Oi, Barbie. eu tive um aneurisma cerebral gigante. O sintoma em mim for muita dor de cabeça, uns 15 anos de dor. Mas tem gente que tem tonturas, problemas com a vista, desequilíbrio en decorrência das tonturas, e alguns outros sintomas. Para você saber mesmo se tem um aneurisma cerebral, precisa fazer uma Tomografia Computadorizada do cérebro, com contraste. Se der positivo, não se assuste, tem tramento,e, dependendo da localização, sem cirurgia. Esse tratamento é feito (eu fiz) em Curitiba com um médico muito bom, Dr. Paulo Cesar Evaristo de Souza, e chama-se Embolização. Tomara que não seja ,mas se for, posso passar o telefone dele. Boa sorte.
2007-03-13 06:16:55
·
answer #1
·
answered by Joanna 5
·
0⤊
0⤋
Geralmente os aneurismas cerebrais são totalmente assintomáticos até se romperem, inundando de sangue a região próxima do cérebro; quando ocorre tal catástrofe as conseqüências são variáveis, dependendo da localização do aneurisma (o território cerebral onde se situa) e do tamanho da rotura. Habitualmente ocorre cefaléia intensa, seguida de rápida depressão do nível de consciência podendo chegar ao coma. Deficiências motoras (paralisia de um dos lados), de fala e outras irão depender, como dito, da região cerebral lesada. Quando não ocorre óbito nos primeiros momentos, há chance de ser feito o diagnóstico em um hospital de referência, indicando-se o tratamento cirúrgico ("clipagem do aneurisma"). O grau de recuperação é variável.
Siga o atalho abaixo, até o capítulo do "Manual Merck de Saúde para a Família" referente ao assunto (leia o item "Hemorragia Subaracnóide").
2007-03-13 12:09:00
·
answer #2
·
answered by carvalhoclinico 5
·
0⤊
0⤋
Mais sintéticamente e sucintamente:
Depende muito de que área está o aneurisma... como um tumor, o aneurisma provoca pressão em certas áreas do cérebro... então dependendo da área afetada, os sintomas são diferentes...
Por exemplo, perto no nervo ótico... pode provocar visão dupla, problemas de foco e motilidade ocular... Perto da área motora pode provocar ataxia (falta de coordenação)... Perto da área da linguagem pode provocar distúrbios de comunicação e compreensão... Perto do córtex frontal pode provocar surtos de psicose...
Em suma... depende...
2007-03-13 12:03:30
·
answer #3
·
answered by Jakamoto 4
·
0⤊
0⤋
ANEURISMA CEREBRAL
Sinônimos e Nomes Populares:
hemorragia subaracnóide, hemorragia cerebral; derrame cerebral.
O que é?
Aneurisma cerebral é uma dilatação anormal de uma artéria cerebral que pode levar a ruptura da mesma no local enfraquecido e dilatado.
Uma comparação de como se parece um aneurisma é a dilatação ou irregularidade da câmara de um pneu. Formam-se irregularidades na superfície da câmara e em um destes locais há ruptura da mesma com perda de ar sob pressão. Nos indivíduos que têm aneurisma cerebral há a ruptura desta irregularidade da artéria cerebral e "vazamento" de sangue para um espaço virtual que existe no cérebro chamado de "espaço subaracnóide".
A ruptura inicial de um aneurisma cerebral leva à morte quase um terço dos pacientes. Alguns pacientes apresentam dois ou mais episódios de hemorragia do aneurisma cerebral. Em cada uma das hemorragias o risco de morte vai se somando.
Como se desenvolve?
A ruptura do aneurisma pode ocorrer durante toda a vida, mas é mais freqüente entre a quarta e quinta década de vida.
Muitas pessoas nascem com aneurismas cerebrais, os chamados aneurismas congênitos os quais, ao longo da vida, podem aumentar e romper.
Existem fatores de risco como parentesco de sangue próximo ao de alguém que já teve aneurisma, principalmente irmãos.
Outros fatores de risco são: hipertensão arterial, dislipidemias (alteração do colesterol e triglicerídeos), doenças do colágeno, diabete mélito (açúcar no sangue) e fumo.
O que se sente?
O sintoma mais comum é cefaléia de grande intensidade acompanhada de vômitos, convulsões e perda de consciência. Alguns pacientes desenvolvem ptose palpebral (queda súbita da pálpebra) acompanhado de cefaléia. Outros, perda progressiva da visão por comprometimento do nervo óptico por compressão do aneurisma.
Com o decorrer das horas a dor de cabeça pode evoluir para uma dor importante na nuca e levar a "rigidez de nuca" que é comum na meningite, ou dor nas costas e pernas. Isso ocorre por que o sangue escorre da cabeça para a coluna e "irrita" as raízes nervosas provocando dor nas costas.
Pacientes que não rompem o aneurisma cerebral podem ter sintomas de isquemias cerebrais de repetição, pois pode haver formação de pequenos coágulos dentro do saco aneurismático levando a liberação dos mesmos para a corrente sangüínea e "entupindo" pequenas artérias.
Como o médico faz o diagnóstico?
Os pacientes com aneurisma cerebral não roto apresentam dificuldade de diagnóstico por parte do médico. Os aneurismas não rotos não dão dor de cabeça. Algumas vezes apresentam-se como pequenas isquemias cerebrais ou queda da pálpebra. O especialista experiente deverá solicitar uma angiografia cerebral digital ou uma angiografia por ressonância magnética. Somente nos aneurisma muito grandes podemos fazer diagnóstico dos mesmo com uma tomografia computadorizada do encéfalo.
O diagnóstico de suspeição é feito pela história que o paciente conta quando o aneurisma é roto. Muitas vezes o paciente já chega em coma ao hospital. Cabe ao médico solicitar uma tomografia computadorizada do encéfalo que deve demonstrar sangue no espaço subaracnóide ou hematoma cerebral (coágulo dentro do cérebro).
Caso a tomografia computadorizada seja normal e o paciente apresente rigidez de nuca o médico procede a uma punção lombar para ver se há sangue no líquido que banha o cérebro e a espinha, chamado de "líquor". Nos pacientes com hemorragia por aneurisma cerebral o líquor - que é da cor da água - aparece avermelhado pelo sangue da hemorragia.
Como se trata?
O tratamento dos aneurismas não rotos deve ser avaliado, pois o risco anual da ruptura de um aneurisma é de 1,25 %, ou seja, o paciente pode escolher um momento adequado para o seu tratamento junto com seu médico.
Já os aneurismas rotos apresentam-se como uma urgência médica devendo ser tratados com máxima brevidade. Até o início da década de 90 o tratamento era feito exclusivamente através da cirurgia, que consiste em abertura do crânio e bloqueio do aneurisma com clipes (grampos) metálicos. Nem todos os pacientes podem ser tratados com cirurgia. Dependendo do estado de saúde do paciente e do local a ser alcançado, uma intervenção cirúrgica poderá ser perigosa. A partir da metade da década de 90, foi desenvolvido um método denominado embolização por cateter que consiste em introduzir um cateter na artéria da virilha e através do cateter, que é levado até ao aneurisma, promover o bloqueio do aneurisma com inserção de micro molas de platina. Nisto reside o tratamento endovascular, também conhecido como embolização. Há casos em que a estrutura vascular do paciente não permite a passagem do cateter. Nesses casos, não existe alternativa a não ser o tratamento cirúrgico. Recentemente foi desenvolvido novo material para tratar o aneurisma, chama-se Onyx. Trata-se de um líquido que se torna sólido no interior do aneurisma. O Onyx deverá substituir as molas de platina, mas sua utilização tem o mesmo conceito terapêutico.
fonte:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?27
2007-03-13 11:52:09
·
answer #4
·
answered by Olliver 6
·
0⤊
0⤋