Podem - neste plano e no Plano Astral. No Plano Mental e nos mais elevados, pelo que sei é impossível. A questão é você saber em qual plano está.
O plano astral, imediatamente posterior ao plano físico , é também chamado de Plano Emocional ou ainda das Ilusões. Neste plano, mesmo os pensamentos mais tolos tomam forma. É o plano que tem maior "população" de espíritos atrasados, sendo que os seus níveis mais baixos quase tocam o plano material.
Já no plano mental e nos que o sucedem, a mentira torna-se impossível. Até porque os "espíritos trevosos" não têm acesso a tais planos. Uma das formas de se identificar o plano é a luminosidade. Embora o plano astral possa ter formas e cores múltiplas e variadas, jamais terá a luminosidade clara e sem ofuscamento dos planos superiores.
CW Leadbeater escreveu "O Plano Astral" e "O plano mental" que recomendo para maior esclarecimento sobre o assunto.
2007-04-23 00:05:55
·
answer #1
·
answered by O Pantera 5
·
3⤊
0⤋
A classificação dos Espíritos é baseada no grau de seu adiantamento, nas qualidades que adquiriram e nas imperfeições de que ainda devam se livrar. Essa classificação não tem nada de absoluto. Cada categoria apenas apresenta um caráter nítido em seu conjunto, mas de um grau a outro a transição é insensível e nos extremos as diferenças se apagam como nos reinos da natureza, nas cores do arco-íris, ou, ainda, como nos diferentes períodos da vida do homem. Pode-se formar um número de classes mais ou menos grande, segundo o ponto de vista de que se considere a questão. Ocorre o mesmo com todos os sistemas de classificações científicas: esses sistemas podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos para a inteligência, mas, quaisquer que sejam, não mudam em nada as bases da ciência. Assim, os Espíritos interrogados sobre esse ponto puderam variar no número de categorias sem que isso tenha conseqüências. Armaram-se alguns contestadores da Doutrina com essa contradição aparente, sem refletir que os Espíritos não dão nenhuma importância ao que é puramente convencional. Para eles, o pensamento é tudo. Deixam para nós a forma, a escolha dos termos, as classificações, numa palavra, os sistemas.
Acrescentamos ainda esta consideração, que jamais se deve perder de vista: é que entre os Espíritos, assim como entre os homens, há os muito ignorantes, e nunca será demais se prevenir contra a tendência de acreditar que todos devem saber tudo só porque são Espíritos. Qualquer classificação exige método, análise e conhecimento profundo do assunto. Portanto, no mundo dos Espíritos, aqueles que têm conhecimentos limitados são, como na Terra, os ignorantes, incapazes de abranger um conjunto para formular um sistema. Só imperfeitamente conhecem ou compreendem uma classificação qualquer. Para eles, todos os Espíritos que lhes são superiores são de primeira ordem, sem que possam apreciar as diferenças de saber, capacidade e moralidade que os distinguem entre si, como faria entre nós um homem rude em relação aos homens civilizados. Mesmo os que têm capacidade de o fazer podem variar nos detalhes, de acordo com seus pontos de vista, principalmente quando uma divisão como esta não tem limites fixados, nada de absoluto. Lineu, Jussieue Tournefort proclamaram, cada um, seu método, e a botânica não se alterou em nada por causa disso. É que o método deles não inventou as plantas, nem seus caracteres. Eles apenas observaram as semelhanças e funções com as quais depois formaram grupos ou classes. Da mesma maneira procedemos nós. Não inventamos os Espíritos, nem seus caracteres. Vimos e observamos. Nós os julgamos por suas palavras e seus atos, depois os classificamos por semelhanças, baseando-nos em dados que eles próprios nos forneceram.
Os Espíritos admitem geralmente três categorias principais ou três grandes divisões. Na última, a que está no início da escala, estão os Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o Espírito e pela propensão ao mal.
Os da segunda são caracterizados pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: esses são os bons Espíritos. Os da primeira categoria atingiram o grau supremo da perfeição: são os Espíritos puros.
Essa divisão nos parece perfeitamente racional e apresenta características bem definidas. Só nos faltava ressaltar, mediante um número suficiente de subdivisões, as diferenças principais do conjunto. Foi o que fizemos com o auxílio dos Espíritos, cujas instruções benevolentes nunca nos faltaram.
Com o auxílio desse quadro será fácil determinar a categoria e o grau de superioridade ou inferioridade dos Espíritos com os quais podemos entrar em contato e, por conseguinte, o grau de confiança e de estima que merecem. É de certo modo a chave da ciência espírita, visto que apenas ele pode nos explicar as anomalias, as diferenças que apresentam as comunicações, ao nos esclarecer sobre as desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. Observaremos, todavia, que nem sempre os Espíritos pertencem exclusivamente a esta ou aquela classe. Seu progresso apenas se realiza gradualmente e, muitas vezes, mais num sentido do que em outro, e podem reunir as características de mais de uma categoria, o que se pode notar por sua linguagem e seus atos.
2007-04-23 03:25:10
·
answer #2
·
answered by Anonymous
·
2⤊
0⤋
Quando desencarnados os espíritos se desnudam, no plano espiritual não há como se enganar um ao outro, é por isso, como vc mesmo disse, que se agrupam pela sintonia. Um espírito inferior não tem como ir a um plano mais elevado, não há sintonia assim como ele não consegue sequer enxergar espíritos superiores que possam estar ao seu lado, é uma questão de vibração.
A literatura do espírito André Luiz escrita por Chico Xavier, é bem clara sobre esta sua dúvida. Ele explica que nos planos inferiores, os espíritos obstinados no mal que lideram os grupos inferiores tentam se disfarças com roupas brilhantes e exóticas, como se fossem reis (com o pensamento eles criam roupas), criam construções magníficas como castelos, mas é tudo muito grotesco e diferente do mundo superior. Um espírito de elevada moral resplandece, tem luz própria e essa luz tem variação até de cores. As construções dos planos mais evoluídos são suaves, belas, simples mas de singelo esplendor. Enquanto que nos planos inferiores os espíritos com certa inteligência, mas com moral baixa e interesses menos felizes, tentam imitar e ludibriar com "fantasias" brilhantes e castelos suntuosos, mas que denotam a penumbra,a baixa vibração, e o próprio lugar é sombrio, sem sol, com vegetação rasteira e pobre.
Então lhe respondendo, eles tentam imitar mas absolutamente não conseguem pq no plano espiritual os espíritos se encontram despidos da vestimenta carnal tendo todos os seus sentidos ampliados, não apenas são os cinco sentidos que temos aqui. Então percebem a baixeza moral ou a elevação com facilidade. Os espíritos apresentam auras claras e reluzentes, ou escuras e sombrias, e isso não dá pra imitar, emana de cada um.
Nesta literatura de André Luiz, os espíritos missionários e iluminados que vão aos planos infelizes resgatar irmãos sofredores, tem de se disfarçar, ou seja diminuir sua luminosidade, para não se fazer perceber e nem humilhar os irmãos inferiores. Estes conseguem reter a luz, mas nunca um ser do mal vai conseguir fingir ter luz, pois é algo que ele não alcançou ainda.
Ao contrário do que acontece de desencarnado para encarnado, aqui não temos estes sentidos, por isso podemso ser enganados, mas como Kardec mesmo ensinou, não é possível um espírito ruim se passar por bom por muito tempo, seu linguajar pode ser rico de vocabulário mas pobre de elevação moral e vazio de objetivos úteis. enquanto outras manifestações podem ter um vocabulário simples mas rico de instruções morais. Basta observar e estudar sempre a doutrina.
SERGIO M: Como vc percebeu, espíritos inferiores não conseguem ludibriar pois não tem meios pra isso. quanto mais evoluído moralmente o espírito é que ele consegue ter luminozidade natural e se locomover como vc disse com fantástica velocidade. Os espíritos puros tem a velocidade do pensamento, enquanto os espíritos inferiores estão voltados ao mundo material e andam penosamente como nós, tem fome, frio etc.
Nosso mundo é que é uma cópia do mundo espiritual, que é o mundo real. Mas aqui não existe equivalente em relação ao que não conhecemos, que são os planos superiores.
A diferença está aí, nós seres humanos somo enganados por nossos semelhantes, mas no plano espiritual isso não é possível, um Rei aqui, lá pode estar em situação infeior ao seu último servo. Aqui nós nos disfarçamos pelas coisas materiais, roupas, pos~ção social e muitas vezes somos uns mosntros num belo corpo perfumado, com a mente doentia. Ao desencarnar essa personalidade se aflora, e é por isso que existem tantos seres deformados e animalescos na espiritualidade, enquanto um pobre miserável e sujo daqui pode ´chegar lá com roupas alvas e aparência bela.
Tudo no plano espiritual é sintonia, os elevados conseguem se rebaixar para ajudar, os rebaixados não tem como se elevar mentirosamente, só com a verdadeira mudança moral e luta contra suas imperfeições.
O espírito quanto mais evoluído tem seu perispírito desmaterializado, não dando importância as coisas materiais ele consegue planar, e realizar cada vez mais coisas com o pensamento.
O espírito inferior tem o perispírito materializado, e está preso às sensações materiais, prefere a sensualidade, os vícios e as paixões. No plano espiritual não se misturam nem se confundem.
SÉRGIO M: numa outra questão sobr Deus e Jesus, vc confundiu tudo, entendendo que eu disse que Deus pra nós espíritas é uma pessoa. se eu disse que Deus é único, imutável, IMATERIAL, todo poderoso, soberanamente justo e bom. Por acaso isso é característica de pessoa?
Agora, sobre Jesus, eu disse que ele é filho de Deus como nós, mas um espírito infinitamente mais elevado, ou seja, Jesus não é Deus, e sim filho de Deus criado simples e ignorante como nós e que alcançou a pureza por seu próprio esforço, como nós um dia alcançaremos. "Vós sois deuses, podeis fazer tudo aquilo que eu faço e muito mais."
Deus não é Jesus ok? muito menos uma pessoa.
Leiam a literatura de Kardec e a Literatura de André Luiz.
Todas estas dúvidas se esclarecerão.
2007-04-23 02:01:27
·
answer #3
·
answered by Fafá 5
·
2⤊
0⤋
SIM!!! Podem se difarçar de bonzinhos, de anjos ou de mestres.
E aquela historia de que é só ter bons pensamentos, que os entidades ruins se afastam é verdade.
Mas tem alguns que não se afastam que vem justamente para atrasar sua evolução que vem para roubar sua energia!!! Daí é necessário fazer proteções durante o desdobramento astral e até conjurações de defesa...
Mas o máximo que pode te acontecer é perder energia e se sentir indisposto para o trabalho interno no outro dia!!
Eles não podem matar nem trazer dano algum no fisico.
Agora quem já morreu é outra história...
A consciência, a alma, se liberta, procura uma nova matriz.
E sobra somente um cascão, uma forma pensamento da pessoa. Que faz tudo igual a pessoa mas não é a pessoa...
A pessoa é a consciência...
E a entidades negativas se aproveitam da forma pensamento e se alimentam das energias que os familiares dão a ela.
Veja bem:
Os familares ajudam a consciência com orações durante o desprendimento do corpo físico...
e Alimentam a forma pensamento, o cascão, com o sentimentalismo e o apego ao morto.
As entidades tentam, mas não prejudicam a consciência... Mas roubam a energia da forma pensamento...
Espero ter ajudado.
Bjux
2007-04-23 01:05:43
·
answer #4
·
answered by Leila M 3
·
2⤊
0⤋
Você, com a sua pergunta, AGRAVA AINDA MAIS a indagação levantada por mim mesmo, em uma outra oportunidade, aqui no YR. Se tudo o que vivemos neste "plano", como dizem os Espíritas, possui um EQUIVALENTE no plano espiritual, é evidente que a situação que você acaba de expor aí em cima é perfeitamente PLAUSÍVEL.
Acontece que, se ESPÍRITOS SOMBRIOS podem se disfarçar desse jeito, como você afirma, e como acredita, quem garantirá que SÃO realmente o que dizem SER???
Se nós seres-humanos, vulneráveis e facilmente SUGESTIONÁVEIS, somos enganados por nossos semelhantes carnais, que não dizermos dos VISITANTES ESPIRITUAIS, muito mais desenvolvidos no que diz respeito à compreensão do mundo imaterial? SERES que podem se locomover com fantástica velocidade e que não estão limitados pela matéria. Que se aproximam de nós a todo o instante e nos OBSERVAM sem que deles tenhamos notícia.
SÃO ELES REALMENTE QUEM DIZEM QUE SÃO?
Enganam aos espíritos seus semelhantes, que dirá a nós?
O que sabemos, NA VERDADE, do MUNDO ESPIRITUAL?
Nós, como evangélicos, cremos na existência de entidades demoníacas. Anjos decaídos de seu estado luminoso original e banidos de sua graça, para as regiões inferiores terrenas onde habitamos. A BÍBLIA os chama de POTESTADES, HOSTES, PRÍNCIPES DAS POTESTADES DO AR. Estaríamos de todo equivocados? Ou esses seres inumanos e malévolos existem mesmo?
A dar crédito às próprias palavras de CRISTO, Ele mesmo, o MESTRE os mencionou nas páginas da Bíblia Sagrada.
Boa pergunta. Vejamos o que os demais têm a nos dizer.
2007-04-22 19:03:44
·
answer #5
·
answered by Anonymous
·
2⤊
0⤋
Acredito que sim, amigo, mas só enganam quem quer ser enganado, aqui ou lá. Enganar pode ser indício de um espírito malvado, inferior. E você sente quando alguém assim se aproxima, principalmente no plano astral. Tanto lá, como entre nós, pessoas falsas, de mal-caráter, causam um mal estar em volta delas, uma certa antipatia natural, não é? Por outro lado, as pessoas elevadas espiritualmente são, via de regra, agradáveis, simpáticas, sentimo-nos bem na sua presença. O mesmo ocorre com os espírios que se manifestam. Quando necessário podem até mesmo passar por outra pessoa quando alguém precisa de consolo urgente, mas sempre com propósitos elevados.
2007-04-23 04:05:51
·
answer #6
·
answered by carlosossola 7
·
1⤊
0⤋
claro que sim
fique esperto
2007-04-22 19:12:48
·
answer #7
·
answered by Anonymous
·
1⤊
0⤋
Na Doutrina Espírita e na Religião Espiritualista, os espíritos enganadores são facilmente descobertos. É como se um alemão quizesse se disfarçar como africano. Pode até mpintar o rosto, mas facilmente será desmarascarado. Em outras situações, aos menos avisados e despreparados, ainda terão algum sucesso, mas um mínimo de sensibilidade mediúnica vai fazer a pessoa sentir um mal estar, devido a energia negativa.
2007-04-23 06:00:37
·
answer #8
·
answered by Anonymous
·
0⤊
0⤋
20 PERGUNTAS AOS REENCARNACIONISTAS
Se a alma humana se reencarna para pagar os pecados cometidos numa vida anterior, deve-se considerar a vida como uma punição, e não um bem em si. Ora, se a vida fosse um castigo, ansiaríamos por deixá-la, visto que todo homem quer que seu castigo acabe logo. Ninguém quer ficar em castigo longamente. Entretanto, ninguém deseja, em sã consciência, deixar de viver. Logo, a vida não é um castigo. Pelo contrário, a vida humana é o maior bem natural que possuímos.
Se a alma se reencarna para pagar os pecados de uma vida anterior, dever-se-ia perguntar quando se iniciou esta série de reencarnações. Onde estava o homem quando pecou pela primeira vez? Tinha ele então corpo? Ou era puro espírito? Se tinha corpo, então já estava sendo castigado. Onde pecara antes? Só poderia ter pecado quando ainda era puro espírito. Como foi esse pecado? Era então o homem parte da divindade? Como poderia ter havido pecado em Deus? Se não era parte da divindade, o que era então o homem antes de ter corpo? Era anjo? Mas o anjo não é uma alma humana sem corpo. O anjo é um ser de natureza diversa da humana. Que era o espírito humano quando teria pecado essa primeira vez?
Se a reencarnação fosse verdadeira, com o passar dos séculos haveria necessariamente uma diminuição dos seres humanos, pois que, à medida que se aperfeiçoassem, deixariam de se reencarnar. No limite, a humanidade estaria caminhando para a extinção. Ora, tal não acontece. Pelo contrário, a humanidade está crescendo em número. Logo, não existe a reencarnação.
Respondem os espíritas que Deus estaria criando continuamente novos espíritos. Mas então, esse Deus criaria sempre novos espíritos em pecado, que precisariam sempre se reencarnar. Jamais cria ele espíritos perfeitos?
Se a reencarnação dos espíritos é um castigo para eles, o ter corpo seria um mal para o espírito humano. Ora, ter corpo é necessário para o homem, cuja alma só pode conhecer através do uso dos sentidos. Haveria então uma contradição na natureza humana, o que é um absurdo, porque Deus tudo fez com bondade e ordem.
Se a reencarnação fosse verdadeira, o nascer seria um mal, pois significaria cair num estado de punição, e todo nascimento deveria causar-nos tristeza Morrer, pelo contrário, significaria uma libertação, e deveria causar-nos alegria. Ora, todo nascimento de uma criança é causa de alegria, enquanto a morte causa-nos tristeza. Logo, a reencarnação não é verdadeira.
Vimos que se a reencarnação fosse verdadeira, todo nascimento seria causa de tristeza. Mas, se tal fosse certo, o casamento - causador de novos nascimentos e reencarnações – seria mau. Ora, isto é um absurdo. Logo, a reencarnação é falsa.
Caso a reencarnação fosse uma realidade, as pessoas nasceriam de determinado casal somente em função de seus pecados em vida anterior. Tivessem sido outros os seus pecados, outros teriam sido seus pais. Portanto, a relação de um filho com seus pais seria apenas uma casualidade, e não teria importância maior. No fundo, os filhos nada teria a ver com seus pais, o que é um absurdo.
A reencarnação causa uma destruição da caridade. Se uma pessoa nasce em certa situação de necessidade, doente, ou em situação social inferior ou nociva -- como escrava, por exemplo, ou pária – nada se deveria fazer para ajudá-la, porque propiciar-lhe qualquer auxílio seria, de fato, burlar a justiça divina que determinou que ela nascesse em tal situação como justo castigo de seus pecados numa vida anterior. É por isso que na Índia, país em que se crê normalmente na reencarnação, praticamente ninguém se preocupa em auxiliar os infelizes párias. A reencarnação destrói a caridade. Portanto, é falsa.
A reencarnação causaria uma tendência à imoralidade e não um incentivo à virtude. Com efeito, se sabemos que temos só uma vida e que, ao fim dela, seremos julgados por Deus, procuramos converter-nos antes da morte. Pelo contrário, se imaginamos que teremos milhares de vidas e reencarnações, então não nos veríamos impelidos à conversão imediata. Como um aluno que tivesse a possibilidade de fazer milhares de provas de recuperação, para ser promovido, pouco se importaria em perder uma prova - pois poderia facilmente recuperar essa perda em provas futuras - assim também, havendo milhares de reencarnações, o homem seria levado a desleixar seu aprimoramento moral, porque confiaria em recuperar-se no futuro. Diria alguém: "Esta vida atual, desta vez, quero aproveitá-la gozando à vontade. Em outra encarnação, recuperar-me-ei" . Portanto, a reencarnação impele mais à imoralidade do que à virtude.
Ademais, por que esforçar-se, combatendo vícios e defeitos, se a recuperação é praticamente fatal, ao final de um processo de reencarnações infindas?
Se assim fosse, então ninguém seria condenado a um inferno eterno, porque todos se salvariam ao cabo de um número infindável de reencarnações. Não haveria inferno. Se isso fosse assim, como se explicaria que Cristo Nosso Senhor afirmou que, no juízo final, Ele dirá aos maus: "Ide malditos para o fogo eterno"? (Mt. )
Se a reencarnação fosse verdadeira, o homem seria salvador de si mesmo, porque ele mesmo pagaria suficientemente suas faltas por meio de reencarnações sucessivas. Se fosse assim, Cristo não seria o Redentor do homem. O sacrifício do Calvário seria nulo e sem sentido. Cada um salvar-se-ia por si mesmo. O homem seria o redentor de si mesmo. Essa é uma tese fundamental da Gnose.
Em conseqüência, a Missa e todos os Sacramentos não teriam valor nenhum e seriam inúteis ou dispensáveis. O que é outro absurdo herético.
A doutrina da reencarnação conduz necessariamente à idéia gnóstica de que o homem é o redentor de si mesmo. Mas, se assim fosse, cairíamos num dilema:
Ou as ofensas feitas a Deus pelo homem não teriam gravidade infinita;
Ou o mérito do homem seria de si, infinito.
Que a ofensa do homem a Deus tenha gravidade infinita decorre da própria infinitude de Deus. Logo, dever-se-ia concluir que, se homem é redentor de si mesmo, pagando com seus próprios méritos as ofensas feitas por ele a Deus infinito, é porque seus méritos pessoais são infinitos. Ora, só Deus pode ter méritos infinitos. Logo, o homem seria divino. O que é uma conclusão gnóstica ou panteísta. De qualquer modo, absurda. Logo, a reencarnação é uma falsidade.
Se o homem fosse divino por sua natureza, como se explicaria ser ele capaz de pecado? A doutrina da reencarnação leva, então, à conclusão de que o mal moral provém da própria natureza divina. O que significa a aceitação do dualismo maniqueu e gnóstico. A reencarnação leva necessariamente à aceitação do dualismo metafísico, que é tese gnóstica que repugna à razão e é contra a Fé.
É essa tendência dualista e gnóstica que leva os espíritas, defensores da reencarnação, a considerarem que o mal é algo substancial e metafísico, e não apenas moral. O que, de novo, é tese da Gnose.
Se, reencarnando-se infinitamente, o homem tende à perfeição, não se compreende como, ao final desse processo, ele não se torne perfeito de modo absoluto, isto é, ele se torne Deus, já que ele tem em sua própria natureza essa capacidade de aperfeiçoamento infindo.
A doutrina da reencarnação, admitindo várias mortes sucessivas para o homem, contraria diretamente o que Deus ensinou na Sagrada Escritura.
Por exemplo, São Paulo escreveu:
"O homem só morre uma vez" ( Heb. IX, 27).
Também no Livro de Jó está escrito:
"Assim o homem, quando dormir, não ressuscitará, até que o céu seja consumido, não despertará, nem se levantará de seu sono" (Jó, XIV,12).
Finalmente, a doutrina da reencarnação vai frontalmente contra o ensinamento de Cristo no Evangelho. Com efeito, ao ensinar a parábola do rico e do pobre Lázaro, Cristo Nosso Senhor disse que, quando ambos morreram, foram imediatamente julgados por Deus, sendo o mau rico mandado para o castigo eterno, e Lázaro mandado para o seio de Abraão, isto é, para o céu. ( Cfr. Lucas XVI, 19-31)
2007-04-22 21:45:44
·
answer #9
·
answered by Anonymous
·
0⤊
3⤋
Não sei e não quero saber nada desse assunto.
Meu Pai falou pra não mexer com isso e eu obedeço.
2007-04-22 19:10:18
·
answer #10
·
answered by kane 5
·
0⤊
3⤋