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9 respostas

O Espiritismo não foi criado por uma pessoa, nem mesmo por algum espírito. Não resulta de algum livro antigo encontrado por acaso, mas de um gigantesco trabalho realizado por legiões de espíritos que passaram a se manifestar à mesma época, nas mais diversas partes da Terra, dando informações sobre esse universo invisível a nós.

Tudo começou com uns ruídos que podem ser considerados como sendo os mais importantes da história do mundo cristão.

Quem narra esses fatos com todos os detalhes é Sir Arthur Conan Doyle, no livro História do Espiritismo. Conan Doyle foi o criador do famoso personagem policial Sherlock Holmes.

Diz Doyle que os ruídos começaram a ocorrer num vilarejo chamado Hydesville, no Estado de Nova Iorque, na residência onde habitava parte de uma família de sobrenome Fox, composta pelo pai, a mãe e duas filhas, Margaret, de 14 anos, e Kate, de 11. A religião que professavam era a metodista.

Por vários dias se ouviram ruídos estranhos na casa dos Fox. Pareciam produzidos por arranhaduras. Às vezes eram simples batidas, outras vezes soavam como o arrastar de móveis. As meninas ficavam tão alarmadas que iam dormir no quarto dos pais.

Mas na noite do dia 31 de março de 1848, os sons tornaram-se mais fortes e vibrantes que nunca. A menina Kate, num impulso corajoso, desafiou aquela força invisível a repetir as batidas que ela dava com os dedos. Esse desafio foi imediatamente respondido, e cada pedido da menina era logo atendido com novo ruído.

Estabeleceu-se logo um código baseado no número de batidas; por exemplo, uma batida equivalia a SIM, duas a NÃO, e assim por diante...

A maior surpresa daquela noite teve a senhora Fox, quando aquela força invisível, respondendo a perguntas, disse que ela tivera sete filhos, enquanto ela protestava dizendo que só tivera seis, até recordar-se de que realmente tivera mais um filho, mas que morrera em tenra idade.

Que força era aquela? Uma força estranha e inteligente, que demonstrava conhecer melhor do que ela própria seus assuntos particulares?

Alguns vizinhos foram chamados para presenciar o estranho fenômeno; uns ficaram maravilhados, outros apavorados, ao obterem respostas acertadas sobre algumas questões íntimas.

Aquela estranha inteligência invisível disse então que era um espírito e que tinha sido assassinado naquela casa. Indicou o nome do antigo inquilino que o matara, por questões de dinheiro, enterrando seu corpo numa adega, a grande profundidade.

Um dos presentes sugeriu então o uso de letras do alfabeto para formação de palavras, convencionando determinado número de pancadas para cada letra. Essa telegrafia espiritual facilitou a comunicação e passou a ser utilizada com muito êxito.

Os fenômenos de Hydesville tiveram grande repercussão e a afluência de curiosos foi tamanha que a família Fox mudou-se para Nova Iorque, onde deu continuidade às sessões públicas.

Em pouco tempo, na Europa, os fenômenos espirituais passaram a fazer parte dos “jogos e folguedos de salão”, comuns numa época em que não havia entretenimentos como os de hoje. Nesses jogos as pessoas se divertiam fazendo perguntas aos espíritos e recebendo respostas através de códigos estabelecidos, baseados em pancadas que eram dadas por uma mesinha de três pés que se levantava e batia no chão com um dos seus pés.

Mas foi Allan Kardec quem resolveu pesquisar aquele fenômeno, visando desmascarar a fraude, pois achava que se tratava de burla.


As mesas girantes
França, 1850: no início deste ano, surgiu no país europeu uma brincadeira que atraía nobres da sociedade parisiense. Acostumados às festas de salões, muitos franceses passaram a divertir-se com as chamadas "mesas girantes ou falantes".
Tratava-se de mesinhas redondas, sobre as quais certas pessoas colocavam suas mãos e instantaneamente estes móveis começavam a girar e dar saltos, sem que ninguém fizesse alguma força.
Tudo parecia um fenômeno magnético, ou seja, produto de algum tipo de poder mental dos que se dispunham a brincar. O fenômeno então começou a ganhar proporções maiores e espalhou-se por outros países da Europa, chegando também na América. Desenvolveu-se uma forma de "conversar" com as mesinhas. Através de pancadas no chão, produzidas com os pés do objeto, formou-se um código alfabético, onde uma pancada seria a letra a; duas, a letra b, e assim sucessivamente. Basicamente, as perguntas eram sobre futilidades, que em nada ajudavam a entender o que estava ocorrendo.
Foi então que uma senhora, chamada Emília de Girardim, veio a desenvolver um método de contato, que consistia de uma mesa que se movia ao redor de um eixo, lembrando uma roleta. Sobre a mesa, letras do alfabeto eram colocadas em círculos, além de números e os termos sim e não. No meio desta circunferência, havia uma agulha ou mesmo um ponteiro metálico, e então as pessoas envolvidas colocavam suas mãos sobre a borda da mesa. O móvel passava a girar, parando sob o ponteiro metálico a letra do alfabeto que viria a formar uma frase desta força invisível.
No decorrer dos questionamentos feitos ao fenômeno, descobriu-se que o mesmo era produzido por Espíritos que habitavam o mundo espiritual. Porém, ninguém tirou desta surpreendente descoberta a utilidade que ela trazia.


bela

2007-04-23 13:26:22 · answer #1 · answered by alisha 2 · 0 1

É verdade e porque eles não aproveitam e respondem a todas essas outra questões:

20 PERGUNTAS AOS REENCARNACIONISTAS

1. Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.

2. Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?

3. Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.

4. Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?

5. Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem.

6. Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira.

7. Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento - causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa.

8. Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teria a ver com seus pais, o que é um absurdo.

9. A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva -- como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa.

10. A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova - pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras - assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: "Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me- ei" . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude.

11. Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas?

12. Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos;” (Mt 25:41 ACF)

13. Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose.

14. Em conseqüência, a Missa e todos os Sacramentos não teriam valor nenhum e seriam inúteis ou dispensáveis. O que é outro absurdo herético.

15. A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema:

a. Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita;

b. Ou o mérito do homem seria de si, infinito.

Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade.

16. Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé.

17. É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose.

18. Se, reencarnando- se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.

19. A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura.

Por exemplo, São Paulo escreveu:

“... aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo,” (Hb 9:27 ACF)

Também no Livro de Jó está escrito:

“Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não acordará nem despertará de seu sono.” (Jó 14:12 ACF)

20. Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao contar a história do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. ( Cfr. Lucas 16:19-31)

E, nessa mesma parábola Cristo nega que possa alguma alma voltar para ensinar algo aos vivos.

2007-04-23 20:21:42 · answer #2 · answered by Marza 3 · 2 1

Para fazer a Codificação, os Instrutores Antigos, as Legiões do Senhor,os Grandes Reveladores de todos os tempos, agindo sob a tutela do Divino Mestre, foram buscar tudo quanto tinham ensinado, para de novo apresentarem um novo corpo de Doutrina, com o nome de Espiritismo. O Espiritismo é Escola de Espiritualidade, nada tendo a ver com sectarismos quaisquer. Sendo o Espiritismo a Restauração do Consolador, a Restauração Doutrinária,a volta ao cultivo do Batismo de Revelação, é ele a Súmula das Revelações. É a entrega, à Humanidade, do próprio Instrumento Revelador, sendo por isso a Revelação Total, aquela que contém em si tudo, para ir ministrando gradativamente, conforme a Evolução das inteligências for permitindo.
Jesus pagou com a vida o Batismo de Revelação, o grandioso Pentecoste, que muito bem está expresso nos Atos,capítulos 1,2,7,10 e 19. Jesus veio abrir as portas dos Cenáculos Iniciáticos, deixando o Consolador, a Revelação, em franco funcionamento, como está expresso na primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulos 12,13 e 14, e no capítulo 16 de João, para que a Humanidade fose conduzida pelo exercício da Moral, do Amor e da Revelação.

2007-04-23 21:29:13 · answer #3 · answered by Hermes 6 · 0 0

A doutrina Espírita, o consolador prometido por Jesus, prega a união entre os povos, a fraternidade entre nações, ensina que todos os seres humanos são irmãos, amai a vosso irmão assim como eu voz amei, fazer pré julgamento de algo que não se conhece é ir de encontro aos preceitos morais de Jesus, no entanto vejo muitos "religiosos" tecerem comentários que nos levam a conclusão de que deveriam ler mais, estudar mais e comentar muito menos, preconceitos ainda é um estigma moral do homem.

2007-04-23 21:25:40 · answer #4 · answered by estudante 3 · 0 0

O diabo.


A Bíblia diz que haverão ofalsos profetas.
Diz também que ai daquele que mudar um i ou um tio da sagrada escritura de Deus.

2007-04-23 20:20:30 · answer #5 · answered by Guilhermexb 3 · 2 2

Ele pesquisou,estudou,fez entrevistas,assistiu a reuniões espíritas!

2007-04-23 20:16:04 · answer #6 · answered by betowicca 6 · 2 2

Viva a Sua verdade e deixe que cada um viva a própria.

Acredite que todos os caminhos levam a Deus e que cada um irá a Ele quando chegar o momento oportuno.

Respeite o direito de cada um de ser o que é, crer no que quiser.

Não acha que já houve e ainda há muitas mortes por causa de fanatismo religioso?

Religião não se discute, cultua-se.

2007-04-23 20:36:43 · answer #7 · answered by Catia C 5 · 0 1

Não houve nenhuma revelação. Alan Kardec era um cientista, estudioso, interessado nos fenômenos que aconteciam em sua época de manifestações espirituais. Ele era o primeiro a descrer dos acontecimentos, e por isso mesmo, investigava cada caso até a exaustão. Por isso espiritismo (não confundir com espiritualismo) é mais uma ciência do que religião. Kardec só codificou o espiritismo depois de repetir inúmeras experiências até ficar comprovado que não era fraude e nem "manifestação do diabo" como querem alguns. Essa a razão de que não existe nenhuma religião capaz de desmentir o espiritismo, pois ciência não se desmente com filosofia.

2007-04-23 20:31:48 · answer #8 · answered by Mary - versão 2008 6 · 0 1

No nosso entendimento Evangélico: OS DEMÔNIOS!!!

2007-04-23 20:17:54 · answer #9 · answered by Anonymous · 2 4

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