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2007-09-02 10:57:03 · 7 respostas · perguntado por Feliz 2008!! 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Contradições é o que mais tem.

2007-09-02 11:00:10 · answer #1 · answered by ? 6 · 0 0

Não, na Bíblia não há contradições. Há APARENTES CONTRADIÇÕES que parecem precisamente contradições por causa do nosso limitado conhecimento. Nunca devemos esquecer-nos de facto que "em parte conhecemos" (1 Cor. 13:9), pelo que há coisas escritas na Bíblia que nos podem parecer em contradição entre si. Estou plenamente persuadido que naquele dia, quando o conhecimento desaparecer (cfr. 1 Cor. 13:8), perceberemos plenamente por que certas expressões e certos relatos presentes na Bíblia nos pareciam em contradição entre si.

Tu então me dirás: ‘Mas por que é que Deus quis que na Escritura houvessem estas aparentes contradições?’ Escuta, também eu muitas vezes me perguntei por que é que Deus quis que certas coisas fossem escritas de maneira a parecerem contraditórias, e todas as vezes cheguei à mesma conclusão, a saber, que isso Deus quis fazê-lo para pôr à prova os crentes para ver se diante de tais APARENTES CONTRADIÇÕES começam a pôr em dúvida ou em discussão a inspiração da Escritura. Prova que devo dizer certos crentes não superaram porque começaram a dizer que a Bíblia é um livro que tem erros! Pelo que me respeita devo confessar que depois que me converti e comecei a investigar as Escrituras, ao achar-me diante de certas passagens em contradição entre elas fui tentado a dizer que na Bíblia haviam alguns erros humanos, mas considerando de perto as coisas à luz de toda a Escritura cheguei à conclusão que a Escritura precisamente porque é Palavra de Deus não podia ter nenhum erro e que portanto aqueles que pareciam erros eram ERROS APARENTES.

Mas estou também persuadido que Deus quis inserir estas aparentes contradições na sua Palavra para fazer tropeçar os incrédulos. Quero fazer a tal propósito dois exemplos.

O primeiro é este. A respeito do Messias no livro do profeta Isaías está escrito: "Então brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre ele o Espírito do Senhor, o espírito de sabedoria e de inteligência, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do Senhor. E deleitar-se-á no temor do Senhor; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos; mas julgará com justiça os pobres, e repreenderá com eqüidade os mansos da terra; e ferirá a terra com a vara de sua boca, e com o sopro dos seus lábios matará o ímpio. A justiça será o cinto dos seus lombos, e a verdade o cinto dos seus rins. E morará o lobo com o cordeiro, e o leopardo com o cabrito se deitará; e o bezerro, e o filho de leão e a nédia ovelha viverão juntos; e um menino pequeno os guiará. A vaca e a ursa pastarão juntas, e os seus filhos juntos se deitarão; e o leão comerá palha como o boi. A criança de peito brincará sobre a toca da áspide, e o já desmamado meterá a sua mão na cova do basilisco. Não se fará mal nem dano algum em todo o monte da minha santidade; porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar" (Is. 11:1-9). Como se pode ver nestas palavras do profeta na vinda do Messias haveria uma radical transformação na natureza, os pobres receberiam justiça, o ímpio seria por ele morto, e a terra se encheria do conhecimento de Deus. Segundo porém outras palavras do mesmo profeta o Messias na sua vinda padeceria a morte pelos ímpios (cfr. cap. 53). Esta é uma aparente contradição EM QUE TROPEÇAM OS HEBREUS, com efeito, eles dizem que Jesus não pode ser o Messias precisamente porque na sua vinda não aconteceram aquelas coisas escritas pelo profeta Isaías no capítulo 11. Para nós agora a coisa é clara, nesses versículos do capítulo 11 supracitados, na segunda parte, se faz referência ao que acontecerá na volta do Messias. Para eles porém a coisa não é de modo nenhum clara. Não é que por isto os Hebreus ortodoxos neguem a inspiração do profeta Isaías, mas certamente tropeçam nas suas palavras.

O segundo exemplo é este. Na lei está escrito: "Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Deut. 6:4), e nos profetas: "Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus!… " (Is. 45:5). Nos escritos do Novo Testamento porém de várias maneiras está dito que Jesus Cristo, o Filho de Deus, é Deus; uma destas passagens é esta: "Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse eu sou" (João 8:58), e uma outra é a seguinte: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus" (João 1:1-2). Não está pois em contradição a Escritura? Não, não o está – mesmo se parece o contrário - porque quando a Escritura fala da unicidade de Deus fala de uma unicidade compósita, pelo que a Escritura não exclui a divindade de Cristo, como nem a do Espírito Santo. Os Hebreus desobedientes porém tropeçam nesta aparente contradição pelo que recusam da maneira mais categórica reconhecer a divindade de Jesus Cristo. E juntamente com os Hebreus há muitos outros indivíduos incrédulos que tropeçam precisamente nesta aparente contradição Bíblica; entre estes por exemplo estão as Testemunhas de Jeová que à diferença dos Hebreus porém reconhecem a inspiração dos Escritos do Novo Testamento. Como bem sabemos porém as Testemunhas de Jeová, ou melhor, uma sua específica Comissão, manipularam muitas passagens do Novo Testamento que testificam a divindade de Cristo.

Considerando pois estes exemplos citados, nós devemos estar atentos para não tropeçar em certas APARENTES CONTRADIÇÕES presentes tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento (às quais não conseguimos ainda dar uma explicação).

Deus nunca se contradisse e não pode contradizer-se – portanto a sua Palavra não pode ter contradições – porque Ele não pode mentir e não é de língua dobre. Seja Ele reconhecido veraz, mas todo o homem mentiroso (cfr. Rom. 3:4). Amen.

2007-09-02 18:29:52 · answer #2 · answered by Frederico 3 · 2 1

Os críticos há muito afirmam que os Evangelhos estão cheios de contradições. O historiador Durant procurou examinar os relatos dos Evangelhos do ponto de vista puramente objetivo — como documentos históricos. Embora diga que eles contêm aparentes contradições, Durant conclui: “As contradições são de pormenores, não de substância; na essência os Evangelhos concordam entre si admiravelmente e proporcionam um coerente retrato de Cristo.”
Aparentes contradições nos Evangelhos são muitas vezes resolvidas com facilidade. Para ilustrar: Mateus 8:5 diz que “veio a [Jesus] um oficial do exército, suplicando-lhe” que curasse seu servo. Em Lucas 7:3, lemos que o oficial “enviou [a Jesus] anciãos dos judeus para lhe pedirem que viesse e fizesse [o] escravo passar por isso a salvo”. O oficial enviou os anciãos como seus representantes. Mateus diz que o próprio oficial do exército suplicou a Jesus porque o homem fez sua solicitação por meio dos anciãos, que lhe serviram de porta-vozes. Esse é apenas um exemplo que demonstra que as alegadas discrepâncias nos Evangelhos podem ser solucionadas.
Que dizer das afirmações dos altos críticos de que os Evangelhos não satisfazem os critérios da história real? Durant prossegue: “No entusiasmo de suas descobertas a Alta Crítica submeteu o Novo Testamento a provas de autenticidade tão severas, que, se as aceitarmos em outros campos, uma centena de verdades históricas — como Hamurabi, Davi, Sócrates — passará para o campo da lenda. . . . A despeito dos preconceitos gerais, e em especial teológicos, dos evangelistas, eles mencionam muitos incidentes que meros inventores teriam ocultado — a competição dos apóstolos por altas posições no Reino de Deus, a fuga depois da prisão de Jesus, a negação de Pedro . . . Ninguém que leia essas cenas duvida da realidade do protagonista.”É evidente que cada escritor evangélico tinha em mente um tipo diferente de leitor. Mateus escreveu primariamente aos judeus, conforme evidenciado pelas suas muitas referências às Escrituras Hebraicas e pela sua preocupação com a genealogia de Jesus, provando sua descendência legítima de Abraão. Lucas escreveu em benefício do “excelentíssimo Teófilo” e dos povos de todas as nações, remontando sua genealogia até Adão. (Lucas 1:1-4; 2:14; 3:23-38) Assim, cada um usou um estilo diferente, e salientou e enfocou algo diferente

2007-09-02 20:56:45 · answer #3 · answered by ione 3 · 0 0

"adultérios, fornicações, homicídios, furtos, avarezas, malícias, fraudes, desonestidades, inveja, blasfêmia, soberba, loucura" Marcos, cap.7.
Quem cometer tais erros e crimes será salvo de graça ou de favor por Jesus ou Deus? Se a cada um será dado segundo as obras que praticar, quem é o salvador?
Se Jesus era Deus, por que e para quem estava rogando a passagem do cálice?

2007-09-02 20:35:19 · answer #4 · answered by Hermes 6 · 0 0

2ª Pe 3v15 - E tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor; como também o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada;
v16 - Falando disto, como em todas as suas epístolas, entre as quais há pontos difíceis de entender, que os indoutos e inconstantes torcem, e igualmente as outras Escrituras, para sua própria perdição.

2007-09-02 18:57:00 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

tem centenas!

A Bíblia é mesmo um livro especial. Provavelmente não há no mundo um compêndio de contradições tão rico quanto a Bíblia.

2007-09-02 18:47:25 · answer #6 · answered by Romero S USUÁRIO BOTTOM 6 · 0 1

Tem dúvida ainda? Tem gente que não vê, porque a sua fé cega a razão.

2007-09-02 18:40:54 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 1

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