Lendas sobre grandes dilúvios estão espalhadas entre diferentes culturas. Estima-se que cerca de 300 histórias desse tipo já tenham sido registradas. A de Noé, no entanto, é a mais famosa na civilização ocidental.
“O dilúvio caiu sobre a terra durante quarenta dias. As águas incharam e levantaram a arca, que foi elevada acima da terra. As águas inundaram tudo com violência, e cobriram toda a terra, e a arca flutuava na superfície das águas. As águas engrossaram prodigiosamente sobre a terra, e cobriram todos os altos montes que existem debaixo dos céus; e elevaram-se quinze côvados acima dos montes que cobriam”. (Gênesis 7, 17-20).
Na terra encontramos a água nos rios e mares, na atmosfera, nas nuvens, nos lençóis subterrâneos e em forma de gelo nas altas montanhas e nos pólos. As que se encontram na superfície correm para as partes mais baixas do planeta, formando os mares. E segundo a ciência 2/3 do nosso planeta é composto de água. Ora para se ter água a ponto de cobrir todos os montes da terra, temos duas hipóteses:
1ª - afundamento de toda a superfície de terra; ou...
2ª - as águas da chuva vieram de outro lugar que não a Terra, pois água do nosso planeta é pouca para cobrir todos os montes altos (Monte Evereste 8.848 metros de altura).
Se considerarmos um dilúvio localizado, em determinada região da Terra, e não nela toda, é bem possível a 1ª hipótese, fora disto só em filmes de Steven Spielberg.
Estudiosos apontam que o Dilúvio, parte do livro do Gênesis, tenha sido escrito entre 550 a.C. e 450 a.C., período em que os judeus mais influentes de Jerusalém foram aprisionados na Babilônia. “O Gênesis cumpria o papel de reforçar a identidade desse povo”, explica Fernando Altemeyer, professor de teologia da PUC. Inspirado na literatura babilônica, o livro mostrava que os judeus tinham uma história e um passado respeitável e deveriam buscar seu futuro a partir daqueles ensinamentos de seus antepassados.
A história de Noé tem muito em comum com um poema babilônico escrito por volta de 1600 a.C., que faz parte do Épico de Gilgamesh. O poema trata de um rei mítico chamado Atrahasis, que é avisado a tempo pelos deuses de que um dilúvio está prestes a destruir a humanidade. Atrahasis constrói então uma enorme embarcação, e nela coloca sua família, seus pertences e alguns animais. As semelhanças entre o Gênesis e Gilgamesh são muitas. A lenda babilônica, por sua vez, também não é original, mas baseada em uma história suméria cerca de mil anos mais antiga, provavelmente assimilada pelos babilônicos durante a conquista da região.
A versão babilônica não influenciou somente o Antigo Testamento. Entre os gregos, a lenda era muito popular, pois eles mesmos já tinham presenciado a fúria das águas devido à erupção de um vulcão no século 15 a.C. Dos gregos, a história passou aos romanos, e dessa vez, quem assume a autoria do dilúvio é o deus Júpiter, enfurecido com a má conduta humana.
É tudo lenda.
Um abraço.
2007-10-19 12:40:43
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answer #1
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answered by NET☼ 4
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TODAS as civilizações do mundo têm, de alguma forma, uma lenda semelhante à do Dilúvio, não há nenhum motivo para que os hebreus ou os hindús fossem excessão.
E isso exclui a hipotese de cópia.
Ou todas baseiam-se (ainda que remotamente) aos mesmos fatos, ou trata-se de um arquétipo universal (inconciente coletivo).
Neste segundo caso, há que se decifrar este arquetipo.
Todas as civilizações tem também lendas referentes à criação do mundo e também lendas que apontam o seu final. Mas estas nem sempre são tão semelhentes, além disso, o conceito de finitude (início e fim) é imanente à condição humana. Realmente não vejo como o mito do dilúvio pudesse dever-se ao inconciente coletivo.
Resta uma hipótese.
2007-10-19 14:36:43
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answer #2
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answered by Naturista 7
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Meu amigo por que v não considera a possibilidade de serem duas narrativas do mesmo acontecimento. Como acontece hoje se uma notícia aprarece em dois ou mais canais de tv não quer dizer que houve cópias. O dilúvio aconteceu e fou já provado pela ciência pois já foram descobertos vestígios que confirmam o fato.
2007-10-19 14:32:57
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answer #3
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answered by MIRKO CROCOP 4
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Quem foi que te disse isto? Diga a sua fonte.
2007-10-19 21:19:23
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answer #4
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answered by رماضان قاريم 7
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estou leiga
me desculpe
bjos
2007-10-19 19:02:26
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answer #5
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answered by Anonymous
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edfogote, meu amigo, no mundo nada se copia. O que pode acontecer é uma repetição ampliada, ou melhorada de acordo com o contexto atual do acontecimento e do modo que são narrados ou documentados para a posteridade.
2007-10-19 17:24:38
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answer #6
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answered by Ismália 3
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E se for ao contrário??
2007-10-19 14:58:35
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answer #7
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answered by p@trick gospel guitar 2
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Ed, a "Epopéia de Gilgamesch", traduzida de algumas das centenas de milhares de tabuinhas de barro assírias, descobertas no século retrasado, realmente são cópias de originais sumerianos de milhares de anos antes! São de fato reais, contados às vezes de forma poética, como mais tarde faria a própria Bíblia. Você precisa ler os livros de Zecharia Sitchin, pesquisador da NASA e especialista em linguas antigas do Oriente Próximo, "O 12° Planeta" e "Gênesis Revisitado". O primeiro pode estar esgotado, mas tente na www.estantevirtual.com. br, e conseguirá seu exemplar em bom estado e baratinho. Vale a pena conferir. São dois livros instigantes, cheios de provas insofismáveis, só os fanáticos biblistas poderiam ficar por fora. Mas sei que você não é um deles. Boa pesquisa. Ossola.
2007-10-19 14:37:15
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answer #8
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answered by carlosossola 7
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FOFO,pode ser coincidecia nao e mesmo? Li no jornal que foi descoberto um PEDACO da Arca de Noe,justamente no
MONTE ARARAT k e hoje a Turkia.Busque na net e veras as fotos e tudo,e de deixar o descrente de boca aberta.Nao
sou crente,mas esta e uma evidencia que nao foi apenas um
conto.Busque e depois nos diga!
bejokikinhos!
2007-10-19 14:34:29
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answer #9
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answered by Anonymous
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Nada se cria, tudo se copia. Por isso desacredito da Bíblia.
2007-10-19 14:32:17
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answer #10
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answered by .·.·´¯`·.·. 1
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