O que é Hanseníase?
A Hanseníase é uma doença comum no Brasil. É causada por um micróbio, o Micobacterium Leprae (Bacilo de Hansen) que ataca a pele e os nervos, principalmente dos braços e das pernas.
Como reconhecer
Os principais sinais e sintomas da Hanseníase são os seguintes: manchas brancas ou avermelhadas dormentes, dor nos nervos dos braços, das mãos, das pernas ou dos pés, partes do corpo com formigamento ou dormência, caroços no corpo, ausência de dor em casos de queimaduras ou cortes nos braços, nas mãos, nas pernas e nos pés
Como Ocorre
A Hanseníase é transmitida de uma pessoa doente que não esteja em tratamento para uma pessoa sadia, principalmente através da respiração durante o convívio diário.
Caso de suspeita
A pessoa com sinais e sintomas suspeitos de Hanseníase deve procurar um Serviço de Saúde ou o seu médico para esclarecimento do diagnóstico. O tratamento da Hanseníase é feito gratuitamente nos ambulatórios, sem necessidade de internação. O paciente em tratamento pode conviver com a família, no trabalho e na sociedade sem qualquer restrição.
Tem cura
A Hanseníase tem cura após o tratamento que pode durar de seis meses a dois anos, caso não seja interrompido. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, mais rápida será a cura.
O Abandono
Mesmo que haja melhora dos sinais ou sintomas da doença, recomenda-se a volta ao posto de saúde para avaliação e, se necessário, continuar o tratamento ou, em caso de cura, receber alta.
Ajude a eliminar
Se houver sinais de suspeitas de Hanseníase, procure um dos postos de saúde da sua cidade para certificar-se do diagnóstico e começar o tratamento.
Plano de Eliminação (PEL)
Objetivo geral:
Atingir a meta de eliminação da Hanseníase como problema de saúde pública no Brasil, ou seja, reduzir a taxa de prevalência a < 1 caso/10.000 habitantes até o ano 2000.
Objetivos específicos:
1. diagnosticar e tratar com poliquimioterapia (PQT/OMS) todos os casos novos esperados (Brasil: 45.168 casos em 1997).
2. diagnosticar precocemente a Hanseníase de maneira que 90% dos casos novos sejam diagnosticados antes do aparecimento de deformidades físicas.
3. dar alta por cura a 80% dos casos que iniciaram tratamento
4. reduzir em 15% a 20% ao ano a taxa de prevalência.
ok
2007-03-20 09:50:37
·
answer #1
·
answered by M.M 7
·
0⤊
1⤋
hanseníase é uma doença séria com repercurssões endêmicas e que compromete a saúde pública em um contexto geral e não só a sua, portanto não deve ser tratada de forma apenas alternativo haja vista do poder de transmissibilidade que tem , quando não tratada com as drogas adequadas. Que deve incluir Rifanpicina , Dapsona, e Clofazimina em diferentes doses e esquemas dependendo do estágio da doença, com este esquema atual é provavel que em pouco tempo não estará mais bacilando(transmitindo) garantindo a sua saúde , de sua família e de sua comunidade...
Um dos poucos tratamentos que foge a essa regra é o uso da talidomida no Eritema Nodoso leproso, (ENL), sendo que
o efeito da talidomida em reduzir os níveis séricos de TNF alfa ocasiona a melhora das manifestações locais e sistêmicas do ENL, inibindo a migração de células inflamatórias em direção às lesões, apenas isso foge a regra do esquema mensionado anteriormente, o resto, é arriscar a sua saúde e de outrem...
Por isso siga as recomendações da OMS
Espero ter contribuido e informado...
Um abraço!
2007-03-20 16:22:41
·
answer #2
·
answered by Olliver 6
·
0⤊
1⤋
medicina chinesa
2007-03-20 16:30:30
·
answer #3
·
answered by sandra 6
·
0⤊
2⤋
TRATAMENTO
O tratamento da hanseníase compreende: quimioterapia específica, supressão dos surtos reacionais, prevenção de incapacidades físicas, reabilitação física e psicossocial. Este conjunto de medidas deve ser desenvolvido em serviços de saúde da rede pública ou particular, mediante notificação de casos à autoridade sanitária competente. As ações de controle são realizadas em níveis progressivos de complexidade, dispondo-se de centros de referência locais, regionais e nacionais para o apoio da rede básica. O Ministério da Saúde (MS) regulamenta o assunto através da portaria de número 1073/GM publicada em 28/09/2000 no Diário Oficial da União, disponível no site www.saude.gov.br.
Na indicação do esquema terapêutico deve-se levar em conta toda a história clínica do paciente, com especial atenção para alergias a medicamentos, interação de drogas, e doenças associadas. A definição do esquema depende da classificação final do caso. No Brasil adota-se a classificação de Madri e o Ministério da Saúde sugere classificação operacional com os seguintes critérios: paucibacilares (PB) - casos com até cinco lesões de pele e ou apenas um tronco nervoso comprometido e multibacilares (MB) - casos com mais de cinco lesões de pele e ou mais de um tronco nervoso acometido. A baciloscopia positiva classifica o caso como multibacilar, independentemente do número de lesões.
As drogas usadas nos esquemas padronizados pela OMS e MS são a rifampicina (única bactericida dos esquemas padrão), dapsona e clofazimina.
Os esquemas poliquimioterápicos têm como princípio a associação de drogas. O fornecimento da medicação é gratuito em todo o país. A Tabela 5 mostra os esquemas padronizados. Os casos multibacilares avançados, com infiltração exuberante da pele e que apresentem pouca melhora com as 12 doses, deverão receber 24 doses em até 36 meses (Tabela 6)6.
Existem tratamentos alternativos, disponíveis nos centros de referência, para pacientes com impossibilidade de usar os esquemas padronizados, incluindo o esquema ROM (rifampicina, ofloxacina e minociclina) para tratamento de lesão única de pele em pacientes paucibacilares.
2007-03-20 16:24:32
·
answer #4
·
answered by vanessa 4
·
0⤊
2⤋