* Existe matérias organicas quer nas profundezas do mar e na altitude do ar ... O homem foi à lua e de lá trouxe rochas ... poeiras e outros minerais .... não encontrou foi água... No entanto afima e descobriu-se que se a Lua não existisse, provavelmente não haveria vida na Terra.
Com seu tamanho considerável, ela assegura sua estabilidade ao manter seu eixo sempre no mesmo lugar. Esse mecanismo garantiu o equilíbrio de movimentos e temperaturas que levaria ao surgimento e a multiplicação da vida.
Muito diferente do que aconteceu em Marte que com uma lua pequena, e Vênus, sem satélite, ficaram fora do eixo, passando por mudanças climáticas e de inclinação tão intensas, que a vida alí, tornou-se inviável.
A cada ano porém, a Lua afasta-se 2 cm da Terra. Em bilhões de anos ela estará tão distante, que mal será visível. Em teoria, pode-se prever que nosso planeta, sem o apoio da Lua, vai girar sem equilíbrio no espaço.
Não estaremos cá para contar ....mas !!!!!!!!!
2007-03-30 11:41:23
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answer #1
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answered by Anonymous
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O Naturalista sueco Carolus Linnaei (Carl von Linné) teve a idéia de organizar as espécies em taxos (que em grego significa ordem, fila). Ele compara sua classificação com a estrutura de um exército:
Systema apte quinquies tantum subdividitur: Sic
Classis Ordo Genus Species Varietas
Provinciae Territoria Parochiae Pagi Domicilium
Note que Linnaeus compara a posição do ser vivo na classe com as divisões de um país. De fato, ele começa o estudo dividindo o que chamou de IMPERIUM NATURAE (Império da Natureza) em reinos (como se fosse os reinos do Império Persa ou do Império Romano):
Regna Naturae, Planetaria Telluris constituentia, ideoque tria sunt: Lapideum rude inhabitat interiora, Vegetabilia virens superficiem vestit, Animalia sentiens exteriora ornat.
Não sei se você conhece o latim utilizado na botânica (inventado pelo próprio Linnaeus); se souber, peço desculpas pela tradução: Os reinos do Império da Natureza, que são os constituentes planetários da Terra, por isso são três: O reino mineral, que é sem vida e habita o interior do planeta; o reino vegetal que, verde, reveste a superfície; e o reino animal que, com sistema nervoso, orna o exterior (do planeta).
A medida que os biólogos dominaram os microscópios, aumentaram o número de reinos para cinco (mas mantiveram o latim como língua oficial da biologia rsrsrs; legal, porque latim é muito bonito; fico contente que, pelo menos os biólogos, dominem esta língua): Animalia, Plantae, Fungi, Protozoa, et Bacteria. Note que todos os nomes de reinos são palavras no plural e devem ser escritos com maiúsculas; Plantae é da primeira declinação e tem o plural em AE; Fungi é da segunda e tem plural em I; os outros reinos são neutros e têm plural em A.
Recentemente descobriram-se os Archaebacteria, que é onde entra sua pergunta. Os Archaea subdividem-se em dois reinos, os Crenarchaeota, amantes do calor, e os Euryarchaeota. Note que estou usando artigo masculino com neutros plurais, em latim; no singular, por exemplo, Archaea seria Archaeum; Crenarchaeota seria Crenarchaeotum. Os Archaea conseguem viver em fontes termais (onde foram descobertos) e até na rocha sólida.
Em 1920, Edson Bastin quis saber porque água extraída de poços de petróleo continha sulfeto de hidrogênio e bicarbonatos. Sabendo que estes compostos originam-se da ação bacteriana, ele tentou --- e conseguiu--- cultivar possíveis bactérias com ajuda do biólogo Frank Greer.
A partir daí, Archaei foram sendo encontradas em profundidades cada vez maiores, tanto na rocha bruta, quanto nos oceanos. Na rocha, a maior profundidade em que estas criaturas foram encontradas (em uma mina da África do Sul) foi a 3.5 km, a temperaturas de 75 graus. Thomas Gold, que foi meu professor em Cornell, acreditava (morreu em 2004) que existem mais massa viva no interior da Terra do que na superfície. A propósito, Thomas Gold não tinha doutorado, o que era sempre motivo de "fofoca" das secretárias.
Criaturas como Archaea, conhecidas também como extremófilos (palavra grego-latina que significa amante de condições ambientais extremas, como altas temperaturas e pressões), também foram encontradas no oceano, como bem sabem os leitores do livro Ponto de Impacto, de Dan Brown (o mesmo do Código da Vinci). Alguns extremófilos são:
Barophila são os extremófilos em que você está interessado. Em grego, Barus/Bareia/Baru significa peso/pressão. Então os Barophila amam as altas pressões. Eles exigem pelo menos 380 atmosferas (38 MegaPascal). Algumas foram encontradas no fundo do Oceano Pacífico, a pressões de 117 Mega Pascal. Acho que isto responde a sua pergunta. Mas falemos sobre outros extremófilos.
Os hyperthermophila vivem em temperaturas de até 80 graus e sobrevivem até 130 graus! Em grego, o nome destes extremófilos significa "amantes de temperatura muito alta". As proteínas destes seres apresentam um alto grau de estabilidade térmica.
Acho que minha resposta já está longa demais. Espero ter satisfeito sua curiosidade. Como sempre, recomendo que aprenda latim para poder ler livros de grandes biólogos e cientistas. É inspirador entrar em contato com as teorias destes gênios em sua língua favorita.
2007-03-26 18:59:46
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answer #2
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answered by Eduardo C 3
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