Foi o pioneiro no estudo das moléstias tropicais e da medicina experimental no Brasil. Fundou em 1900 o Instituto Soroterápico Nacional no bairro de Manguinhos, no Rio de Janeiro, transformado em Instituto Oswaldo Cruz e, hoje, instituição respeitada internacionalmente.
Paulista, ingressou na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1887. Em 1896, estagiou no Instituto Pasteur, em Paris, onde foi discípulo de Émile Roux, seu diretor à época. Voltou ao Brasil em 1899 e organizou o combate ao surto de peste bubônica registrado em Santos (SP) e em outras cidades portuárias brasileiras. Demonstrou que a epidemia era incontrolável sem o emprego do soro adequado. Como a importação era demorada à época, propôs ao governo a instalação de um instituto para fabricá-lo. Foi então criado o Instituto Soroterápico Nacional. Diretor geral da Saúde Pública (1903), coordenou as campanhas de erradicação da febre amarela e da varíola, no Rio de Janeiro. Organizou os batalhões de “mata-mosquitos”, encarregados de eliminar os focos dos insetos transmissores. A medida provocou a rebelião da Escola Militar e de populares contra o que consideram uma invasão de suas casas e uma vacinação forçada o que ficou conhecido como Revolta da Vacina. Dirigiu a campanha de erradicação da febre amarela em Belém (PA) e estudou as condições sanitárias do vale do Rio Amazonas e da região onde seria construída a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e, no mesmo ano, assumiu a prefeitura de Petrópolis (RJ). Doente, veio a falecer um ano depois
2007-03-24 11:07:28
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answer #1
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answered by Olliver 6
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Não existe uma relação com todos os inventos dele, pois foram inúmeros... Mas vou lhe fornecer alguma coisa a respeito:
Oswaldo Gonsalves Cruz, foi um grande cientista, médico, bacteriologista, epidemiologista e sanitarista brasileiro, seus estudos de doenças tropicais, seu trabalho no combate da peste bubônica, Revolta da Vacina, etc.
Como pesquisador foi o pioneiro no estudo de doenças tropicais e da medicina experimental no Brasil.
Em 1900, fundou o Instituto Soroterápico Nacional, no Rio de Janeiro, que depois passou a se chamar Instituto Oswaldo Cruz, instituição que possui grande respeito internacional.
Osvaldo Cruz iniciou sua graduação no ano de 1887, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Em 1896 foi para Paris e ingressou no Instituto Pasteur como estagiário.
Quanto retornou ao Brasil, no ano de 1899, ele trabalhou no combate ao surto de peste bubônica, que ocorria em Santos, e em outras cidades portuárias brasileiras.
Durante esta fase ele defendeu a idéia de que a epidemia somente poderia ser controlada com o uso do soro adequado. Por isso, sugeriu que o governo instalasse um instituto para fabricação deste “medicamento”, uma vez que, a importação naquela época era muito demorada.
A partir daí, deu-se início a criação do Instituto Soroterápico Nacional. Em 1903, Osvaldo Cruz atuava neste instituto como diretor geral da saúde pública.
Durante sua atuação, ele coordenou campanhas para erradicação da febre amarela, varíola e eliminação dos focos de insetos transmissores de doenças tropicais.
Com o objetivo de erradicar as moléstias contagiosas, promoveu uma campanha de vacinação forçada, que acabou sendo conhecida como a Revolta da Vacina.
No ano de 1916, ele colaborou para a fundação da Academia Brasileira de Ciências, e se tornou prefeito de Petrópolis, RJ. Faleceu no ano seguinte devido a problemas de saúde.
Várias vacinas desenvolvidas por Oswaldo Cruz, até invenções de uso cotidiano, cuja autoria ainda é pouco conhecida, como a máquina de matar ratos (de 1898), mictórios públicos pagos ou as válvulas de cardíacas feitas com tecidos de corações de bovinos.
Em 1905, Alcides Godoy descobriu a vacina contra o antraz (peste da manqueira) que atacava o boi e (isto) significou a consolidação da autonomia de Manguinhos. Uma patente foi solicitada. O êxito desta invenção se deve em grande parte ao espírito empreendedor de Oswaldo Cruz que administrava o Instituto de Manguinhos. Além da questão dos investimentos, é importante também a questão do espírito empreendedor, muitas vezes ausente no inventor. Com respeito às universidades, eu vejo o cenário mudando graças ao aumento dos núcleos de patenteamento nos próprios Institutos e a nova lei de inovação ainda em votação no congresso e que possui cláusulas de estímulo ao patenteamento, como o artigo 10: "Sem prejuízo do disposto no inciso I do art. 237 da Lei n o 8.112, de 11 de dezembro de 1990, para os efeitos de qualquer avaliação de mérito na qual sejam considerados os trabalhos publicados em revistas indexadas, serão também reconhecidas as patentes e outros títulos de proteção da propriedade intelectual, dos quais o pesquisador seja criador".
2007-03-26 05:56:28
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answer #2
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answered by Anonymous
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