SERÁ que o homem moderno realmente precisa de Deus? Muitos hoje afirmam, com efeito: ‘Não, eu posso passar muito bem sem Deus. Ele não é realmente necessário para minha vida e felicidade.’
Muitos pensam assim por causa das estupendas consecuções técnicas e científicas do homem moderno. Tais consecuções, pensam eles, tornam Deus desnecessário.
Também, muitos, ao verem as terríveis condições do mundo, acham que podem passar muito bem sem um Deus que permite que tais coisas existam.
São estas razões válidas para se crer que não precisamos de Deus?
Bem, é verdade que muitas das consecuções modernas do homem equivalem ao que as pessoas nos tempos primitivos criam que só Deus podia fazer. Usando a tecnologia moderna, o homem pode erguer arranha-céus, represar poderosos rios e iluminar inteiras cidades. Pessoas situadas em lados opostos do globo podem pegar no telefone e falar umas com as outras. Com efeito, ao ocorrerem os eventos em qualquer parte da terra, o homem pode observá-los na TV, no conforto de sua sala de estar.
Em muitos lugares, a pessoa mediana vive melhor do que alguns reis dos tempos antigos. Usufrui os benefícios do aquecimento central, do ar condicionado, de fogões elétricos, refrigeradores e outros de tais aparelhos. Os automóveis e os aviões movimentam as pessoas em rápida ordem para lugares diferentes. O homem pode viajar até mesmo até à lua!
Estas e outras consecuções moveram muitos a concluir que, ao passo que nos tempos antigos o homem talvez precisasse de Deus, o homem moderno pode passar muito bem sem ele.
Mas, será que o homem deve receber todo crédito por suas consecuções? Onde foi que o homem obteve seu maravilhoso cérebro para calcular como fazer as coisas? E onde obteve as matérias-primas com as quais faz refrigeradores, automóveis e outros inventos modernos? Será que ele as criou? Isto é algo a considerar.
Há também algo mais a considerar. Embora o homem tenha realizado feitos notáveis nos campos da ciência e da tecnologia, por que tem sido tamanho fracasso em trazer a paz duradoura nos assuntos humanos?
Simplesmente olhe ao redor de si. Há crescentes taxas de divórcio, lares desfeitos, imoralidade sexual e doença venérea. A vida familiar e a moral estão em colapso. Em algumas escolas, calcula-se que a metade dos estudantes irá contrair uma doença venérea!
Também, as cidades estão decaindo. Com efeito, o crime e a violência nas ruas torna perigoso que milhões de pessoas andem sequer até à esquina para comprar pão. “O temor assola as mas. . . . As pessoas fogem das ruas ao anoitecer e, cada vez mais, até mesmo à luz do dia”, observou o senador estadunidense, Mike Mansfield. O Times de Nova Iorque noticiou: “Em quase todo canto da terra manifesta-se um espírito de anarquia interna.”
Em escala maior, as guerras, as revoluções e as insurreições irrompem constantemente na terra. Muitos sentem medo da ameaça da destruição nuclear, e com boa razão.
Indicam realmente tais condições que não precisamos de Deus? Ou será que o problema é que o homem tenta resolver suas dificuldades sem considerar os propósitos de Deus? E poderia acontecer que uma das razões pelas quais Deus tem permitido tais dificuldades por certo tempo seja a de mostrar ao homem que este realmente precisa de Deus?
Sente o homem qualquer necessidade de Deus?
EM 20 DE JULHO de 1969, enquanto dezenas de milhões de pessoas viam pela televisão, dois homens desceram de sua espaçonave e pisaram na superfície lunar. Foi suprema consecução tecnológica.
Por certo, este maravilhoso feito de viajar cerca de 385.000 quilômetros no espaço demonstrava a inteligência e o engenho do homem. E, alguns talvez observem: ‘Conseguiu-se isso sem se precisar de Deus.’
Mas, foi assim realmente? Como foi que o homem conseguiu chegar à lua?
Necessário o Conhecimento das Leis
Estavam envolvidos anos, sim, séculos, de preparação. Como assim? World Book Encyclopedia observa:
“No início dos 1600, Johannes Kepler, cientista alemão, estabeleceu as leis do movimento planetário que descreve as órbitas dos corpos no espaço. Atualmente, estas leis são usadas para se determinar as órbitas dos satélites artificiais e para planejar os vôos das espaçonaves.
“Em 1687, Sir Isaac Newton publicou suas ‘Leis do Movimento’ que usaram o trabalho de Kepler como base. As leis de Newton, como as de Kepler, formam uma pedra angular do planejamento dos vôos espaciais.”
Kepler e Newton não fizeram as leis acima-mencionadas. Simplesmente as descobriram, ou forneceram uma explicação de sua operação. Mas, por que o vôo espacial depende de tais leis?
É por que os corpos no espaço aderem estritamente a elas. Assim, quando o homem entende estas leis, pode determinar por cálculos matemáticos onde determinado corpo no espaço se achará em determinado tempo. Tais cálculos se tornam possíveis graças ao movimento ordeiro e coerente dos corpos celestes.
A lua, para exemplificar, percorre uma órbita sempre predizível em redor da terra, na média de 3.700 quilômetros por hora. Faz uma volta em torno da terra a cada 29 dias, 12 horas, 44 minutos e 2,8 segundos. Similarmente, a terra gira ao redor do sol a cerca de 115.000 quilômetros por hora. Completa um giro em volta do sol a cada 365 dias, 6 horas, 9 minutos e 9,54 segundos.
Assim, nos vôos para a lua, o homem na terra mira sua espaçonave para um ponto no espaço a 265.000 quilômetros adiante da lua em órbita. Por meio de vários cálculos, o homem sabe que a lua com certeza estará naquele ponto no tempo predeterminado. E, se se fornecer à espaçonave a direção e a energia corretas, ela estará também naquele ponto, tornando possível a alunissagem.
Origem da Lei e da Ordem
O que é responsável pela precisão dos movimentos dos corpos celestes que torna possível o vôo espacial? Já pensou nisto? O primeiro astronauta estadunidense a orbitar a terra, John Glenn, sentiu-se movido a exclamar:
“E a ordem de todo o universo ao redor de nós . . . de galáxias com milhões de anos-luz de extensão, percorrendo todas órbitas prescritas em relação uma com a outra.
“Poderia isto ter simplesmente acontecido? Foi por acidente que um punhado de destroços e de cargos alijadas subitamente começaram a percorrer tais órbitas por sua livre vontade? Não posso crer nisso. . . . Algum Poder colocou tudo isto em órbita e o mantém ali.”
O cientista espacial, Dr. Wernher Von Braun, também ficou impressionado pela “presença duma racionalidade superior por trás da existência do universo”. Explicou:
“O vôo espacial tripulado é uma consecução surpreendente. Mas, abriu-nos, por enquanto, apenas diminuta porta para contemplarmos as tremendas amplitudes do espaço. Nossa observação, através deste buraquinho, dos amplos mistérios do universo, apenas confirma nossa crença em seu criador.”
Sim, descobriu-se no espaço amplo complexo de corpos celestes, governados com fantástica precisão matemática. Certo professor de matemática da Universidade de Cambridge, P. Dirac, escreveu em Scientific American: “Poder-se-ia talvez descrever a situação por dizer que Deus é um matemático da mais elevada ordem, e ele usou a matemática muitíssimo avançada ao construir o universo.”
Não é óbvio que as leis responsáveis por tal movimento ordeiro da terra, da lua e das estrelas tinham de ter um Legislador? Sem a existência de tais leis, a viagem espacial seria impossível, visto que os corpos celestes estariam num caos! Não é evidente então, que sem Deus, que criou e mantém tais leis, as alunissagens do homem teriam sido impossíveis?
Mas, será que o homem só depende de Deus quando viaja pelo espaço?
Fornecer Alimento
Recentemente, relatórios excitados têm mencionado a chamada “Revolução Verde”, resultante do aperfeiçoamento pelo homem das variedades de trigos “maravilhosos” e de arroz “milagroso”. Assim, algumas autoridades afirmam que, graças ao engenho do homem, fornecer-se-á abundante alimento para a crescente população da terra.
Pode-se, porém, dar crédito ao homem pela produção de tal alimento? Será que seu crescimento, com efeito, depende de seus esforços e de sua tecnologia?
Em realidade, os chamados cereais “milagrosos” não foram criados pelo homem. Tratou-se simplesmente de cruzar de modo seletivo tipos existentes de trigo e arroz produzidos por variedades mais produtivas. Na verdade, o homem trabalhou arduamente para plantar e regar essa semente, e, então labutou para ceifar seus frutos. Mas, o homem não a fez crescer, será que fez? Não, as plantas fazem o alimento.
Fazem isto por meio do notável processo conhecido como fotossíntese. Há vários anos atrás, um professor de biologia, Frits W. Went, escreveu a respeito disso:
“Em termos de energia, não há nada que se compare com isso: Ela faz crescer as plantas verdes - todas as plantas verdes, em todo o mundo . . . E, em termos de tonelagem, sua produção faz que as indústrias do homem pareçam insignificantes. Todo ano as usinas siderúrgicas do mundo produzem 350 milhões de toneladas de aço, as fábricas de cimento do mundo 325 milhões de toneladas de cimento. As plantas verdes do mundo, contudo, produzem 150 bilhões de toneladas de açúcar cada ano.”
Assim, pode ver por que se chama a fotossíntese de “o mais importante processo químico de per si do mundo”? Toda vida na terra, de uma forma ou de outra, depende dela! Mas, o que é responsável pela fotossíntese? Poderia simplesmente ter acontecido por si mesma?
Sabe-se bem o que as plantas verdes usam para fabricar alimento — bióxido de carbono do ar, água do solo e luz do sol. Todos estes penetram no interior das células vegetais, onde existe a notável substância chamada clorofila. O cenário está agora pronto para o surpreendente processo da fotossíntese. Science News Letter explica:
“É aqui que as ‘deidades’ realizam seu milagre. A luz solar fornece a energia para a grande mudança química, e a clorofila atua como ‘painel de ligações’ que controla a reação. Sob a influência destas duas coisas, o bióxido de carbono e a água então se combinam para criar a base de todo o alimento, um açúcar simples.” Usando este açúcar, as plantas verdes também fabricam os mais complexas carboidratos, gorduras, proteínas e vitaminas.”
Por que a revista científica adrede mencionada diz que as ‘deidades’ realizam esta notável transformação? É porque apenas uma inteligência suprema poderia imaginar e criar tal surpreendente processo. É “um processo que ninguém ainda conseguiu reproduzir num tubo de ensaio”, explica o Professor Went.
Com efeito, não só a fotossíntese está além da habilidade humana de reproduzir, mas também o homem nem sequer entende como funciona! O escritor científico John Pfeiffer disse: “Os pesquisadores amiúde aludem às reações da fotossíntese como a ‘caixa preta’ — indicando que sabem o que entra dentro dela e o que resulta dela, mas não estão seguros de tudo que se passa dentro dela.”
Por certo, é inconcebível crer que tal processo complexo, um processo que está além da compreensão humana, pudesse ter ocorrido por acaso. Uma poderosa ‘Deidade’ deveras é a responsável! Não é óbvio que dependemos dela para termos nosso alimento?
Teia de Vida Interdependente
Não sabia que a fotossíntese também fornece-nos o oxigênio que sustenta a vida? Quando as células vegetais sintetizam as moléculas de água compostas de hidrogênio e de oxigênio, utilizam o hidrogênio para fabricar alimento, e liberam oxigênio como subproduto. Mas, o homem assimila o oxigênio. Precisa dele para viver.
Por outro lado, as plantas dependem do processo de produção de energia existente dentro das células de nossos corpos. Como assim? Porque o bióxido de carbono é produzido como resíduo deste processo de fabricação de energia por parte do homem e dos animais. E as plantas verdes precisam deste bióxido de carbono para realizar a fotossíntese, que é a fonte de todo o alimento da terra!
Na verdade, a vida depende da surpreendente troca de bióxido de carbono e oxigênio entre as coisas vivas! Caso fosse um tanto perturbada, o homem desapareceria da terra.
Mas, o homem também depende de muitos outros processos maravilhosos que se realizam continuamente em torno dele. A humilde minhoca, para exemplificar, torna fértil o solo. Num ano calcula-se que as minhocas em cerca de meio hectare de terra fazem atravessar pelos seus corpos dez toneladas de terra, melhorando o solo arável que sustenta a vida, do qual as plantas necessitam para crescer.
Também, sem as abelhas que fertilizam as flores, “muitas frutas e legumes morreriam”, explica certa enciclopédia. Para onde quer que a pessoa olhe na terra há uma teia complexa de relações que cooperam maravilhosamente. Não é evidente que dependemos de Deus para termos vida? — Atos 14:16, 17.
Origem da Vida
Todavia, alguns talvez questionem se realmente precisamos de Deus para viver. Talvez afirmem: “Li manchetes de jornais que proclamavam: ‘CRIADA A VIDA NUM TUBO DE ENSAIO.’” É verdade que o homem conseguiu criar a vida?
Não, não é. Tudo que o homem tem feito é fabricar algumas substâncias que são componentes de substâncias que constituem a unidade básica da vida, a célula viva. Os cientistas só produziram em seus laboratórios moléculas tais como aminoácido, compostos no máximo de alguns átomos. Mas, talvez haja milhares de aminoácido numa única proteína, composta de milhões de átomos! Todavia, uma célula viva tem centenas de proteínas, bem como outras substâncias complexas!
A célula viva é deveras um mistério de complexidade. J. A. V. Butler explicou em seu livro recente, The Life Process (O Processo da Vida): “Até mesmo os mais simples organismos completos que conhecemos atualmente são quase inacreditavelmente complexos. É difícil visualizar os passos através dos quais podem ter-se originado.” Assim, a Encyclopedia Americana de 1971 observa: “Os cientistas estão longe de sintetizar a vida no laboratório.”
É óbvio que a célula viva é tão complexa que os cientistas não conseguem nem de longe fabricar uma, todavia, o homem e as outras criaturas vivas pluricelulares são muito mais complexas do que os organismos unicelulares.
A Produção dum Humano
Uma única célula fertilizada numa mulher se desenvolve num bebê humano segundo um plano ordeiro. “É, declarado de forma simples, um milagre”, disse Newsweek, de 25 de outubro de 1965, acrescentando: “Nenhuma técnica pode indicar o tempo momentoso da concepção. Nenhum cientista pode dizer que forças maravilhosas então assumem o controle para desenvolver os órgãos e miríades de redes de berços dum embrião humano.”
Na diminuta célula fertilizada original se encontram todas as instruções e know-how para criar uma pessoa plenamente desenvolvida! Tais instruções, se fossem escritas em inglês, exigiriam diversas coleções de vinte e quatro volumes da Encyclopedia Britannica! Todavia, cada uma das bilhões de células sucessivas que o corpo produz contém todas estas instruções!
De algum modo, contudo, todas as outras instruções dentro de cada célula são suprimidas, exceto aquelas que determina da célula exige para seu desenvolvimento especializado. Assim, algumas se tornam células musculares, outras, células nervosas, e, ainda outras, células ósseas, e assim por diante. Daí, estas centenas de tipos diferentes de células são organizadas por alguma surpreendente força diretiva num bebê humano tão maravilhosamente feito que desafia a imaginação.
A complexidade dum humano é, talvez, melhor apreciada por se notar quão intricados são até mesmo os animais inferiores. Apontando, para exemplificar, para a formiga, o cientista de computadores, Dr. Warren S. McCullock disse: “Na realidade, os computadores são animais desajeitados e obtusos . . . Não têm nem a inteligência de uma formiga retardada.” Também, Natural History comentou: “O sistema nervoso de uma única estrela-do-mar, com todos os seus diversos gânglios e fibras nervosas, é mais complexo do que o centro telefônico de Londres.”
Não destaca a surpreendente complexidade das humildes formigas e estrelas-do-mar a magnificência da criação, por parte de Deus, do organismo humano muito superior? Ora, o sistema nervoso humano registra cerca de 100 milhões de sensações por segundo, seus olhos tiram filmes perfeitamente coordenados em três dimensões e coloridos, seu fígado realiza centenas de conversões químicas que sustentam a vida, e seus muitos outros órgãos realizam surpreendentes funções similares! Não concorda com o escritor bíblico que exclamou: “Fui feito maravilhosamente, dum modo atemorizante”? — Sal. 139:14.
Por isso, não podemos fugir da conclusão de que agora dependemos tanto de Deus para vivermos, e dos processos que sustentam a vida, como o homem jamais precisou. As criações maravilhosas de Deus deveras granjeiam a admiração por causa de sua ordem e perfeição.
Por outro lado, os assuntos humanos são tão desordeiros e imperfeitos! Há sofrimento, angústia e perversidade praticamente em toda a parte. ‘Por quê?’ — talvez pergunte. ‘Por que Deus não faz algo quanto a isso? Será que permitir ele a perversidade indica que não se preocupa, ou que esqueceu o homem?’
Como Deus satisfaz as necessidades do homem
QUASE que diariamente, agora, lembra-se-nos a necessidade de o homem ser ajudado a solucionar seus problemas. “Os problemas do dia”, observou U.S. News & World Report, “parecem presentemente estar além do poder de qualquer governo resolver”.
Apontando a condição desesperada da situação mundial, o editor médico Dr. Frank J. Ayd disse: “É atemorizante que tantas pessoas de visão creiam que talvez não sobrevivamos para ver o século 21”, que está a menos de trinta anos de nós.
A luta da humanidade tem sido comparada à de passageiros num navio que se debate num mar tempestuoso. “Não temos direção, estamos sem leme, e não estamos certos para onde vamos”, lamentou o Dr. Wilson Head, professor canadense de ciências sociais. O editor de Intelligence Digest disse: “Somente Deus pode resolver os assuntos mundiais.”
Mas, pode-se depender de Deus para solucionar os problemas que os homens não conseguiram resolver? Há razão de se esperar que o faça?
O Que Deus Tem Feito
Bem, o que esperaria de um Deus bom, um que tem provido o sol e a chuva e todas as lindas coisas vivas que tornam esta terra um lugar tão deleitoso para se viver? Não esperaria que ele fizesse algo para satisfazer as necessidades do homem e paz e felicidade duradouras? Tem feito quaisquer preparativos para isto?
A Bíblia mostra que tem. Era o propósito original de Deus que os humanos vivessem em saúde e felicidade perfeitas numa terra paradísica, e jamais alterou este propósito. Assim, logo depois de Satanás ter desviado Adão e Eva de Deus, Deus prometeu suscitar um libertador ou descendente que aniquilaria Satanás e estabeleceria uma justa nova ordem de paz, para o benefício de todos os descendentes de Adão e Eva que preferissem ser leais a Deus. Deus explicou, em linguagem profética, como este Libertador destruiria Satanás, afirmando: “Ele [o descendente] machucará a cabeça [de Satanás].” — Gên. 3:15.
Com o tempo, Deus revelou por meio de que linhagem familiar viria o “descendente”, dizendo a seu fiel servo, Abraão: “Todas as nações da terra hão de abençoar a si mesmas por meio de tua descendência.” (Gên. 22:18) Posteriormente, Deus prometeu no tocante ao Rei Davi, de Israel: “Hei de estabelecer sua descendência para todo o sempre e seu trono como os dias do céu. A própria descendência dele é que mostrará ser por tempo indefinido, e seu trono como o sol diante de mim.” — Sal. 89:29, 36.
Com o passar dos séculos, Deus também indicou em sua Palavra muitas das bênçãos que a regência justa deste prometido “descendente” traria à humanidade. Predisse, para exemplificar, que todos os malfeitores seriam exterminados, que apenas os justos chegariam a viver para sempre na terra, e que os humanos usufruiriam perfeita saúde e paz num restaurado paraíso terrestre. (Sal. 37:9-11, 29; Isa. 11:1-9; 25:6-8) Assim ao invés de esquecer-se do homem, Deus, durante todos aqueles anos, fazia preparativos para a bênção eterna da humanidade.
Outrossim, um passo necessário no desenrolar dos propósitos de Deus era enviar à terra seu prometido Libertador e Regente. Por quê?
Chega o Prometido
Quando ele chegou, este foi devidamente identificado como o “‘descendente’, que é Cristo”. (Gál. 3:16; 4:4) Quando nasceu, foi feito um anúncio: “Este será grande e será clamado Filho do Altíssimo . . . e ele reinará . . . e não haverá fim do seu reino.” — Luc. 1:30-33.
Todavia, este, Jesus Cristo, não assumiu sua regência enquanto na terra. Deveria assumir? Não, não naquele tempo. O que fez foi demonstrar que regente desejável seria, por prover as necessidades das pessoas de forma milagrosa. Por exemplo, em duas ocasiões, alimentou milhares de pessoas famintas com apenas alguns pães e alguns peixes. — Mat. 14:19-21; 15:34-37.
Também, Jesus curou milagrosamente os doentes. Com efeito, curou a todos que foram trazidos a ele! (Mat. 15:30, 31) Ainda mais notável foi Jesus ressuscitar os mortos! Exemplificando: havia a viúva que chorava no enterro de seu único filho. Aconteceu que Jesus deparou com tal cena patética, e lhe disse: “Pára de chorar.” Daí, dirigiu-se ao cadáver do filho dela e disse: “Jovem, eu te digo: Levanta-te!” E o homem retornou à vida, e Jesus “o entregou à sua mãe”. — Luc. 7:11-16.
No entanto, Jesus trouxe mais do que benefícios materiais às pessoas. Também lhes mostrou como viverem juntas em paz e em felicidade, demonstrando-lhes como exercer genuíno amor. Disse: “Eu vos dou um novo mandamento, que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros.” — João 13:34, 35.
Daí, Jesus foi morto por opositores. Mas, sua morte serviu a um propósito vital, fornecendo um meio de libertação da morte para a descendência de Adão. Como assim?
Bem, os humanos morrem por causa do pecado e da morte herdados de seu antepassado Adão. (Rom. 5:12) Jesus, contudo, não recebeu a vida por transmissão do pecador Adão, visto que Jesus tinha sido um anjo no céu, e sua força de vida foi transferida de lá para a terra. Assim, a vida humana perfeita de Jesus podia ser dada qual resgate a fim de comprar o direito de vida perdido, pelo pecado de Adão contra Deus, para todos os descendentes de Adão. — Mat. 20:28; João 3:16.
Assim, então, a morte de Jesus não era algo realmente inesperado. Com efeito, a profecia de Deus tinha predito que o “descendente” seria ferido no calcanhar. (Gên. 3:15) Como um ferimento no calcanhar, a morte de Jesus era dolorosa, mas não incapacitava de forma permanente. Isto foi porque Deus o levantou de novo à vida. Muitas testemunhas oculares testemunharam a ressurreição dele. — Mat. 28:1-10; Atos 1:8-11; 2:32.
Significado Atual
‘Mas, como é que todas estas coisas que a Bíblia diz me ajudam?’ — alguém talvez pergunte. ‘Mesmo se Jesus realmente fez todos aqueles milagres e Deus o ressuscitou, como é que isso traz benefícios aos famintos, aos doentes e aos moribundos hoje?’
Nós, e o resto da humanidade podemos beneficiar-nos de modo muito importante. Como assim? Bem, visto que Jesus fez todas essas coisas maravilhosas para as pessoas nos tempos passados em escala limitada, isto é garantia da parte de Deus para nós que Jesus pode fazê-las numa escala maior, por toda a terra, agora que ele foi ressuscitado para a vida celeste! E Deus nos promete que ele fará todas estas coisas pela humanidade!
Mas, quando? Quando é que o “descendente” prometido esmigalhará a Satanás e abençoará a humanidade obediente? Já são quase 6.000 anos desde que Satanás induziu o primeiro casal humano a rebelar-se contra Deus. Como sabemos que está finalmente perto o tempo de Deus para findar o sistema iníquo de Satanás?
Uma razão é que as condições incomumente dificultosas que agora existem foram preditas por Jesus como marcando a ‘terminação do sistema de coisas’. Ele disse que haveria ampla escassez !de víveres, pestilências, guerras, anarquia e outras condições que se acham agora em clara evidência. — Mat. 24:3-14.
E, outra razão e que, até o presente, já se concedeu suficiente tempo para resolver todas as questões suscitadas pela rebelião. Tem-se mostrado claramente que Satanás não tem conseguido desviar toda a humanidade de Deus, como evidentemente afirmou que conseguiria. (Jó, capítulos 1 e 2) Os 6.000 anos passados da história também demonstraram que os humanos, independentes de Deus, têm sido inteiramente incapazes de estabelecer um governo que traga paz e felicidade a seus súditos.
Tempo Para Satisfazer as Necessidades do Homem
Assim, chegou o tempo para que o “descendente” prometido de Deus dê o golpe fatal na “cabeça” de Satanás, e elimine este corrupto sistema de coisas (Gên. 3:15) Não é um mundo livre da corrupção algo que a humanidade necessita tanto? Todavia, admite-se agora que o homem não pode criar tal governo. O editorialista David Lawrence observou: “Quanto mais buscamos um álibi, tanto mais descobrimos que a infelicidade na terra é criada pelo homem. Nossa principal fraqueza é que não resolvemos o problema do autogoverno.”
Não nos deveríamos regozijar, então, de que Deus satisfará esta necessidade do homem, de um governo desejável, Sob a regência do Seu Rei designado, Jesus Cristo, a terra inteira usufruirá uma administração justa de seus assuntos. Uma profecia a respeito do “descendente” prometido diz:
“Terá de julgar com justiça os de condição humilde e terá de dar repreensão com retidão em benefício dos mansos da terra. E terá de golpear a terra com a vara da sua boca; e ao iníquo entregará à morte como espírito de seus lábios. E a justiça terá de mostrar ser o cinto de seus quadris, e a fidelidade, o cinto de seus lombos.” — Isa. 11:1-5
Atualmente, até mesmo as necessidades básicas de centenas de milhões de pessoas não são satisfeitas sob a injusta regência humana. Exemplificando: os governos pagam aos fazendeiros para ter colheitas menores e estocam alimento em celeiros, quando, diariamente, milhares de pessoas morrem de fome. A situação é tão crítica que o Dr. G. Borgstrom, perito em alimentação da Universidade Estadual de Michigan, EUA, afirmou: “Simplesmente não conseguimos depreender as dimensões de nossas dificuldades. Por causa de nossa atitude, sendo que mais da metade da família humana carece desesperadamente das necessidades da vida, acho que já estamos num desastre.”
Ao mesmo tempo, as pessoas em todo o mundo também sentem desesperada necessidade de um lugar decente para morar. Isto se dá mesmo sob os mais ‘avançados’ governos humanos. Observou Saturday Review: “Em 1972, pelo menos dez milhões de famílias estadunidenses — uma em cada seis na nação — ainda moram em habitações que se deterioram terrivelmente, que são crassamente insalubres, ou estão completamente em deplorável estado.”
Também, a doença, o envelhecimento, e a morte, continuam a assolar a família humana. Há completa incapacidade de satisfazer a necessidade do homem quanto à saúde e ao vigor juvenil. O Dr. Nathan W. Shock admitiu: “Não temos a menor idéia do que provoca o envelhecimento.” E, é ainda maior mistério para o homem como curar ou impedir o envelhecimento e a morte.
Não é óbvio, então, que o homem moderno precisa de Deus? Dependemos Dele para sustentar os processos da vida em nossos corpos, para termos a miraculosa fabricação de alimento das plantas verdes e por todos os outros recursos da terra. Mas, também precisamos da orientação de Deus sobre como usar corretamente estas coisas. E, em especial, necessitamos de Deus para ajustar nossos corpos de modo que não fiquem doentes, envelheçam e morram.
Todavia, podemos estar seguros de que Deus fará estas coisas para o homem? Bem, o que esperaria de um Deus bom? Se tivesse o poder, não satisfaria o leitor as necessidades do homem, abençoando-o com a vida em paz e felicidade? Então, deveríamos esperar que o amoroso Criador do homem fizesse menos que isso?
Em sua Palavra, Deus promete criar “novos céus”, isto é, um governo justo, tendo a Cristo na direção, e uma “nova terra”, ou uma nova sociedade terrestre completamente justa. Depois de falar desse novo sistema como se já estivesse funcionando, o porta-voz de Deus afirma:
“Eis que a tenda de Deus está com a humanidade, e ele residirá com eles e eles serão os seus povos. E o próprio Deus estará com eles. E enxugará dos seus olhos toda lágrima, e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem clamor, nem dor. As coisas anteriores já passaram.”
Será que tais promessas soam bons demais para ser verdadeiras? Todavia, pode confiar nelas. O Deus Onipotente nos assegura de que podemos, pois ele mesmo passa a dizer: “Eis que faço novas todas as coisas. . . . Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras.” — Rev. 21:1-5.
Não é maravilhoso como Deus propõe satisfazer a necessidade do homem de paz, saúde e felicidade genuínas? Sente-se grato por tais provisões? Jesus mostrou como podemos mostrar nossa apreciação a Deus. Em seu Sermão do Monte, disse: “Persisti, pois, em buscar primeiro o reino [de Deus] e a Sua justiça.” — Mat. 6:33.
O reino de Deus é o governo às mãos de seu “descendente” prometido. Este é o instrumento de Deus para satisfazer as necessidades do homem. Buscamos aquele governo do reino de Deus por fazer tudo que pudermos para nos informar sobre o mesmo. Assim, criamos confiança em sua realidade. E, daí, advogamos tal reino a outros, anunciando como única esperança de paz e felicidade do homem, como Jesus fez quando estava na terra.
Esta é a obra que as testemunhas de Jeová fazem, por irem aos lares das pessoas e conversarem livremente sobre a Bíblia com elas. Também, reúnem-se regularmente para estudar sobre as provisões de Deus em seus Salões do Reino. Ali consideram informações que criam fé em Deus e em Seu reino. Está cordialmente convidado a comparecer às suas reuniões e a usufruir estas valiosas informações junto com elas.
2007-03-09 07:04:55
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answer #1
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answered by Specula — Annuntians Regnum Iehovah 5
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