Diabetes não causa aumento de peso. Muito pelo contrário, o diabetes não tratado corretamente faz cair o peso, porque a glicose, que é o alimento das células do corpo não consegue entrar nelas, permanecendo dentro da circulação sanguínea (por isso o diabético tem níveis plasmáticos elevados de glicose e ao mesmo tempo pouca glicose dentro das cpelulas, onde ela seria usada como alimento). O que causa a confusão nas pessoas a este respeito é que as pessoas obesas são mais sujeitas a se tornarem diabéticas. Isso porque o excesso de cpélulas adiposas en seu organismo aumenta a resistência insulínica, fazendo com que esse hormônio não haja como deveria.
Quanto às dores nas pernas, isso é verdade. O diabetes causa uma alteração no funcionamento dos nervos periféricos denominada neuropatia diabética, que é muito comum. Isso causa alteração de seu funcionamento, provocando dor, dormência e formigamento nas pernas. A diminuição à sensibilidade dolorosa é o que causa ferimentos freqüentes nos pés o que não raro termina em amputação.
2007-09-19 12:45:59
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answer #1
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answered by Falco 7
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Um dos mais importantes processos metabólicos do organismo é a conversão de alimentos em glicose que, por sua vez, será transformada em energia e calor.
É possível retirar energia de qualquer tipo de alimento, mas as fontes mais importantes de energia são os carboidratos (açúcares, farinhas, cereais), que são convertidos pelo organismo mais rapidamente.
Para ajudar a penetração do suprimento de açúcar em cada célula do corpo, um órgão chamado pâncreas envia o hormônio Insulina para a corrente sanguínea, fazendo com que o hormônio chegue aos receptores de insulina e transformem a glicose em energia.
Se uma pessoa produz insulina em quantidade insuficiente, a glicose, não podendo entrar na célula e ser consumida, acumula-se no sangue, causando a hiperglicemia, cujos sintomas são o excesso de urina (para eliminar a glicose) e a conseqüente perda de água. Além disso, o processo desestabiliza o metabolismo, fazendo com que a pessoa sinta ainda mais fome e, ao mesmo tempo, não consiga obter energia, tendo que tirá-la das gorduras e proteínas do próprio corpo. Sem tratamento, o resultado de todo esse processo é extremamente maléfico, podendo levar à morte.
Diabete é o tema do programa Saúde Mitos & Verdades. O diabete é uma doença que se desenvolve quando o pâncreas, que é um orgão da cavidade abdominal, deixa de produzir insulina ou produz insulina de qualidade inadequada. Este hormônio, a insulina, faz com que a glicose, que é um açúcar, seja absorvido pelas células do nosso organismo onde será utilizada como alimento. Na falta da insulina a glicose se concentra no sangue e apenas uma pequena parte passa para o interior da célula, de uma maneira que esta célula fique se estivesse subnutrida.
Nesta situação, a pessoa pode se sentir cansada, indisposta, comer muito, ter muita fome, acordar a noite para urinar, urinar várias vezes durante o dia e ter muita sede. A dificuldade de cicatrização, o acometimento da visão, de circulação e a impotência sexual masculina são algumas das complicações quando o diabete não é controlado.
Apresentado pelo Dr. Paulo Palma e como convidados: Dr. Marcos Tambascia - professor da Disciplina de Endocrinologia e Coordenador do curso de Especialização em Diabetologia da Unicamp; Dra. Denise Giácomo da Motta - nutricionista, pós-graduanda em nutrição na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) e professora de Dietoterapia da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP) e da Puccamp e Dr. Gil Guerra Júnior - doutor em pediatria, professor do Departamento de Pediatria e médico da Unidade de Endocrinologia e Diabetes do Departamento de Pediatria da Unicamp.
O programa aborda os sintomas, os tipos, o diagnóstico e tratamento do diabete em crianças e adultos. Trata também da importância da dieta e a diferença entre alimentos "diet" e "light".
Os convidados respondem perguntas da população como: qual a diferença entre diabete de adulto e diabete de criança, quem tem muita sede e vontade de comer doce é candidato a diabete, o que é diabete gestacional.
Apresenta depoimentos do Dr. Newton Kara José - professor titular de oftalmologia do HC da Unicamp - que explica a cegueira em pessoas diabéticas; da Dra. Maria Cândida Ribeiro Parisi - responsável pelo ambulatório do pé diabético do HC da Unicamp - que fala das complicações do diabete e como pode levar a amputação do pé em pacientes e do Dr. Marco Antônio Alves de Moraes - fisioterapeuta do CECOM da Unicamp - que conta como descobriu que era diabético, a mudança em sua dieta e a importância de se manter uma atividade física.
Pesquisadores do Hospital Infantil de Fildélfia, nos Estados Unidos, e da Universidade McGill, na cidade canadense de Montreal, identificaram uma alteração genética que causa elevação no risco da diabete tipo um, a forma mais grave da enfermidade, que costuma surgir na infância e requer injeções de insulina por toda a vida.
A descoberta, divulgada na versão online da revista científica Nature, ajuda a esclarecer como a doença se origina, com o objetivo de desenvolver novos tratamentos e de poder identificar as pessoas mais propensas a sofrer desse problema.
O gene para o qual foi demonstrada correlação com o risco da diabete, denominado KIAA0350, regulamenta a produção de uma proteína especialmente ativa nas células do sistema imunológico. Em termos concretos, as células conhecidas como NK ¿do inglês natural killer, matadoras naturais- demonstram alta atividade desse gene.
Ainda que os pesquisadores não tenham averiguado de que maneira o gene atua, suspeitam de que a alteração detectada induza o sistema imunológico a destruir células produtoras de insulina no pâncreas.
As pesquisas anteriores haviam indicado que esse gene produz uma proteína na membrana de algumas células imunológicas. A proteína em questão parece ser necessária para que as células do sistema imunológico se unam às de outros órgãos.
"Nosso objetivo é descobrir os principais genes e variantes genéticas que influenciam as enfermidades pediátricas complexas, propiciando uma base científica para que essas descobertas se traduzam em terapias eficazes", declarou Hakon Hakonarson, o principal autor do relatório, em comunicado distribuído pelo Hospital Infantil de Filadélfia.
As pesquisas dos cientistas norte-americanos se basearam em análise do genoma de 1.609 crianças pacientes da diabete tipo 1, comparados a genes de crianças que não sofrem da doença.
A pesquisa acrescenta um novo gene aos quatro anteriormente descobertos e relacionados à diabete tipo 1. Os cientistas responsáveis pelo trabalho prevêem que nos próximos anos sejam descobertos novos genes ¿estimam que entre 15 e 20- relacionados à diabete.
A análise conjunta de todos eles pode permitir, no futuro, que sejam previstos os riscos de que um paciente desenvolva a diabete tipo 1. Enquanto as investigações mais amplas não renderem frutos, o estudo em separada da ação de cada gene relacionado à enfermidade pode ajudar a compreender a origem da doença e a desenvolver novos medicamentos que a combatam.
Os cientistas não sabem ainda até que ponto essas investigações podem ser úteis no combate à diabete tipo 2, que atinge mais pacientes - na Espanha, calcula-se que dois milhões de pessoas. Essa versão costuma surgir na idade adulta e, diferentemente da diabete tipo 1, muitas vezes se relaciona ao excesso de peso e obesidade.
2007-09-19 08:39:16
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answer #2
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answered by jana 3
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