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A nível apenas de curiosidade apenas, já que os citados acima não tem necessariamente semelhanças entre si, qual foi a sua criação?

Isto é, pais católicos, pais ateus? Quem 'lhe abriu os olhos'?

Não gostaria de ver guerrinha aqui, se possível. Isto é, a pergunta é direcionada aos céticos e é sobre a sua 'formação', logo eu dispenso, com todo o respeito, respostas que não vão falar sobre isto em primeira pessoa.

Afinal, se eu pergunto sobre morangos, quero resposta sobre morangos, e não sobre melancias, mesmo que elas hidratem mais. :)

2007-03-09 17:16:45 · 11 respostas · perguntado por Anonymous em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

Na minha casa, só meu pai é ateu. Minha mãe é algo entre espírita e católica, mas 'não praticante'. Como a maioria das crianças, sempre ouvi falar do "Papai do céu", mas nunca havia parado para pensar sobre isto. Aos 11 anos, matriculei-me na catequese, sem receber nenhum estímulo da parte do meu pai, mas também nenhuma repreensão. Até que este começou a me questionar: 'onde está Deus?'. Como a pré-adolescente teimosa em plena puberdade que era (e talvez ainda o seja, afinal, tenho 15 anos) isso era apenas o gás para que continuasse na catequese, minha missão era 'converter' meu pai, mas na verdade, eu sempre evitava esses questionamentos. Passou a catequese, aos 14, matriculada num colégio católico, eu descubro que nem uma virgula do que a diretora fala é crível, que todos esses anos de catolicismo foram apenas para não dar o braço a torcer. E, agora, sou praticamente à parte destas questões, assim como sou de futebol. :)
Novamente, com respeito aos religiosos.

2007-03-09 17:20:32 · update #1

Rsrs

Okay, desculpem os ERROS DE PORTUGUÊS que eu cometi. Perdoem a minha tentativa falha de escrever da forma correta, o meu QI É mais baixo que o de vocês, por favor, mostrem compaixão com os não-cultos. :)

2007-03-09 17:41:43 · update #2

11 respostas

Sou agno´stico, tive uma criação rígida mas em relação à religião meus pais deram total abertura para a escolha, tanto que meu irmão é católico e minha avó é praticante assídua da igreja católica.
Imagino que nos dias de hoje, mais e mais crescerá o numero de agnósticos, não ateus, pois ninguém está aqui para protestar a inexistência e sim a curiosidade de onde tudo começou.
Obvio que´a maioria não encontrará uma resposta, alguns se converterão a alguma religião, mas a tendência é só crescer.
Qualquer tipo de religião diminui o poder de decisão e discernição sobre qualquer coisa, até Deus, ou o que quer que seja a a concepção desta força maior.

2007-03-09 17:43:48 · answer #1 · answered by Joe Cole 2 · 1 0

Gostei da sua pergunta, e me desculpe por corrigi-la:
A expressão "A nivel de ou A nivel apenas" não existe você pode dizer "em relação a ou apenas por". (desculpe por corrigi-la força do hábito , Vamos a resposta:
Minha formação é católica apostólica romana, fui obrigado a fazer a 1º comunhão e depois não quis mais ir a igreja.
Aí fui num centro espírita aqui em frente de casa que se chama Caridade e Fé, gostei muito de lá o pessoal não ficava dizendo o que você tinha que fazer mas achei que o pessoal era muito fechado para novas amizades e parei de ir .
Depois fui convidado a ir em uma igreja protestante o pessoal era até bem legal e moderado frequentaei uns 2 anos e até me batizei, mas lá o pessoal ficava policiando o que você fazia e deixava de fazer e também não admitiam nenhum tipo de discussão relacionadas a doutrinas biblícas e da própria igreja. Aí comecei a estudar mais História e vi todos horrores causados em nome do cristianismo e disse eu não vou nunca compactuar com uma coisa dessas.
Foi quando comecei a crer da minha maneira sem atrapalhar e ficar enchendo o saco dos outros.
Não frequento religião nehuma e acho que você pode crer no que você quiser desde que não atrapalhe sua vida e a vida dos outros.
Das pessoas que frequentavam essa igreja evangélica que eu fui observando depois alguns eles foram os que mais desrespeitaram suas próprias crenças e doutrinas vou te dar exemplos:
Quando eu ia nessa igreja eles diziam que era pecado ir em bailes e que eu não devia ir.
Hoje muitos anos depois vejo os mesmos que diziam isso pais e mães solteiros (que fique claro não tenho nada contra mas eles eram tão seguidores).
Vejo que fiz muito bem em parar com toda essa palhaçada de igreja ir lá para fazer teatrinho e depois sair zuando não é comigo, eu gosto de zuar sem ficar me fazendo de santo e depois assumo o que faço.
Sem contar os caras pedindo dinheiro eu prefiro fazer minhas boas ações sem que os outros fiquem sabendo, e pode ter certeza sempre que posso ajudo o próximo e nem sou cristão apesar de toda essa formação.

Este depoimento é a mais pura expressão da verdade!
Abraço

2007-03-09 17:47:01 · answer #2 · answered by Anonymous · 2 0

Oi! Agatha L.
Não posso comentar, algo que ainda não me aprofundei, estou ainda no início, só lhe digo uma coisa são inteligentíssimos, eu sou Espírita e nós procuramos entender todas as religiões, mais que eles são inteligentes isto eles são.
Um forte abraço.

2007-03-09 17:39:52 · answer #3 · answered by RuyLFreitas 7 · 2 0

Eu tive uma criação deísta.
Se quiser saber um pouco mais, http://br.answers.yahoo.com/question/index;_ylt=AnaliadaCEZwETDnB01Hi2_J6gt.?qid=20070222173812AA5d6Zf&show=7#profile-info-PoAz7CM8aa
Neste link respondi a uma pergunta muito parecida com a sua.
Que a sua curiosidade seja suficientemente grande para isso.
Um abraço!

2007-03-09 17:18:38 · answer #4 · answered by Anonymous · 2 0

Meus pais são católicos praticantes. Fui à missa todos os domingos até a adolescência. Na adolescência comecei a me interessar por ciência, e comecei a perceber que as histórias contadas na bíblia sobre a criação não passavam de lendas infantis. Aos poucos fui perdendo a crença. Com o passar dos tempos fui me interessando por filosofia, e lendo mais livros científicos. Li Nietzsche, Bertrand Russel, Thomas Paine, Robert Green Ingersoll, Hume, Richard Dawkins, Carl Sagan, Darwin, Dan Barker, Daniel Dennett e muitos outros. Hoje sou ateu, e me sinto muito melhor do que na infância, com aqueles medos, inseguranças, remorsos. Acho lamentável que a maioria das pessoas estejam codenadas a uma escravidão eternas aos dogmas religiosos,e muitos ainda gastem seus poucos recursos enriquecendo os seus pastores e líderes. A liberdade é algo muito valioso.

2007-03-09 21:45:56 · answer #5 · answered by Falco 7 · 1 0

Eu tive essa coisa do "papai do céu" quando era criança, e estudava em colégio de freiras. Aí, imagina toda a educação católica que enfiavam goela abaixo. Fui até obrigado a cantar em novenas. Mas bastou eu mudar de escola para isso acabar. E nunca fiz primeira comunhão, crisma, catequese, nada disso. Meus pais só iam à missa esporadicamente, logo enjoavam e paravam de ir, eu mesmo nunca ia com eles. Ou seja, minha educação religiosa nunca foi grandes coisas.

2007-03-09 17:34:23 · answer #6 · answered by Anonymous · 1 0

Sendo espíritualista e convivendo com alguns ateus, posso afirmar que, pelo menos estes que conheço, já foram católicos e dois desles, evangélicos. Deixaram de acreditar porque viram atrocidades dentro dos dogmas citados. E, para não dividir esta desilusão, deixaram de crer em Deus. São pessoas muito inteligentes, algumas são sarcásticas. Mas eles tem este direito, o de não acreditar em nada!

2007-03-10 01:11:08 · answer #7 · answered by Anonymous · 0 0

Acho que a religião sempre me entediou.

Mas realmente percebi como ela era nociva à existência e ao relacionamento entre os seres humanos quando tive um pouco mais de noção de história e percebi a responsabilidade das religiões em tanta dor e morte: Guerra Santa, Cruzadas, Inquisição, Queima dos livros da Biblioteca de Alexandria, posição degradante da mulher com relação ao homem...

2007-03-10 00:18:15 · answer #8 · answered by CiberNauta 5 · 1 1

Isso é muito relativo...

Eu estudei em uma ótima escola particular.... fiz cursos na europa durante minha adolescência.... e não me considero ateu nem agnóstico ... mas tambem não sou nenhum idiota que vai lá entregar 10% de tudo o que tem aos pastores.

2007-03-09 22:51:23 · answer #9 · answered by Anonymous · 0 0

No começo eu estranhei que todos acreditassem em Jesus e só eu duvidasse, pois os crentes são bilhões e juram que foram instruídos pelo próprio Deus...
Mas em virtude dos crentes serem místicos.
Serem do tipo que não desejam aprender e sim, acreditar.
As relações áureas de equilíbrio biológico serem piramidais.
E o conhecimento se encontrar espalhado pelo mundo, ainda que em pedaços.
Eu compreendi que seria normal que muitos acreditem e poucos duvidem.
Pelo que foi explicado e marchando à frente do meu tempo.
A fim de iluminar o caminho para os que virão depois.
Bem como, usando uma forma surrealista de montagem aonde os dados, conhecimentos e iluminações profanas vão se somando e reforçam os conhecimentos anteriores.
Eu produziu o volume 01 do livro “Lampejos de Reflexões Filosóficas”.
Onde é permitido que se possa copiar, xerocar, traduzir para outros idiomas ou mesmo modificar o livro ateísta em tela.
Desde que o objetivo dos ”novos autores” não seja minimizar o que é relatado, mas sim, reforçar e divulgar os conhecimentos ateístas existentes no volume 01 do livro “Lampejos de Reflexões Filosóficas”.
Até porque, não precisamos fazer tudo sozinho e nem fazê-lo sempre.
Pois a sociedade pode nos ajudar vencer os desafios da vida.

2007-03-09 21:44:31 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 1

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