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Qual a orígem e o significado desta palavra?

Wava repete isso a todo momento. O que é?

2007-04-12 12:07:37 · 8 respostas · perguntado por Leandro Piazzon 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

A Palavra em Questão é HERESIA

2007-04-12 12:10:53 · update #1

Olhe Waldir, aula de Grego tenho na USP e de graça.

Eu sei o significado da palavra, logo, acho que ela não se aplica como vc e outros a colocam.

2007-04-12 12:29:43 · update #2

8 respostas

Hereges acusando os outros de Heresia é ótimo!

2007-04-12 13:47:38 · answer #1 · answered by Electrobird 5 · 2 0

A heresia é uma ideia relativa e varia com a historia ,com a cultura e com a religião.
Portanto há de se levar em conta a heresia em função de que ou de quem.
Contra um verdade pessoal vaidosa e prepotente?
Contra um corpo de doutrinas e ensinamentos pessoais?
Contra o meu ponto de vista?
Acho que não.
Principalmente no caso da pessoa abordada por vc.
O sujeito tem lá sua historia de vida, seus contratempos e desacertos pessoais, que o levaram a adotar uma crença e abandonar outra, que passa ser a fonte de toda heresia.
portanto não é a Heresia, é uma "heresia" , uma revolta particular e tendenciosa.
O conceito de religião e de doutrina, escapa minha interpretação pessoal dela e abraça um pensamento que se desenvolveu durante milenios, para, de repente, ser taxada de herético à luz das idiossincrasias pessoal do elemento.
Ora isso não deve ser nem mesmo levado em conta.
Assim o poder desta palavra se volta contra quem a pronuncia, porque não ecoa nos corações e mentes que não se submetem.

2007-04-12 19:36:21 · answer #2 · answered by Frei Bento 7 · 3 2

Recebo como elogio.

2007-04-12 19:19:49 · answer #3 · answered by Anonymous · 1 0

Heresia (do latim haeresis que, por seu lado, vem do grego haíresis que significa capacidade de escolher) é qualquer doutrina cristã contrária aos dogmas da Igreja Católica. Opõe-se, desta forma, à ortodoxia. Por extensão, designa-se por heresia a qualquer desvio de uma religião, credo ou sistema religioso que pressuponha uma doutrina ortodoxa. Da mesma forma, a palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. Ao fundador de uma heresia dá-se o nome de heresiarca.

Heresias no cristianismo primitivo
Desde Paulo existe um impulso para estabelecer uma uniformidade no cristianismo.
Na metade do século II havia grupos não-ortodoxos em Roma, como os fundados por Marcion, Montanus e a gnose de Valentinus. A Prescrição de Tertuliano contra os heréticos e o Contra as heresias de Irineu foram ataques contra os heréticos. O Concílio de Nicéia foi convocado pelo imperador Constantino devido a disputas em torno da natureza da Trindade.
A palavra herético adquiriu conotação negativa nessa época, quando o Império Romano impunha o culto a seus deuses, portanto os ataques eram apenas verbais, estando a palavra herético muitas vezes associada a ofensas pesadas.
A partir de 325, algumas crenças foram establecidas como dogma através de cânones promulgados pelos concílios. O Credo Niceno atacava os arianos e foi usado por Cirilo para expulsar Nestório.
Irineu lançou os argumentos para a sucessão apostólica, dizendo que não havia ensinamentos secretos no cristianismo, tudo era público. Esta afirmação condenava a gnose e outras crenças no revelação contínua.
O asceta espanhol Prisciliano de Ávila foi o primeiro a ser executado por heresia, 60 anos após o Concílio de Nicéia (em 385).
Uma das linhas que foi condenada como heresia eram as que divergiam da afirmação de que Cristo era totalmente divino e totalmente humano, e que as três pessoas da Trindade são iguais e eternas. Este dogma só foi estabelecido depois que Arius o desafiou, e mesmo o Novo Testamento só se tornou o que hoje conhecemos no século IV (por Atanásio).
Historicamente, houve muitas discordâncias do dogma oficial da Igreja, mas estes só eram condenados quando se tornavam uma ameaça para a autoridade eclesiástica.

Os Hereges
Aqueles que iam contra a santa madre igreja católica eram denominados, por esta, como hereges. Estes eram o alvo principal do Santo Ofício, que o Manual dos Inquisidores classificava como: a) os excomungados; b) os simoníacos (comercialização dos bens da igreja); c) quem se opusesse à igreja de Roma e contestasse a autoridade que ela recebeu de Deus; d) quem cometesse erros na interpretação das Sagradas Escrituras; e) quem criasse uma nova seita ou aderisse a uma seita já existente; f) quem não aceitasse a doutrina romana no que se refere aos sacramentos; g) quem tivesse opinião diferente da igreja de Roma sobre um ou vários artigos de fé; h) quem duvidasse da fé cristã.
Instituído sob o caráter religioso, este tribunal regulava e controlava toda a vida quotidiana dos pensamentos dos cidiadãos, atuando como um tribunal eclesiástico. Com o passar do tempo esta instituição assumiu uma importância extraordinária, no seio de diversas sociedades européias, tanto que não raras vezes, a Inquisição julgou processos comuns, que não diziam respeito a ordem divina, acusando os réus de hereges e submetendo-os aos rigores de suas determinações.
No decorrer dos séculos, vários concílios se realizaram para alterar a lista dos pecados e incluir, de acordo com os interesses da ordem vigente, mais crimes que ofenderiam a fé cristã.
Quando a Inquisição se instala em Portugal, através da bula de 23 de maio de 1536, nela determinava-se quem são os hereges, além dos mencionados no manual dos inquisidores, a serem perseguidos, com maior ênfase, em solo lusitano.
Meses depois, porém, de sua instauração a Inquisição portuguesa lança um édito de explicação em que deviam ficar todos sabendo bem de que culpas se tinham de confessar e quais as que deviam denunciar. Assim estabelecia-se a quem deveria recair os rigores da Inquisição em solo lusitano.
Perante a Inquisição portuguesa deveriam ser denunciados todos aqueles que praticassem ritos judaicos ou mahometanos; bem como perseguir-se todo aquele que, em terras portuguesas, disssesse coisas que diziam respeito a fé luterana. Entretanto não há de se negar que quem mais sofreu com a presença da Santa Inquisição, em solo português, foi o judeu, cristão-novo, o principal elemento visado pelo tribunal.
O judeu, que fora obrigado a se batizar na fé católica, em 1497; convertido passou a ser alvo das perseguições do Santo Ofício, pois devido a imposição da religião católica a este povo, este se viu obrigado a praticar sua crença escondido, longe dos olhos de curiosos que pudessem prejudicar o bom andamento de suas crenças judaicas e os delatar ao Santo Ofício.
Estes judeus conversos eram chamados de hereges judaizantes, e esta denominação era utilizada em todas as sentenças e documentos oficiais da Inquisição, significando os portugueses descendentes de judeus que foram forçados ao batismo em 1497, durante o reinado de D. Manuel I, e que obstinada e secretamente seguiam a religião judaica (…). É pois o português batizado, descendente dos judeus convertidos ao catolicismo e praticante secreto do judaísmo, um herege perante a igreja católica portuguesa.
As garras da Inquisição portuguesa atingiu a muitos, mas em maior escala aplicou seus rigores sobre os cristãos-novos, donos de dois pecados mortais para a igreja católica: professar a fé de Moisés e praticar a usura, que pelo concílio de Paris, de 1213, é colocado como um pecado tão grave quanto a heresia. Além do que a igreja se constitui em um órgão que necessita se manter e viu no surgimento desta prática uma maneira eficiente de salvar as almas destes infiéis, ladrões do tempo do Senhor Deus, e garantir a sobrevivência da Inquisição.

2007-04-12 19:14:56 · answer #4 · answered by @... 5 · 2 2

HERESIA
Um ensino falso, uma afirmação que se desvia das doutrinas cristãs.

COMO IDENTIFICAR UMA SEITA
Todas as pessoas têm o direito de professar a religião de sua escolha. A tolerância religiosa é extensiva a todos. Isso não significa, porém, que todas as religiões sejam boas. Nos dias de Jesus, existiam vários grupos religiosos: saduceus (At 5.17), fariseus (At 15.5), essênios, zelotes e herodianos. Os dois primeiros grupos tinham posições religiosas distintas (At 23.8). Mesmo assim, Jesus não os poupou, chamando-os de hipócritas, filhos do inferno, serpentes, raça de víboras (Mt 23.13-15,33). O Mestre deixou claro que não aceitava a idéia de que todos os caminhos levam a Deus. Ensinou que há apenas dois caminhos: o estreito, que conduz à vida eterna, e o largo e espaçoso, que leva à perdição (Mt 7.13, 14).

Os apóstolos tiveram a mesma preocupação: não permitir que heresias, falsos ensinos, adentrassem na Igreja. O primeiro ataque doutrinário lançado contra a Igreja foi o legalismo. Alguns judeus-cristãos estavam instigando os novos convertidos à prática das leis judaicas, principalmente a circuncisão. Em Antioquia, havia uma igreja constituída de pessoas bem preparadas no estudo das Escrituras (At 13.1), que perceberam a gravidade da doutrina de alguns que haviam descido da Judéia e ensinavam: "Se não vos circuncidar segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvos"(At 15.1). Tais ensinamentos eram uma ameaça à Igreja. Foi necessário que um concílio apreciasse essa questão e se posicionasse.

Em Atos 15.1-35, temos a narrativa que demonstra a importância de considerarmos os ensinos que contrariam a fé cristã. Outras fontes ameaçam a Igreja. Entre elas, destacamos a pluralidade religiosa.

A PLURALIDADE RELIGIOSA não é exclusiva dos tempos de Jesus. Atualmente, existem milhares de seitas e religiões falsas, as quais pensam estar fazendo a vontade de Deus quando, na verdade, não estão. Exemplos:
Hinduísmo
Jainismo
Budismo e Siquismo (na Índia)
Confucionismo e Taoísmo (na China)
Xintoísmo (no Japão)
Judaísmo (na Palestina)
Zoroastrismo (no Irã)
Islamismo (na Arábia)

Seitas:
Secretas - Maçonaria, Rosa-Cruz, Esoterismo, etc
Pseudocristãs - Mormonismo, Testemunhas de Jeová, Adventismo do Sétimo Dia, Ciência Cristã, A Família do Amor (Meninos de Deus), Igreja Apostólica da Santa Vó Rosa, etc
Espíritas - Kardecismo, Legião da Boa Vontade, Racionalismo Cristão, etc
Afro-brasileiras - Umbanda, Quimbanda, Candomblé, Cultura Racional, etc
Orientais - Seicho-no-ie, Messiânica Mundial, Arte Mahikari, Hare Krishna, Meditação Transcendental, Unificação (Moonismo), etc
Unicistas - Voz da Verdade, Igreja Local, Adeptos do nome Yehoshua e suas variantes (ASNYV), Só Jesus, Tabernáculo da Fé, etc.

Enquanto essas e outras seitas se multiplicam, e seus guias desencaminham milhões de pessoas, os cristãos permanecem indiferentes, desatentos à exortação de Judas 3: "BATALHAR PELA FÉ QUE UMA VEZ FOI DADA AOS SANTOS".

2007-04-12 20:44:30 · answer #5 · answered by BomStarAki 5 · 1 2

Uma heresia (do latim haeresis que, por seu lado, vem do grego haíresis que significa capacidade de escolher) é qualquer doutrina cristã contrária aos dogmas da Igreja Católica. Opõe-se, desta forma, à ortodoxia. Por extensão, designa-se por heresia a qualquer desvio de uma religião, credo ou sistema religioso que pressuponha uma doutrina ortodoxa. Da mesma forma, a palavra pode referir-se também a qualquer "deturpação" de sistemas filosóficos instituídos, ideologias políticas, paradigmas científicos, movimentos artísticos, ou outros. Ao fundador de uma heresia dá-se o nome de heresiarca.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Heresia { Maiores detalhes}

2007-04-12 19:14:30 · answer #6 · answered by Angela Solitária 6 · 1 2

Heresia, doutrina oposta ao dogma de uma religião.

Ver também tipos de heresias considerados históricamente - Adocionismo; Albigenses; Arianismo; Docetismo; Monotelismo; Pelagianismo.

Adocionismo, heresia cristã semelhante ao nestorianismo, que sustentava que Cristo como homem só foi aceito por ser o primeiro Filho nascido de Deus.

Nestorianismo, doutrina histórica adotada por Nestório, arcebispo de Constantinopla. Afirmava que em Cristo as formas divina e humana eram distintas, ainda que unidas numa única pessoa ou substância. Em 431 o Concílio de Éfeso declarou heréticas as crenças nestorianas.

Albigenses, seguidores da heresia mais importante dentro da Igreja católica durante a idade média. Devem seu nome à cidade de Albi, na França. Eram seguidores do sistema maniqueísta dualístico: existência independente de dois deuses, um do bem (Jesus Cristo) e outro do mal (Satã). Estavam divididos em dois grupos, os simples crentes e os “perfeitos”. Estes se obrigavam a levar vidas de um ascetismo extremo. Os simples crentes podiam aspirar à perfeição depois de um longo e duro período de iniciação. O papa Inocêncio III lançou a Cruzada albigense (1209-1229), que reprimiu seus seguidores de forma brutal. Só pequenos grupos sobreviveram e, mesmo assim, logo foram perseguidos pela Inquisição até fins do século XIV. Ver Dualismo; Maniqueísmo; Cátaros.



Arianismo, heresia cristã do século IV d.C. que negava a divindade suprema de Jesus Cristo. Recebeu o nome de arianismo por ter sido criada pelo religioso egípcio Ário.

Segundo o arianismo, o Filho de Deus, segunda pessoa da Trindade, não tinha a mesma essência do Pai, sendo uma divindade de segunda ordem já que nascera mortal.

Os ensinamentos de Ário foram condenados no primeiro concílio de Nicéia, onde se redigiu um credo estabelecendo que o Filho de Deus era “concebido e não feito”, consubstancial ao Pai.

As lutas internas dividiram os arianos. Os moderados concordaram com o credo de Nicéia mas se mantiveram céticos quanto ao termo “consubstancial”. Os neo-arianos defendiam que o Filho tinha uma essência diferente da do Pai. No Concílio de Constantinopla, celebrado em 381, a ortodoxia de Nicéia foi reafirmada.

O arianismo teve muita força entre os visigodos espanhóis. O rei Leovigildo mandou executar seu próprio filho Hermenegildo por este ter abjurado de sua fé ariana.



Docetismo, remota heresia cristã que afirmava que Jesus Cristo tinha apenas aparência física. A doutrina adotou várias formas: alguns defensores negaram categoricamente qualquer humanidade verdadeira em Cristo; outros admitiram sua encarnação, mas não seu sofrimento. Esta negação da realidade física de Cristo resultou do dualismo.




Monotelismo, doutrina cristã do século VII, segundo a qual Cristo possuía duas naturezas distintas, a divina e a humana, as quais se manifestavam em uma só vontade ou atividade. Foi declarada heresia pelo III Concílio de Constantinopla, no ano 680. O concílio declarou que pelo fato mesmo de existirem em Cristo duas naturezas, há também duas vontades, uma humana e outra divina, e que a primeira está subordinada à segunda.



Pelagianismo, na teologia cristã, heresia racionalista e naturalista formulada pelo Pelágio. Aponta a graça e a moral como elementos enfatizantes da liberdade, decisivos para a perfeição humana. O pelagianismo minimiza, ou nega, a necessidade da graça divina ou da redenção. Nega, também, a existência do pecado original e dispensa as crianças do batismo.

No início de 412, Santo Agostinho de Hipona escreveu uma série de obras nas quais ataca a doutrina pelagiana. Nestas obras, Santo Agostinho elaborou suas próprias idéias. Pelágio foi acusado de heresia e absolvido no sínodo de Jerusalém. Mas voltou a ser condenado, em 418, pelo Concílio de Cartago.

2007-04-12 19:20:58 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 2

Leandro:
Acho que muitos não sabemos e é por isso que eu não uso essa palavra:

heresia :

do Lat. haeresis < Gr. haíresis
s. f.,
doutrina contrária aos dogmas da Igreja Católica;
fig.,
ação ou palavra ímpia, sacrílega;
disparate, absurdo.

Eu não uso essa palavra nunca,.

2007-04-12 19:12:03 · answer #8 · answered by Os Okampas 7 · 0 2

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