Como vc viu pelas respostas dadas aqui, não se baseia em nada concreto ou em nada de fato. Se baseia única e simplesmente na fé. As pesssoas acreditam e pronto! Deus sobrevive da fé.
Veja que alguns tentaram explicar com coisas tipo o "ar que vc respira", ou "toda criação tem um criador", e por aí vai. Ora, se toda criação tem um criador é uma regra do universo, Deus também deveria ter um criador, assim essa lógica não escapa da regressão infinita. Apenas indica um ponto arbitrário na regressão como sendo Deus. Mesmo que exista uma causa primária no universo (como indica a teoria do big bang), não há nenhuma razão lógica para atribuir a essa causa primária todos os poderes atribuidos a Deus, ou seja, ler preces, ser onipresente, onipotente, editar livros sagrados, encarnar para salvar pecados, etc.
2007-03-09 11:53:43
·
answer #1
·
answered by Ken 3
·
0⤊
0⤋
A existência de deus se baseia na existência de igrejas, livros sapienciais ou livros de conduta, e praticantes. É o que chamamos de religião, o que torna esta instituição uma realidade de existência objetiva inquestionável, cuja impossibilidade racional de contestar a sua existência empírica é um fato e de onde deriva-se que um deus existiria, (ou que provavelmente existe), devido à presença material de todo o aparato existente ao seu redor de sua "presença". Então a existência de deus se baseia em um edifício cultural sólido e em práticas materiais pré-existentes que foram incansavelmente afirmadas pela longa permanência através do tempo. Tal edifício cultural é formado de templos, igrejas, livros sapienciais e devotos que um dia sobrevivem a seca, fome, doença e guerra ao redor do mundo inteiro através de séculos, e a noção da existência de deus conquistou assim sua integridade, que por conseguinte encontra respaldo nos costumes e hábitos do cidadão comum, (religioso ou não), na língua, nas leis da sociedade de fundo laico, não religiosas, e em magistrados de todos os países do mundo, cada um cedendo o espaço à divindade segundo a sua maneira. (falo da menção a deus nas constituições e nas leis em geral - a abranjência da existência de deus, embora filosoficamente não necessariamente factível, é generosa)
Mas a existência de deus também se baseia em alguma necessidade de natureza imaterial, subjetiva e humana, (pessoal) e que vive no interior do ser humano comum, assim como uma necessidade. deus é necessidade "per-se", também não é necessário (filosoficamente falando) buscá-lo. Assim como ocorre na vida de um recém nascido, em sua busca natural por algo que valide sua existência, a partir do momento do abandono do seu ser do seio materno. Há um vazio que necessita ser preenchido, e um grande número de nós seres humanos adultos chamamos este vazio invisível, o algo mais, (embora não únicamente) de "deus". É provável que esta necessidade interior humana tenha forçado sua existência no mundo, trazendo à existência livros sapienciais, a igrejas, templos, e a necessidade de reunião de adeptos religiosos em torno de um ideal em comum. Esta evolução que construiu religiões, livros e associações em todo mundo deu-se através de muitos anos e por necessidade de nossos ancestrais.
A existência em deus, no final das contas, se basearia na existência objetiva da religião, ao menos falando filosóficamente, objetivamente também. Mas há alguém aqui que já ouviu esta frase de Paulo Coelho? "Se você quer ter fé (característica do religioso), então comece a rezar." Para que a experiência de deus se faça existir, é necessário ritos e rituais muito simples e específicos, envolvendo o acreditar, em que sua existência é confirmada. Dos rituais, os mais comuns são a meditação e a prece, o que exigem do devoto somente que tenha fé e disciplina religiosa. A existência de deus, quando chegamos a questionar o ponto de sua existência particular na vida humana e seu sentido para ela, toca o ponto em que temos que falar em ter fé.
A existência de deus, então, baseia-se subjetivamente na fé. Sem fé, diz-se muitas vezes que alguém não acredita em deus ou que é um ateísta. Acho legal pensar nos dizeres do sábio Paulo Coelho e reconhecer que para ter fé é necessário primeiramente predispôr-se a ela, para poder rezar, alcançar a fé, e conseqüentemente a Deus. (subjetivamente, místicamente falando, é também necessário desejar para alcançar a deus, ou nada se faz misticamente.) Subjetivamente, não filosoficamente ou puramente racionalmente, a existência de deus baseia-se na crença mística de deus, seja como uma convicção ou como uma crença. (fé) Esta então seria a base imaterial, não filosófica e mística, da existência de deus: é crêr para atingir à existência de Deus. ( a crença mística) Mas já sabemos que também existe o atingir a Deus através exclusivamente da busca racional de sua existência no edifício cultural de livros e edifícios consagrados a ele, começando através de seu estudo nos livros religiosos e freqüentando comunidades religiosas, e assim adqüirindo fé para chegar a concluir e afirmar a sua existência. (diz-se às vezes esta fé racional objetivista, da religião organizada veio algum dia da filosofia de Aristóteles - observar para, raciocinando, compreender - diferente de Platão, onde haveria o despertar em no humano e em si mesmo, para então em um "insight" interior e subjetivo compreender.) Na religião organizada, vive-se uma compreenção da visão do mundo. A crença mística também faz-se presente nas religiões organizadas, sendo o objetivo em diversos templos de adoração. Então, a existência de deus se baseia em muitos fatores, encontrando suas diferenças nas experiências pessoais da religião e da crença individual da existência de deus. (são as idiossincrazias) Se transpuséssemos aqui a pergunta para "deus realmente existe"? As respostas talvez não seriam tão diferentes, mas seriam em quantidade talvez próximas ao infinito.
2007-03-09 11:48:43
·
answer #8
·
answered by Blizzard 3
·
0⤊
0⤋