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Toda vez que se levanta a questão do por que Deus permite coisas como crianças esmagadas sob os escombros de um terremoto ou nascendo com doenças congênitas que as destinarão a uma vida de dor e sofrimento, os fundamentalistas traçam eloqüentes recitações sobre o grande plano de Deus para a Humanidade. Nunca entendi onde as crianças com paralisia cerebral se encaixam neste grande plano, mas isto fica para depois.

Bom, o curioso é que o mesmo fundamentalista cristão que acha mil e uma explicações de porque Deus não se manifesta nestas situações, vai para sua igreja e escuta entusiasmado o testemunho dos irmãos que contam como Deus lhe arranjou uma promoção no emprego, fez chover na sua horta ou matou os cupins do seu guarda-roupa.

Nada contra um Deus que mata os cupins do guarda roupa, se o meu estivesse infestado eu finalmente teria um motivo para me converter. A dúvida é porque este Deus está sempre pronto e disponível para atender a estes pedidos fúteis, com os quais os fundamentalistas estão constantemente lhe enchendo o divino saco (imagem e semelhança do homem, lembram...) enquanto o extremo e imerecido sofrimento de inocentes é relegado com indiferença para debaixo do tapete do tal grande plano.

Deve ser o que os fundamentalistas cristãos chamam de justiça divina. Aquela que vai mandar apenas os cristãos para o Paraíso, enquanto o Mahatma Gandhi (hindu e portanto não salvo) vai queimar no inferno eterno.

2007-03-23 01:57:42 · 10 respostas · perguntado por Xan 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

10 respostas

È claro que às vezes tu exagera um pouco, mas é difícil não concordar com as tuas críticas...

2007-03-23 02:07:19 · answer #1 · answered by behemoth666 2 · 2 0

A verdade é que você não sabe nada sobre Deus e nem sobre o plano de salvação. Você se confunde completamente em tudo.

E como sequer faz questão de compreender, não vou comentar mais nada!

2007-03-23 09:00:39 · answer #2 · answered by Mr.Pagani 6 · 3 1

Entre em www.veritatis.com.br
Abraços!

2007-03-23 09:12:57 · answer #3 · answered by Nath 2 · 1 0

ahhhh xan ....tá ficando sem graça,aqui é p fazer perguntas e respostas,não p ditar todas as contradições da biblia ou do ser humano.poxa faça uma pergunta,de uma duvida q vc tenha,vc só quer atacar ,já ta ficando monotono amigo.chega de ideiais de palavras como fundamentalistas,ohh saco heimmm!!!!!!

2007-03-23 09:06:56 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Não está na hora de morfar?

2007-03-23 09:05:57 · answer #5 · answered by Cristão 3 · 1 0

Causa das Aflições

Sérgio Biagi Gregório

RESUMO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Histórico. 4. Dor e Sofrimento: 4.1. Especificando os Termos; 4.2. Necessidade da Dor; 4.3. Tipos de Dor. 5. Lei de Ação e Reação: 5.1. Tempo; 5.2. O Merecimento. 6. Causas das Aflições: 6.1. Causas Atuais das Aflições; 6.2. Causas Anteriores das Aflições; 6.3. Justiça das Aflições. 7. Conclusão. 8. Bibliografia Consultada.
1. INTRODUÇÃO

Por que tanto sofrimento ao redor de nossos passos? Por que uns nascem na miséria e outros na opulência? Por que para uns tudo dá certo e para outros não? Estas são algumas dentre as muitas questões que ficam sem resposta lógica, quando analisamos a vida do ponto de vista de uma única encarnação. Olhemos a vida numa perspectiva mais ampla e obteremos respostas para todas essas dúvidas.
2. CONCEITO

Aflição - do latim afflictione. 1. Agonia, atribulação, angústia, sofrimento. 2. Tristeza, mágoa, pesar, dor. 3. Cuidado, preocupação, inquietação, ansiedade. 4. Padecimento físico; tormento, tortura. (Dicionário Aurélio)

Aflição, na essência, é o reflexo intangível do mal forjado pela criatura que o experimenta, e todo mal representa vírus de alma suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.

Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir. (Equipe FEB, 1997)
3. HISTÓRICO

O ser humano, premido pela necessidade, sempre buscou inventar aparelhos que lhe possibilitassem viver melhor. No que tange à dor, os antropólogos descobriram, já na Antigüidade, diversos instrumentos de cura. De lá para cá, as descobertas de novas técnicas se incrementaram. Foram inventados os raios-X, a anestesia, o laser e outros. Tudo para melhorar a saúde dos habitantes deste planeta.
4. DOR E SOFRIMENTO
4.1. ESPECIFICANDO OS TERMOS

Dor e Sofrimento — a simples reflexão sobre a dor e o sofrimento basta para evidenciar que eles têm uma razão de ser muito profunda. A dor é um alerta da natureza, que anuncia algum mal que está nos atingindo e que precisamos enfrentar. Se não fosse a dor sucumbiríamos a muitas doenças sem sequer nos dar conta do perigo. O sofrimento, mais profundo do que a simples dor sensível e que afeta toda a existência, também tem a sua razão de ser. É através dele que o homem se insere na vida mística e religiosa. (Idígoras, 1983)
4.2. NECESSIDADE DA DOR

A dor física anuncia que algo em nós não vai bem e precisa de melhora. Embora sempre queiramos fugir dela, ela nos oferece a oportunidade de reflexão — volta para o nosso interior —, objetivando o conhecimento de nós mesmos.

Dada a grande coerência da dor, tanto sofrem os grandes gênios e como as pessoas mais apagadas. Nesse sentido, observe o sofrimento anônimo daqueles que dão exemplo de santidade aos que lhe sentem os efeitos, mesmos ocultos e sigilosos.
4.3. TIPOS DE DOR

O processo de crescimento espiritual está associado à dor e ao sofrimento. De acordo com o Espírito André Luiz, a dor pode ser vista sob três aspectos:

1) Dor-expiação — que vem de dentro para fora, marcando a criatura no caminho dos séculos, detendo-a em complicados labirintos de aflição, para regenerá-la, perante a justiça. É conseqüência de nosso desequilíbrio mental, ou proceder desviado da rota ascensional do espírito. Podemos associá-la às encarnações passadas. Muitas vezes é o resgate devido ao mau uso de nosso livre-arbítrio.

2) Dor-evolução — que atua de fora para dentro, aprimorando o ser, sem a qual não existiria progresso. Na dor-expiação estão associados o remorso, o arrependimento, o sentimento de culpa etc. Na dor-evolução estão associados o esforço e a resistência ao meio hostil. Enquanto a primeira é conseqüência de um ato mau, a segunda é um fortalecimento para o futuro.

3) Dor-Auxílio — são as prolongadas e dolorosas enfermidades no envoltório físico, seja para evitar-nos a queda no abismo da criminalidade, seja, mais freqüentemente, para o serviço preparatório da desencarnação, a fim de que não sejamos colhidos por surpresas arrasadoras, na transição para a morte. O enfarte, a trombose, a hemiplegia, o câncer penosamente suportado, a senilidade prematura e outras calamidades da vida orgânica constituem, por vezes, dores-auxílio, para que a alma se recupere de certos enganos em que haja incorrido na existência do corpo denso, habilitando-se, através de longas reflexões e benéficas disciplinas, para o ingresso respeitável na vida espiritual (Xavier, 1976, p. 261 e 262)
5. LEI DA AÇÃO E REAÇÃO

O que é uma causa? É algo que origina um efeito. Por exemplo: qual a causa do leite? A vaca. Qual a causa da manteiga? O leite. Mas todas essas causas estão sujeitas a um princípio. Quando estamos falando de causa e efeito, estamos falando de tempo.
5.1. TEMPO

Que é o tempo? Sucessão de coisas ou de acontecimentos, que se expressam em termos de presente, passado e futuro. Embora na sua concepção infinita de tempo, o passado, o presente e o futuro se confundem, não há dúvida de que o ontem foi passado, o hoje é o presente e o amanhã o futuro.

Axioma: dada uma causa, o efeito se realiza necessariamente.

Importante: passagem do tempo, ou seja, podemos modificar a causa e concomitantemente o efeito.
5.2. O MERECIMENTO

Um exemplo clássico da Doutrina está na história da pessoa que perdeu o dedo, mas deveria ter perdido o braço.

Esta história foi retratada pelo Espírito Hilário Silva, no capítulo 20 do livro A Vida Escreve, psicografada por F. C. Xavier e Waldo Vieira, no qual descreve o fato de Saturnino Pereira que, ao perder o dedo junto à máquina de que era condutor, se fizera centro das atenções: como Saturnino, sendo espírita e benévolo para com todas as pessoas, pode perder o dedo? Parecia um fato que ia de encontro com a justiça divina. Contudo, à noite, em reunião íntima no Centro Espírita que freqüentava, o orientador espiritual revelou-lhe que numa encarnação passada havia triturado o braço do seu escravo num engenho rústico. O orientador espiritual assim lhe falou: "Por muito tempo, no Plano Espiritual, você andou perturbado, contemplando mentalmente o caldo de cana enrubescido pelo sangue da vítima, cujos gritos lhe ecoavam no coração. Por muito tempo, por muito tempo... E você implorou existência humilde em que viesse a perder no trabalho o braço mais útil. Mas, você, Saturnino, desde a primeira mocidade, ao conhecer a Doutrina Espírita, tem os pés no caminho do bem aos outros. Você tem trabalhado, esmerando-se no dever... Regozije-se, meu amigo! Você está pagando, em amor, seu empenho à justiça..."
6. CAUSAS DAS AFLIÇÕES

Faz parte do capítulo V de O Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec, cujo título é Bem-Aventurados os Aflitos, e abrange os itens de 3 a 10.

As causas das aflições devem ser procuradas tanto no presente (atual encarnação) como numa existência passada. Devemos partir do princípio de que elas são justas. Se assim não pensarmos, poderemos cair no erro de jogar a culpa nos outros ou em Deus. Quer dizer, tudo o que se nos acontece tem um motivo, embora nem sempre o saibamos explicar com clareza.

Assim sendo, toda vicissitude pode ser vista sob dois ângulos:
6.1. CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES

Aqui devemos refletir sobre o sofrimento que nos visita, fazendo algumas indagações a respeito. Em caso de anemia — será que me descuidei da alimentação? No caso do filho escolher o caminho do vício — dei-lhe a devida educação, os cuidados necessários? No caso de uma querela familiar — será que não fui injusto para com tal pessoa?

"Que todos aqueles que são atingidos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida, interroguem friamente sua consciência; que remontem progressivamente à fonte dos males que os afligem, e verão se, o mais freqüentemente, não podem dizer: Se eu tivesse, ou não tivesse, feito tal coisa eu não estaria em tal situação". (Kardec, 1984, p. 72)
6.2. CAUSAS ANTERIORES

Não encontrando uma resposta satisfatória na presente encarnação, devemos nos reportar à encarnação passada. "Os sofrimentos por causas anteriores são, freqüentemente, como o das causas atuais, a conseqüência natural da falta cometida; quer dizer, por uma justiça distributiva rigorosa, o homem suporta o que fez os outros suportarem; se foi duro e desumano, ele poderá ser, a se turno, tratado duramente e com desumanidade; se foi orgulhoso, poderá nascer em uma condição humilhante; se foi avarento, egoísta, ou se fez mal uso da fortuna, poderá ser privado do necessário; se foi mal filho, poderá sofrer com os próprios filhos etc." (Kardec, 1984, p. 74)

A regra é básica: devemos procurar a origem dos males nesta mesma encarnação. Não encontrando indícios, retornemos a uma outra. Mesmo tendo o esquecimento do passado, fica-nos uma lembrança, uma intuição.
6.3. JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES

A dor não é castigo: é contingência inerente à vida, cuja atuação visa a restauração e o progresso.

A dor-expiação é cármica, de restauração, é libertação de carga que nos entrava a caminhada; é reajuste perante a vida, reposição da alma no roteiro certo. Passageira, nunca perene.

A dor-evolução, tem existência permanente, embora variável segundo as experiências vividas pelo espírito. Ela acompanha o desenvolvimento, é sua indicação, é sinal de dinamização, inevitável manifestação de crescimento. É a dor, na sua essência, uma vez que as outras são passageiras e evitáveis, mesmo que o Espírito se envolva em suas malhas, por séculos, às vezes.

Jesus, quando falava de dor, sede e fome, referia-se à dor-evolução, à dor insita no crescimento do Espírito impulsionado pela fome de aprender e pela sede de saber. (Curti, 1982, p. 39)
7. CONCLUSÃO

"Saibamos sofrer e sofreremos menos". Eis o dístico que devemos nos lembrar em todos os estados depressivos de nossa alma, a fim de nos fortalecermos para o futuro.
8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

* CURTI, R. Bem-Aventuranças e Parábolas. São Paulo, FEESP, 1982.
* EQUIPE DA FEB. O Espiritismo de A a Z. Rio de Janeiro, FEB, 1995.
* FERREIRA, A. B. de H. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, s/d/p.
* IDÍGORAS, J. L. Vocabulário Teológico para a América Latina. São Paulo, Edições Paulinas, 1983.
* KARDEC, A. O Evangelho Segundo o Espiritismo. 39. ed., São Paulo, IDE, 1984.
* XAVIER, F. C. Ação e Reação, pelo Espírito André Luiz. 5. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1976.
* XAVIER, F. C., VIEIRA, W. A Vida Escreve, pelo Espírito Hilário Silva. 3. ed., Rio de Janeiro, FEB, 1978.

Texto extraído do site:
http://www.espirito.org.br/portal/artigos/sergio-biagi/ensaio-causa-das-aflicoes.html

2007-03-23 10:37:21 · answer #6 · answered by Antonio Vieira Sobrinho 7 · 0 0

Cara, to me apaixonando por suas idéias, embora ainda aceite a Justiça divina, mas o questinamento é 10.
Não é defeito de Deus não, é a futilidade de alguns é que dói.

2007-03-23 09:23:58 · answer #7 · answered by ĹŲŽ ĐΛ ЦΜБΛПĐΛ 7 · 0 0

Preciso de conhecer melhor....
Vc acredita, não acredita ou quer acreditar em Deus?
Vc quer que agente de convença ou fica de sacanagem mesmo?

Deus não criou a guerra amigo, o homem que fez.... Deus não mata crianças os homens é que matam... Deus não inventou o câncer os homens que inventaram o cigarro e não param de fumar....

Vc precisa entender que não somos "bonecos" nas mãos de Deus.... Ele deu o livre arbítrio e infelizmente fizemos da liberdade uma coisa ruim, nos prejudicamos muito mas tudo isso que vc citou foi o homem que procurou.... De uma forma ou de outra é o homem que procura...

2007-03-23 09:07:28 · answer #8 · answered by Priscilla 3 · 1 1

MEU AMIGO LEIA MAIS A PALAVRA DE DEUS E PEÇA PARA JESUS MORAR EM SEU CORAÇÃO E PERDOAR SEUS PECADOS... JESUS TE AMA.

2007-03-23 09:05:23 · answer #9 · answered by JESUS TE AMA 7 · 1 1

Mahatma Ghandi, não tinha o Deus de Israel, Senhor dos Exércitos, como seu Deus, então, realmente ele não pode estar junto com Ele na glória.
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" Jo. 14.6.
Deus mandou Jesus Cristo, para salvar a humanidade da morte, pois o pecado leva a morte (Rm 3.23), mas muitos não o aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas.
Deus não tem parte com quem não tem parte com Ele, Deus é justiça, graça e misericórdia.
Se voce não quer nada com Deus, Ele não pode fazer nada por voce, pois Ele não invade - Ele está a bater na porta de seu coração, esperando que voce abra essa porta e o convide à entrar (Ap. 16.3), entregando sua vida à Ele, para que seja feita a transformação necessária na sua vida.
Deixe o Espírito Santo de Deus fazer a obra em sua vida.

2007-03-23 09:22:24 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 2

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