Meu amigo... Você não sabe porque não lê. Ou não quer ler e prefere ficar na escuridão.
Eu tenho aqui em mãos, a Revista Super Interessante, edição comemorativa dos 20 anos da revista, sob o tÃtulo: DARWIN, O HOMEM QUE MATOU DEUS.
Certamente você não leu, porque você é um bitolado em literatura cientÃfica. Acha que leu a BÃblia e já sabe tudo - lamento...
Pois essa revista tem 8 páginas ilustradas, explicando a EVOLUÃÃO nos seus mÃnimos detalhes. MÃnimos! Dá trabalho de ler e aprender. E eu não vou poder passar tudo isso pra você
Pegue o site e tente encontrar a revista e aprender:
www.superinteressante.com.br
Então eu vou te passar um texto meu, bem menos cientÃfico do que o da revista, mas é só para não deixar a sua pergunta sem resposta. Abraços.
Do Big Bang ao homem
Primeiro de tudo: Ninguém sabe o que era antes do Big Bang. O que explodiu, imagina-se pois eram as mesmam
matérias que resultaram no Universo, mas, como se formou, a pressão, a compactação, densidade e gravidade
monstruosas ninguém arrisca a dizer.
No entanto, a teoria do Big Bang limita-se a descrever o que veio depois da explosão! A matéria pulverizada, em
tamanhos desconhecidos, ao se expandirem com 70% da velocidade da luz, foram aglomerando-se pela sua capacidade
própria de atração, umas as outras, formando corpos de tamanhos diferentes e de materiais diferentes, todos em estado
de ebulição, melhor dizendo materia derretida pelo calor a que foram submetidos. Esses corpos no seu estado lÃquido
ou gasoso, tomam a forma esférica, porque a atração para o seu núcleo é igual em todos os lados da superfÃcie. Por
causa do giro dessa matéria, muitas partes entraram em órbita, quando encontraram o equilÃbrio entre a força centrÃfuca
e a gravidade do corpo principal, formando assim satélites e aneis.
Esses corpos orbitavam em outro corpo maior e esse em outro corpo ainda maior, criando-se as estrelas, as galáxias, os
planetas, os satélites etc.
Quando esse material esfriou depois de bilhões de anos, a sua composição quimica mudou também. Onde havia gases
primários transformaram-se em novas matérias em novos gases e a combinação do Hidrogênio e o Oxigênio existentes
no planeta Terra, transformaram-se pelas descargas elétricas em água. Essa água passou a ser atraÃda pela gravidade da
Terra, e cada vez que se aproximava, era expelida e evaporada pelo imenso calor que aqui reinava. Mais alguns bilhões
de anos e a terra, nesse processo de chove e evapora, foi esfriando e esfriando, até qua a água começou a assentar-se na
Terra, formando os rios, os lagos e os oceanos.
Esse processo propiciou o inÃcio da vida na Terra.
Nunca se esqueça do seguinte: Tudo é feito de eletricidade, ou seja átomos que são divididos em núcleo, eletrons,
protons e neutrons. Portanto, tanto você quanto a cadeira em que está sentada são feitos da mesma coisa: eletricidade.
E o magnetismo é uma consequência do movimento dos átomos. Então aÃ, já temos forma e movimento, naturais. As
células são compostas de átomos e apenas variam de forma conforme a disposição dos seus eletrons. Assim formar-se
uma célula é simples e fácil para a natureza. Nós somos feitos de células.
Apesar dos fenómenos que levaram à formação da Terra terem o seu inÃcio há 4. 600 milhões de anos, a prova de vida
mais antiga encontrada na natureza são fósseis de seres vivos semelhantes a organismos do reino protista, com cerca de
3 500 milhões de anos na Ãfrica do Sul e Austrália. Apesar de, durante estes primeiros 1000 milhões (1000 milhões =1
bilhão) de anos o nosso planeta ter sido um planeta morto, foram-se criando as condições para o aparecimento da vida.
Mas onde é que surgiu a vida?
Pensa-se que esse fenômeno terá tido origem no mar, sob condições completamente diferentes das que existem na
atualidade. Experiências laboratorias têm tentado reconstituir o que se terá passado nos mares naquela altura. A
atmosfera da Terra primitiva seria principalmente formada por hidrogênio, azoto e vapor de água. Estes gases, sujeitos
à ação de várias fontes de energia, nomeadamente as elevadas temperaturas que se faziam sentir, terão sido
"cozinhados", reagindo entre si, formando os primeiros compostos orgânicos, que eram moléculas muito simples. Os
compostos formados na atmosfera primitiva transferiram-se depois para os oceanos, que ficaram carregados de
substâncias minerais e orgânicas, transformando-se numa "sopa primitiva", muito nutritiva. Estas substâncias
continuaram a reagir entre si, conduzindo à formação de substâncias mais complexas, incluindo aminoácidos, que são
fundamentais à formação da vida. Estas moléculas constituiram, depois, unidades individualizadas do meio e com as
condições ambientais apropriadas surgiram as primeiras células, ou seja, a Vida. Elas eram muito simples, semelhantes
a bactérias. à claro que das substâncias orgânicas até ao aparecimento do primeiro organismo vivo, muitas reações
quÃmicas tiveram de ocorrer, mas elas ainda não estão completamente compreendidas.
Passados dois mil milhões de anos, a vida continuava a restringir-se aos oceanos e a organismos unicelulares, muito
simples. A atmosfera que, até então, tinha a mesma constituição, começa agora a ter oxigênio.
Como é que o oxigênio se formou?
O oxigênio formou-se por atividade dos organismos vivos, mais precisamente através da fotossÃntese realizada por
algas microscópicas que flutuavam nos oceano. No entanto, no inÃcio, o oxigênio era venenoso para os primeiros
organismos e só muito mais tarde é que as formas de vida adquiriram as caracterÃsticas dos organismos atuais.
Como é que eram os primeiros seres vivos?
Os primeiros seres vivos eram heterotróficos (alimentam-se de outros organismos) muito simples, que se alimentavam
da matéria orgânica que existia nas águas. Depois disso apareceram os primeiros autotróficos, pois nos primeiros
heterotróficos terá surgido a sÃntese da clorofila, substância que permitiu a esses seres utilizarem a energia luminosa e
convertê-la em energia quÃmica, para manterem as suas atividades celulares. Estes seres, ao utilizarem a água para a
fotossÃntese, libertavam o oxigênio resultante para a atmosfera. Estava assim "inventada" a fotossÃntese. Este processo
evitava que os compostos orgânicos das águas se esgotassem, permitindo a evolução da vida para outros seres mais
complexos.
Certos seres autotróficos e heterotróficos passaram, então, a utilizar o oxigênio nas suas reações vitais, como a
respiração. à medida que o oxigênio se foi acumulando na atmosfera, ao reagir com as radiações solares, formou-se a
camada de ozônio, que começou a reter os raios ultravioletas, permitindo que os organismos conquistassem o meio
terrestre.
Com a expansão desses primeiros organismos, a evolução de cada espécie começou a ocorrer, segundo a sua adaptação
ao meio: mais agressivo ou menos agressivo, mais quente ou menos quente, locais mais húmidos ou secos e,
animaizinhos parecidos com lagartos e peixes com pernas viviam na terra e no mar e expandiram-se nos dois ambientes,
aprofundando-se nos rios, nos alagados, nos lagos formados e evoluÃram a espécie mais adaptadas aos locais mais
secos. Mais 500 milhões de anos se passaram para que chegássemos aos dinossauros com uma quantidade enorme de
espécimes que sobreviveram e se adaptaram para sobreviver e se multiplicar.
Um grande meteoro caiu na Terra e as consequências do seu impacto gerou vapores de tal monta que escureceu a Terra, livrando a superfÃcie dos raios solares e congelando as árvores, que da mesma forma se formaram, quebrando a cadeia alimentar desse animais primitivos, lavando-os praticamente à extinção total. Mas o ambiente recuperou-se e novas espécies evoluÃram a partir daquelas caracterÃsticas já desenvolvidas. O DNA de muitas espécies ficou aproveitável e geraram outras semelhantes Ãquelas primeiras. Mais 500 milhões de anos se passaram e um animal parecido com o homem começou a se desenvolver, assim como os demais e a migração desses animais o levaram a locais e caracterÃsticas diferentes de adaptabilidade e sobrevivência. Dessas ramificações muitas se perderam pois não conseguiram uma perfeita adaptação, outros com melhor alimentação e a falta de predadores, evoluÃram, formando a ramificação que deu origem aos homens, com dezenas de espécimes diferentes, e outra paralela que evoluiu para os macacos com centenas de espécimes diferentes, maiores, menores, mais fortes, mais fracos adquirindo formas que os adaptassem melhor ao seu meio.
Evolução de vida. Em milhões de anos e seus perÃodos
Precambriana:
Arqueano 4600 - 2500 (milhões de anos) = 2.500.000.000 anos
unicelulares - procariotes (bactérias e algas) .
Proterozoico 2500 - 570
unicelulares - eucariotes (bactérias e algas) .
Paleozóica . . .
Cambriano 570 - 505
planta - somente algas
animal - fauna de Ediacaran de corpo macio multicelular;
explosão Cambriana de invertebrados como trilobites e moluscos.
Ordoviciano 505 - 438
aparecimento de vertebrados - peixes primitivos 438
Siluriano 438 - 408
grandes invertebrados e peixes primitivos .
Devoniano 408 - 360
animal - peixes, anfÃbios; artrópodes terrestres
planta - proliferação de plantas terrestres 360
CarbonÃfero 360 - 286
animal - répteis, insetos com asas
planta - floresta de grandes arvores em terras baixas .
Permiano 286 - 245
animal - evolução de insetos, anfÃbios, répteis
planta - floresta de terras altas, eg, conÃferas 245
Mesozóica . . .
Triásico 245 - 208
animal - moluscos, anfÃbios, répteis
planta - continuação da evolução na terra 208
Jurássico 208 - 144
animal - dinossauros, aparecimento de pássaros e mamÃferos
planta - feto .
Cretáceo 144 - 65
extinção de dinossauros no final do perÃodo 65
Cenozóica . . .
Terciário 65 - 1,8
animal - expansão de mamÃferos e pássaros
planta - evolução de plantas florÃferas .
Quaternário 1,8 - 0
surgimento do homem
O homem da mesma forma evoluiu, em espécies diferentes, maiores e menores, mais fortes e mais fracos, alguns mais
inteligentes que outros, porém não muito mais do que os sÃmios que conhecemos hoje.
Os cientistas arqueólogos em escavações há vários anos, vêm encontrando fósseis destes seres, assim como de sÃmios e
outros animais antigos e até mesmo pré históricos como os dinossauros, e repararam que entre essas espécies
descobertas haviam aquelas que mais se identificavam com os homens, pela forma dos dentes (os homens não têm
caninos acentuados, porque eram herbÃvoros na sua base alimentar) e pelo formato do esqueleto que determinavam que
eles andavam de pé, diferente dos macacoe que tinham braços muito longos e caninos acentuados. Também a
capacidade craniana que abrigava o cérebro, era bem maior em relação à s espécies que paralelamente evoluÃram para os
macacos.
Assim o homem pode compreender que duas espécies parecidas haviam se desenvolvido. Os macacos de vários
tamanho, com as mesmas caracterÃsticas, e os homens que também variavam e tamanho, mas mantinham essas
caracterÃsticas uniforme como descrito acima.
Assim o homem pode estudá-los e definir suas espécies, batizando-os com os nomes que você verá a seguir. Os mais
antigos encontrados, os Australopithecus, aos mais modernos e recentes fósseis da espécie, encontrados, o Homo
Sapiens Sapiens.
Desde o Australopiteco até ao Homo Sapiens Sapiens, o homem passou por um processo evolutivo lento e gradual.
Apesar de as explicações para esta evolução nem sempre serem consensuais, o estudo deixa-lhe aqui algumas pistas
para poder saber mais sobre a Evolução do Homem.
1. A evolução do Homem
Os seres humanos atuais distinguem-se dos antropóides (sÃmios - macacos), basicamente, pelo tamanho do seu encéfalo
e maxilar, pelo seu bipedismo e pela sua capacidade em constituir relações sociais complexas.
Estudos moleculares indicam que a divergência dos antepassados da espécie humana, em relação aos antropóides
africanos, deve ter ocorrido há cerca de 5 a 10 milhões de anos.
Deste perÃodo, restam apenas fragmentos ósseos fossilizados de primatas e hominÃdeos (do grupo humano).
Em 1994, na Etiópia, foram descobertos ossos do que passou a considerar-se o primeiro antepassado da espécie
humana, um hominÃdeo a que se atribuiu a designação de Australopithepithecus ramidus. Estes achados foram datados
de há cerca de 4,4 milhões de anos.
Outros hominÃdeos descobertos na Etiópia e na Tanzânia, aos quais se deu a designação de Australopithecus afarensis,
terão cerca de 3,5 a 4 milhões de anos.
Estes seres caminhavam direitos e são antepassados diretos ou pertencentes a um ramo colateral da linha que conduziu
ao Homem atual.
Poderão ter sido os antepassados do Homo habilis(considerado por alguns como uma espécie de Australopithecus), que
apareceram cerca de um milhão de anos mais tarde e que tinham o esqueleto e o encéfalo maiores, tendo sido,
provavelmente, os primeiros a usar ferramentas de pedra.
O A. robustus e o A. africanus também viveram em Ãfrica durante essa época, mas estes não são, geralmente,
considerados como antepassados da espécie humana.
Há mais de 1,5 milhões de anos, o Homo erectus, que muitos pensam ser descendente do H. habilis, surgiu na Ãfrica.
Estes seres possuÃam encéfalos muito maiores, tendo sido provavelmente os primeiros a usar o fogo e, a iniciar uma
migração do continente africano para diversas regiões.
Os seus vestÃgios foram já encontrados, aliás, em zonas tão diversas como a China, a Ãsia ocidental, a Espanha e o sul
da Grã-Bretanha.
Os humanos modernos, H. sapiens sapiens, e o Homem de Neanderthal, H. sapiens neanderthalensis, são,
provavelmente, descendentes do H. erectus.
O Homem de Neanderthal tinha um encéfalo bem desenvolvido e uma sólida constituição fÃsica, provavelmente por
adaptação às rigorosas condições climatéricas da era glacial.
As populações do Homem de Neanderthal viveram na Europa e no Médio Oriente e extinguiram-se há
aproximadamente 40 000 anos, deixando apenas o H. sapiens sapiens como o único representante do grupo dos
hominÃdeos.
Atualmente, existem duas grandes correntes explicativas da evolução humana: o modelo “Out of Africa” (fora de
Ãfrica), segundo o qual o H. sapiens evoluiu a partir do H. erectus, na Ãfrica, espalhando-se depois pelo planeta, e o
modelo multirregional, segundo o qual a pressão evolutiva (em termos de selecção natural) fez surgir tipos avançados
similares ao H. sapiens a partir do H. erectus, em diferentes partes do mundo, mais ou menos simultaneamente.
Análises efetuadas ao ADN de populações humanas recentes sugerem que o H. sapiens surgiu há cerca de 200 000 anos
na Ãfrica, a partir de um único antepassado do sexo feminino, que se convencionou denominar “Eva”.
O fóssil mais antigo conhecido de H. sapiens foi encontrado na Ãfrica e tem entre 150 000 e 100 000 anos.
A separação das populações humanas asiáticas, europeias e australianas terá tido lugar entre 100 000 a 50 000 anos
atrás.
Em 2000, uma equipa da Universidade Nacional da Austrália extraiu ADN mitocondrial de dez esqueletos fossilizados,
dos quais o mais antigo é o do Lago Mungo.
A análise centrou-se no ADN dos mitocôndrios, porque este é herdado apenas da mãe e tem uma taxa de mutação
regular, o que permite usá-lo como uma espécie de relógio molecular para estudar a evolução de uma espécie.
O esqueleto do Homem de Mungo tem cerca de 60 mil anos e terá chegado ao continente australiano a partir da Ãsia.
As revelações dadas pelo ADN do Homem de Mungo levam a uma teoria alternativa: a de que a humanidade moderna
se desenvolveu simultaneamente na Ãfrica, Europa e Ãsia, a partir de uma sucessiva vaga de predecessores - Homo
erectus - que saÃram de Ãfrica há mais de 1,5 milhões de anos.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora (Adaptado)
Os Australopithecus
Esta é a designação dada aos primeiros hominÃdeos, que viveram há cerca de 3,5 a 4 milhões de anos.
Os pequenos australopitecos eram bÃpedes, mediam cerca de 1,20m e pesavam entre 25 e 50 quilos, com capacidade
craniana média de 500 cm3 . Seus primeiros fósseis foram encontrados na garganta de Olduvai, Tanzânia, na Ãfrica
seixos grosseiramente trabalhados à mão.
A postura vertical trazia a vantagem de libertar as mãos para a manipulação; a associação dos movimentos das mãos
com os olhos estimulava o cérebro. Assim, o bipedismo constituiu uma base para as habilidades culturais.
Poderiam ter gerado os pigmeus africanos atuais.
Os australopitecos são um género extinto de hominÃdeos, que reúne os fósseis designados por australopithecus,
plesianthropus, paranthropus e zinjanthropus.
As suas caracterÃsticas são semelhantes à s dos humanos, mas tem também algumas de origem simiesca.
Este género tinha uma capacidade craniana de 700 c.c. e uma abóbada craniana baixa.
O maciço facial era relativamente reduzido; os supraciliares e o occipital eram muito desenvolvidos, as cristas
cranianas eram variáveis. As mandÃbulas eram fortes, com incisivos e caninos de tipo humano e molares semelhantes
aos dos sÃmios.
A região pélvica tinha caracterÃsticas semelhantes à s do Homem atual. Eram já capazes de fabricar utensÃlios em osso.
O primeiro exemplar desta espécie foi encontrado por Dart, em 1925, em Taung, na Ãfrica do Sul.
Julga-se que terá vivido no continente africano entre 1 a 4 milhões de anos atrás.
Lucy, um australopiteco do sexo feminino que viveu há 3,2 milhões de anos, era o mais velho antepassado conhecido
pela humanidade, até à descoberta, por uma equipa de antropólogos sul-africanos, de um esqueleto fossilizado de um
australopiteco com uma idade estimada em 3,6 milhões de anos, encontrado em 1998 nos arredores de Joanesburgo.
Este achado levanta muitas questões sobre a origem do Homem, nomeadamente transportando-a do Leste africano para
o sul de Ãfrica.
Em 1999, um grupo de cientistas identificou uma nova espécie de Australopithecus. Baptizado de Australopithecus
garhi, este Australopithecus bÃpede, com 2,5 milhões de anos, já manuseava utensÃlios para cortar carne. Os vestÃgios,
ossos do crânio e dentes, foram encontrados em Bouri, uma zona desértica na Etiópia.
De acordo com os fósseis encontrados, os cientistas colocam o novo Australopithecus entre a conhecida Lucy, um
Australopithecus afarensis de há cerca de 3,2 milhões de anos, e o Homo habilis.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora (Adaptado)
O Homo sapiens sapiens
Subespécie inserida na espécie do género Homo que compreende os restos fósseis de vários tipos de homem, tais como
o de Cro-Magnon ou os de Chancelade, e os actuais.
Os Homo sapiens sapiens tinham uma estatura alta, esqueleto robusto e fronte larga e elevada, tal como a dos homens
atuais.
As diferentes caracterÃsticas, tais como pele, forma do cabelo, da cara e do nariz, grupo sanguÃneo, entre outras, deram
origem a diferentes grupos ou raças de homens derivados do Homo sapiens sapiens.
Os investigadores admitem a existência de 27 raças, divididas em 4 grupos: raças primitivas, raças negras ou negróides,
raças brancas e raças amarelas.
Fonte: Enciclopédia Universal, Texto Editora
A EVOLUÃÃO
70 milhões (de anos)
Primatas - 4 membros cada um, com 5 dedos com unhas.
25 milhões
Antropoides
Subordem Anthropoidea: macacos, monos e homens
20 milhões
Dryopithecus africanus (Proconsul heseloni)
Ãfrica - Quênia - lago Victória
Crânio com mandÃbula, lado direito completo. Lado esquerdo faltando pedaços.
12 a 8 milhões
Ramapithecus (famÃlia Sivapithecus) 1/2 orangotango, 1/2 hominÃdio.
Achados entre Paquistão e a Ãndia.
Considerado plausÃvel como hominÃdeo. Porém, discutÃvel.
7 a 6 milhões
Sahelantropus tchadensis (O homem de Toumai)
Ãfrica - deserto do Shade.
Meio homem meio macaco, considerado o mais antigo representante da humanidade conhecido.
Encontrado apenas o crânio de 380 cm3 de cérebro.
4,5 milhões
Australopithecus ramidus
Primeiros antepassados humanos. O macho era duas vezes maior que a fêmea.
Crânio de 400 a 600 cm3
4,4 a 3,9 milhões
Australopithecus anamensis
hominÃdio da Ãfrica - Quênia. Hadar, Kanapoi e Allia Bay
Crânio de 450 cm3 + vários fragmentos e partes isoladas da espécie..
Já andava ereto - bÃpede - e tinha 50 kg de peso médio
4 a 3 milhões
Australopithecus afarensis
Ãfrica - Etiópia, Quênia e Tanzânia - 300 espécimes e uma famÃlia inteira junta. 13 indivÃduos. Rastros fossilizados
também foram encontrados. Os machos bem maiores que as fêmeas.
Lucy, um esqueleto quase completo, o mais famoso hominÃdeo, pertencia a essa espécie.
3,5 a 2,5 milhões
Australopithecus africanus
Ãfrica do Sul Sterkfontein
Era robusto e tinha uma dentadura poderosa. Alimentava-se de grãos.
2,6 milhões a 1,2 millhão
Australopithecus boisei (Paranthopus boisei)
Ãfrica Tanzânia
Os machos tinham uma pequena crista no crânio
2,5 milhões
Paranthropus aethiopicus (australopithecus)
Ãfrica - Quênia
Encontrado apenas um crâneo sem a mandÃbula.
2 milhões a 1,5 milhões
Australopithecus robustus
Ãfrica - Africa do Sul - Swartkrans
O formato das mãos permitia a construção de ferramentas
2 milhões
Pithecanthropus eretus
Crânio de 900 cm3
1,9 a 2,5 milhões
Homo habilis
Ãfrica - Quénia
Desenvolveu as primeiras ferramentas
Crânio de 600cm3
2 milhões a 1,9 milhão
Homo rodolfensis (Homo habilis grande)
Ãfrica Lago Turkana
1,8 milhão
Homo erectus africano
Ãfrica - Koobi
Dominou o fogo, fabricava ferramentas e vivia nas cavernas.
500 a 300 mil
Homo erectus
China - Pequim
800 mil a 125 mil (outros autores dizem 400 a 300 mil)
Homo sapiens arcaico
Arago em Tautavel - França
O mais próximo ancestral do homem
250 mil
Homo Heidelbergensis (pré Neanderthal)
Alemanha
200 a 150 mil
Homo sapiens idaltu
Ãfrica
200 a 125 mil
Homo heidelberdensis (sapiens rhodesiensis)
Ãfrica - Zâmbia
180 mil a 35 mil
Neandertal
Europa - França Conviveu por milhares de anos com o Homo sapiens moderno.
Foi extinto durante a última idade do gelo.
32 a 40 mil
Cro-Magnum
Europa - França
130 mil a 40 mil
Homo sapiens sapiens
Europa - Morávia do Norte - República Tcheca
Hoje
O homem moderno.
Nota: De 40 mil anos pra cá, já somos exatamente como hoje, descendentes diretos do homo sapiens sapiens e não da
ramificação dos extintos Neandertal ou do Cro-magnon.
Nota: As datas não estão razoavelmente precisas, porque muitos foram os fósseis encontrados das mesmas famÃlias em
locais diferentes e com datações diferentes. Possivelmente, houve perÃodos longos em que habitou a mesma espécie.
As datas são resumos aproximados do que se descobriu.
Veja este site muito bem elaborado: http://www.assis.unesp.br/~egalhard/humanev2a.htm
O HOMEM E O MACACO
A espécie Homo sapiens está classificada na zoologia como pertencente ao Reino animal, somos animais por necessitar
de alimento orgânico, etc. Filo Chordata, somos cordados, por apresentar notocorda, arcos e bolsas branquiais quando
embrião, encéfalo e tubo nervoso dorsais durante toda a nossa vida. Grupo Craniata, somos vertebrados, por apresentar
crânio e coluna vertebral segmentada. Superclasse Tetrapoda, com dois pares de membros. Classe Mammalia, somos
mamÃferos por apresentar pêlos e glândulas mamárias. Ordem Primatas, somos primatas por apresentar 4 membros,
cada um com 5 dedos com unhas. Subordem Anthropoidea macacos, monos e homem. Crânio grande, hemisférios
cerebrais estendem-se sobre o cerebelo. Superfamilia Hominoidea, onde se localizam duas famÃlias, ou sejam a nossa
FamÃlia Hominoidea que contém só o nosso Gênero Homo e nesse gênero só a nossa espécie sapiens e a FamÃlia
Pongidae dos macacos antropóides Ordens: Hylobates: gibão e Siamanga ; Pongo (SÃmia) satyrus, orangotango ;
Gorilla: Gorilla gorilla o gorila ; Pan: Chimpanzé Anthropopitecus troglodytes nossos parentes mais próximos.
Existem vários motivos para sermos de famÃlias diferentes como por exemplo o gorila com 650 cm³ de encéfalo
enquanto que nós os homens com 1000 cm³ de encéfalo. Além disso o que nos difere dos macacos é que nossa face é
mais achatada, mais vertical, arcadas superciliares reduzidas, mandÃbula menos saliente, dentes de tamanho mais
uniforme, pêlos longos e de crescimento contÃnuo na cabeça, os chamados cabelos, e pêlos esparsos e curtos pelo
corpo, exceto axilas e púbis, mãos com polegares mais desenvolvidos, pernas mais retas e 30% mais longas que os
braços, artelho maior não oponÃvel aos outros artelhos, infância e maturação do esqueleto mais prolongadas que os
macacos. Gênero Homo porque somos os homens e Espécie sapiens porque supomos que já somos sábios. Apesar de
todas essas diferenças, nosso cariótipo ou sejam nossos cromossomos são 99% idênticos aos dos macacos, esse 1% de
diferença é que nos dá o fenótipo humano, ou seja a nossa aparência de gente.
As 27 raças humanas:
Por ordem alfabética são:
7 RAÃAS CAUCASIANAS OU BRANCOS
1. Alpino 2.Ãrabe Semita 3.Etiópico 4.Europeu do nordeste 5. Europeu do noroeste 6.Hindu 7.Mediterrâneo
11 RAÃAS MONGOLÃIDES OU AMARELAS
1.Aino 2.Asiático do sudeste 3.Esquimó 4.Ãndio da América Central e do Sul 5.Ãndio Norte-Americano 6.Lapão
7.Mongol 8.Patagão fueguino 9.Polinésio e Micronésio 10.Turco-tártaro 11. Ugro
9 RAÃAS NEGRÃIDES OU NEGROS
1.Australiano 2.Banto 3.BosquÃmano 4.Drávida 5.Me
Vehja este site: http://www.assis.unesp.br/~egalhard/humanev2b.htm
Resumo para o YR:
A EVOLUÃÃO
70 milhões (de anos)
Primatas - 4 membros cada um, com 5 dedos com unhas.
25 milhões
Antropoides
Subordem Anthropoidea: macacos, monos e homens
20 milhões
Dryopithecus africanus (Proconsul heseloni)
12 a 8 milhões
Ramapithecus (famÃlia Sivapithecus) 1/2 orangotango, 1/2 hominÃdio.
7 a 6 milhões
Sahelantropus tchadensis (O homem de Toumai)
4,5 milhões
Australopithecus ramidus
4,4 a 3,9 milhões
Australopithecus anamensis
4 a 3 milhões
Australopithecus afarensis
3,5 a 2,5 milhões
Australopithecus africanus
2,6 milhões a 1,2 millhão
Australopithecus boisei (Paranthopus boisei)
2,5 milhões
Paranthropus aethiopicus (australopithecus)
2 milhões a 1,5 milhões
Australopithecus robustus
2 milhões
Pithecanthropus eretus
1,9 a 2,5 milhões
Homo habilis
2 milhões a 1,9 milhão
Homo rodolfensis (Homo habilis grande)
1,8 milhão
Homo erectus africano
500 a 300 mil
Homo erectus
800 mil a 125 mil (outros autores dizem 400 a 300 mil)
Homo sapiens arcaico
250 mil
Homo Heidelbergensis (pré Neanderthal)
200 a 150 mil
Homo sapiens idaltu
200 a 125 mil
Homo heidelberdensis (sapiens rhodesiensis)
180 mil a 35 mil
Neandertal
130 mil a 40 mil
Homo sapiens sapiens
32 a 40 mil
Cro-Magnum
6 mil
Adão e Eva (segundo a BÃblia).
Hoje
O homem moderno.
2007-10-27 18:28:02
·
answer #3
·
answered by Anonymous
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