Esta noite ofereço-me,
noite doce de luar,
ao entrelaçado do silêncio
onde busco o teu corpo que fala.
Os versos que banham a tua forma
numa silenciosa poesia.
Mesmo quando estás pedra macia,
onde gravo a minha euforia
com demasiada precisão.
A história multicolor com ambições de voar.
Na praia esquecida pela água do mar,
nossos corpos cairam no inquietante desejo.
O corpo que como pétala frágil
uma paixão que corre nos lábios,
nessa carne tão humana.
Carne elouquente de viver.
Ter-te nos braços
é como um uivo de liberdade.
Nessa noite de luar soube o que escrever,
mas não pude compreender.
© Mestrinho
2007-02-26
10:51:11
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Mestrinho
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