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Os religiosos crêem saberem fazer distinção entre a religião e a mitologia. Mas, para o racionalista, as duas são um único fenômeno social, porém visto em parte de forma diferente por diferentes pessoas.

O livro de Atos dos Apóstolos informa, no capítulo 14, que os habitantes de Licaônia pensaram que Barnabé e Paulo fossem Júpiter e Mercúrio que haviam descido à Terra.

Para o mundo cristão, Deus é o criador de todas as coisas, Jeová é o Deus criador segundo a religião dos hebreus e Alá é Deus para a religião islâmica; mas Júpiter e Mercúrio são personagens da mitologia greco-romana. Júpiter dos romanos correspondia a Zeus, o deus dos deuses dos gregos. Esses deuses, no entanto eram dois dos muitos deuses condutores do universo, segundo as religiões daqueles povos. Para eles não eram mitos, mas deuses como Jeová ou Alá.

O que situa uma divindade na religião ou na mitologia é o simples fato de a pessoa crer ou não crer na existência de tal divindade. Não há mais prova da existência de Jeová ou Alá do que de Júpiter e Mercúrio. Assim, o processo de criação das divindades mitológicas não difere do das divindades aceitas pelos religiosos atuais. Crer em Júpiter é fé tal qual crer em Jeová.

2007-03-08 23:40:38 · 8 respostas · perguntado por Xan 7 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

8 respostas

Isso que tento explicar aos meus amigos que acham que estou sofrendo de uma doença mental ao me declarar descrente. Tento fazê-los ver que do outro lado do mundo existem milhões de pessoas que consideram o deus ocidental também um mito, e que não tem lógica eu achar que um dos muitos deuses cultuados é verdadeiro e todos os outros falsos.

2007-03-08 23:45:33 · answer #1 · answered by Cláudio 2 · 1 0

Donde se conclui que o mitológico e o lógico convivem lado a lado e que as pessoas, ao invés de se fanatizarem e querer arrancar os olhos dos outros, deveriam ter uma visão mais tolerante, muito menos compulsiva e e respeitosa. Não adiante esse s loucos desesperados tentar pisotear a Virgem Maria, se para milhões ela é se rá sempre um ícone. Não adianta dizer que Oxalá é o demônio, se para milhões ele também é um ícone. E Jesus, que foi homem, casou teve filhos, etc. Lógica ou Mitologia. Que importa? Sim, mas toda essa minha argumentação só serve e poderá ser entendida por pessoas sensatas...difícil de encontrar aqui!

2007-03-09 09:08:25 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Se eu fosse você eu leria o que está escrito abaixo com muita atenção!

Boa leitura!

E ao ateus e agnósticos, não há nada de pessoal aqui.

A fé das pessoas não deve ser colocada em cheque, isso é fato. Cada ser crê naquilo que lhe convém crer, isto também é um fato e incontestável. Os gregos criam ser Zeus o deus dos deuses, já os romanos, criam ser Júpiter o tal deus. Os muçulmanos crêem ser Alá o deus deles, e os hebreus crêem ser Jeová o seu Deus, assim como os cristãos.
Entretanto, se fizermos um retrospecto na história, veremos quem é o verdadeiro Deus. Ainda que já existissem os gregos à época dos hebreus, eles não foram conhecidos até que o Império grego tomasse vulto nas mãos de Alexandre o grande. Foi só a partir daí que os gregos começaram a influenciar a história da humanidade, com sua cultura, sua política, suas crenças e seu estilo de vida. O mesmo diz-se dos romanos, que a bem da verdade em certa época caminharam junto com os gregos culturalmente falando. Portanto, pode-se dizer o mesmo de tudo o que tiveram e influenciou o mundo. Alá por sua vez foi um completo desconhecido do mundo até que Maomé o fizesse conhecido. Talvez fosse somente pelos árabes! Antes disso, se lermos cuidadosamente a história do povo hebreu, veremos que a descendência deles parte de Abrão, posteriormente trocado para Abraão, que saiu de Ur dos Caldeus, na Caldéia, uma nação politeísta, ou seja, adoravam a várias divindades. Abraão tornou-se o pai da fé por ter crido naquele que o chamou; e quem foi que chamou Abraão? Jeová, não Alá, Júpiter ou Zeus, então desconhecidos. Abraão teve dois filhos. O mais velho com uma escrava egípcia chamada Hagar, dada a impossibilidade de sua esposa ter filhos. O menino chamava-se Ismael, rejeitado depois porque não era legítimo, ou seja, não era fruto da união de Abraão e Sarai, posteriormente trocado por Sara. Após alguns anos, quando Ismael já era da idade de 12 ou 13 anos, Sara deu um filho a Abraão, que foi chamado de Isaque. Isaque por sua vez teve também dois filhos de Rebeca; Esaú e Jacó, que mais tarde se separam por causa de umas artimanhas de Jacó, que lhe renderam uma herança, a boa terra de Canaã, a terra prometida. Pois bem, ao separar Ismael de Isaque, sem saber, Abraão estaria dando a oportunidade de que uma nova nação, um novo povo surgisse, e foi o que aconteceu, os ismaelitas surgiram, e da descendência de seu filho Isaque, através de Jacó, que também teve seu nome trocado no episódio do Val de Jaboque, onde ele foi chamado pela primeira vez de Israel, o príncipe de Deus, nasceram os israelitas, o povo hebreu que quer dizer - atravessador de rios.
O primeiro Deus cultuado de que se tem conhecimento na história da humanidade é Jeová. Todos as demais divindades adoradas, eram desconhecidas. Os ismaelitas, como é sabido, deram origem aos que hoje conhecemos como os povos árabes e que posteriormente tornaram-se muçulmanos pelas mãos de Maomé. Logo, querendo ou não, os árabes e judeus descendem de uma única fonte masculina, Abraão e de duas fontes femininas, Sara = Isaque = Jacó/Israel=judeus e Hagar= Ismael=árabes. O Deus desses dois povos é o mesmo, porém com nomes diferentes. Para os judeus é Jeová, para os árabes é Alá. Jesus Cristo não é reconhecido como Deus por esses dois povos histórico/religiosamente, mas o é pelos cristãos. Júpiter é uma lenda romana e Zeus é uma lenda grega, assim como Odim é uma lenda nórdica, Oxalá, uma lenda do candomblé. Os povos mundo à fora cultuam várias divindades ainda hoje. Mas você não irá encontrar em qualquer país do mundo quem diga, o nosso deus se chama Júpiter, que deveria ser só na Itália, e não é, porque lá Gesúcristo é reconhecido como Deus, salvo os que são ateus e agnósticos, ou, o nosso deus se chama Zeus, só na Grécia, e não é, porque lá Iesus Cristo é reconhecido como Deus, salvo os ateus e agnósticos. Nesses dois casos, greco/romano, têm suas divindades Júpiter e Zeus apenas mitológicamente e não em realidade. Mesmo esses povos, essa nações, terão a Deus, a Jeová Deus, como o seu Deus, exceto os muçulmanos. Você jamais irá ouvir alguém dizer por ai que Oxalá é seu deus, mesmo entre os praticantes do candomblé é consenso de que Oxalá é uma forma de Jesus Cristo para eles, pois é representada pela imagem de Jesus Cristo.

Só para constar:

1 Relato fantástico de tradição oral, ger. protagonizado por seres que encarnam, sob forma simbólica, as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana; lenda, fábula, mitologia
2 Narrativa acerca dos tempos heróicos, que ger. guarda um fundo de verdade
3 Rubrica: antropologia.
relato simbólico, passado de geração em geração dentro de um grupo, que narra e explica a origem de determinado fenômeno, ser vivo, acidente geográfico, instituição, costume social etc.
4 Representação de fatos e/ou personagens históricos, freq. deformados, amplificados através do imaginário coletivo e de longas tradições literárias orais ou escritas
5 Exposição alegórica de uma idéia qualquer, de uma doutrina ou teoria filosófica; fábula, alegoria
6 Construção mental de algo idealizado, sem comprovação prática; idéia, estereótipo
7 Representação idealizada do estado da humanidade, no passado ou no futuro
8 Valor social ou moral questionável, porém decisivo para o comportamento dos grupos humanos em determinada época
9 Afirmação fantasiosa, inverídica, que é disseminada com fins de dominação, difamatórios, propagandísticos, como guerra psicológica ou ideológica
10 Afirmação ou narrativa inverídica, inventada, que é sintoma de distúrbio mental; fabulação
Mitologia, portanto é o estudo das coisas escritas acima

Religião é isso aqui:

1 Culto prestado a uma divindade; crença na existência de um ente supremo como causa, fim ou lei universal
2 Conjunto de dogmas e práticas próprias de uma confissão religiosa
3 A manifestação desse tipo de crença por meio de doutrinas e rituais próprios
4 Crença, devoção, piedade
5 Reverência às coisas sagradas
6 Consciência escrupulosa; escrúpulos
7 Coisa a que se vota respeito
8 Qualquer filiação a um sistema específico de pensamento ou crença que envolve uma posição filosófica, ética, metafísica etc.
9 Vida religiosa

São diferentes entre si. Em uma, a mitologia confere-se certa dose de fábulas e falsidades. Na outra religião, você não irá encontrar isso, nos que diz respeito aos conjuntos e não nas práticas.

Desde quando Jeová Deus é um mito, uma fábula, uma lenda, é inverídico (como se não existissem provas contundentes e incontestáveis de toda a Sua criação maravilhosa - a não ser por parte de ateus e agnósticos, se bem que esses crêem em algo também, pelo menos os ateus crêem neles mesmos, são seu próprio deus, lenda como os demais).

Amigo, saiba sobre o que você está falando!

2007-03-09 08:49:01 · answer #3 · answered by Cabeça de Pudim 3 · 0 0

Vc. já disse tudo dispensando mais comentários.Do ponto de vista histórico um e outro se misturam dentro da formação das sociedades, detenção de poder e controle da população.O que ontem foi mitologia ,hoje é religião.

2007-03-09 07:52:20 · answer #4 · answered by topazio 7 · 0 0

Concordo plenamente com você: o que difere Religião de Mitologia é apenas a fé de quem a observa.
Paz!

2007-03-09 07:51:34 · answer #5 · answered by Dara Le Fay 6 · 0 0

esta historia de ecolastico, metafisico..fe...mito....é muito complicado falar...eu falo do meu ser...do meu psicologico..dificil ver o do outro ser

2007-03-09 07:44:27 · answer #6 · answered by Anonymous · 0 0

Partindo deste princípio, um homem estupra uma criança de pouca idade, sendo que no país dele este é o julgamento conferido para uma menina cujo o irmão de 12 anos, abusou de uma outra garota, olho por olho. Um garotinho ao roubar pão para comer, em um outro país, tem o seu braço esmagado por um pneu de carro, como punição imposta pelo regime de sua cidade, em praça pública para todos verem. Em outro páis um homem enche o corpo de bomba e explode um restaurante repleto de pessoas que ele não conhece. Abomina tais práticas. Amigo, a questão é só que vc nasceu no Brasil, cuja normas e leis diferem. O mesmo aplica para crença, religião. assim se vc me fala de pontos de vista, concordo! Realmente difere de pessao para pessoa, envolve cultura, criação, enfim, mas quando o ponto é mitologia ou Jeová, isso muda de cenário. A bíblia é científica e histórica, não com base em sabedoria humana, mas a de Deus. O universo físico exige a presença de um criador, ou vc acha que tudo funciona sem alguma supervisão? Discordo qdo afirma que Jeová e Júpiter se confundem ou assemelham, pois um é fato, outro mitologia, independente de onde viva, a criação está lá para exigir tal crença. O ateu, não encare como pessoal por favor, tem a sua mente retrógrada, acredita no que vê, pega e observa, tem que ser substâncial, por isso digo que a crença em Deus exige "superioridade" de raciocínio, conhecimento e idéia. Não é difícil, apenas medite nisso, tem que ser "superior". Abraço

2007-03-09 08:02:06 · answer #7 · answered by Filipe 4 · 0 1

Poxa, achei a sua pergunta meio confusa.
Mas pelo que que estou vendo da mesma forma que os religiosos crêem em um único Deus, que o Deus que conhecemos, o Pai de toda a criação, os racionalistas crêem o contrário. Tipo, cuidado com essa coisa de racionalismo, busque mais orientação, não se engane com as coisas do mundo, pois é tudo tão simples, porque muitos ainda não acreditam e continuam perdidos em meio a tantas dúvidas?
O homem quer ser auto-suficientes e esquece que exite um deus que o criou e que o mundo tenta enganar.
A palavra de Deus é clara e objetiva, acreditam quem quer. Deus não obriga ninguém a segui-lo e acreditar na palavra Dele. Ok?

Bjus

2007-03-09 07:56:59 · answer #8 · answered by Elaine Turques 3 · 0 1

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