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2007-05-15 08:43:06 · 9 respostas · perguntado por Anonymous em Saúde Doenças e Patologias Doenças Cardíacas

9 respostas

Estrongiloidose

Também chamada estrongiloidíase, esta verminose é causada por larvas de um parasita denominado estrongilóide. A contaminação ocorre através da pele ou por meio de alimentos infectados. No organismo, as larvas se reproduzem, provocando a auto-infecção. O parasita permanece muito tempo no pulmão, mas o seu lugar natural de fixação é o intestino delgado. Quando a infestação é maciça, aloja-se também no intestino grosso. Nesse caso, a erradicação é difícil e ocorrem lesões definitivas no tubo digestivo.

Sintomas : Ao penetrarem no organismo através da pele, as larvas produzem urticária e edemas de curta duração. Levadas pela corrente sangüínea, chegam aos pulmões, brônquios, laringe. São então expelidas pela tosse ou deglutidas. Nessa fase, a criança tosse muito e tem indisposições semelhantes à s que são provocadas por bronquite e asma. No aparelho digestivo, as larvas causam diarréia e prisão de ventre alternadamente, dores abdominais e cólicas. Além disso, a criança atacada pode apresentar anemia, emagrecimento e irritabilidade nervosa.

Tratamento : Aos primeiros sinais, deve-se recorrer ao pediatra que certamente pedirá exame de fezes.

Prevenção : Pode-se prevenir a verminose e cuidando muito bem da alimentação e da higiene da criança: alimentos de preferencia cozidos, frutas, e verduras bem lavadas, água filtrada ou fervida, uso de sapatos e ambiente sempre limpo.

ok

2007-05-15 08:49:41 · answer #1 · answered by M.M 7 · 2 0

É uma doença causada por um verme chamado Strongylioides stercoralis. Ele se localiza no intestino delgado, e pode causar dor, febre, etc. Em doentes imunossuprimidos, o verme pode se disseminar por todo o organismo, causando doença grave e mortal. É doença típica de lugares subdesenvolvidos, onde há precariedade nas instalações sanitárias, onde as pessoas andam descalças e se contaminam com esgotos ou fezes.

2007-05-15 13:39:31 · answer #2 · answered by Falco 7 · 0 0

A estrongiloidose é causada por nematódeos do gênero Strongyloides ( S. papillosus). Trata-se de um parasito que mede de três a seis milímetros de comprimento e que se localiza no intestino delgado dos animais jovens. Usualmente são ovíparas.

Sintomatologia:

As larvas, ao provocarem danos no epitélio intestinal, podem causar diarréia intermitente. Nas altas infestações é comum ocorrer sintomas respiratórios, devido à migração de larvas pelo pulmão. Quando a infestação é modesta, o parasitismo é assintomático.

Epidemiologia:

Estudos realizados no Brasil, mais especificamente na Amazônia , revelam que esses helmintos assumem importância patológica somente quando em altas infestações. A simples presença de ovos do parasita nas fezes dos bezerros não significa estado patológico.

Acredita-se que a via transmamária seja uma das principais responsáveis pela precocidade da infestação.

Búfalos com mais de seis meses de idade mostram total resistência a este tipo de parasitismo. As larvas infectantes, apesar de muito ativas, são pouco resistentes às condições do meio ambiente, sobrevivendo, entretanto, com facilidade em ambientes quentes e úmidos. Os ovos do helminto, após serem expulsos jntamente com as fezes do animal parasitado, dão origem às larvas infectantes.

Tratamento e controle:

Como regra geral, não se recomenda o tratamento dos animais parasitados por esse helminto, uma vez que curam-se espontanamente. O esquema de tratamento profilático obrigatório, assim como os anti-helmínticos utilizados no controle da neoascaridiose são suficientes para o controle dessa parasitose. A higiene do meio ambiente é fundamental no esquema profilático.

2007-05-15 08:52:57 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

 Estrongiloidose:

Causada pelo verme do gênero Strongyloides.
Também chamada estrongiloidíase, esta verminose é causada por larvas de um parasita denominado estrongilóide. A contaminação ocorre através da pele ou por meio de alimentos infectados. No organismo, as larvas se reproduzem, provocando a auto-infecção. O parasita permanece muito tempo no pulmão, mas o seu natural de fixação é o intestino delgado.
Quando a infestação é maciça, aloja-se também no intestino grosso. Nesse caso, a erradicação é difícil e ocorrem lesões definitivas no tubo digestivo.

Sintomas:

Ao penetrarem no organismo através da pele, as larvas produzem urticária e edemas de curta duração. Levadas pela corrente sanguínea, chegam aos pulmões, brônquios, laringe.são então expelidas pela tosse ou deglutidas. Nessa fase, a criança tosse muito e tem indisposições semelhantes às que são provocadas por bronquite e asma.
No aparelho digestivo, as larvas causam diarréia e prisão de ventre alternadamente, dores abdominais e cólicas. Além disso, a criança atacada pode apresentar anemia, emagrecimento e irritabilidade nervosa.

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Epidemiologia:

A estrongiloidíase tem uma distribuição geográfica heterogênea, sendo encontradas em áreas de clima tropical.

Tratamento:

Aos primeiros sinais, deve-se recorrer ao pediatra que certamente pedirá exame de fezes.

Profilaxia:

Pode-se prevenir a verminose, cuidando muito bem da alimentação e da higiene da criança: alimentos de preferência cozidos, frutas, e verduras bem lavadas, água filtrada ou fervida, uso de sapatos e ambiente sempre limpo.

2007-05-15 08:52:16 · answer #4 · answered by Jsanca 6 · 0 0

Na realidade o nome correto é estrongiloidíase, trata-se de uma doença parasitária intestinal, freqüentemente assintomática. As formas sintomáticas apresentam inicialmente alterações cutâneas, secundárias à penetração das larvas na pele e caracterizadas por lesões urticariformes ou maculopapulares, ou por lesão serpiginosa ou linear pruriginosa migratória (larva currens). A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca, dispnéia ou broncoespasmo e edema pulmonar (Síndrome de Löeffer). As manifestações intestinais podem ser de média ou grande intensidade, com diarréia, dor abdominal e flatulência, acompanhadas ou não de anorexia, náusea, vômitos e dor epigástrica, que pode simular quadro de úlcera péptica. Os quadros de estrongiloidíase grave (hiperinfecção) se caracterizam por: febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarréias profusas, manifestações pulmonares (tosse, dispnéia e broncoespasmos e, raramente, hemoptise e angústia respiratória). No RX, pode-se observar até cavitação. Podem, ainda, ocorrer infecções secundárias como: meningite, endocardite, sepse e peritonite, mais freqüentemente por enterobactérias e fungos. Esses quadros, quando não tratados conveniente e precocemente, podem atingir letalidade de 85%.

2007-05-15 08:48:39 · answer #5 · answered by Olliver 6 · 0 0

ESTRONGILOIDOSE HUMANA

HUMAN STRONGYLOIDIASIS

Ariane Sanches Mortágua D' Anuncio1

RESUMO

Com o avanço de doenças neoplásicas e infecto-contagiosas, as parasitoses, de maneira geral, foram ficando no descaso da saúde pública mundial. No atual trabalho revisa-se a importância da estrongiloidose humana, a fim de esclarecer sua transmissão, aspectos patogênicos, tratamento e suas complicações que estão intimamente relacionadas a doenças imunossupressoras.

UNITERMOS: Strongyloides stercoralis, estrongiloidose.

2007-05-15 08:48:35 · answer #6 · answered by beatriz s 2 · 0 0

ESTRONGILOIDÍASE



Aspectos Epidemiológicos
Agente etiológico - O helminto Strongiloides stercoralis.

Reservatório - O homem. Gatos, cães e primatas têm sido encontrados infectados.

Modo de transmissão - As larvas infectantes (filarióides), presentes no meio externo, penetram através da pele, no homem, chegando aos pulmões, traquéia, epiglote, atingindo o trato digestivo, via descendente, onde desenvolve-se o verme adulto. Nesse local, são liberadas larvas rabditóides (não infectantes), que saem através das fezes e podem evoluir, no meio externo, para a forma infectante ou para adultos de vida livre, que, ao se acasalarem, geram novas formas evolutivas. Pode ocorrer, também, auto-endoinfecção, quando as larvas passam a ser filarióides no interior do próprio hospedeiro, sem passar por fase evolutiva no meio externo. Auto-exoinfecção ocorre quando as larvas filarióides são transformadas na região anal ou perianal, onde novamente penetram no organismo do hospedeiro.

Período de incubação - Ocorre 2 a 4 semanas entre a penetração através da pele e o aparecimento de larvas rabditóides nas fezes. O período para a manifestação dos primeiros sintomas é variado.

Período de transmissibilidade - Enquanto o homem portar larvas poderá transmiti-las.

Complicações - Síndrome de hiperinfecção; síndrome de Löeffer; edema pulmonar, no paciente imunocomprometido, em uso de corticóides ou desnutridos, pode haver superinfestação ou infecção oportunística. Síndrome de má absorção. Nas formas sistêmicas, pode ocorrer sepse, com evolução letal.

Aspectos Clínicos
Descrição - Doença parasitária intestinal, freqüentemente assintomática. As formas sintomáticas apresentam inicialmente alterações cutâneas, secundárias à penetração das larvas na pele e caracterizadas por lesões urticariformes ou maculopapulares, ou por lesão serpiginosa ou linear pruriginosa migratória (larva currens). A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca, dispnéia ou broncoespasmo e edema pulmonar (Síndrome de Löeffer). As manifestações intestinais podem ser de média ou grande intensidade, com diarréia, dor abdominal e flatulência, acompanhadas ou não de anorexia, náusea, vômitos e dor epigástrica, que pode simular quadro de úlcera péptica. Os quadros de estrongiloidíase grave (hiperinfecção) se caracterizam por: febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarréias profusas, manifestações pulmonares (tosse, dispnéia e broncoespasmos e, raramente, hemoptise e angústia respiratória). No RX, pode-se observar até cavitação. Podem, ainda, ocorrer infecções secundárias como: meningite, endocardite, sepse e peritonite, mais freqüentemente por enterobactérias e fungos. Esses quadros, quando não tratados conveniente e precocemente, podem atingir letalidade de 85%.

Controle de cura: 3 exames parasitológicos de fezes, após 7, 14 e 21 dias do tratamento.

Características epidemiológicas - A doença ocorre mais em regiões tropicais e subtropicais. No Brasil, há variação regional em função da idade, diferenças geográficas e sócio-econômicas. Os estados que mais freqüentemente diagnosticam são Minas Gerais, Amapá, Goiás e Rondônia.

Vigilância Epidemiológica
Objetivos - Diagnosticar e tratar precocemente todos os casos para evitar as formas graves. Observação:
1) cuidado especial deve ser dado aos indivíduos que têm algum tipo de imunodeficiência, para evitar a síndrome de hiperinfecção, na qual as larvas ultrapassam a serosa intestinal, infectando diversos órgãos;
2) a observação de estrongiloidíase grave e de repetição requer avaliação de imunodeficiência associada;
3) os indivíduos que, por qualquer motivo, requeiram tratamento com imunossupressores, devem ser avaliados criteriosamente e, se necessário, tratados “quimioprofilaticamente”, antes de ser instituída a quimioterapia imunossupressora.

Notificação - Não é doença de notificação compulsória.

Medidas de Controle
Redução da fonte de infecção com tratamento sanitário adequado das fezes e uso de calçados. Quimioterapia em massa em comunidades com alta endemicidade, apesar de ser preconizada por alguns autores, ainda não é medida adotada por todos. Tratar animais domésticos infectados.

(Fonte: Guia Brasileiro de Vigilância Epidemiológica 1998).

2007-05-15 08:47:35 · answer #7 · answered by DURDEN 2 · 0 0

Doença parasitária intestinal, freqüentemente assintomática. As formas sintomáticas apresentam inicialmente alterações cutâneas, secundárias à penetração das larvas na pele e caracterizadas por lesões urticariformes ou maculopapulares, ou por lesão serpiginosa ou linear pruriginosa migratória (larva currens). A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca, dispnéia ou broncoespasmo e edema pulmonar (Síndrome de Löeffer). As manifestações intestinais podem ser de média ou grande intensidade, com diarréia, dor abdominal e flatulência, acompanhadas ou não de anorexia, náusea, vômitos e dor epigástrica, que pode simular quadro de úlcera péptica. Os quadros de estrongiloidíase grave (hiperinfecção) se caracterizam por: febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarréias profusas, manifestações pulmonares (tosse, dispnéia e broncoespasmos e, raramente, hemoptise e angústia respiratória). No RX, pode-se observar até cavitação. Podem, ainda, ocorrer infecções secundárias como: meningite, endocardite, sepse e peritonite, mais freqüentemente por enterobactérias e fungos. Esses quadros, quando não tratados conveniente e precocemente, podem atingir letalidade de 85%.

2007-05-15 08:46:38 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

Doença parasitária intestinal, freqüentemente assintomática. As formas sintomáticas apresentam inicialmente alterações cutâneas, secundárias à penetração das larvas na pele e caracterizadas por lesões urticariformes ou maculopapulares, ou por lesão serpiginosa ou linear pruriginosa migratória (larva currens). A migração da larva pode causar manifestações pulmonares, como tosse seca, dispnéia ou broncoespasmo e edema pulmonar (Síndrome de Löeffer). As manifestações intestinais podem ser de média ou grande intensidade, com diarréia, dor abdominal e flatulência, acompanhadas ou não de anorexia, náusea, vômitos e dor epigástrica, que pode simular quadro de úlcera péptica. Os quadros de estrongiloidíase grave (hiperinfecção) se caracterizam por: febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos, diarréias profusas, manifestações pulmonares (tosse, dispnéia e broncoespasmos e, raramente, hemoptise e angústia respiratória). No RX, pode-se observar até cavitação. Podem, ainda, ocorrer infecções secundárias como: meningite, endocardite, sepse e peritonite, mais freqüentemente por enterobactérias e fungos. Esses quadros, quando não tratados conveniente e precocemente, podem atingir letalidade de 85%.

2007-05-15 08:46:25 · answer #9 · answered by Ycleg 4 · 0 0

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