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(Coloquei esta pergunta aqui pois fiquei na dúvida de que em qual categoria ela se encaixaria, acho que aqui dá)

Li uma reportágem sobre a crescente procura pelo marfim falando sobre a possível extinção do elefante afrcano e o texto cita um dos motivos como sendo o crescimento econômico da China. A reportágem não fornecia muita coisa, alguem pode me dizer.

2007-03-12 07:08:10 · 3 respostas · perguntado por Tiago 6 em Ecologia e Meio Ambiente

3 respostas

Acredito que isso se divide dois lados:

O marfim eh muito precioso, chega a valer mais do que o ouro, então por si só a busca por esse tipo de material jah eh almejada e por isso os elefantes asiáticos estão em extinção, por outro lado emerge um país de dimensões colossais que cresce desenfreadamente. Mas esse crescimento gera riqueza, porem muito mal distribuída, como aqui no brasil, onde a menor parte fica com o pedaço maior e vice versa, com os poderosos cada vez mais ricos e vendo que os chifres dos elefantes possuem alto valor, eles mesmos decidiram obter os chifres, acho que essa eh a relação que vc quer, vale lembrar que hoje existem menos de 5 mil elefantes asiáticos, ou seja menos de 10 mil chifres (pouco marfim asiático)!

2007-03-12 07:21:16 · answer #1 · answered by Thygho 6 · 2 0

eu acho que a china tem muitos elefantes e ai eles contrabandeiam e crescem...

2007-03-15 12:04:11 · answer #2 · answered by Estrelinha Gata 3 · 0 0

Você viu as duas coisas mais importantes sobre o assunto:

1) O risco de extinção do elefante africano em virtude da ação dos caçadores furtivos que os matam para retirar as presas.

2) O mercado da China, onde cada vez mais cresce a demanda pelo marfim.

Pode-se concluir, respondendo a sua pergunta, que há uma relação direta entre uma coisa e outra.

Segue um texto com algumas informações sobre o tema:

A tonelagem de marfim de contrabando apreendida em 2006 faz pensar que «o abate de elefantes atingiu um ritmo sem precedentes desde a entrada em vigor desta convenção», afirma Wasser no seu estudo publicado nos Anais da Academia nacional americana de Ciências.

Para o ano terminado em Agosto de 2006, as autoridades interceptaram perto de 24 toneladas de marfim de contrabando. No entanto, na medida em que se estima que apenas 10 por cento seja apreendida, a tonelagem é provavelmente de 234 toneladas, revela o investigador.

Para um tal volume de marfim, mais de 23.000 elefantes terão sido abatidos, o que representa cerca de cinco por cento da população destes animais em África.

A intensificação da carnificina dos elefantes africanos explica-se sobretudo pelo crescimento da economia chinesa que alimenta uma forte procura de marfim de contrabando, o que faz com que os preços subam em flecha e atrai o crime organizado, explicam os autores do estudo.

Em 1989, o marfim de alta qualidade vendia-se por 100 dólares ao quilo no mercado negro (cerca de 75 euros). O preço duplicou em 15 anos e atingiu os 200 dólares (cerca de 151 euros) em 2004. Desde então os preços têm aumentado e em 2006 um quilo de marfim era vendido por 750 dólares (cerca de 570 euros).

«Se a máfia for responsável por este aumento dos preços, a única maneira de colocar um ponto final neste tipo de comércio é impedir que o marfim entre no mercado negro internacional«, considera Wasser.

Wasser e os seus colegas da Universidade do Estado de Washington trabalham em colaboração com outros peritos no mundo e com a Interpol, a organização de polícia internacional, para encontrar os caçadores furtivos.

Ao longo dos anos, Wasser e os seus colegas estabeleceram um ficheiro genético de uma variedade de populações de elefantes africanos que permite identificar a origem de presas apreendidas e de concentrar os esforços nas regiões de África onde as carnificinas são mais activas.

Em Junho de 2002, as autoridades de Singapura apreenderam um contentor proveniente do Malawi com cerca de 6,5 toneladas de marfim de contrabando com destino ao mercado de Extremo Oriente. Foi a segunda maior apreensão desde a entrada em vigor da convenção.

As análises efectuadas em 67 presas, de 532 apreendidas, revelaram que pertenciam a elefantes da savana africana, e provavelmente de uma região da Zâmbia.

Os serviços de controlo e a polícia conseguiram assim identificar um grande número de caçadores furtivos responsáveis, mas até hoje nenhum foi julgado, lastimam os autores do estudo.

2007-03-12 18:47:57 · answer #3 · answered by Zeca Petinha 2 · 0 0

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