English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

"As pessoas têm de se submeter às leis dos homens e não às de Deus". A juíza Jaqueline Texeira, que mandou prender Manuel Barbosa, de 77 anos e sua filha Marlene Barbosa, 50 de anos. Eles impediram a transfusão de sangue para salvar a vida de Irani Barbosa, de 78 anos.
Pai e filha foram presos, no sábado (3/7), no Rio de Janeiro, por ordem da juíza por impedirem que médicos do Hospital Salgado Filho fizessem a transfusão de sangue -- determinada por ordem judicial. A família é da seita Testemunhas de Jeová, que condena as transfusões.
Irani, mãe de Marlene, foi internada com anemia profunda e recusou-se a fazer a transfusão de sangue. Os familiares foram chamados pelos médicos para que autorizassem o procedimento, mas também não permitiram que fosse feito. Como alternativa, os médicos recorreram à juíza plantonista, que determinou a transfusão.
Manuel e Marlene não permitiram mesmo assim. A juíza, então, determinou a prisão dos familiar.
Fonte: Revista Consultor Jurídico, 8/ 7/04

2007-08-31 01:48:52 · 25 respostas · perguntado por Hermitao 6 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

25 respostas

Polêmica sem dúvida. Mas a juiza fez opção pela vida.

A base dos TJ para a recusa por transfusões é muito incoerente.

2007-08-31 01:56:51 · answer #1 · answered by Anonymous · 2 2

Acho errado a religião vir antes da vida. No caso sou contra a religião testemunha de Jeová não permitir transfusão de sangue.
MAS.................
A própria velha já tinha dito que não queria fazer. Pq a juíza tinha que se meter?
Deixa morrer! Tinha 78 anos!
Se fosse mais jovem até concordo, se fosse criança então, mandava prender esses 2. Mas uma velha crente de 78 anos que chega no hospital dizendo ela mesma que não vai fazer. Depois o marido e a filha dizem a mesma coisa...

2007-09-05 15:47:47 · answer #2 · answered by LILIANE 3 · 1 0

Muito bem Hermitão. . . isso aconteceu em 2004.
Afinal, o sangue a salvou da morte?
Que tal ler este artigo do "Correio Brasiliense"
http://www2.correioweb.com.br/cw/2001-06-07/cab_12428.htm Onde diz na primeira parte:

>>>>>>>>>!<<<<<<<<<<
Religião dita os caminhos da ciência

Em todo o mundo, 90 mil cirurgiões buscam métodos para realizar operações sem a necessidade da transfusão sangüínea. Em Brasília, especialistas se reúnem no Hospital de Base para conhecer as técnicas da prática criada no Canadá

Daniela Guima
Da equipe do Correio

Tudo começou com a fé nas palavras de Deus. As cirurgias sem transfusão de sangue surgiram em função da crença na Bíblia: ‘‘Porque pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não vos impor mais encargos do que os necessários, que são estes a saber: que vos abstenhais do que tiver sido sacrificado aos ídolos, e do sangue, e das carnes sufocadas, e da impureza, das quais coisas fareis bem de vos guardar’’ (Atos; capítulo 15; versículos 28 e 29).
O pedido bíblico de abster-se do sangue faz com que os seguidores da religião Testemunhas de Jeová prefiram morrer a ter de receber uma doação sangüínea. Tanta convicção deu início a uma corrida tecnológica em busca de métodos (veja quadro) que servissem de alternativa nos casos cirúrgicos em que a perda de sangue é potencialmente fatal para o paciente. A religião tem 5 milhões de seguidores espalhados por 235 países. No Brasil, são 500 mil discípulos.
Taxados de ‘‘suicidas’’ por muitos, as Testemunhas de Jeová argumentam que não são contra o uso da ciência. ‘‘Fazemos tudo que é possível para obter a vida e a saúde, desde que não ocorra desrespeito às leis de Deus’’, diz Heraclides Cambuy, organizador do debate Cirurgia Sem Sangue, realizado ontem no Hospital de Base. No evento, médicos de Brasília tiveram acesso aos avanços científicos e a invenções que garantem a segurança dos pacientes.
Hoje, cerca de 90 mil profissionais de todo o mundo fazem operações sem que o paciente receba uma única gota de sangue doado. Em 1990, o Canadá tornou-se o primeiro país a desenvolver técnicas para a prática. No Brasil, a novidade chegou em 1992, quando um grupo de Jundiaí passou a atender pacientes Testemunhas de Jeová. Fanatismo religioso ou não, o fato é que a solução encontrada para atender esses fiéis tornou-se opção de outras pessoas que temem contrair doenças em doações de sangue.
‘‘Em muitos hospitais, a procura por esse tratamento é maior por parte de pessoas não religiosas’’, diz o cirurgião-geral paulista José Henrique Silveira. Ele argumenta que a segurança do sangue de hoje é muito pequena — em função do número de doenças potencialmente transmissíveis, como hepatite, sífilis e Aids. ‘‘No futuro, isso vai se tornar um prática médica extremamente comum’’, prevê Silveira.
>>>>>>>>><<<<<<<<<>>>>>>>>>>><<<<<<<<<

Leia mais detalhes desse tema no link, descobrirás que, o que foi feito às TJ´s do teu comentário foi uma injustiça provocada por mero
preconceito ou falta de informação. . .

Tudo de bom
.

2007-08-31 18:35:54 · answer #3 · answered by ҉ProTeJ҉ 4 · 1 0

Respeito a doutrina das Testemunhas de Jeóva, mas salvar uma vida é prioridade, a não ser que eles tenham uma solução melhor, do contrário estou com a JUÍZA.

2007-08-31 09:01:07 · answer #4 · answered by benedito p 5 · 3 2

eu acho que a decisão é correta, a vida é algo muito valioso, a religiao é opçao, se deus deu o sangue como fonte da vida e alem disso disse amai ao proximo como ama a ti mesmo, e principalmente Não mataras!! o sexto mandamento dos 10...se eu me recuso a ajudar alguem que esta morrendo eu estou matando aquela pessoa...alias a frase em que os evangelicos acreditam estar relacionado diretamente a abstinai o sangue, pode ser interpretada de varias maneiras...decisão correta.

2007-08-31 08:59:39 · answer #5 · answered by Anonymous · 2 1

devemos respeitar a vida e a religião dos outros, mas, cabe ao estado cuidar das vidas que estão sob a sua tutela e a juíza em questão só preservou a vida de um ser humano que no momento estando no hospital não estava em condições de opinar sobre a sua própria vida. e os seus familiares; poderiam responder criminalmente pelo ato em questão.

2007-09-07 22:55:44 · answer #6 · answered by vouenaovou 1 · 0 0

A questão envolvendo a responsabilidade médica é cada vez mais presente, ainda mais nesse caso, e o Poder Judiciário deve levar em consideração os aspectos morais ou religiosos envolvidos, evitando, assim, lesionar os direitos das pessoas em foco. Não existe vida plena sem ideais. Além do mais, novos tratamentos e substâncias que fazem os efeitos do sangue, ou seja, suprem determinadas perdas sangüíneas, surgem a cada dia, tais como, expansores do volume do plasma, o dextran, a solução salina de Ringer ou o hetastarch (hidroxietila de amido). Tais substâncias e tratamentos visam a fortalecer e a conservar o próprio sangue do paciente, evitando a perda, repondo o volume circulatório perdido ou, ainda, servem para estancar uma hemorragia. Há sim meios para quase todos os tratamentos sem o uso de sangue e cabe ao médico, juntamente com a opinião do paciente, decidir sobre qual a melhor forma de tratamento.
A questão tratada aqui é por demais importante e deve ser considerada por cada pessoa, independente de qualquer convicção religiosa. Há pessoas que afirmam que “se alguém recusar uma terapia recomendada pelos médicos, está demonstrando falta de apreço pela vida. Alguns que são dogmáticos neste assunto amiúde reduzem a questão à asserção: “Rejeitar uma terapia significa negar a vida. Descartar a chance, talvez a única, de continuar vivendo.” No entanto, pode logo concluir que se trata de uma excessiva simplificação dessa questão, de uma visão superficial. Apela para a emoção, ao passo que deixa de lado a consciência e a ética, os direitos pessoais e dos familiares envolvidos, e também os aspectos médicos e legais de uma questão que, atualmente, detém a atenção mundial”. A solução, se é que existe, deve ser respaldada em princípios e valores fundamentais, ponderando-os até que se encontre a que menor prejuízo cause aos direitos constitucionais e a consciência. Frisando, a pessoa só poderá seguir sua convicção religiosa se estiver vivo, se aceitar talvez o único tratamento existente, entretanto, se sobreviver à cirurgia sanguínea sem seus ideais será que pode ser considerada como “viva”? Elas não estão recusando tratamento médico, apenas carregam opinião, embora leiga, diferente da do médico quanto ao tipo de tratamento.
Embora a resposta de um questionamento dependa do ponto de vista de cada pessoa, dos conceitos adquiridos ao longo da vida, interrogar a uma Testemunha de Jeová sobre a questão de deixar ou não morrer um filho, vítima de um acidente qualquer, que teve severas perdas de sangue e que necessita, com urgência, de um doador de sangue para manter-se vivo equivaleria a perguntar a um cidadão comum “se ele deixaria seu filho morrer num serviço militar apenas para representar seu país”.

2007-09-07 21:33:01 · answer #7 · answered by Bruno S. de Souza 1 · 0 0

quando a cabeça não pensa como os progressivistas o corpo apanha

2007-09-07 15:04:57 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Parabens pra juiza, e quanto a mais essa seita testemunhas do dinheiro ai,a justica Brasileira deveria rever essas leis que diz respeito a certos tipos de religiao que sao contra a vida!!!
Se e que ainda existe justica claro ne,que pelo visto num pais que prende o pai que deve pensao alimenticia, ao inves de dar condicoes de trabalho ao coitado,e ao contrario, politicos roubam milhoes e estao solto comendo caviar etc....vergonha essa tal de Brasil!!!!

2007-09-07 14:42:20 · answer #9 · answered by Professor de Historia. 4 · 0 0

A juiza agiu de maneira correta. A vida em primeiro lugar.

2007-09-07 01:39:11 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

Nada contra a "as testemunhas de Jeová", mas a obrigação do médico é salvar vidas.Uma pessoa adulta e consciente pode recusar a transfusão, tratando se de menor ou pessoa incapaz de manifestar sua vontade, sinto muito, mas o médico tem amparo legal.Ponto para Juiza!

2007-09-07 00:44:16 · answer #11 · answered by [][][]irene[][][] 6 · 0 0

fedest.com, questions and answers