento único emanado dos círculos centrais financeiros. O seu papel nesta eleição foi abjeto, um verdadeiro atentado à democracia e à própria ética jornalística. Na prática, foi ela que adiou o resultado para o segundo turno ao amplificar denúncias de corrupção sem provas e a partir de atitudes ilícitas de um delegado, conforme revelou a histórica reportagem do jornalista Raimundo Pereira. Para Marcos Coimbra, do Vox Populi, ''nunca se viu na história tanta interferência da mídia numa eleição''. Mas a sociedade, em especial suas camadas mais carentes, não se deixou manipular pelos ''deformadores de opinião''. a sociedade também julgou e condenou a mídia. Este episódio tem um grande significado. Serve para soterrar as ilusões na imparcialidade da imprensa.
fonte http://www.vermelho.org.br
2006-10-30
07:55:58
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Eleições