A pessoa humana, por natureza, é resistente às mudanças, principalmente se estas forem bruscas e impositivas, muito mais quando essas mudanças vêm com tecnologias (novidades) complicadas e que não trazem, em si, garantias de estar acrescentando benefícios para aqueles que para ela demandam.
Por incrivel que pareça o Brasil é, no mundo, a terceira maior comunidade usuária de serviços bancários em terminais eletrônicos, mesmo tendo-se em conta o analfabetismo e o baixo nível de poder aquisitivo do brasileiro que não pode ter em casa um computador que é, a princípio, a base da digitalização moderna. O grande problema é que o auto-serviço -- impositivo e não opcional -- como foi implantado nos bancos no Brasil, é agressivo e desrespeitoso ao cliente, ao usuário e ao consumidor, pois quem tem a obrigação de operacionalizar os serviços é o agente detentor daquela concessão e não quem está pagando para dele ser atendido. Ressalte-se que o auto-atendimento bancário, além do mais, sendo desumano, inconveniente e desconfortável, é também muito oneroso para o cliente e altamente prejudicial à economia do país que, em última análse, paga pelo desemprego gerado com a dispensa -- apenas nos últimos cinco anos -- de mais de um milhão e duzentos mil empregos no setor bancário, enquanto os lucros dos banqueiros se multiplicam a cada semestre.
A lucratividade do auto-atendimento é tão grande que os banqueiros -- para mentê-lo -- não se importam com os enormes riscos de fraudes, erros e falhas que nele existem e que ocorrem a todo momento, mesmo que sendo obrigados a indenizar pelos prejuízos quando estes são reclamados e quando não são considerados improcedentes os pedidos de ressarcimento, quando a culpa, quase que geralmente, é atribuida ao próprio usuário (inocente, prejudicado e injustamente penalisado!)
A relação custo - benefício dessa modalidade de serviço tem levado o setor bancário à acomodação no sentido de retomada ao atendimento convencional -- direto, pessoal e coloquial -- como está acontecendo na maioria dos países civilizados da Europa, mesmo o Japão e os Estados Unidos, sendo que nestes dois últimos já existem bancos que estão oferecendo ao cliente -- como diferencial de atendimento -- o fato de não terem seus serviços automatizados obrigatórios, oferecendo-o como opção ao cliente que, se assim o preferir, poderá utilizá-lo mediante recebimento de bônus ao invés de pagar tarifas como acontece aqui no Brasil.
Mesmo assim, nesses países a legislação é extremamente rigorosa na fiscalização dos direitos do consumidor, não permitindo que o cliente seja lesado e obrigando aos bancos a colocar supervisores e seguranças mesmo nos terminais de auto-serviço localizados fora do ambiente da prestadora de serviços, durante todo o tempo de seu funcionamento.
2007-03-25 15:04:30
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answer #1
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answered by MANOEL RAMIRO JUNIOR 3
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Eu acredito que seja:falta de confiança na maquina, falta de praticar no dia a dia. eu particularmente uso muito a acho uma mão na roda, ate nas vezes que deu problema conssegui resolver com uma boa dose de paciença. Vale a pena usar.
2007-03-25 22:03:41
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answer #2
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answered by Curiosa48 6
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porque São difíceis , e feitas em maneira para as pessoas menos informadas errarem
2007-03-25 09:01:09
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answer #3
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answered by leonardo 6
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Existe a possibilidade de ser falta de confiança no sistema,
por exemplo quando fazes um deposito recebes o recibo de um envelope e não dos valores depositados. Deveriam inventar uma máquina que conferisse o valor e desse o recibo, assim como a máquina faz com valores que paga.
Um abraço.
2007-03-25 08:58:30
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answer #4
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answered by Anonymous
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CREIO QUE E POR FALTA DE ATENÇÃO AO SEGUIR OS COMANDOS!
EU A PRINCIPIO TIVE MUITAS FALHAS NESTE SISTEMA, POR FALTA DE CONHECIMENTO. E NO BRASIL NÃO SÃO MUITAS AS PESSOAS QUE TEM ACESSO A INFORMÁTICA OU ALGO PARECIDO.
2007-03-25 08:54:31
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answer #5
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answered by jilmara2000 3
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