Quem instituiu a Inquisição foi o Papa Gregório IX, por meio de uma bula, em 1231, a fim de combater os hereges cátaros.
O poder de julgar foi dado a Pedro pelo próprio Cristo, quando lhe entregou as chaves do Reino dos Céus. Também por ocasião da Paixão, quando Nosso Senhor foi preso no Horto das Oliveiras, Pedro cortou a orelha de um dos servos do Templo. Nessa hora Cristo disse a São Pedro: "Pedro, mete a espada na bainha, porque quem com o ferro fere, com o ferro deverá ser ferido" (Mt XXVI, 52).
Ora, se fosse ilícito a Pedro usar da espada, Cristo lhe teria dito para lançar fora a espada, e não para guardá-la.
Porque mandou guardá-la naquela hora? Porque era a hora da Paixão, ele não deveria usá-la. Mas porque Pedro teria o poder, quando Cristo não estivesse mais na Terra, deveria guardá-la.
Pedro é o vigário de Cristo, que só pode agir em Seu nome enquanto Ele mesmo não está presente.
Há muitos outros textos da Escritura em que Deus defende a pena de morte.
Por exemplo, no Apocalípse (X,13) Cristo diz: "Quem matar à espada, importa que seja morto à espada". Em nosso site, o senhor encontrará textos justificando a pena de morte.
Sendo a Inquisição um tribunal humano, embora eclesiástico, é natural e necessário que ele tenha errado. Isso porém, não a torna ilegítima.
Todos os tribunais erram. Nem por isso se vai pedir a sua eliminação.
Houve muitos santos inquisidores. Por exemplo, São Pio V, Papa, foi inquisidor; São Raimundo de Peñaforte, São Pedro Arbués. Muitos santos favoreceram a Inquisição, como São Luís Rei de França e São Fernando de Castela.
2007-03-24
14:50:38
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haroldo jose h
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