Streptococcus em nomenclatura internacional latina ou estreptococos em português, são um género de bactérias com forma de coco Gram-positivas que causam doenças no ser humano. A maioria das espécies no entanto é inofensiva. São dos patógenos mais comuns.
[editar] Biologia
São cocos que se agrupam em colónias lineares ou em pares. Com técnica Gram, as características da sua parede celular, com parede celular grossa e membrana simples, determinam coloração roxa (Gram-positiva). São imóveis, já que não possuem órgãos de locomoção (como flagelos e cílios). Nenhum fabrica a enzima catalase, sendo portanto catalase-negativos, uma distinção importante contra os Staphylococcus.
Todos os estreptococos são anaeróbios facultativos, podendo viver na ausência de oxigénio (fermentando os nutrientes em ácido láctico) mas preferindo a sua presença.
[editar] Classificação
Os estreptococos são classificados de acordo com a sua capacidade de provocar lise (morte celular) em eritrócitos, em alfa (hemolise incompleta), beta (hemolise total) ou gama (nenhuma hemolise)-hemolíticos. Também podem ser classificados de acordo com os carbohidratos nas suas membranas, de acordo com a classificação de Lancefield de 1933 ainda usada.
Grupo A:Streptococcus pyogenes é o mais importante: beta-hemolítico causa a faringite estreptocócia, a mais comum forma de faringite.
Grupo B:Streptococcus agalactiae: pode ser beta ou gama-hemolítico. Causa meningite em neonatos.
Streptococcus pneumoniae ou pneumococo: são alfa-hemolíticos, causam pneumonia.
Streptococcus viridans: não são uma espécie mas antes um grupo delas de caracteristicas muito similares. São frequentes nos dentes e podem causar abcessos dentários ou endocardite. Uma espécie é o Streptococcus mutans que pode causar cáries devido à produção de ácidos que danificam o esmalte.
[editar] Epidemiologia
Fazem parte da flora normal da boca, pele, intestino ou tracto respiratório superior.
Podem ser passados de pessoa por pessoa por contacto com pessoas ou com objectos. São destruídos por detergentes e sabão mas são resistentes à desidratação, podendo aguentar periodos muito longos. Outras formas de transmissão incluem espirros e tosse.
ok
2007-03-20 10:01:19
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answer #1
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answered by M.M 7
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é mesmo galacta só pode ser do leite mesmo!
2007-03-20 10:05:54
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answer #2
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answered by Anonymous
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Bem resumido:
Streptococcus em nomenclatura internacional latina ou estreptococos em português, são um género de bactérias com forma de coco Gram-positivas que causam doenças no ser humano. A maioria das espécies no entanto é inofensiva. São dos patógenos mais comuns.
Bjs...
2007-03-21 09:11:36
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answer #3
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answered by Anonymous
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Streptococcus agalactiae é um tipo de bactéria com forma de coco Gram-positivas que causam doenças no ser humano como: Febre Puerperal, Infecções, septicemia e meningite.
A contaminação pode acontecer no parto uma vez que elas colonizam o trato genital de algumas mulheres. As mães são auto-imunes, mas os recém nascidos não.
2007-03-20 10:05:31
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answer #4
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answered by Oráculo 3
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Ela vem do leite....
2007-03-20 10:00:39
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answer #5
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answered by John - Se chamarem digam que saí 7
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S. agalactiae :São estreptococos do grupo B, Colonizam o trato genital de algumas mulheres. São responsáveis por algumas doenças entre elas: FEBRE PUERPERAL, INFECÇÕES NO RECÉM-NASIDO = adquirida no útero / septicemia e meningite, INFECÇÕES TARDIAS depois que o recém-nascido sai do hospital.
Sua Classificação:
Streptococcus
Classificação científica
Reino: Bacteria
Filo: Firmicutes
Classe: Bacilli
Ordem: Lactobacillales
Família: Streptococcaceae
Género: Streptococcus
Espécie: S. agalactiae
A doença invasiva por Streptococcus agalactiae – ou Estreptococo beta-hemolítico do grupo B (GBS) – acomete os recém-nascidos quando as gestantes têm o trato genital ou intestinal colonizado por esse microrganismo, o que ocorre com cerca de 15% das grávidas em trabalho de parto, de acordo com um estudo publicado pela Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Mocelin, 1995).
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, mostram que, em 1993, a incidência foi de 1,7 caso por 1.000 nascidos vivos, com letalidade de 6% a 20%. Em 1999, após a implementação da detecção de mulheres colonizadas com meios específicos de cultura, seguida pela profilaxia intraparto com penicilina ou ampicilina nas gestantes positivas, essa proporção caiu para 0,4 caso por 1.000 nascidos vivos. O CDC recomenda a cultura para S. agalactiae em material vaginal e retal de mulheres com gestação entre 35 e 37 semanas, além de indicar quimioprofilaxia intraparto sempre que o microrganismo for detectado ou na presença de outros fatores de risco correlatos. O meio seletivo utilizado pelo Fleury é capaz de identificar esse agente em 18 a 24 horas, permitindo um diagnóstico rápido e preciso.
2007-03-20 10:02:54
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answer #6
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answered by Olliver 6
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