O NEO-DARWINISMO, OU EVOLUCIONISMO SINTÉTICO
O chamado Neo-Darwinismo foi iniciado por Hugo de Vries (1848-1935). Sua tese era que, em determinada raça pura apareceriam mutantes que transmitiriam a seus descendentes seus novos caracteres, surgindo assim novas espécies.
Considerando as descobertas da genética, ficou impossível sustentar a teoria da herança dos caracteres adquiridos. Tudo o que aparece numa espécie está já determinado em sua informação genética.
Ocorre, porém, que podem se dar mutações genéticas espontâneas cujas causas não nos são ainda muito claras. Logo, os evolucionistas recorreram à hipótese de que mutações acidentais se acumulando poderiam ter causado a evolução.
Isto também é impossível.
As mutações são raras. Sua taxa corresponde a 1 por 100.000. A probabilidade de apenas duas mutações atingindo dois caracteres distintos está na proporção de 1 para 10.000.000.000. Uma possibilidade para 10 bilhões! Tais mutações não podem ser dirigidas e, além disso, as mutações são em geral nocivas. Uma taxa de 12 mutações, normalmente, é letal para um organismo.
A baixa taxa de mutação espontânea é decorrente da alta eficácia do sistema de reparos do DNA de que os organismos são dotados. Tais mecanismos de reparo são uma prova de que as mutações são indesejáveis para a espécie, que visa a se manter estável, além de demonstrar uma ordem bastante grande, até mesmo em nível molecular.
Quando o DNA se apresenta danificado por uma mutação, ocorre uma ativação de um elaborado sistema de reparos, composto por uma série de enzimas e mecanismos. Tal sistema está presente desde uma simples bactéria Gram Negativa, como a Escherichia coli, até em mamíferos superiores e no homem. Nessa bactéria citada, há pelo menos cinco mecanismos diferentes de reparação do DNA mutado: o reparo dependente de luz ou fotorreativação, reparo por excisão, reparo de mau pareamento, reparo pós-replicação e sistema de reparo livre de erro (Cf. Simmons. Fundamentos da Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, pp. 332-336).
Nos homens, à exceção da fotorreativação (a maioria das células humanas não estão expostas à luz), todos esses mecanismos foram comprovados e houve outros mecanismos próprios da espécie (Cf. Simmons, 2001; Lewontin. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001, pg. 192-197; Bottino. Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991, pg. 216-219).
As mutações não letais constatadas afetam apenas pontos acessórios ou então produzem degenerações, além de, na maior parte das vezes, causarem esterilidade no indivíduo mutado, o que impede a transmissão do caráter mutado.
2007-03-08
05:57:00
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perguntado por
Anonymous
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Religião e Espiritualidade