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A relação eu- tu é a base da comunidade espiritual humana chamada de “nós”, mediante esta relação formamos um todo de diferentes.
Na medida em que nos negamos na nossa objetividade para acolher a subjetividade do outro lançamos as bases da verdadeira convivência possível entre as diferenças?

2007-09-22 05:56:27 · 10 respostas · perguntado por Frei Bento 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

Eu formularia a frase um pouco diferente... assim: cada "eu" tem um pouco do "eu" do outro.

E quanto à esta "Na medida em que nos negamos na nossa objetividade para acolher a subjetividade do outro lançamos as bases da verdadeira convivência possível entre as diferenças?" eu concordo, mas faria a seguinte ressalva [para que não me entendessem mal]: que, para convivermos harmoniosamente em sociedade, não precisamos negar a nossa objetividade ("negar" no sentido de rejeitar), mas precisamos 'negá-la', no sentido de não conceder todo espaço só a ela, já que é necessário o acolhimento da subjetividade alheia.

Em suma, é saber dar espaço às diferenças [cada "eu" tem um pouco do "eu" do outro... quando eu permito que o outro se manifeste e ele me concede o mesmo direito]...

Abs
........

2007-09-22 07:16:49 · answer #1 · answered by Anonymous · 2 0

o problema e' que existe o eu-isso como diz o Buber. deixar o "tu" ser "tu" e' algo que paradoxalmente apavora justamente os ditos religiosos e misticos declrados.

o eu-isso e' uma relacao de objeto. ate' a crenca em cristo vira um isso.

eis o primeiro problema.

um outro problema mais complicado de explicar e' que nao podemos ser o outro do outro.

vou tentar ir com calma.

somos um "ser", digamos assim, e existem outros para nos'. o que somos nao coincide com o outro que o outro faz de nos, entende?

dai' decorre que a categoria 'nos' e' muito dificil de ser extrapolada para fora de uma mera convencao linguistica...

posso esclarecer mais, se nao ficou claro

fique bem!

ps.: talvez valha a pena, colocar aqui que existe uma reflexao sobre essas questoes em Martin Buber (Eu e TU) mas, essa opiniao minha expressa aqui nao esta em Buber, e' uma sintese de outros autores...
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frase complicada pra mim e' essa: "nos negamos na nossa objetividade para acolher a subjetividade do outro", o que isso quer dizer?

no cristianismo eu teria que ver MUITO de perto caso a caso, pois que dentro da moral crista, essa frase pode ser perigosa. Vc PERDE o outro quando vc PERDE vc mesmo!

2007-09-22 13:19:45 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

exatamente

2007-09-23 04:14:59 · answer #3 · answered by cristão 7 · 0 0

Acho que uma implicação cogente da ética da alteridade é a exclusão do 'nós'.

2007-09-22 22:25:07 · answer #4 · answered by Anonymous · 0 0

Não. Todo eu (que é meramente a personalidade humana) é único em si e expira ao morrer....

2007-09-22 17:27:46 · answer #5 · answered by Maike 3 · 0 0

Ao invés de fazer perguntas complicadas, eu sugiro ao frei Bento que ele deixe de ser idólatra e nunca mais se curve diante de estátuas de barro. Aceite a Cristo como seu único e suficiente Salvador. Leia Atos 4.10-12.

2007-09-22 16:25:29 · answer #6 · answered by ANTONIO DE PAULA R 6 · 0 0

Hum...pode ser que cada "eu" seja um outro "eu" de um "outro", que por sua vez seria...um "outro" de um "eu" ^^

2007-09-22 13:54:48 · answer #7 · answered by Misi 2 · 0 0

Cara, você fumou???

Brincadeirinha, Bento!

Mas é que me deu um nó essa tua pergunta.

Respondendo, então, dentro da minha visão estreita a respeito do mundo e dos laços de convivência.

A relação eu-tu é uma das bases da convivência humana e espiritual.
E dentro dessa relação, temos o meu conceito e o seu conceito, a respeito de diversas coisas.
E dentro dessas diferenças, podemos, ou não, ter uma convivência saudável, humana e liberta.

Quando nos negamos a entender as diferenças, acolhendo-as como "conceitos diferentes" do outro, estamos jogando fora sim, a nossa capacidade objetiva, e usando somente nossa subjetividade, que é variável e pode muitas vezes estar errada.

Nesse caso, não haverá convivência saudável e muito menos uma comunidade espiritual humana.
Haverá apenas "valores subjetivos" jogados ao vento, causando grandes tempestades, impedindo o crescimento e harmonia da comunidade.

O caso é:
Podemos observar objetivamente sem assimilarmos subjetivamente?
Temos capacidade de discernimento?

Melhor seria se usássemos uma simples frase que traduz tudo isso:

Ama o outro como a ti mesmo.

Tão fácil e tão difícil de executar.

Um enorme abraço

2007-09-22 13:52:05 · answer #8 · answered by Anonymous · 1 1

Somos todos parte do TODO. Tudo precisa começar a ser compreendido de modo cósmico, de modo infinito. Cada qual, portanto, dará mais ou menos contribuição aos semelhantes, consoante suas possibilidades evolutivas, considerando que nisto não vai favor ou esmola alguma, por ser a lógica do Plano Geral que se revela no fato de provar que ninguém pode viver exclusivamente de seus exclusivos recursos individuais. O Supremo Determinismo prova que uns dependem dos outros, sendo que todos dependem de um Sagrado Princípio, que é Deus.

2007-09-22 13:45:21 · answer #9 · answered by Hermes 6 · 0 0

acho que sim,beijos

2007-09-22 13:22:19 · answer #10 · answered by Rebeka Samyrra 5 · 0 0

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