Sepse
Processo semelhante é induzido no controle natural de pragas agrícolas, cuja atuação provoca no organismo a praga tal multiplicação bacteriana, causando a morte do sistema metabólico e nervoso das pragas.
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Sepse/Septicemia
Classificações e recursos externos CID-10 A40. - A41.0
CID-9 038
A septicemia (do grego Σήψις, septikós, que causa putrefação + haíma, sangue) é uma infecção geral grave do organismo por germes patogênicos.
A septicemia pode se desenvolver a partir de qualquer infecção sistêmica grave. A grande maioria dos germes responsáveis pela sepsis causada na comunidade são bactérias, oriundas das infecções como: pneumonia comunitária adquirida, infecção alta do trato urinário ou meningite. Em caso de pacientes hospitalisados, as causas bacterianas mais comuns são pneumonia por aspiração, pneumonia associada à respirador, infecção de sutura e abcessos.
Antigamente, as septicemias eram quase sempre fatais. A descoberta dos antibióticos modernos permitiu o combate plausível de forma eficaz dessas infecções malígnas, que continuam, no entanto, muito perigosas em organismos enfraquecidos, debilitados ou no caso de defesas imunitárias insuficientes.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse
Praticamente inexistem dados nacionais sobre o assunto. A sepse é a principal causa de morte em UTI. Nos Estados Unidos ocorrem cerca de 750.000 casos/ano, com 225.000 óbitos/ano atribuídos à sepse.
INFECÇÃO: resposta inflamatória reacional a um microorganismo ou invasão de tecido estéril;
BACTEREMIA: presença de bactéria viável no sangue; SEPTICEMIA: termo que, pela sua imprecisão, deve ser abandonado;
SÍNDROME DA RESPOSTA INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SIRS): resposta inflamatória inespecífica do organismo a vários tipos de agressão (pancreatite, trauma, infarto agudo do miocárdio, entre outras), manifestada por duas ou mais das seguintes condições:
Temperatura > 38°C ou < 36°C
Freqüência cardíaca > 90 bpm
Freqüência respiratória > 20/irpm ou PaCO2 < 32 mm Hg
Leucócitos > 12.000/mm³ ou < 4.000/mm³ ou > 10% de formas jovens
SEPSE: resposta sistêmica à infecção grave; o paciente é portador de sepse caso apresente SIRS deflagrada por infecção;
SEPSE GRAVE: é a sepse associada com disfunção de órgãos, hipoperfusão ou hipotensão, podendo haver acidose lática, oligúria ou alterações agudas do nível de consciência;
CHOQUE SÉPTICO: sepse com hipotensão, a despeito de adequada ressuscitação hídrica, associada à presença de anormalidades de perfusão;
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO ORGÂNICA MÚLTIPLA: presença de função orgânica alterada em pacientes agudamente enfermos, nos quais a homeostase não pode ser mantida sem intervenção.
DIAGNÓSTICO CLÍNICO
As manifestações clínicas são variadas e dependentes do sítio de infecção, presença de comorbidades, idade do paciente, resposta inflamatória, disfunção orgânica induzida e do momento em que o diagnóstico é feito.
Os achados clínicos da sepse são poucos específicos e estarão relacionados, na maioria dos casos, ao sítio primário de infecção. As principais manifestações clínicas incluem: febre, calafrios, anorexia, mialgia, taquicardia, taquipnéia, hipotensão, oligúria, irritabilidade e letargia.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Leucocitose e neutrofilia com desvio para a esquerda associadas a eosinopenia constituem as alterações mais freqüentes. Neutropenia, via de regra, está associada a mau prognóstico. O hematócrito pode estar aumentado (hemoconcentração), normal ou diminuído. A plaquetopenia (<150.000/mm3) é comum. Coagulação intravascular disseminada (CIVD) é mais freqüente na sepse por Gram-negativos, sendo mais encontrada nos pacientes com choque. A CIVD é um marcador de infecção grave.
FONTE DA INFECÇÃO: o tratamento estará voltado para o sítio primário da infecção. Através da anamnese e do exame físico detalhados, é possível determinar, na maioria dos casos, o foco infeccioso inicial. Em alguns casos conseguimos reduzir o número de opções, o que permite reduzir o espectro do tratamento. Quando não se identifica a fonte, deve-se lançar mão do diagnóstico por imagem (ultrassonografia ou tomografia computadorizada). A partir daí, efetua-se a coleta de material para cultura.
CULTURA DE MATERIAL BIOLÓGICO: qualquer material biológico passível de coleta deverá ser enviado para cultura e teste de sensibilidade aos antimicrobianos. É obrigatória a coleta de hemocultura quando houver suspeita de bacteremia.
SITUAÇÃO CLÍNICA GERMES SUSPEITOS
Foco urinário Gram-negativos entéricos
Foco cutâneo Estreptococos, estafilococos, Gram-negativos (raramente)
Fonte intra-abdominal
ou Peritonite
Gram-negativos, anaeróbios
Enterococos (raramente)
Pneumonia em idosos ou aspirativa Pneumococos, H, influenzae, germes atípicos
+ Gram-negativos
+ Anaeróbios
Endocardite infecciosa Estreptococos, enterococos, estafilococos
Sistema nervoso central Pneumococos, meningococos, H. influenzae, Gram-negativos
Sem foco definido em paciente imunodeprimido Gram-negativos entéricos, estafilococos, estreptococos, P. aeruginosa
TRATAMENTO
O tratamento específico deve levar em consideração o foco primário da infecção (seguir as recomendações dos demais capítulos deste manual).
O paciente com sepse, além do tratamento antimicrobiano, necessita de um adequado tratamento de suporte, de igual importância. As medidas de suporte incluem:
Reposição volêmica;
Drogas vasoativas (quando indicado);
Suporte nutricional;
Suporte de O2;
Monitoração contínua;
Terapia dialítica (quando indicado).
2007-10-03 14:33:36
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answer #1
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answered by ஜஜஜஜ ROSE ஜஜஜஜ 5
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Sespe ou sépsis, septicemia ou infecção generalizada é uma condição clínica muito grave em que uma bactéria se dissemina na circulação causando uma infecção generalizada. A pessoa apresenta queda da pressão arterial, alteração na função renal e hepática, alterações respiratória e da consciência. Se não tratado a tempo, numa UTI, leva ao óbito por falência de múltiplos órgãos. Essas alterações clinicas são ocasionadas pelas toxinas bacterianas.
2007-10-03 14:32:58
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answer #2
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answered by Falco 7
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