Eu acho que o povo brasileiro é um povo bastante solidário,acredito que o que falta é informação,ainda não se sabe direito quais são os procedimentos,que atitudes tem que se tomar para doar órgãos,achei bastante interessante a série de reportagens que o Jornal Nacional fez sobre o assunto mas,acho necessário uma campanha sobre o assunto por parte do ministério da saúde.
2007-09-29 08:00:38
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answer #1
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answered by CDF 4
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Não, não é, por causa da desinformação. Muita gente tem as crenças mais absurdas sobre estas questões. Veja, por exemplo, esta pergunta que foi feita recentemente:
http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=As78LOCsraPeCjZz9Ey8hQjJ6gt.;_ylv=3?qid=20070929085002AAWGjDV&show=7#profile-info-iA80BuNZaa
2007-09-30 20:45:18
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answer #2
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answered by Falco 7
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O povo brasileiro é muito solidário, quem falha são os governantes que não dão estrutura adequada para captação dos orgãos. É preciso que tenha muito mais pessoas qualificadas para dar suporte tanto aos familiares dos doadores como para os receptores. Na verdade o que falta é estrutura e não doadores, após a campanha do jornal nacional não foram mais doadores que apareceram e sim as equipes que se mexeram, as poucas que tem pois em cidades de porte médio do interior nem equipes preparadas tem.
2007-09-29 16:41:19
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answer #4
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answered by Brasileira 1
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Daiane, esta é uma pergunta muito intrigante e/ou interessante. É importante, portanto, alguns esclarecimentos:
O Transplante, é um procedimento cirúrgico que consiste na reposição de um órgão (coração, pulmão, rim, pâncreas, fígado) ou tecido (medula óssea, ossos, córneas...) de uma pessoa doente (RECEPTOR) por outro órgão ou tecido normal de um DOADOR, vivo ou morto. O transplante é um tratamento que pode salvar e/ou melhorar a qualidade de vida de muitas pessoas.
Também é interesssante ressaltar que a doação pressupõe critérios mínimos de seleção: idade, o diagnóstico que levou à morte clínica e tipo sangüíneo são itens estudados do provável doador para saber se há receptor compatível. Não existe restrição absoluta à doação de órgãos com exceção para aidéticos e pessoas com doenças infecciosas ativas. E, em geral, fumantes não são doadores de pulmão.
Daiane, se existem poucos doadores, a principal razão, realmente, é a falta de informação, haja visto que, nesta semana, o Jornal Nacional realizou várias reportagens sobre doações e, no fim de semana, foi constatado que as doações aumentaram significativamente, a partir da reportagem!! O povo Brasileiro "tem um grande e bondoso coração" e, nestes casos, a informação é primordial - por isso estou ocupando tanto espaço!!!-
Cito também, que o medo de morrer pode ser apontado como uma das razões, porque temos medo da morte e não queremos nos preocupar com este tema em vida. É muito mais cômodo não pensarmos sobre isso, seja porque "não acontece comigo ou com a minha família" ou "isso só acontece com os outros e eles que decidam".
Sobre as doações: todos nós somos doadores, desde que a nossa família autorize. Portanto, a atitude mais importante é comunicar para a sua família o seu desejo de ser doador.
A doação de órgãos como rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida. Em geral, nos tornamos doadores em situação de morte encefálica e quando a nossa família autoriza a retirada dos órgãos. Morte encefálica é a parada definitiva e irreversível do encéfalo (cérebro e tronco cerebral), provocando em poucos minutos a falência de todo o organismo. É a morte propriamente dita.
Lembro que uma pessoa em coma não pode ser doadora: coma é um estado reversível. Morte encefálica, como o próprio nome sugere, não.
Daiane, veja que interessante: uma pessoa doadora em boa saúde corporal, poderá doar: 2 rins, 2 pulmões, coração, fígado e pâncreas, 2 córneas, 3 válvulas cardíacas, ossos do ouvido interno, cartilagem costal, crista ilíaca, cabeça do fêmur, tendão da patela, ossos longos, fascia lata, veia safena, pele. Já são realizados até transplantes de uma mão completa. Um único doador tem a chance de salvar, ou melhorar a qualidade de vida, de pelo menos 25 pessoas!!!
O passo a passo para a doação:
1) Após o diagnóstico de morte encefálica, a família deve comunicar ao médico assistente sobre seu interesse em doar os órgãos;
2) O médico assistente avisa à Comissão Intra-Hospitalar de Transplante (todo hospital possui uma);
3) A Comissão confirma o diagnóstico e informa a existência de um potencial doador à Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos estadual ou regional;
4) A Central pede uma autorização para a doação por escrito da família;
5) A Central coordena a retirada dos órgãos e tecidos junto à equipe cirúrgica;
6) Após a retirada, a Central distribui os órgãos e tecidos às listas únicas de doação.
Por fim, Daiane, mais de 90% das cirurgias são feitas pelo SUS. A maioria dos planos privados de saúde não cobre este tipo de tratamento, cujo custo pode variar entre R$ 5.000,00 a R$ 60.000,00.
2007-09-29 15:47:42
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answer #5
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answered by O OBSERVADOR 4
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