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Essa atitude pode representar alguma doenca mental?

2007-03-15 14:47:00 · 9 respostas · perguntado por Anonymous em Saúde Saúde Mental

9 respostas

Sim, autismo, por exemplo. As vezes eh timidez tambem. Mas para os autistas, por exemplo, sair do mundo, eh se concentrar em coisas repetitivas pois tem muito medo do q pode acontecer depois entao eles sempre repetem a acao, exemplo, ir e voltar a mesma cena do filme por horas e horas e ficar mexendo as maozinhas, nao sei o motivo. Mas as pessoas timidas sao muito ansiosas pq acham q tudo ao seu redor pode significar na sua cabeca como perigo. Assim elas se isolam. Mas ninguem pode se isolar no mundo pq vivemos numa sociedade. Assim vc nao tera oportunidades e pode cair em depressao. As coisas reais eh q valem, o risco etc, pq isso q traz as oportunidades de realizar os seus sonhos de verdade! Eh muito mais gratificante colocando as coisas em pratica, assim vc pode aproveitar mais as sensacoes q vc tem diante de todo o seu trabalho, e eh tao bao vc ir na praia, sentir a brisa do mar...Sendo imaginarias, puff....Na vida real nao tem nem comparacao! Nao se isole, pois pode ficar mal pra vc, fale com quem vc ama, sei q ela vai te ajudar. Bjao.

2007-03-17 14:16:05 · answer #1 · answered by Anonymous · 0 1

Sim, ele pode.
Mas não deve, o ser humano teve varias provas de sabedoria que isso é inutil como Jesus e Buda por exemplo para não citar outros que ensinaram a convivencia com toda a humanidade.
Mas mais surpreendente do que imaginar viver isoladamente, é realizar o que estes grandes ensinaram. Que é viver todos, todos mesmo em harmonia.

2007-03-15 15:08:39 · answer #2 · answered by ? 4 · 0 0

Não acredito.
Glenn Gould ..era um caso à parte.

Estava lendo sobre ele no My space.
(quem é o meu amigo , lá?)

2007-03-15 14:56:32 · answer #3 · answered by Betty 6 · 0 0

O ermitão (Solitário por opção)

Nesse dia o mar estava calmo. As ondas corriam lentas. Arrastavam algas e mariscos de suas profundezas até a praia. A areia brilhava sob o sol forte e o céu confundia-se com o azul do mar no horizonte...

Alguns navios lá estavam, como estátuas à deriva, balançando, balançando...

Poucas pessoas faziam seu passeio matinal na praia. Não era época de veraneio. Sem turistas. Apenas os costumeiros moradores da praia de Itararé.

E lá estava eu, do outro lado do mar e da avenida. No meu buraco. No alto do morro ainda úmido da chuva que castigara por toda a semana.

Levantei para descer o morro, a fim de encontrar alguma comida.

Há uma pequena trilha por onde posso descer. É íngreme. Os que olham para o morro devem se perguntar como consigo subir ou descer. Acho até acreditarem que nunca desça, pois raramente alguém me vê embaixo.

Ouço muitos comentários a meu respeito, principalmente quanto à minha aparência. Mas não me importo. Sou e vivo assim, por opção, e não me interessa o resto do mundo.

Não gosto de falar muito. Quando me chamam para perguntar algo, logo faço qualquer sinal para fazê-los desistir.

Já vivi muito... A escolha de morar nesse morro foi a melhor que pude fazer.

Nele tenho tudo de graça. A própria natureza é quem me abriga e me dá sustento.

Não vivo só. Tenho um cão companheiro. Alguns ratos passam sempre à procura dos restos de alimentos que guardo para essa finalidade. Pombos, passarinhos e corvos também visitam minha morada. Nos entendemos bem, sem interferências...

Dizem que sou o "velho do saco", aquele que rouba criancinhas. Ou, ainda, que sou louco. É que meu aspecto é repugnante. Porém, nada é verdade. Talvez, quanto à minha aparência tenham razão, pois nunca me vejo.

As crianças, muitas vezes, jogam pedras e outros objetos para o alto do morro, tentando me provocar. Não ligo. Dessa forma, logo desistem e se vão.

Alguns adultos acompanhados de seus filhos olham admirados e dizem às crianças para tomar cuidado ao passar sozinhas perto do morro. Explicam às pobres criaturas que ali, no morro, vive um homem mau, que rouba crianças!

- Como os adultos perturbam as crianças com tantas bobagens! - Penso, contrariado.

- Ah! Lá vem o trem apitando...

Recordo-me de quando aqui cheguei. Tomei um trem em São Paulo. Não tinha dinheiro para continuar viagem, daí me atiraram aqui embaixo, onde agora, o trem está passando. Seu trilho separa o morro da calçada, que é cercada por um muro baixo, fácil de pular.

- Não vou descer agora. - penso - Ficou tarde. Muita gente na rua. Vou esperar.

Nesse momento, o apito do trem soava longe, quando percebi uma mulher e duas menininhas. Estavam na calçada, olhando para mim. Devem ter parado para ver o trem passar e acabaram por me descobrir. Levantei curioso para vê-las e até tentei chegar um pouco mais à vista das três.

Estas me vendo aproximar deram um passo para trás receosas e continuaram a me observar.

E assim ficamos, os quatro, por uns momentos, hipnotizados.

Senti no olhar daquela mulher uma grande tristeza. As meninas já apresentavam uma certa admiração em seus olhos brilhantes e vivos.

Passado o primeiro contato, consegui entender, através do pensamento - sim, porque consigo algumas vezes ler os pensamentos - o que as três queriam de mim.

Elas querem que eu conte minha vida. A mulher, que descobri ser repórter, deseja escrever uma matéria para o jornal sobre os velhos abandonados. E as crianças querem sentar no meu lado e escutar histórias fantásticas de um velho avô que já não existe nessa vida.

- Como gostaria de ajudá-las! Não posso, porque eu as assustaria com minhas histórias e a reportagem nem seria aceita pelo diretor do jornal.

Pensando assim, acenei para elas, que corresponderam e voltei para meu canto.

Quando sentei, meu cão, que não tem nome, disse-me:

- Está certo amigo. Não há necessidade de sair por aí contando sua vida. Mas quanto a sua aparência... Podia melhorar um pouco, não acha? Quem sabe se tomasse um banho de mar e trocasse suas roupas... Não chamaria tanto a atenção!

Fiz de conta que não ouvi. A única coisa que chamou minha atenção naquele momento foram algumas lesmas instaladas numa panelinha furada e cheia de folhas derrubadas pela chuva. Como eram lentas... Os corpos acinzentados, cobertos por uma gosma transparente, brilhavam ao sol, roubando o verde das folhas e o pouco de brilho da panela de metal. Devoravam vagarosas aquelas folhas. Deve ser o prato predileto delas... A uma dessas lesmas prestei mais atenção. Após comer um pedaço de folha, saiu da panelinha e, rastejando muito devagar, rumou solitária para o alto do morro.

Praticamente, passei todo o resto do dia a observar aqueles moluscos. Quando todas já haviam partido, o sol escondia-se atrás de mim. O céu avermelhado completou a felicidade daquele dia... Perdido, assim, em deslumbramento e devoção ao crepúsculo, compreendi que as lesmas queriam me mostrar algo. Assim como aquelas três, a mulher e as meninas.

Não sei bem o quê. Minha sensibilidade nunca falha e, dessa vez, alguma mensagem deveria haver naquilo tudo...

Assim permaneci toda a noite, pensando, pensando... Até que adormeci.

Outro dia ensolarado se fez, quando despertei assustado. Tive um sonho triste. Não sei bem se foram lembranças ou um sonho, mas enfim, entendi a mensagem quase indecifrável do dia anterior.

Vi a mulher e as duas meninas indo à praia tomar sol e brincar na água salgada. Estavam acompanhadas de um homem, jovem como a mulher. Esse homem era eu, há muitos anos. A mulher e as crianças foram para o mar e eu fiquei sentado na areia quente a observá-las. Naquele dia o mar da praia de Itararé estava bravo. Não me preocupei. Elas sabiam nadar, apenas alguns instantes de distração fizeram com que as três sumissem entre as ondas ariscas. Todas foram encontradas, mais tarde, pela guarda costeira, mortas. Como sofri tal perda! Parecia até mesmo que eu as havia perdido para o mar...

Sonho ou não, aquelas três me trouxeram lembranças tristes.Continuarei a ser e viver como sempre. Enclausurado em pensamentos e conversas com meu cão e o mar.

Com o mar, a relação é de mágoa, no entanto, me reservo o direito de ser o guardião dessas águas enganosas. Águas em que não entro, apenas observo a beleza e o reflexo.

Continuo minha vida de ermitão. Solitário por opção.

Perdido no esquecimento e passado distantes...

http://kplus.cosmo.com.br/materia.asp?co=208&rv=Literatura

2007-03-15 15:42:36 · answer #4 · answered by Dog 6 · 0 1

Em nosso tempo , há muita gente vivendo só, mesmo em meio a uma grande multidão!

Esta é uma das crise da pos modernidade. Solidão. Nossa espécie esta adoecendo coletivamente deste mal entre outros.

Porém, é sadio em alguns momentos estarmos sós, fazendo uma introspecção de nossos pensamentos, acões, buscando direções pra vida....é muito bom ter momentos a sós...

Mas, viver na solidão nunca será sadio pra ninguém. Fomos feitos pra viver em meio a relacionamentos.

Tem um livro que gostaria de te indicar: "12 semanas para mudar uma vida" é do autor: Augusto Cury, editora Academia da inteligência.

Vale a pena vc ler este livro e poder refletir sobre estas coisas.

Um grande abraço!

2007-03-15 15:01:01 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 1

pode ser doença mental, ou nao
pode ser trauma um monte de coisas

2007-03-15 15:00:22 · answer #6 · answered by sandra 6 · 0 1

Em muitos casos é realmente doença mental, mas o convívio com o ser humano tem se tornado cada vez mais difícil, a mídia tem feito a grande maioria da população se achar simplesmente o máximo em todos os aspectos possíveis. Não é difícil encontrar gente praticamente analfabeta que se orgulha de não gostar de estudar, mas que sabe "quase tudo" porque vive "antenada" com o mundo. Educação e humildade, a cada dia que passa vem se tornando coisa do passado, não duvido que gente completamente sã abdique do transtorno de conviver com gente assim.

2007-03-15 14:59:33 · answer #7 · answered by Sistema428 - eu uso del.icio.us 5 · 0 1

Só se o mundo der choque. Aí sim vai precisar de um isolante bom preferivelmente da marca 3M que aguenta rojão... Quanto a ser uma doença mental, acho que não, acho que trata-se de apenas um descuidado, pessoal uma dica: guarde consigo sempre um isolante decente daqueles não-chifrin em casa...

2007-03-15 14:56:33 · answer #8 · answered by seulight 2 · 0 1

O ser humano não foi feito p/ se isolar feito uma ilha, apesar de ter o livre arbítrio p/ tal, mas penso que interagir c/ outro ser humano o torna mais humano e mais passível de evolução.
Abraços !!!!!!!!!!

2007-03-15 14:54:57 · answer #9 · answered by ZECA 6 · 0 1

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