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Já viu alguém ser torturado? Esperamos que não. A tortura deliberada é horrível e repugnante. Mas, o que dizer duma tortura infligida por Deus? Consegue imaginar algo assim? Pois é exatamente isto o que dá a entender o ensino do inferno de fogo, doutrina oficial de muitas religiões.

Só por um momento, imagine a seguinte cena horrível: Alguém está sendo assado numa chapa de ferro quente. Na sua agonia, ele grita por misericórdia, mas ninguém escuta. A tortura continua, hora após hora, dia após dia — sem interrupção!

Não importa que crime o sofredor tenha cometido, não condoeria seu coração por ele? Que dizer daquele que mandou torturá-lo? Seria uma pessoa amorosa? De forma alguma! O amor é misericordioso e compassivo. Um pai amoroso pode punir os filhos, mas nunca os torturaria!

No entanto, muitas religiões ensinam que Deus tortura os pecadores num perpétuo inferno de fogo. Afirma-se que esta é a justiça divina. Se for verdade, quem é que criou esse terrível lugar de tormento eterno? E quem é responsável pelas dolorosas agonias infligidas ali? A resposta pareceria óbvia. Se tal lugar realmente existisse, então Deus teria de ter sido o criador dele, e ele seria responsável pelo que acontece ali.

Consegue você aceitar isso? A Bíblia diz: “Deus é amor.” (1 João 4:8) Será que um Deus de amor infligiria tortura que até mesmo os humanos com certo grau de decência acham revoltante? É evidente que não!

Um ensino desarrazoado

Ainda assim, muitos crêem que os iníquos irão para um inferno de fogo e serão atormentados para sempre. Será que este ensino é lógico? A vida humana tem a duração limitada a 70 ou 80 anos. Mesmo que alguém praticasse extrema iniqüidade durante toda a sua vida, seria o tormento eterno uma punição justa? Não. Seria gravemente injusto atormentar alguém para sempre pelo número limitado de pecados que pode cometer durante a vida.

Quem sabe a verdade a respeito do que acontece depois de morrermos? Somente Deus pode revelar esta informação, e ele fez isso na sua Palavra escrita, a Bíblia, acima mencionada. O seguinte é o que a Bíblia diz: “Como morre [o animal], assim morre [o homem]; e todos eles têm apenas um só espírito . . . Todos vão para um só lugar. Todos eles vieram a ser do pó e todos eles retornam ao pó.” (Eclesiastes 3:19, 20) Não há ali nenhuma menção dum inferno de fogo. Os humanos voltam ao pó — à inexistência — quando morrem.

Para alguém ser atormentado, ele precisa estar cônscio. Estão os mortos cônscios? Não. “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada, nem têm mais salário, porque a recordação deles foi esquecida.” (Eclesiastes 9:5) É impossível que os mortos, que “não estão cônscios de absolutamente nada”, sintam as agonias causadas por um inferno de fogo.

Uma doutrina prejudicial

Alguns sustentam que o ensino do inferno de fogo é útil, não importa se é verdade ou não. Por quê? Dizem que serve para dissuadir as pessoas de cometer transgressões. É isso verdade? Pois bem, é o índice de crimes mais baixo nas regiões em que as pessoas crêem no inferno de fogo do que em outros lugares? De jeito nenhum! Na realidade, a doutrina do inferno de fogo é muito prejudicial. Será que aquele que crê que Deus atormenta pessoas encara a tortura como algo abominável? Por que devia encarar assim? Aqueles que crêem num deus cruel muitas vezes tornam-se tão cruéis como seu deus.

Não importa de que forma uma pessoa razoável encare este assunto, ela não pode aceitar a existência dum inferno de tormento. É contrário à lógica. É algo repugnante para a natureza humana. O que é mais importante, a Palavra de Deus não diz que tal lugar existe. Quando alguém morre, “ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos”. — Salmo 146:4.

Como é punido o pecado?

Significa isso que não somos punidos pelos nossos pecados? Não, este não é o caso. Nosso santo Deus pune pecadores, mas não os tortura. E quando os pecadores se arrependem, ele os perdoa. Qual é a punição do pecado? A Bíblia dá uma resposta franca: “O salário pago pelo pecado é a morte.” (Romanos 6:23) A vida é uma dádiva de Deus. Quando pecamos, não merecemos mais esta dádiva e por isso morremos.

Talvez pergunte: ‘É justo isso? Ora, todos morrem!’ Isto é verdade, porque todos nós somos pecadores. Na realidade, ninguém merece ter vida. “Por intermédio de um só homem entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens, porque todos tinham pecado.” — Romanos 5:12.

Você talvez pense então: ‘Se todos somos pecadores e assim todos morremos, por que deveríamos tentar ser virtuosos? Parece que o homem iníquo recebe exatamente o mesmo tratamento daquele que procura servir a Deus.’ Mas este não é o caso. Embora todos nós sejamos pecadores, Deus perdoa aqueles que se arrependem sinceramente e procuram mudar de atuação. Ele recompensa nossos esforços de ‘reformar a mente’ e de fazer o que é bom. (Romanos 12:2) Essas verdades são a base duma esperança maravilhosa.

Os bons têm uma recompensa

Quando morremos, deixamos de existir. Mas isto não significa que tudo acabou. O homem fiel Jó sabia que iria para a cova (Seol) ao morrer. Mas veja a sua oração a Deus: “Quem dera que me escondesses no Seol, que me mantivesses secreto até que a tua ira recuasse, que me fixasses um limite de tempo e te lembrasses de mim! Morrendo o varão vigoroso, pode ele viver novamente? . . . Tu chamarás e eu mesmo te responderei.” — Jó 14:13-15.

Jó cria que, ao ser fiel até a morte, seria lembrado por Deus e ressuscitado. Esta era a crença de todos os servos de Deus na antiguidade. O próprio Jesus confirmou esta esperança ao dizer: “Vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz [a de Deus] e sairão, os que fizeram boas coisas, para uma ressurreição de vida, os que praticaram coisas ruins, para uma ressurreição de julgamento.” — João 5:28, 29.

Quando começará a ressurreição? Segundo a Bíblia, muito em breve. A profecia bíblica indica que, em 1914, este mundo entrou nos seus “últimos dias”. (2 Timóteo 3:1) No que muitos chamam de ‘fim do mundo’, Deus em breve eliminará a iniqüidade e estabelecerá um novo mundo sob um governo celestial. — Mateus, capítulo 24; Marcos, capítulo 13; Lucas, capítulo 21; Revelação (Apocalipse) 16:14.

Isso resultará em haver então um paraíso cobrindo a Terra inteira, habitado por aqueles que sinceramente procuraram servir a Deus. Os iníquos não vão queimar num inferno de fogo, mas não terão lugar no vindouro Paraíso. Lemos no Salmo 37:10, 11: “O iníquo não mais existirá; e estarás certamente atento ao seu lugar, e ele não existirá. Mas os próprios mansos possuirão a terra e deveras se deleitarão na abundância de paz.”

É tudo isso apenas um sonho? Não, porque é a promessa de Deus. Lemos na Bíblia: “Ouvi uma voz alta do trono dizer: ‘Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.’ ” — Revelação 21:3, 4.

Acredita nestas palavras? Devia acreditar nelas. A palavra de Deus sempre se cumpre. (Isaías 55:11) Exortamo-lo a aprender mais sobre os propósitos de Deus para com a humanidade. As Testemunhas de Jeová terão prazer em ajudá-lo. Se quiser ter a ajuda delas, convidamo-lo a escrever a um dos endereços abaixo.

2007-05-12 05:47:58 · 7 respostas · perguntado por ? 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

7 respostas

Boa observação, vejo que vc é uma pessoa e´um estudante da biblia. Pois é, erradamente os tradutores verteram as palavras Hades, seol e Geema com inferno ou um lugar de tormento etrrno. Mas não. Na realidade ela significa sepultura, cova para humanidade. tdodos que morrem, bons ruins vão para la. E vc disse uma verdade Deus é uma Deus de amor, ele numca faria isso com uma pessoa. Vc consegue imaginar uma pessoa que nunca ouviu a palavra de Deus ir´para o inferno? Que Deus injusto é esse. Mas o Deus que sigo ele jamais faria isso com alguem. ele ate deu uma 2º chance para todos que não morreram na verdade. A ressurreissão. onde ai sim teremos uma segunda chance.

Um abc

2007-05-12 06:07:30 · answer #1 · answered by Fox 2 · 1 0

tormento eterno

2007-05-12 07:26:02 · answer #2 · answered by org. 5 · 0 0

Inferno é um estado mental ou de espírito.
Queimar significa sofrer na alma as dores do erro e do arrependimento.
Não existe um lugar chamado inferno, a não ser na cabeça de cada um. O que existe são comunidades espirituais, onde mentes iguais se agrupam por afinidade ou sintonia mental, não se trata de um lugar no espaço, mas sim de uma faixa de frequência mental ou espiritual.
Paz e Luz!

2007-05-12 07:11:18 · answer #3 · answered by Amnyoteph 7 · 0 0

Se quem é ou existe é obrigado a estar em algum lugar, de algum modo, fazendo alguma coisa e para algum fim, que aconteceria com um espírito, crente ou não crente, ao desencarnar? Não teria que comparecer a si mesmo, como desencarnado, apenas num plano vibratório diferente, num meio melhor ou pior, segundo seus merecimentos, na sua região de merecimento, e não segundo o sectarismo praticado na fase encarnada? E se o fiel da balança é o merecimento, pelas obras, como perfeitamente explica o capítulo final do Apocalipse, e o capítulo 18 de Ezequiel, como pretender o contrário e com teimas, se a Divina Justiça é acima de injunções quaisquer?
Entre o Pai e os filhos está a Lei de Equilíbrio, a Lei de Causa e Efeito, a Força que impõe a Vontade de Deus. Os nomes podem variar, mas a essência é aquela. A Justiça é a reação da Lei de Equilíbrio.
Quem comete faltas, quem contraria a Lei de Deus, se enche de marcas, de registrações, de manchas de variantes colorações, para constituir o grau vibratório do seu dono, e, portanto, fica na obrigação de repará-las, ressarcir os débitos, através das ações, no Espaço, no Tempo e nas vidas. A Lei não dispensa a Misericórdia e nem a Misericórdia dispensa a Lei; o que não existe, de modo real, é perdão. Quem ferir, assim mesmo será ferido, caso as circunstãncias de agravo não lhe permitam resgatar as faltas com as obras de benemerência. Em geral, saiba-se, quem erra com conhecimento de causa paga em forma de expiações e dores. Aqueles, porém, que erram espontaneamente, sem conhecimento de causa, terão outras prerrogativas ao dispor. O que não ocorre, de modo algum, é o perdão, a eliminação de registro culposo, sem a contribuição do trabalho reparador. Não existe redentor de fora para os registros criminosos de dentro. Jesus afirmou que cada qual tem o Reino do Céu dentro de si mesmo e afiançou que as falhas serão pagas até o último ceitil. Os conceitos humanos podem variar, mas ninguém jamais conseguirá discutir com a Lei e liquidar com a Justiça.

2007-05-12 07:07:45 · answer #4 · answered by Hermes 6 · 0 0

A palavra “inferno” se encontra em muitas traduções da Bíblia. Nos mesmos versículos, outras traduções rezam “a sepultura”, “o mundo dos mortos”, e assim por diante. Outras versões da Bíblia simplesmente transliteram as palavras da língua original, que são às vezes traduzidas por “inferno”; isto é, expressam-nas com letras do nosso alfabeto, mas deixam as palavras sem tradução. Que palavras são estas? A palavra hebraica she’óhl e seu equivalente em grego haí·des não se referem a um lugar individual de sepultamento, mas à sepultura comum da humanidade morta; também a palavra grega gé·en·na, que é usada como símbolo da destruição eterna. Entretanto, tanto na cristandade como em muitas religiões não-cristãs, ensina-se que o inferno é um lugar habitado por demônios e onde os maus, após a morte, são castigados (e alguns acreditam que sejam com tormentos).

Mostra a Bíblia que os mortos sofrem dor?

Ecl. 9:5, 10: “Os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada . . . Tudo o que a tua mão achar para fazer, faze-o com o próprio poder que tens, pois não há trabalho, nem planejamento, nem conhecimento, nem sabedoria no Seol,* o lugar para onde vais.” (Se não estão cônscios de nada, é óbvio que não sentem dor.) (*“Seol”, “Xeol” ou “Cheol”, IBB, BJ, BMD; “a sepultura”, Al, So; “inferno”, Dy; “região dos mortos”, MC.)

Sal. 146:4: “Sai-lhe o espírito, ele volta ao seu solo; neste dia perecem deveras os seus pensamentos.*” (*“Pensamentos”, Al, MC; “desígnios”, ALA; “planos”, BJ.)

Será que a Bíblia indica que a alma sobrevive à morte do corpo?

Eze. 18:4: “A alma* que pecar — ela é que morrerá.” (*“Alma”, Al, ALA, IBB, So; “a pessoa”, BMD, ABV; “aquele”, BJ.)

“O conceito de ‘alma’, significando uma realidade puramente espiritual, imaterial, distinta do ‘corpo’, . . . não existe na Bíblia.” — La Parole de Dieu (Paris, 1960) de Georges Auzou, professor de Escrituras Sagradas, Seminário de Rouen, França, p. 128.

“Embora a palavra hebraica nefesh [nas Escrituras Hebraicas] seja freqüentemente traduzida por ‘alma’, seria inexato atribuir-lhe por inferência um significado grego. Nunca se imagina que nefesh . . . atue de modo separado do corpo. No Novo Testamento, a palavra grega psyche é amiúde traduzida por ‘alma’, mas neste caso tampouco se deve entender precipitadamente que tenha o significado que lhe davam os filósofos gregos. Usualmente significa ‘vida’ ou ‘vitalidade’, ou, às vezes, ‘o ego’.” — The Encyclopedia Americana (1977), Vol. 25, p. 236.

Que espécie de pessoas vão ao inferno bíblico?

Será que a Bíblia diz que os maus vão para o inferno?

Sal. 9:17, Al: “Os ímpios serão lançados no inferno* e todas as gentes que se esquecem de Deus.” (*“Inferno”, 9:18 em So 36.a ed.; “túmulo”, So, 8.a ed.; “região dos mortos”, CBC; “Seol”, IBB; “Xeol”, BJ; “Sheol”, VB, MC [9:18].)

Diz a Bíblia também que os bons vão ao inferno?

Jó 14:13, Dy: “[Jó orou:] Quem me dera isto: que me protegesses no inferno,* e me escondesses até que passasse a tua ira, e me fixasses um tempo em que te lembrarias de mim?” (O próprio Deus disse que Jó era “homem inculpe e reto, temendo a Deus e desviando-se do mal.” — Jó 1:8.) (*“Sepultura”, Al; “região dos mortos”, CBC, “Xeol”, BJ; “Cheol”, BMD; “Seol”, IBB, NM.)

Atos 2:25-27, PIB: “Davi . . . diz a seu respeito [de Jesus Cristo]: . . . porque não abandonarás a minha alma no inferno,* nem deixarás que o teu Santo experimente a decomposição.” (Não indica o fato de Deus não ‘abandonar’ Jesus no inferno que Jesus esteve no inferno, ou Hades, por pelo menos algum tempo?) (*“Inferno”, ABV, “morte”, ALA; “mundo dos mortos”, NTI; “região dos mortos”, BV; “Hades”, Al, BJ, VB, NM.)

Pode alguém sair algum dia do inferno bíblico?

Rev. 20:13, 14, Al: “Deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno* deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo.” (Portanto, os mortos serão livrados do inferno. Note também que o inferno não é o mesmo que o lago de fogo, mas será lançado no lago de fogo.) (*“Inferno”, So, LR; “região dos mortos”, BF; “o mundo dos mortos”, BLH; “Hades”, IBB, ABV, MC, BJ, NM.)

Por que há confusão sobre o que a Bíblia diz a respeito do inferno?

“Muita confusão e compreensão errônea foram causadas pelo fato de os primitivos tradutores da Bíblia terem traduzido persistentemente o termo hebraico Seol e os termos gregos Hades e Geena pela palavra inferno. A simples transliteração destas palavras por parte dos tradutores das edições revisadas da Bíblia não bastou para eliminar apreciavelmente esta confusão e equívoco.” — The Encyclopedia Americana (1942), Vol. XIV, p. 81.

Os tradutores permitiram que suas crenças pessoais afetassem seu trabalho, em vez de serem coerentes em verter as palavras da língua original. Por exemplo: (1) A versão de Matos Soares, 36.a ed., traduziu she’óhl por “inferno”, “terra”, “morte”, “habitação dos mortos”, “sepulcro”, “sepultura” e transliterou uma vez por “cheol”; haí·des é também traduzido ali tanto por “inferno” como por “habitação dos mortos”; gé·en·na também é traduzida por “inferno”. (2) A versão A Bíblia na Linguagem de Hoje traduz haí·des por “inferno”, “morte”, “lugar onde estão os mortos” e “mundo dos mortos”. Mas, além de traduzir haí·des por “inferno”, usa esta mesma tradução para gé·en·na. (3) A tradução do Centro Bíblico Católico traduz haí·des por “inferno”, “região dos mortos” e “morada subterrânea”. Traduz também gé·en·na por “inferno”, além de transliterar gé·en·na por geena. O significado exato das palavras na língua original fica assim obscurecido.

Há punição eterna para os ímpios?

Mat. 25:46, ALA: “Irão estes para o castigo eterno [“truncamento”, Int.; grego, kó·la·sin], porém os justos para a vida eterna.” (The Emphatic Diaglott reza “decepamento” em vez de “castigo”. Uma nota ao pé da página declara: “Kolasin . . . deriva-se de kolazoo, que significa, 1. Decepar; como no truncamento de ramos de árvores, podar. 2. Restringir, reprimir. . . . 3. Castigar, punir. Extirpar alguém da vida, ou da sociedade, ou mesmo restringir, é tido como castigo; — por conseguinte, surgiu este terceiro uso metafórico da palavra. Adotou-se a primeira acepção, porque concorda melhor com a segunda parte da sentença, preservando-se assim a força e a beleza da antítese. Os justos vão para a vida, os ímpios para o decepamento, sendo cortados da vida, ou para a morte. Veja 2 Tes. 1.9.”)

2 Tes. 1:9, ALA: “Sofrerão penalidade de eterna destruição,* banidos da face do Senhor e da glória do seu poder.” (*“Ruína eterna”, BJ, NAB; “perdição eterna”, CBC; “punição eterna na destruição”, Dy.)

Judas 7, Al: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” (O fogo que destruiu Sodoma e Gomorra cessou de arder há milhares de anos. Mas o efeito daquele fogo tem sido duradouro; essas cidades não foram reconstruídas. O julgamento de Deus, porém, não foi meramente contra aquelas cidades, mas também contra seus habitantes iníquos. O que lhes sucedeu serve de exemplo de advertência. Em Lucas 17:29, Jesus diz que eles foram ‘destruídos’; Judas 7 mostra que a destruição foi eterna.)

Qual é o sentido do ‘tormento eterno’ mencionado em Revelação?

Rev. 14:9-11; 20:10, Al: “Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro. E o fumo do seu tormento [grego: ba·sa·ni·smoú] sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.” “E o diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre.”

Que é o ‘tormento’ mencionado nesses textos? É digno de nota que em Revelação 11:10 (Al) se faz menção de ‘profetas que atormentam os que habitam sobre a terra’. Tal tormento resulta da exposição humilhante por meio de mensagens que esses profetas proclamam. Em Revelação 14:9-11 (Al), diz-se que os adoradores da simbólica “besta, e a sua imagem”, são ‘atormentados com fogo e enxofre’. Isto não pode referir-se a tormento consciente após a morte, porque “os mortos não sabem cousa nenhuma”. (Ecl. 9:5, Al) Então, o que faz com que sintam tal tormento enquanto ainda vivos? É a proclamação feita pelos servos de Deus de que os que adoram a “besta, e a sua imagem”, sofrerão a segunda morte, que é representada pelo “lago de fogo e enxofre”. O fumo, associado com a destruição deles no fogo, ascende para sempre, porque tal destruição será eterna e jamais esquecida. Quando Revelação 20:10 diz que o Diabo será ‘atormentado para todo o sempre’ no “lago de fogo e enxofre”, o que significa isso? Revelação 21:8 (Al) diz claramente que o “lago que arde com fogo e enxofre” significa “a segunda morte”. Portanto, ser o Diabo ‘atormentado’ ali para sempre significa que não haverá livramento para ele; ele será mantido restrito para sempre, na realidade na morte eterna. Este uso da palavra “tormento” (do grego bá·sa·nos) faz lembrar o emprego dessa palavra em Mateus 18:34, onde a mesma palavra grega básica é aplicada a um ‘carcereiro’. — RS, AT, ED, NM.

O que é a ‘geena ardente’ mencionada por Jesus?

Faz-se 12 vezes menção de Geena nas Escrituras Gregas Cristãs. Cinco vezes está diretamente associada com fogo. Alguns tradutores traduziram a expressão grega gé·en·nan tou py·rós por “fogo do inferno” (Al, Ne), “inferno de fogo” (Pe), “abismo de fogo” (AT) e “Geena do fogo” (PC).

Fundo histórico: O Vale de Hinom (Geena) ficava fora dos muros de Jerusalém. Por algum tempo foi o lugar de adoração idólatra, incluindo sacrifício de crianças. No primeiro século, a Geena era usada como incinerador para o lixo de Jerusalém. Os corpos de animais mortos eram lançados no vale para serem consumidos pelo fogo, ao qual se acrescentava enxofre para alimentá-lo. Também os corpos de criminosos executados, considerados indignos de sepultamento num túmulo memorial, eram lançados na Geena. Assim, em Mateus 5:29, 30, Jesus falou a respeito de ser lançado ‘todo o corpo’ da pessoa na Geena. Ao cair o corpo dentro do fogo, que era constantemente mantido aceso, tal corpo era consumido, mas se caísse numa saliência da profunda ravina, sua carne em decomposição ficava infestada dos vermes ou gusanos sempre presentes. (Mar. 9:47, 48) Pessoas com vida nunca eram lançadas na Geena; portanto, não era um lugar de tormento consciente.

Em Mateus 10:28, Jesus avisou seus ouvintes a ‘temer aquele que pode destruir na Geena tanto a alma como o corpo’. Que significa isso? Note que não se faz menção aqui de tormento no fogo da Geena; antes, ele diz para ‘temer aquele que pode destruir na Geena’. Fazendo referência à “alma” separadamente, Jesus sublinha aqui que Deus pode destruir todas as perspectivas de vida de uma pessoa; assim, não há esperança de ressurreição para tal pessoa. De modo que as referências à ‘Geena de fogo’ têm o mesmo significado que o “lago de fogo”, de Revelação 21:8, a saber, a destruição, “a segunda morte”.

Qual é o castigo pelo pecado, segundo a Bíblia?

Rom. 6:23: “O salário pago pelo pecado é a morte.”

Após a morte da pessoa, está ela ainda sujeita a castigo adicional pelos seus pecados?

Rom. 6:7: “Aquele que morreu foi absolvido do seu pecado.”

Será que o tormento eterno dos maus é compatível com a personalidade de Deus?

Jer. 7:31: “[Os judeus apóstatas] construíram os altos de Tofete, que está no vale do filho de Hinom, para queimarem no fogo a seus filhos e suas filhas, coisa que não havia ordenado e que não me havia subido ao coração.” (Se nunca veio ao coração de Deus, certamente ele não possui nem utiliza tal coisa em escala maior.)

Ilustração: Que acharia de um genitor que segurasse a mão de seu filho sobre o fogo para castigá-lo por causa de uma transgressão? “Deus é amor.” (1 João 4:8) Será que ele faria aquilo que um genitor humano com mente sã não faria? Certamente que não!

Pelo que Jesus disse sobre o rico e o Lázaro, ensinou Jesus o tormento após a morte dos que são maus?

É a narrativa, em Lucas 16:19-31, literal ou meramente uma ilustração de outra coisa? A Bíblia de Jerusalém, numa nota ao pé da página, reconhece que é uma “história-parábola, sem qualquer nexo histórico”. Se fosse tomada ao pé da letra, significaria que os que gozam do favor divino caberiam todos no seio de um só homem, Abraão; que a água na ponta do dedo duma pessoa não seria evaporada pelo fogo do Hades; que uma mera gota de água traria alívio à pessoa que ali estivesse sofrendo. Parece-lhe isso razoável? Se fosse literal, entraria em choque com outras partes da Bíblia. Se a Bíblia fosse tão contraditória, será que alguém que ama a verdade a usaria como base de sua fé? Mas, acontece que a Bíblia não se contradiz.

Que significa essa parábola? O “homem rico” representava os fariseus. (Veja o versículo 14 .) O mendigo Lázaro representava o povo judeu comum que era desprezado pelos fariseus, mas que se arrependeu e cujos membros se tornaram seguidores de Jesus. (Veja Lucas 18:11; João 7:49; Mateus 21:31, 32.) A morte deles também era simbólica, e representava uma mudança de circunstâncias. Assim, os que outrora eram desprezados passaram a ter uma posição de favor divino e os que anteriormente pareciam favorecidos foram rejeitados por Deus, ao passo que eram atormentados pelas mensagens de julgamento proferidas pelos que eles haviam desprezado. — Atos 5:33; 7:54.

Qual é a origem do ensinamento do inferno de fogo?

Nas crenças da antiga Babilônia e Assíria “o mundo inferior . . . é retratado como um lugar cheio de horrores, e é presidido por deuses e demônios de grande força e ferocidade”. (The Religion of Babylonia and Assyria, Boston, EUA, 1898, de Morris Jastrow, Jr., p. 581) Uma evidência antiga do aspecto ardente do inferno da cristandade encontra-se na religião do antigo Egito. (The Book of the Dead, New Hyde Park, N. I., EUA, 1960, com introdução por E. A. Wallis Budge, pp. 144, 149, 151, 153, 161) O budismo, que data do 6.° século AEC, com o tempo apresentou infernos tanto quentes como frios. (The Encyclopedia Americana, 1977, Vol. 14, p. 68) Descobriu-se que gravuras do inferno, representadas nas igrejas católicas na Itália, remontam a raízes etruscas. — La civiltà etrusca (Milão, Itália, 1979), de Werner Keller, p. 389.

Mas as verdadeiras raízes desta doutrina que desonra a Deus são muito mais profundas. O conceito hediondo associado com um inferno de tormento é uma calúnia contra Deus e se origina do principal caluniador de Deus (o Diabo, cujo nome significa “Caluniador”), a quem Jesus Cristo chamou de “pai da mentira”. — João 8:44.

2007-05-12 06:04:27 · answer #5 · answered by rao 3 · 0 0

Inferno é um termo usado por diferentes religiões, mitologias e filosofias, representando a morada dos mortos, ou lugar de grande sofrimento e de condenação. A origem do termo é latina: infernum, que significa "as profundezas" ou o "mundo inferior".

Na mitologia grega, as profundezas correspondiam ao reino de Hades, para onde iam os mortos. Daí ser comum encontrar-se a referência de que Hades era deus dos Infernos. O uso do plural, infernos indica mais o caráter de submundo e mundo das profundezas do que o caráter de lugar de condenação, em geral dado pelo singular, inferno. Distinguindo o lugar dos mortos - o Hades - a mitologia grega também concebeu um lugar de condenação ou de prisão, o Tártaro.

A Grolier Universal Encyclopedia(Enciclopédia Universal Grolier, 1971, Vol. 9, p. 205), sob “Inferno”, diz:

“Os hindus e os budistas consideram o inferno como lugar de purificação espiritual e de restauração final. A tradição islâmica o considera como um lugar de castigo eterno.” O conceito de sofrimento após a morte é encontrado entre os ensinos religiosos pagãos dos povos antigos da Babilônia e do Egito. As crenças dos babilônios e dos assírios retratavam o “mundo inferior . . . como lugar cheio de horrores, . . . presidido por deuses e demônios de grande força e ferocidade”. Embora os antigos textos religiosos egípcios não ensinem que a queima de qualquer vítima individual prosseguiria eternamente, eles deveras retratam o “Outro Mundo” como tendo “covas de fogo” para “os condenados”. — The Religion of Babylonia and Assyria (A Religião de Babilônia e Assíria), de Morris Jastrow Jr., 1898, p. 581; The Book of the Dead (O Livro dos Mortos), com apresentação de E. Wallis Budge, 1960, pp. 135, 144, 149, 151, 153, 161, 200.

No judaísmo, o termo Gehinom (ou Gehena) designa a situação de purificação necessária à alma para que possa entrar no Paraíso - denominado por Gan Eden. Nesse sentido, o inferno na religião e mitologia judaica não é eterno, mas uma condição finita, após a qual a alma está purificada. Outro termo designativo do mundo dos mortos é Sheol, que apresenta essa característica de desolação, silêncio e purificação.

A palavra vem de Ceeol, que mais tarde dá origem ao termo sheol, não confundindo com "Geena" que era o nome dado a uma ravina profunda ao sul de Jerusalém, onde sacrifícios humanos eram realizados na época de doutrinas anteriores. Mais tarde, tornou-se uma espécie de lixão da cidade de Jerusalém, frequentemente em chamas devido ao material orgânico. O uso do termo Sheol indica lugar de inconsciência e inexistência, conforme o contexto de Gênesis 37:35 nos mostra e não um lugar de punição.

No Cristianismo existem diversas concepções a respeito do inferno, correspondentes às diferentes correntes cristãs. A idéia de que o inferno é um lugar de condenação eterna, tal como se apresenta hoje para diversas correntes cristãs, nem sempre foi e ainda não é consenso entre os cristãos. Nos primeiros séculos do cristianismo, houve quem defendesse que a permanência da alma no inferno era temporária, uma vez que inferno significa "sepultura", de onde, segundo os Evangelhos, a pessoa pode sair quando da ressurreição. Essa idéia é defendida hoje por várias correntes cristãs.


Catolicismo
Para a corrente católica, conduzida pela Igreja Católica Apostólica Romana, o inferno é eterno e corresponde a um dos chamados novíssimos: a morte, o juízo final, o inferno e o paraíso.


Protestantismo
Para muitas das denominações protestantes, o inferno não é simplesmente um lugar destituído da presença de Deus, é antes um lugar de tormento e sofrimento.

A interpretação bíblica protestante afirma que, após a morte, o espírito, uma vez no inferno, não poderá mais sair, assim como em relação ao paraíso (céu), não existindo forma de cruzar a fronteira que separa estes dois locais.

Há ainda outra visão dentro do cristianismo não-católico, que coloca a morte como um sono, um estado sem consciência (Eclesiastes 9:5; Jó 14:21; João 11:11-14), de forma que, consequentemente, os ímpios mortos não estão no inferno nem os salvos mortos no céu, mas aguardando a segunda vinda de Cristo, quando então os salvos entrarão para o céu, que é eterno, e os ímpios entrarão no lago de fogo (Apocalipse 20:15), que durará até que eles sejam consumidos (Miquéias 4:3). Segundo esta interpretação, o inferno é um lugar preparado para a punição de Satanás, seus anjos e seus seguidores (Mateus 25:41), ao contrário da visão comum que coloca Satanás como dominante do inferno.

Para as Testemunhas de Jeová, O inferno de fogo como lugar literal de tortura das pessoas iníquas é rejeitado. Citam na Bíblia, os termos normalmente traduzidos por "inferno", Hades (Bíblia) [termo grego] e Seol [ou Sheol, termo hebraico], significando "sepultura" ou "lugar dos mortos". Também no caso de Geena [termo grego] com a ideia de destruição e aniquilação eterna. Citam Atos 2:27, onde Jesus desceu ao Inferno (Hades ou Seol) e foi ressuscitado . As Testemunhas de Jeová acreditam que após a ressurreição dos mortos, os pecados anteriores não lhes serão imputados, mas poderão recomeçar a vida escolhendo voluntariamente servir a Deus e alcançar assim a salvação.

No Islã, o inferno é eterno, consistindo em sete portões pelos quais entram as várias categorias de condenados, sejam eles muçulmanos injustos ou não-muçulmanos.

De certo modo, todo o samsara é um lugar de sofrimento para o budismo, visto que em qualquer reino do samsara existe sofrimento. Entretanto, em alguns reinos, o sofrimento é maior correspondendo à noção de inferno como lugar ou situação de maior sofrimento e menor oportunidade de alcançar a liberação do samsara. Por esse motivo, muitas vezes expressam-se esses mundos de sofrimento maior como infernos. Nenhum renascimento em um inferno é eterno, embora o tempo da mente nessas situações possa ser contado em eras.

Contam-se dezoito formas de infernos, sendo oito quentes, oito frios e mais dois infernos que são, na verdade, duas subcategorias de infernos: os da vizinhança dos infernos quentes e o infernos efêmeros. Além desses dezoito que constituem o "Reino dos Infernos", pelo sofrimento, o "Reino dos Fantasmas Famintos" é comparável à noção de inferno, sendo constituído de estados de consciência de forte privação - como fome ou sede - sem que haja possibilidade de saciar essa privação.

No budismo, o renascimento em um inferno é uma conseqüência das virtudes e não-virtudes praticadas, de acordo com a verdade relativa do karma. Entretanto, alguns poucos atos podem, por si, conduzir a um renascimento nos infernos, principalmente o ato de matar um Buda e o ato de matar o próprio pai ou a própria mãe. A meditação sobre os infernos deve gerar compaixão.

A fusão entre paixão, desejo, pecado e condenação envolvida na imagem do Inferno permitiram ao imaginário contemporâneo imaginar antes lugar de prazer e de servidão ao prazer do que propriamente de sofrimento ou purificação. O fenômeno é bem observado na cultura cristã que, no seguimento dos esforços aplicados às ideias de purificação do monoteísmo, condenou as divindades mais materiais da fertilidade, das paixões e da energia sexual, o que literalmente as transformou em demônios. Assim, os arquétipos da paixão e do prazer ficaram associados ao do inferno, com a conseqüente mudança de sentido e de atração sobre a imaginação.

Outras correntes de pensamento actuais, curiosamente também com base na cultura católica-cristã, demonstram a sua opinião de inferno não como um local físico, mas antes como um estado de espírito, indo ao encontro da ideia preconizada por diversas correntes filosófico-religiosas partidárias da reencarnação.

A respeito do uso de “inferno” para traduzir as palavras originais do hebraico Sheol e do grego Hades (Bíblia), Vine’s Expository Dictionary of Old and New Testament Words (Dicionário Expositivo de Palavras do Velho e do Novo Testamento, de Vine, 1981, Vol. 2, p. 187) diz: “Hades (Bíblia) . . . Corresponde a ‘Sheol’ no A.T. Antigo Testamento. Na Versão Autorizada do A.T. Antigo Testamento e do N.T. Novo Testamento, foi vertido de modo infeliz por ‘Inferno’.”

A Collier’s Encyclopedia (Enciclopédia da Collier, 1986, Vol. 12, p. 28) diz a respeito de “Inferno”: “Primeiro representa o hebraico Seol do Antigo Testamento, e o grego Hades (Bíblia), da Septuaginta e do Novo Testamento. Visto que Seol, nos tempos do Antigo Testamento, se referia simplesmente à habitação dos mortos e não sugeria distinções morais, a palavra ‘inferno’, conforme entendida atualmente, não é uma tradução feliz.”

É, de fato, devido ao modo como a palavra “inferno”( Latim Infernus) é entendida atualmente que ela constitui uma maneira tão ‘infeliz’ de verter estas palavras bíblicas originais. O Webster’s Third New International Dictionary (Terceiro Novo Dicionário Internacional de Webster), exaustivo, diz sob “Inferno”: “de . . . helan, esconder”. A palavra “inferno” não transmitia assim, originalmente, nenhuma idéia de calor ou de tormento, mas simplesmente de um ‘lugar coberto ou oculto’.

O significado atribuído à palavra “inferno” atualmente é o representado em A Divina Comédia de Dante[[1], e no Paraíso Perdido de Milton[2], significado este completamente alheio à definição original da palavra. A idéia dum “inferno” de tormento ardente, porém, remonta a uma época muito anterior a Dante ou a Milton.

The Encyclopedia Americana(Enciclopédia Americana, 1956, Vol. XIV, p. 81) disse: “Muita confusão e muitos mal-entendidos foram causados pelo fato de os primitivos tradutores da Bíblia terem traduzido persistentemente o hebraico Seol e o grego Hades (Bíblia) e Geena pela palavra inferno. A simples transliteração destas palavras por parte dos tradutores das edições revistas da Bíblia não bastou para eliminar apreciavelmente esta confusão e equívoco.”

2007-05-12 06:02:13 · answer #6 · answered by Zoing 5 · 0 0

Excelente este seu texto ou contexto. A Bíblia às vezes é literal e as vezes não, e é exatamente por isso que muitos seguem a doutrina Kardex, eis que o ser humano, não consegue definir o Eterno e o Infinito, por mais que queira, ele apenas imagina o Eterno e o Infinito, mas não sente ou percebe o que é. (diferente de achar)

2007-05-12 06:00:19 · answer #7 · answered by Vc.está sozinho?N.Estou com Deus 4 · 0 0

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