ELISA - Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) é usado para diagnosticar a infecção pelo HIV. O ELISA pode detectar anticorpos ao vírus HIV. Se o resultado desse teste for positivo, então outro teste denominado "Western Blot" é habitualmente realizado. Se os dois testes forem positivos, então o indivíduo é considerado HIV-positivo
O teste mais utilizado nas investigações diagnósticas, para detecção de anticorpos anti-HIV no organismo, é o Elisa. Ele procura no sangue do indivíduo os anticorpos que, naturalmente, o corpo desenvolve em resposta à infecção pelo HIV. O resultado desse teste é rápido, mas, ocasionalmente, pode surgir um falso positivo (resultado positivo para o HIV, em uma pessoa não contaminada pelo vírus). Por isso, caso o resultado seja positivo, aconselha-se repetir o Elisa e, em seguida, fazer o teste de Western Blot para que não restem quaisquer dúvidas. O teste de Western Blot é mais sensível e define, com mais precisão, a presença de anticorpos anti-HIV no sangue. No entanto, como é mais complicado e exige condições técnicas mais avançadas, só é utilizado como confirmação do Elisa.
Os exames habituais (ELISA e Western-Blot) detectam anticorpos contra o HIV, produzidos pelo sistema imune do hospedeiro. Desta forma, existe um período (chamado de "janela imunológica") em que o indivíduo pode estar infectado, sem, no entanto, ter estabelecido ainda uma taxa de anticorpos em quantidade detectável. Assim, o indivíduo com infecção recente, ainda não detectável pelos exames habituais, pode transmitir o vírus, uma vez que esse já pode estar circulante no sangue e ser eliminado nas secreções. Além disso, na fase inicial da infecção, as taxas de vírus circulantes podem ser altas, uma vez que a resposta de defesa do hospedeiro ainda não está estruturada.
O teste sorológico para AIDS pode ser realizado em laboratórios clínicos particulares. Porém, o ideal é realizar o exame após consulta e aconselhamento médico.
O Síndroma da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) é uma doença provocada pelo vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), identificado em 1983. Esta doença resulta de uma falha do sistema imunitário, em que o organismo deixa de ter capacidade para se defender de bactérias, parasitas e vírus que podem provocar infecções fatais.
Desde o aparecimento da SIDA que muito se tem especulado sobre a sua origem, tanto na imprensa comum, como na literatura científica. Muitas teorias foram divulgadas, algumas mais válidas que outras. Certas teorias afirmavam poder provar que o HIV fora "fabricado" em laboratório, com o objectivo de ser utilizado numa guerra biológica.
Mais recentemente, alguns investigadores afirmaram que o HIV tinha sido disseminado através de uma vacina da poliomielite, administrada no Congo entre 1957 e 1959. A vacina teria sido produzida em células hepáticas de chimpanzés infectados com vírus. Mas, após uma investigação, a Organização Mundial de Saúde chegou à conclusão que não poderia ser esta a origem do HIV.
Neste artigo encontram-se reunidas algumas das teorias mais recentes sobre a origem, momento do aparecimento e a propagação pela população mundial do HIV.
Lentivírus
A sub-família dos lentivírus — vírus que provocam infecções de evolução lenta — reúne um grande número de vírus, entre eles o HIV e o SIV (Vírus da Imunodeficiência dos Símios). Existem dois sub-tipos genéticos de HIV: o HIV1 e o HIV2. O HIV1 foi oprimeiro a ser isolado e encontra-se disseminado pelo mundo. O HIV2 encontra-se principalmente em África e em alguns países com grandes comunidades africanas, como Portugal. Foi isolado mais recentemente, no Instituto Pasteur com a colaboração de uma equipa portuguesa.
Existe uma grande variedade de SIV, e cada um infecta especificamente uma espécie de símios. Apesar de estes apresentarem uma ligeira imunodeficiência, o vírus não lhes causa doença. No caso da infecção de um símio por um vírus não específico à sua espécie, desenvolve-se naquele uma doença semelhante à SIDA.
HIV1Desde há muito tempo que se acredita que o SIVcpz do chimpanzé-comum deu origem ao HIV1, pois apresentam uma grande semelhança genética e codificam uma proteína (vpu) que não se encontra noutros lentivírus.
A infecção humana por HIV1 apareceu devido à transmissão cruzada com SIVcpz em, pelo menos, 3 ocasiões diferentes, que correspondem aos três grupos conhecidos de HIV1:
Major (M) – encontra-se disseminado por todo o mundo. Dentro deste grupo existem ainda 9 sub-tipos.
Outlier (O) – foi encontrado nos Camarões, Gabão e Guiné equatorial.
New (N) – encontrado em apenas dois indivíduos nos Camarões.
Origem do HIV2
A infecção humana por HIV2 ocorreu como resultado de transmissão cruzada com SIVsm do macaco-enfarruscado, em pelo menos, quatro ocasiões diferentes, levando à existência de seis sub-tipos distintos: A a G. A transmissão do vírus deu-se na África Ocidental, região onde existem todos os sub-tipos, e onde há uma grande prevalência do vírus no macaco-enfarruscado. Este é frequentemente caçado para alimentação e as suas crias recolhidas como animais de estimação.
O HIV2 e o SIVsm apresentam ainda uma grande semelhança genómica. Por exemplo, codificam uma proteína (vpx) que só existe neste dois vírus dentro da família dos lentivirus
Diferenças entre VIH-1 e VIH-2 (VIH1 e VIH2 , HIV1 e HIV2)
Ambos são vírus da Imunodeficiência Humana, capazes de provocar a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida e com formas de contágio similares. As diferenças mais importantes entre eles são:
O VIH-1 é mais “agressivo”, sendo mais rápido na destruição do sistema de defesa do organismo humano – o sistema imunológico. A evolução da doença é mais rápida nos doentes com VIH-1, comparativamente aos doentes com VIH-2. O período assintomático de infecção é, em média, de 10 anos para o VIH-1 e de 30 anos para o VIH-2.
O VIH-1 transmite-se mais facilmente, ou seja, o contágio de pessoa a pessoa é mais provável do que para o VIH-2.
No Mundo, existem muito mais pessoas infectadas pelo VIH-1 do que pelo VIH-2
O VIH-1 responde melhor e de forma mais previsível aos medicamentos anti-retrovíricos. Alguns dos medicamentos disponíveis são eficazes contra o VIH-1 mas não contra o VIH-2
bjossssssssssss
2007-12-07 20:08:37
·
answer #1
·
answered by renata 3
·
0⤊
1⤋
NADA mas nada em MEDICINA é 100%.Nem DNA tem esta pretenção,tanto que ,por exemplo,na Inglaterra não tem a expressão jurídica que aqui é apontada.Mas quando é feito com critério e o repete,sua probabilidade de acerto é muito alta.Não se esqueça de que existe uma "janela imunológica",que é o período entre a contaminação e a virada nos testes que é com grande probbilidade de acerto de até 6 meses.
2007-12-07 13:08:08
·
answer #2
·
answered by Amaral,MD 6
·
1⤊
0⤋
Sim, só que é recomendado fazer outro depois de 3 ou 6 meses, qdo a contaminação for recente, pelo motivo dos anti-corpos ainda serem poucos e o exame não os detectar.
Mas, se o caso já é antigo, pode ficar tranquilo, mas o médico pode pedir outro, só para descarrego da consciência dele, afinal, o emprego dele entra em jogo.
Caso ele peça, te aconselho a fazer, mas sem neuras, dessa vez.
(Esse negócio de 1 e 2 eu não sei, mas pode ser que foi feito 2 formas diferentes de exame)
Bjs...
2007-12-07 12:44:55
·
answer #4
·
answered by Kaká-m top-top 6
·
0⤊
0⤋