Um antigo vírus que foi considerado inofensivo durante toda a evolução da humanidade parece melhorar as possibilidades de sobrevivência das pessoas com Aids ao obstruir a habilidade do HIV de infectar as células sangüíneas, segundo um novo estudo, apresentado na conferência destinada a debater os avanços na luta contra a doença, realizada em Boston, no Estados Unidos.
Diversos estudos recentes revelaram que as pessoas infectadas com vírus recentemente descoberto, chamado de GBV-C, têm menor probabilidade de morrer vítima da Aids.
Os especialistas supuseram que o GBV-C interfere de alguma maneira com o HIV, mas ainda não haviam identificado como essa proteção ocorre.
Agora, acham que têm a resposta: o GBV-C frusta a habilidade do HIV de infectar as células ao eliminar um dos caminhos que esse vírus necessita para entrar.
"Não há uma maneira para o vírus entrar nas células porque as portas desaparecem", disse Carolyn Williams, do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos.
Ainda não está claro se essa é mais uma curiosidade médica e alguns pesquisadores dizem que ficariam relutantes em aplicar intencionalmente o GBV-C em pessoas com HIV, temendo que a mistura poderia fazer mais mal que bem.
No entanto, outros acham que esses experimentos deveriam prosseguir, principalmente porque poderiam ajudar os pacientes que já criaram resistência aos medicamentos que combatem o HIV.
"Eu acho que esse tratamento pode ser testado de uma maneira controlada", disse o dr. Jack Stapleton, da Universidade de Iowa, e que apresentou a pesquisa.
O HIV é inofensivo até que esteja dentro das células sangüíneas. Uma vez dentro, o HIV confisca as propriedades da célula de se reproduzir, matando-a.
O vírus da Aids utiliza três diferentes pontos químicos para se incorporar às células.
A equipe de Stapleton descobriu que se a pessoa já está infectada com o GBV-C, suas células fazem poucas cópias de um desses químicos, o chamado CCR5. O resultado: o HIV tem dificuldade para entrar nas células.
Segundo essa pesquisa, "o GBV-C tem quase a mesma idade dos seres humanos", mas só foi descoberto em 1995, sendo primeiramente foi confundido com um vírus da hepatite e chamado de hepatite G.
Como o HIV, o GBV-C é transmitido principalmente pelo contato com sangue ou através de relações sexuais. E, porque o vírus é inofensivo, as doações de sangue não são regularmente analisadas para detectá-lo.
No entanto, os estudos mostram que entre um e dois por cento dos doadores de sangue apresentam infecções ativas, em relação aos cerca de 40 por cento de todas as pessoas infectadas com o HIV.
Já um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos analisou 271 homens que contraíram o HIV em 1985.
Aqueles que também possuíam o GBV-C estavam consideravelmente melhor que os homens que perderam esse vírus após ter contraído o HIV.
Após 11 anos, 75 por cento daqueles com GBV-C ainda estavam vivos, comparados com os 39 por cento que nunca tiveram o vírus e os 16 por cento daqueles que tiveram o vírus mas o perderam.
Esse estudo analisou os efeitos do GBV-C antes do aparecimento das novas combinações de drogas, que melhoraram bastante a vida das pessoas com Aids.
Apesar disso, uma variedade da outra pesquisa sugere que as pessoas com GBV-C respondem melhor a essas drogas.
ok
2007-03-09 06:31:02
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answer #1
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answered by M.M 7
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Tenho um amigo que descobriu ser portador do HIV em 1993. Nos primeiros meses ele viveu dias de desespero e aflição, mas, optou por não dizer nada a ninguém. Mesmo sabendo da gravidade do problema ele não procurou a medicina para iniciar o tratamento. Em 1999, portanto, seis anos mais tarde, ele fez uma viagem para a África e, quando retornou, descobriu que estava com tuberculose (uma das doenças oportunistas que aparecem nos portadores do vírus). Iniciou o tratamento e abriu o jogo para o médico sobre a situação. Imediatamente ele foi encaminhado à um hospital especializado no tratamento de HIV e, desde então, deu a volta por cima e está muito bem. Há três anos os resultados dos exames de carga viral dão indetectáveis. Ou seja, respondendo à sua pergunta, a pessoa contaminada pode viver normalmente por uma vida inteira. O que atrapalha muito ainda é o preconceito. Um caso como este não precisa de alarme! Na minha opinião, quando mais reservada a pessoa for, mais ela poderá adimitir a sua condição. Meu amigo hoje vive normalmente e diz que muito raramente ele se lembra que é portador do HIV. Um detalhe, até hoje pouquíssimas pessoas sab em que ele é portador do vírus. Talvez, se ele tivesse espalhado para todo mundo, não estivesse tão bem hoje!
2007-03-10 20:45:15
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answer #2
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answered by RUITHER FERRÃO 2
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O tempo depende do distema imunológico da pessoa, se ela tem boa saúde, se alimenta bem, se faz exercício físico, etc.
Importante saber que há 2 subtipos de HIV. O subtipo um leva cerca de 10 anos pra demonstrar os sintomas; já o subtipo dois leva cerca de trinta anos.
2007-03-09 14:20:14
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answer #3
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answered by Naughty Nurse 6
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HIV? a praga da época...geralmente o virus fica no corpo modificando as cerúlas vitais por no minimo cinco anos sem sintomas aparentes,e a pessoa infectada sem saber continua praticando sexo(passando e infectando outras)depois desse periodo começam os sintomas,que pelo que sei sao terriveis e ha tambem aquelas pessoas que tem o virus continuam vivas e passam a outras que nao tem a mesma sorte,mas com hiv nao se brinca uma ves infectado ja era......depende muito do organismo da pessoa.
2007-03-09 14:14:27
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answer #4
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answered by tatamix_2004 4
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Depende muito do organismo da pessoa,ás vezes a doença em algumas pessoas demoram mais tempo para se manisfestar, já em outras que tem o organismo fraco, a doença se alastra com muita velocidade,prejundicando mais a vida da pessoa e tb os coquetéis de remédios ajudam a estender o prazo da vida da pessoa. Bjos :)
2007-03-09 14:02:36
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answer #5
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answered by Rebecca B 3
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Demora uns 5 anos para aparecer os sintomas, mas pode demorar mais. Há casos de pesoas que são portadores assintomáticos (podem transmitir o vírus, mas parecem ser imunes a ele).
Uma vez descoberta a doença, a pessoa hoje em dia vive muito tempo, é só seguir o tratamento (que o SUS também oferece)
2007-03-09 13:59:03
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answer #6
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answered by Sil 4
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os sintomas variam de 3 à 5 anos para aparecerem, e as pessoas contaminadas tem em média 10 anos de vida
2007-03-09 14:10:34
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answer #7
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answered by Naihara 3
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Alguns vivem mais até do que quem não tem problema nenhum.O início dos sintomas variam de pessoa para pessoa.
2007-03-09 14:02:42
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answer #8
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answered by ? 6
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Sim. Será que vc não leu nada sobre isso? Pesquise e vc terá todas as respostas.
(vive, porém não como antigamente!)
2007-03-09 14:10:46
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answer #9
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answered by Bih 2
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