O mesmo se aplica a questão dos gastos públicos. O próprio assessor Yoshiaki Nakano propõe um corte de R$ 60 bilhões. Alckmin tem dificuldade em responder sobre quais são os setores da máquina pública que sofrerão os cortes e como será feito o “choque de gestão”. De forma messiânica afirma que acabará com a corrupção e, assim, aumentará a arrecadação do governo. Sua memória seletiva não permite explicar porque impediu que se instalasse 69 CPI´s no seu governo em São Paulo. Também neste caso é plenamente factível supor que o programa “bolsa família” terá sua continuidade ameaçada. Não que se colocasse um fim de uma só vez. Porém, convicto da necessidade de cortar gastos, Alckmin poderia sorrateiramente inviabilizar o programa com cortes programados. Nesse sentido há sim um risco Alckmin para todos aqueles que acreditam num desenvolvimento econômico com distribuição de renda.
2006-10-23
10:57:43
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marina sousa s
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