English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

2007-06-03 09:09:26 · 13 respostas · perguntado por Princesa 2 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

13 respostas

DECISÕES tomadas pelos pais inevitavelmente afetam os filhos. Isto é tão veraz hoje como foi lá no jardim do Éden. O proceder rebelde de Adão e Eva causou um profundo impacto em toda a humanidade. (Gênesis 2:15, 16; 3:1-6; Romanos 5:12) Todavia, cada um de nós tem a oportunidade de desenvolver uma boa relação com nosso Criador, se escolhermos fazê-lo. Isto é ilustrado pelo relato sobre Caim e Abel, os primeiros irmãos na história humana.

Não há registro bíblico que indique que Deus falou a Adão e Eva depois de eles terem sido expulsos do Éden. Mesmo assim, Jeová não se ocultou dos filhos deles. Caim e Abel, sem dúvida, souberam dos pais o que tinha acontecido. Podiam ver “os querubins e a lâmina chamejante duma espada que se revolvia continuamente para guardar o caminho para a árvore da vida”. (Gênesis 3:24) Esses homens presenciaram também a veracidade da declaração de Deus, de que o suor e a dor se tornariam realidades da vida. — Gênesis 3:16, 19.

Caim e Abel devem ter sabido das palavras de Jeová à serpente: “Porei inimizade entre ti e a mulher, e entre o teu descendente e o seu descendente. Ele te machucará a cabeça e tu lhe machucarás o calcanhar.” (Gênesis 3:15) O que Caim e Abel sabiam sobre Jeová era suficiente para desenvolverem um relacionamento aprovado com ele.

Refletir na profecia de Jeová e nas qualidades dele como Benfeitor amoroso deve ter gerado em Caim e Abel o desejo de ter a aprovação divina. Mas, até que ponto eles cultivariam esse desejo? Agiriam segundo o seu desejo inato de adorar a Deus e desenvolveriam sua espiritualidade a ponto de ter fé nele? — Mateus 5:3.

Os irmãos apresentaram ofertas

No devido tempo, Caim e Abel apresentaram ofertas a Deus. Caim apresentou frutas do solo e Abel ofereceu primícias do seu rebanho. (Gênesis 4:3, 4) Esses homens podiam ter uns 100 anos de idade, porque Adão tinha 130 anos quando se tornou pai do seu filho, Sete. — Gênesis 4:25; 5:3.

As ofertas deles indicavam que Caim e Abel reconheciam sua condição pecaminosa e desejavam ter o favor de Deus. Devem ter pelo menos refletido um pouco na promessa de Jeová referente à serpente e ao Descendente da mulher. Não se declara quanto tempo e esforço Caim e Abel gastaram para desenvolver um relacionamento aprovado com Jeová. Mas a reação de Deus às ofertas deles nos faz discernir os pensamentos íntimos de cada um deles.

Alguns eruditos sugerem que Eva achava que Caim era o “descendente” que destruiria a serpente, porque ela disse na ocasião do nascimento de Caim: “Produzi um homem com o auxílio de Jeová.” (Gênesis 4:1) Se Caim compartilhava esta crença, estava totalmente equivocado. Por outro lado, o sacrifício de Abel foi oferecido com fé. De modo que “pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício de maior valor do que Caim”. — Hebreus 11:4.

A perspicácia espiritual de Abel e a falta dessa qualidade em Caim não era a única diferença entre esses irmãos. Havia também diferenças em atitudes. Por isso, “ao passo que Jeová olhava com favor para Abel e para sua oferenda, não olhava com favor para Caim e para sua oferenda”. É provável que Caim só refletisse superficialmente na sua oferta e a apresentasse por mera formalidade. Mas Deus não aprovou a simples adoração formal. Caim havia desenvolvido uma péssima atitude de coração, e Jeová discerniu que ele tinha motivações erradas. A reação de Caim à rejeição do seu sacrifício refletiu seu verdadeiro espírito. Em vez de procurar endireitar a questão, “acendeu-se muito a ira de Caim, e seu semblante começou a descair”. (Gênesis 4:5) Sua atitude revelava idéias e intenções iníquas.

Advertência e reação

Sabendo da atitude de Caim, Deus o aconselhou, dizendo: “Por que se acendeu a tua ira e por que descaiu o teu semblante? Se te voltares para fazer o bem, não haverá enaltecimento? Mas, se não te voltares para fazer o bem, há o pecado agachado à entrada e tem desejo ardente de ti; e conseguirás tu dominá-lo?” — Gênesis 4:6, 7.

Isto é uma lição para nós. Na realidade, o pecado está agachado à porta para nos devorar. Todavia, Deus nos deu livre-arbítrio, e nós podemos escolher fazer o que é direito. Jeová convidou Caim a ‘voltar para fazer o bem’, mas não o obrigou a mudar. Caim escolheu seu próprio modo de agir.

O relato inspirado prossegue: “Depois, Caim disse a Abel, seu irmão: ‘Vamos ao campo.’ Sucedeu, pois, enquanto estavam no campo, que Caim passou a atacar Abel, seu irmão, e o matou.” (Gênesis 4:8) Caim tornou-se assim um desobediente assassino de sangue frio. Não mostrou nem um pouco de remorso quando Jeová perguntou: “Onde está Abel, teu irmão?” Antes, Caim respondeu de modo insensível e insolente: “Não sei. Sou eu guardião de meu irmão?” (Gênesis 4:9) Esta mentira descarada e a negação de responsabilidade revelavam a insensibilidade de Caim.

Jeová amaldiçoou a Caim e o expulsou das cercanias do Éden. A maldição já declarada sobre o solo, pelo visto, seria ainda mais acentuada no caso de Caim, e a terra não produziria na proporção condizente com seus esforços de cultivo. Ele se tornaria um errante e fugitivo na Terra. Queixar-se Caim da severidade da sua sentença expressava seu temor de que se vingaria nele o assassinato de seu irmão, mas ele não mostrou nenhum arrependimento sincero. Jeová estabeleceu “um sinal” para Caim — provavelmente um decreto solene, conhecido e observado por outros, com a intenção de impedir que fosse morto por vingança. — Gênesis 4:10-15.

Então, Caim “foi embora de diante da face de Jeová e foi morar na terra da Fuga, ao leste do Éden”. (Gênesis 4:16) Tendo tomado uma esposa dentre suas irmãs ou sobrinhas, construiu uma cidade à qual deu o nome de Enoque, seu filho primogênito. Lameque, descendente de Caim, mostrou uma inclinação tão violenta como seu genitor impiedoso. Mas a linhagem de Caim foi eliminada no Dilúvio dos dias de Noé. — Gênesis 4:17-24.

Uma lição para nós

Podemos aprender algo dos relatos sobre Caim e Abel. O apóstolo João exortou os cristãos a amarem uns aos outros, “não como Caim, que se originou do iníquo e que matou a seu irmão”. As obras de Caim “eram iníquas, mas as de seu irmão eram justas”. João declarou também: “Todo aquele que odeia seu irmão é homicida, e vós sabeis que nenhum homicida tem permanecente nele a vida eterna.” Por certo, o modo de tratarmos os concristãos afeta nosso relacionamento com Deus e nossa perspectiva de vida. Não podemos odiar nenhum dos nossos concrentes e ainda ter a aprovação de Deus. — 1 João 3:11-15; 4:20.

Caim e Abel devem ter sido criados de modo similar, mas Caim não tinha fé em Deus. Na realidade, mostrou o espírito do Diabo, o original ‘homicida e pai da mentira’. (João 8:44) O proceder de Caim mostra que todos nós temos opções, que aqueles que escolhem pecar separam-se de Jeová Deus, e que Este executa seus julgamentos nos impenitentes.

Abel, por outro lado, tinha fé em Jeová. Deveras, “pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício de maior valor do que Caim, sendo por esta fé que se lhe deu testemunho de que era justo, dando Deus testemunho com respeito a suas dádivas”. Embora as Escrituras não contenham nem uma única palavra proferida por Abel, ele “ainda fala” por intermédio da sua fé exemplar. — Hebreus 11:4.

Abel foi o primeiro duma longa lista dos que mantiveram a integridade. Seu sangue, que ‘clamava a Jeová desde o solo’, não foi esquecido. (Gênesis 4:10; Lucas 11:48-51) Se nós tivermos uma fé assim como a de Abel, também poderemos ter um relacionamento precioso e duradouro com Jeová.

2007-06-03 09:25:01 · answer #1 · answered by ? 7 · 0 0

Caim e abel é uma parábola muito bonita, mesmo que tivesse sido literal. Caim representa a humanidade terrena, oriunda do pó e que ao pó retorna. Seus descendentes anseiam por viver para sempre na terra em carne e sangue, e adoram uma divindade idealizada à sua imágem terrena, com os mesmos vícios e qualidades do homem natural. Abel representa aqueles que, embora pertencentes à mesma humanidade, são plenamente cônscios de sua herança espiritual. Diferem de Caim por estarem plenamente identificados com seu corpos espirituais e anseiam pela verdadeira vida imarcescível. Caim oferece a seu Deus imaginado os frutos da terra (da carne) e Abel oferece ao Deus Verdadeiro os frutos do espírito reconhecendo que precisará renunciar à vida terrena, renúncia esta simbolizada pelo derramamento de sangue animal. Notem! eles não adoram dois deuses, mas um só Deus, apenas têm opiniões diferentes sobre Ele. O verdadeiro Deus apenas priorizou a oferta de Abel, aparentemente rejeitando a de Caim, mas este ficou bravo, enciumado, e assassinou seu irmão derramando literalmente seu sangue em sacrifício a Jeová. Dessa época até hoje vemos a mesma divisão agressiva entre os homens. Os de Abel, ungidos por Jeová, cônscios de suas necessidades espirituais e os de Caim, que ainda não se conscientizaram de sua pobreza de espírito, sempre em oposição sutil ou declarada aos que dedicam o resto de suas vidas em sacrifício ao Senhor Deus conforme exemplificado por Jesus. Abel é o entendimento de que precisamos seguir os exemplos do Abel Maior, Jesus Cristo, mantendo nossa integridade até a morte do corpo fenecível para vivermos para sempre no plano cristico da "Casa do meu Pai". Caim herdará, quando muito, uma sobre-vida espiritual para refazimento, esclarecimento e juízo após a crise da morte, e como se identificou totalmente com a vida terrena, a ela precisará retornar várias e várias vezes (segunda morte), incapaz de se libertar, através de seus méritos terrenos, do corpo que continuamente oferece ao pó ao invés de oferecê-lo, de uma vez para sempre, em sacrifício aceitável a Jeová Deus. Temos hoje o modelo deixado por Cristo para nos tornarmos um último Caim e nos transformarmos no verdadeiro Abel espiritual, sacerdotes do novo Pacto da Graça que nos liberta das Leis e Mandamentos Caínicos, iniciando-nos como Sacerdotes do Altíssimo segundo a Órdem de Melquisedeque, Rei da Paz Absoluta, para que possamos, imerecidamente (ou seja, por direito de herança), herdar a vida sem princípio e fim de dias dos filhos gloriosos de Jeová. Amem! Amem! Sds do Ossola.

2007-06-04 02:43:31 · answer #2 · answered by carlosossola 7 · 1 0

Inveja!

2007-06-03 16:57:56 · answer #3 · answered by soreaglo 6 · 1 0

Por Inveja. Porque Abel ofereceu o melhor ao Senho no caso um cordeiro novo (era pastor), e Caim juntou frutos do chão e ofereceu ao Senhor e ele se agradou mais da oferta de Abel e por inveja o matou...

2007-06-03 11:57:26 · answer #4 · answered by Jonas Einecke 2 · 1 0

por inveja, pois Deus valorizou mais a oferenda dele do que a sua.

2007-06-03 09:30:58 · answer #5 · answered by Anonymous · 1 0

Oi Princesa, foi Caim quem matou Abel e foi por ciúmes.

2007-06-03 09:25:13 · answer #6 · answered by "J.' "Bond" 4 · 1 0

Caim matou Abel, seu irmão; conta o Génesis sobre as origens da humanidade. Adão conheceu Eva, e ela concebeu e deu à luz Caim e também Abel. Caim foi lavrador; e Abel, pastor. O trabalho de Abel foi louvado pelo Senhor. Caim, transtornado pela inveja, mata o irmão.

2007-06-03 09:22:46 · answer #7 · answered by solemar2 3 · 1 0

Por obra da ganância e inveja...


abraços

2007-06-03 09:21:10 · answer #8 · answered by flor100% 7 · 1 0

`Porque Deus preferiu a oferta de Abel à de Caim.

2007-06-03 09:19:01 · answer #9 · answered by Anonymous · 1 0

Por inveja.
Abraço.

2007-06-03 09:16:29 · answer #10 · answered by Levi 6 · 1 0

fedest.com, questions and answers