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10 respostas

O que é DST?

DST significa Doença Sexualmente Transmissível. As DST mais comuns são: gonorréia, clamídia, tricomoníase, sífilis, condiloma acuminado (verruga genital), cancro mole, herpes genital, hepatite B e infecção por HIV (o vírus da Aids).

O que causa as DST?

As DST são causadas por vírus, bactérias e parasitas. Os vírus são causadores de uma grande parte das DST, como verrugas genitais, herpes genital, hepatite B e a infecção pelo HIV (o vírus da Aids). As bactérias causam doenças como a gonorréia, a clamídia, o cancro mole e a sífilis. Escabiose (sarna), tricomoníase e piolho púbico (chato) são DST causadas por parasitas.

Que relação existe entre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a aids?

A presença de uma DST aumenta o risco de contrair e transmitir o HIV. Isto ocorre por causa de feridas e de inflamações nas mucosas e pele dos genitais, que ocorrem com freqüência nas DST.

Se você suspeitar de que pode ter contraído ou que esteve exposto a uma DST, deve procurar imediatamente um médico.

Uma pessoa que tem uma DST deve estar consciente de que se mantiver relações sexuais sem proteção, está se expondo a um risco maior de contrair o HIV.

As transmissões sucessivas de DST de uma pessoa para outra forma o que chamamos de cadeia de transmissão. Essa cadeia só é quebrada quando o doente e o(a) parceiro(a) são tratados corretamente.

É muito importante que a pessoa portadora de uma DST comunique o parceiro procurando sensibilizá-lo para fazer o tratamento

DST tem cura?

A maioria das DST pode ser curadas, com exceção daquelas causadas por vírus.

Algumas DST, se não tratadas rapidamente, podem causar danos aos órgãos reprodutores levando à esterilidade (incapacidade de gerar filhos), tanto em homens como em mulheres; podem também predispor ao câncer, causar lesões no coração e cérebro, e em alguns casos, morte.

Em muitas DST, os sintomas e sinais são difíceis de serem reconhecidos, e somente após danos graves, os pacientes tomam alguma providência. Isso acontece principalmente com mulheres.

Uma secreção anormal do pênis, ânus ou da vagina, sensação de ardência ao urinar, bolhas, úlceras ou verrugas nos genitais, dor na região pélvica ou abdominal, dor durante a relação sexual, são possíveis sintomas de DST. Se uma pessoa tem algum dos sintomas mencionados acima, deve interromper as relações sexuais e ir a uma clínica ou um hospital para ser examinada.

Como são transmitidas as DST?

As DST são transmitidas por meio de relação sexual: anal, vaginal e oral. Podem ser transmitidas a partir do momento em que a pessoa se infecta e até mesmo depois que inicia o tratamento, ou seja, mesmo não apresentando nenhum sintoma ou sinal você pode estar transmitindo a doença.

Quem são os “portadores assintomáticos”?

“Portador assintomático” é a pessoa que foi infectada e não apresenta manifestações da doença. Os “portadores assintomáticos” são, em grande parte, os principais transmissores das DST, pois não percebendo que estão infectados não procuram tratamento e nem se cuidam para evitar o contágio dos parceiros.

Como se interrompe a cadeia de transmissão?

A cadeia de transmissão só é interrompida quando a pessoa portadora de DST e os parceiros são tratados e passam a usar camisinha de forma correta em todas as suas relações sexuais.

Existem outras formas de transmissão das DST?
As DST são transmitidas principalmente pela via sexual. Todavia, existem DST como a sífilis e a hepatite B, que a exemplo do HIV podem ser transmitidas por sangue infectado e da mulher grávida infectada para o filho (durante a gestação, parto ou pela amamentação).

Quais são as conseqüências das DST não tratadas adequadamente?

As doenças sexualmente transmissíveis podem trazer graves conseqüências à saúde do homem, da mulher e dos bebês.

As DST, principalmente aquelas em forma de feridas, aumentam o risco de transmissão do vírus da aids.

O condiloma pode predispor ao câncer de colo de útero na mulher e do pênis no homem.

A sífilis pode evoluir para cegueira ou doenças neurológicas. Pode ser transmitida ao feto durante a gravidez, causando no bebê deformidades ósseas, surdez, retardamento mental. Também podem ocorrer abortamento ou morte do bebê.

Na mulher, a gonorréia não tratada adequadamente pode causar esterilidade e até a morte.

Por outro lado, algumas DST não tratadas na mulher grávida se estendem também à criança, que pode ser contaminada dentro do útero, pelo sangue da mãe, ou durante o parto.

A aids pode ser transmitida da mãe para o bebê, ainda no útero, na hora do parto ou pela amamentação.

A gonorréia pode passar para a criança durante o parto, causando no bebê uma doença chamada oftalmia gonocócica que, se não tratada corretamente, poderá levar à cegueira.

O controle pré-natal (exames que toda mulher grávida deve fazer) pode prevenir as conseqüências das DST e de outras doenças na mulher e no bebê.

Como agir em caso de suspeita de DST?

· Evitar a atividade sexual; caso não seja possível, usar camisinhas em todas as relações sexuais para diminuir os riscos de transmissão.

· Realizar tratamento médico para evitar a contaminação de outras pessoas e o risco de infectar-se pelo vírus da aids.

· Comunicar às pessoas com quem teve relação sexual e orientá-las para que procurem também um serviço de saúde, mesmo que elas não apresentem sintomas.

· Seguir corretamente as recomendações médicas até a cura completa para evitar complicações, inclusive novas DST.

· Evitar a automedicação e as sugestões de tratamentos dadas por pessoas que não sejam médicas. A automedicação e os tratamentos incorretos podem dificultar a cura, pois:

· Fazem surgir bactérias resistentes aos antibióticos;

· Mudam a aparência da doença, dando uma falsa idéia de cura e dificultando o exame médico;

· paciente não curado, embora não aparente mais a doença, ainda estará infectando seus parceiros, e a doença continua traiçoeiramente dentro do corpo.


Como se manifestam as DST?

As DST se manifestam em forma de corrimentos uretrais no homem e vaginais na mulher, feridas e verrugas.


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É uma secreção ou líquido que pode ter cores, odores e consistências variadas que sai do pênis ou da vagina.

Os corrimentos não se manifestam da mesma forma em homens e mulheres. Alguns corrimentos são mais visíveis no homem, como por exemplo, a gonorréia. Outros como a tricomoníase se manifestam de forma mais intensa na mulher.

Entretanto, mesmo sem a presença de manifestações, as pessoas portadoras de DST estão transmitindo a doença. Para interromper a cadeia de transmissão é necessário que o tratamento seja dado não apenas para a pessoa infectada mas, também para seus parceiros ou parceiras.


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Perguntas

O que causa corrimentos na mulher?
Os corrimentos na mulher podem ter causas variadas, desde infecções ginecológicas (vulvovaginites, cervicites e doença inflamatória pélvica), até causas hormonais, como uso de anticoncepcionais, ou alérgicas, como o uso de lubrificantes e de absorventes higiênicos internos e externos, uso de roupas justas e de roupas íntimas feitas de material sintético, bem como o uso de Dispositivo Intra Uterino (DIU); a prática de coito anal seguida de coito vaginal (sem a troca de preservativo) favorece o aparecimento de vulvovaginites.

A maioria dos casos de infecções ginecológicas evolui sem apresentar sintomas ou sinais, sendo então descobertos só quando a mulher passa por um exame ginecológico.

IMPORTANTE

Na mulher existe uma umidade vaginal normal, que não provoca coceira, não tem cheiro, é transparente e em pequena quantidade. Esta pode aumentar, ou por excitação sexual ou no período fértil. Não é doença.


O que causa corrimentos nos homens?

Os corrimentos no homem aparecem no canal da urina, ou uretra, podendo ser percebidos mais facilmente pela manhã. As uretrites mais freqüentes são a gonorréia, a infecção pela clamídia e a tricomoníase.

Os sintomas e sinais mais freqüentes são a ardência ao urinar e o corrimento inicialmente de cor clara, que vai se tornando abundante e purulento. Se não tratadas as uretrites podem provocar micção vontade de urinar freqüente, sensação de peso na parte de baixo da barriga, inflamação da próstata e disseminação da infeção para outros órgãos.

Quais são os sintomas da gonorréia?

No homem: de dois a 5 dias depois da infecção aparece um corrimento amarelo (pus) que suja a cueca e dá muito ardor para urinar, apresentando mal cheiro.

De cada 10 mulheres que têm gonorréia, 7 não têm sintomas. Este é o maior problema da gonorréia na mulher, porque, ao não sentir nada, ela não se trata, podendo vir a ter complicações, além de passar a gonorréia para seus parceiros sexuais. Quando a mulher com gonorréia tem sintomas, eles são parecidos com os do homem: corrimento amarelo (pus) que suja a calcinha e às vezes muito ardor para urinar. A gonorréia é conhecida também como “quentura” ou “esquentamento”.


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Úlceras genitais são feridas que aparecem no lugar onde o germe causador da doença penetrou: pênis, vagina, grandes lábios, região anal, boca, etc. Algumas dessas lesões podem ter inicialmente aspecto de pequenas bolhas e a pessoa pode ter uma ou várias lesões de tamanho e duração variados, que podem ou não causar dor.

Não se pode ter certeza sobre qual ou quais doenças causaram a ferida na pessoa. Tanto pode ser a sífilis, como o herpes genital, cancro mole ou outras doenças que se manifestam desta forma. Não é raro ocorrer uma associação de mais de um tipo de germe causando a ferida; sua identificação só pode ser feita com exames específicos.


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O que é Sífilis?
O que é cancro duro?

Quais os sintomas da sífilis?

Existe algum exame de sangue para a sífilis?

O que é sífilis congênita?

O que é herpes genital?

Quem tem herpes pode pegar aids?

O que é cancro mole?


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Perguntas

O que é Sífilis?
É uma DST causada por uma bactéria (Treponema pallidum) que é capaz de infectar qualquer órgão ou tecido.

O agente causador da sífilis entra no organismo através de pequenas lesões na pele ou mucosas ou pela corrente sanguínea.

O que é cancro duro?

Cancro duro é a primeira fase da sífilis, é a ferida que aparece nos órgãos genitais de 10 a 30 dias depois do contágio (pelo contato sexual). A ferida da sífilis não dói, não coça, não arde e às vezes pode aparecer também dentro da boca por causa do sexo oral (é como uma afta que não dói). Essa ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente 10 dias, mas a doença continua a progredir e continua sendo transmitida.

Quais os sintomas da sífilis?

Na primeira fase, a sífilis aparece como uma ferida (no ânus, na vulva, na boca, no pênis) que não arde, não dói, não tem pus, não sangra, não cheira mal, porém esta ferida é muito contagiosa. A ferida desaparece sozinha depois de aproximadamente 10 dias, mas isso não quer dizer que a pessoa se curou da sífilis, e sim que a doença passou para o sangue. Depois de 2 a 3 meses que a ferida desapareceu, aparecem manchas avermelhadas em toda a pele, principalmente na palma da mão e na planta do pé; pode ocorrer queda do cabelo. Se a sífilis, não for tratada, depois de alguns anos, pode afetar o cérebro, o coração e outros órgãos.

Existe algum exame de sangue para a sífilis?

Existe e é chamado de VDRL. Este exame é muito fácil de ser feito e está disponível na maioria dos centros de saúde de forma gratuita.

O que é sífilis congênita?

Quando a mulher grávida tiver sífilis e não for tratada adequadamente, pode infectar o bebê causando-lhe a sífilis congênita, que pode trazer as seguintes conseqüências: cegueira, problemas ósseos, retardamento mental, pneumonia, feridas no corpo, dentes deformados. A maior parte dos abortamentos espontâneos (quando a gestante perde o bebê e não sabe por que) são causados pela sífilis na gravidez.

O que é herpes genital?

O herpes genital é uma das DST mais comuns. O contágio se dá nas relações sexuais desprotegidas (quando não se usa a camisinha). O herpes começa com uma coceira, seguida de ardor nos órgãos genitais; depois aparecem pequenas bolhas, que estouram e se transformam em feridinhas, que doem bastante e demoram de 10 a 15 dias para desaparecerem sozinhas. Somem e, depois de algum um tempo, que varia de pessoa para pessoa, voltam novamente, principalmente se a pessoa passar por um desgaste emocional ou físico, dormindo pouco, se expondo muito ao sol, se alimentando de forma inadequada. Ainda não existe um medicamento capaz de curar o herpes.

Quem tem herpes pode pegar aids?

Sim, principalmente porque o herpes, depois de provocar coceira, ardência e o aparecimento de pequenas bolhas, provoca feridas na vagina ou no pênis. Essas feridinhas são verdadeiras portas abertas para a entrada do HIV.

O que é cancro mole?

É uma DST que aparece como uma ou mais feridas no pênis, no ânus ou na vulva. Essas feridas são muito dolorosas, tem muito pus, um cheiro ruim e sangram com facilidade; podem aparecer também gânglios (ínguas) na virilha muito inflamados e por onde pode vazar pus.


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É um tipo de DST que aparece nos genitais causadas pelo Papiloma Vírus Humano (HPV), que pode se transmitir durante qualquer tipo de contato sexual. As verrugas que crescem em torno dos órgãos genitais e ânus, são geralmente indolores podendo causar coceira e sangramento quando se tenta arrancá-las.




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Perguntas

O que é e quais são os sintomas do Condiloma ou crista de galo? ?

Também chamado de Condiloma Acuminado ou “crista de galo” é uma DST que aparece como uma ou mais verrugas nos genitais, que não doem mas podem, na mulher, crescer muito durante a gravidez. Essa doença tem relação com o aparecimento e desenvolvimento do câncer do útero.

Como curar o Condiloma ou crista de galo?

Só o médico pode diagnosticar e dar o tratamento correto. Tem gente que faz tratamento por conta própria, aplicando diferentes substâncias, o que pode ser muito perigoso pois essas substâncias são, em sua maioria, cáusticas, podendo provocar queimaduras e feridas graves.

Complicações: na mulher as verrugas não tratadas podem causar câncer de colo de útero. Nas mulheres grávidas as verrugas crescem muito se espalhando rapidamente por toda vulva e períneo podendo causar obstrução do canal do parto.

Quais são os cuidados quando se está doente?

· Manter a higiene local, cuidando para não coçar a região afetada o que iria disseminar estas lesões para outras partes do corpo;

· Não se deve cortar as verrugas ou fazer qualquer tratamento por conta própria. Só aceite tratamento prescrito por médicos.



ok

2007-03-09 00:43:59 · answer #1 · answered by M.M 7 · 2 0

Se você está tentando engravidar sem sucesso, ou se você tem problemas de fertilidade que você deve dar uma olhada neste http://gravida.info inovador método natural
É um método comprovado que tem uma alta taxa de sucesso!

2014-11-10 17:18:15 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

Diabetes é uma doença muito grave que não deve ser subestimado ... Eu recomendo que você seguir este método natural que ajuda muito http://diabetes.sugestao.info
Este método é capaz de mudar radicalmente a qualidade de vida, mas em qualquer caso, é essencial consultar um médico!

2014-11-10 17:10:01 · answer #3 · answered by Anonymous · 0 0

são muitas!
uma sugestão é vc visitar o google e pegar todas as informações que deseja sobre DST...
é melhor do que vc ficar pedindo conselhos pelo yahoo e mais confiável...vai por mim!
a gente nunca sabe tudo mesmo...
boa sorte!

2007-03-09 23:56:15 · answer #4 · answered by cemporcentoelda 3 · 0 0

fala sério, eu não quero nem saber disso

2007-03-09 11:35:29 · answer #5 · answered by Anonymous · 0 0

aids,: o sintoma da aids na hora que pega a doença nao tem so apos 5 anos que começa a apareçer os sintomas, mas ja acusa se fizer o teste de HIV., TEM TAMBEM A GONORREIA: OS sintomas e na hora quando o penis começa a sangrar e passando o tempo vai criando pustema e etc...

2007-03-09 09:58:31 · answer #6 · answered by barganhista 2 · 0 0

As que eu já ouvi falar de algumas : gonoreia, cranco , sífilis , epatiti A , B, C , Aids .
1 - inflamação (sai pus no canal varginal e no pênis.
2 - feridas (vai aumentado cada vez mais..)
3 - vira cancer no sangue
4 - degeneração do fígado
5 - vai pro saco

2007-03-09 09:23:53 · answer #7 · answered by careta@yahool.com.br 4 · 0 0

aids,gonorréia,sífilis,erpes,cãncros são várias q.

2007-03-08 09:04:48 · answer #8 · answered by kkprimeira 1 · 0 0

os sintomas depende das doenças que são HIV, condiloma, gonorréia, sifilís, tricomonas, gardenerrella, candidíase, hepatite b e c .

2007-03-08 03:23:05 · answer #9 · answered by flor-de-lys 6 · 1 1

Doenças sexualmente transmitidas ou DSTs, são doenças infecciosas que podem ser disseminadas através do contato sexual. Algumas podem também ser transmitidas por vias não sexuais, porém formas não-sexuais de transmissão são menos frequentes. Estima-se que de 10 a 15 milhões de americanos tenham doenças sexualmente transmitidas, muitos dos casos são epidêmicos, incluindo gonorréia, inflexão da uretra não causada pela gonorréia, herpes genital, candiloma, scabics (mites) e infecções na uretra e na vagina causadas pela bactéria Chlamydia trachomatis, pelo protozoário Trichomas e pelo fungo monilia. Vários estudos mostram que as doenças sexualmente transmitidas afetam pessoas de ambos os sexos, de todas as raças e de todos os níveis sociais nos Estados Unidos.

Um grande número de infecções são transmitidas predominantemente ou exclusivamente por contato sexual. Além das doenças epidêmicas que foram citadas acima, podemos incluir a sífilis, o chato (pediculosis pubis), infecção vaginal causada pela bactéria Hemophilus e muitas outras. DSTs podem ser causadas por uma grande variedade de organismos, tais como o protozoário Trichomonas, a levedura causadora de moniliasis, bactérias causadoras da gonorréia e da sífilis e o vírus que causa a herpes genital.


Transmissão

A transmissão de todas estas doenças só ocorre através do contato íntimo com a pessoa infectada, porque todos os organismos causadores morrem rapidamente se forem removidos do corpo humano. Apesar da área de contato ser normalmente as genitais, a prática de sexo anal e oral pode também causar infecções. Gonorréia, sífilis e infecção clamidial podem ser transmitidas de um portadora grávida ao filho que está sendo gerado, tanto através do útero como através do parto.

Apesar das doenças venéreas se manifestarem na genitália externa, elas podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas dessas infecções causam apenas uma irritação local, coceira e uma leve dor, porém a gonorréia e clamídia podem causar infertilidade em mulheres.


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Controle


A natureza epidêmica das doenças sexualmente transmitidas as torna de difícil controle. Algumas autoridades em saúde pública atribuem o aumento no número de casos destas doenças ao aumento de atividade sexual. Outro fator que também contribui significativamente é a substituição do uso de camisinha (condom) - que oferece alguma proteção - por pílulas e diafragmas com métodos anticonceptivos. Os padrões das doenças sexualmente transmitidas são bastante variáveis. Enquanto a sífilis e a gonorréia eram ambas epidêmicas, o uso intensivo de penicilina fez com que a freqüência da sífilis caísse para um nível razoavelmente controlado; a atenção voltou-se então ao controle da gonorréia, foi quando a freqüência da sífilis aumentou novamente. Os casos de herpes genital e clamídia também aumentaram durante a década de 70 e durante o início da década de 80.

O tratamento de doenças sexualmente transmissíveis é feito basicamente com antibióticos. A penicilina tem sido uma droga eficiente contra a sífilis e a gonorréia, porém muitos dos organismos causadores da gonorréia são hoje resistentes à penicilina; usa-se nestes casos o ceftriaxone ou a spectinomicine. A tetraciclina é usada para tratar o linfogranuloma venéreo, o granuloma inguinale e a uterite clamidial. Existem tratamentos específicos para a maioria das doenças sexualmente transmitidas, com exceção do molluscum contagiosum. A droga antivirus aciclovir tem se mostrado útil no tratamento da herpes.

A única forma de se prevenir a dispersão das doenças sexualmente transmitidas é através da localização dos indivíduos que tiveram contato sexual com pessoas infectadas e determinar se estes também necessitam tratamento. Localizar a todos, entretanto, é bastante difícil, especialmente porque nem todos os casos são reportados.

AIDS (SIDA) e a hepatite B são transmitidas através do contato sexual, porém estas doenças podem também ser transmitidas de outras formas.


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Condiloma (HPV)


Condiloma é a designação genérica do Papilomavírus Humano. Outros denominações como condilomatose, condiloma acuminado e crista de galo também podem ser usadas. A exemplo do herpes, o condiloma tem períodos de latência (remissão) variáveis de um indivíduo para o outro. Causam lesões verrugosas, a princípio microscópicas e de difícil visualização a olho desarmado, que vão lentamente crescendo como lesões sobrepostas umas às outras, formando a designação popular de crista de galo. Podem chegar, em indivíduos com higiene precária, a lesões coalescentes e grandes como a palma da mão de um adulto. Seu contágio é quase que exclusivamente sexual (gênito-genital, oro-genital ou gênito-anal) e sua manifestação depende da imunidade do contaminado.




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Condilomas acuminados em sulco balanoprepucial e na glande peniana;
Condilomas acuminados e infecção subclínica no corpo peniano (penoscopia);
Condiloma acuminado vaginal (lesão em tapete)
Condiloma acuminado, orifício anal |(ânus);
Região anal;
Região anal;
Região vulvar/periana;
Lesões condilomatosas clássicas;
Pênis com lesão HPV;
HPV na uretra.





O diagnóstico faz-se por penoscopia direta (coloração especial que tinge as lesões condilomatosas quando presentes) e sempre que possível, biópsia para confirmar-se a suspeita clínica. Uma vez diagnosticado o condiloma, o tratamento é quase sempre é cirúrgico por uma destas modalidades: eletrocauterização ou eletrofulguração, que consiste em queimar as lesões ou a exerése das lesões que serão mandadas para exame anatomopatológico, fazendo-se assim a biópsia e o tratamento ao mesmo tempo. Muitas vezes os dois métodos são utilizados em conjunto, nas lesões extensas. A cauterização química com ácidos orgânicos que também queimam as lesões, têm uma série de contra-indicações e complicações que me levaram a quase descartá-lo para uso rotineiro.

O cliente com condilomatose deve ser alertado para a possibilidade de recidivas após os tratamentos, como se lesões latentes esperassem a hora certa para aparecer. Não raro estes clientes terão repetidas sessões de terapia. Também é importante salientar que no homem o condiloma é apenas uma lesão esteticamente feia, mas na mulher é precursor do câncer de colo do útero, uma doença grave. Portanto, tratar o homem é prevenir uma complicação séria para a mulher. Nestes casos, frequentemente recebemos o homem para penoscopia por solicitação do ginecologista da esposa, que diagnosticou displasia do colo de útero e suspeita de condiloma como agente causador.




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Herpes


Os vírus herpes simples (VHS) tipo 1 e tipo 2 são ambos da família herpesvirus humanos, a qual ainda inclui o citomegalovírus, o Epstein-Barr vírus, varicela zoster vírus e herpesvirus humanos específicos (Kaposi). A principal característica dos herpesvírus é a de produzir infecções latentes, potencialmente recorrentes. A latência se desenvolve a partir da sobrevivência do material genético do vírus dentro de células hospedeiras, sem produção de partículas infectantes.
A infecção genital pelo VHS é adquirida a partir do contato de superfícies cutâneas (pele) ou mucosas genitais com os vírus infectantes. Sendo um parasita celular obrigatório (é desativado pela perda de umidade à temperatura ambiente), é pouco provável que se transmita por aerossol (gotas microscópicas) ou fômites (peças de vestuário íntimo, assento do vaso sanitário, papel higiênico, etc.), sendo o contato sexual, orogenital ou genito-anal e gênito-genital, o modo habitual de transmissão.

Acredita-se, a exemplo de outras infecções genitais, que o VHS penetre no corpo humano por pequenas escoriações (raspados) ou fissuras na pele ou mucosas, resultante do ato sexual. Após sua infecção, o VHS é transportado através dos neurônios (nervos), com isto podendo variar seus locais de recidiva. Na infecção inicial a gravidade das lesões será diretamente proporcional à imunidade da pessoa, disto também dependerá a freqüência e gravidade das recidivas. A pessoa que teve infecção anterior pelo VHS oral poderá ter uma infecção pelo VHS genital atenuada (menos grave) pela presença de anticorpos cruzados.

Não existe até o presente momento, cura para qualquer tipo de herpes. Todo o tratamento proposto visa aumentar os períodos de latência em meses e até anos. A partir de diagnóstico clínico e laboratorial, medidas higiênicas devem ser tomadas para o indivíduo e sua/seus parceiros sexuais. Em mulheres grávidas, maiores cuidados em relação ao feto devem ser adotados, mesmo que o diagnóstico não tenha sido na gestante e sim no seu parceiro sexual. Este, infectado, deve evitar o coito durante a gravidez ou fazê-lo de modo seguro.

Como adquiri isto ? Pergunta freqüente de consultório, sempre implicando em "infidelidade". Esta pode estar presente, sem dúvida, mas grande parte dos infectados é assintomático até sua primeira crise herpética, num intervalo que pode ser de muito tempo e depois de vários relacionamentos amorosos.

Lembro aqui que o perigo maior de contágio está nas lesões por recorrência quando então o indivíduo deve se proteger para não transmitir durante a atividade sexual.

Fatores que baixam a imunidade, como gripes ou resfriados e o stress podem contribuir para tornar as recidivas mais freqüentes. Por isto pacientes aidéticos podem ser cronicamente molestados por esta doença. Não há evidências médicas de relação do herpes com qualquer tipo de câncer humano.




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Uretrites


Secreção uretral na uretrite

É a designação genérica para processos inflamatórios ou infecciosos da uretra (canal que conduz a urina da bexiga para o meio externo, ao urinarmos) masculina e feminina. Os sintomas da uretrite compreendem: a descarga uretral (secreção) que varia de acordo com o agente etiológico, desconforto urinário sob forma de ardência e/ou dor para urinar e às vezes sensação de "coceira" na parte terminal da uretra (perto do meato urinário na glande peniana). Estes três principais sintomas podem variar de intensidade de acordo com a doença.

As uretrites inflamatórias (sem a participação de germes), em grande parte, são originadas pelo trauma externo, como por exemplo o hábito de ordenhar a a uretra após urinar, ou hábito masturbatório, lembrando aqui que a uretra é uma estrutura bastante superficial e sensível. O trauma interno, como aquele que ocorre após manipulação com instrumentos ou sondas, também pode originar uma uretrite inflamatória, que deverá receber tratamento sintomático adequado.

As uretrites infecciosas são doenças sexualmente transmissíveis (DST), que é o nome atualmente aceito para as antigas doenças venéreas, termo este empregado no passado, quando blenorragia (gonorréia) e sífilis dominavam o cenário das DST. Ainda deste conceito temos a classificação das uretrites infecciosas, como uretrite gonocócica e não-gonocócica. A gonocócica, como diz o termo, é a causada pelo gonococo (N. gonorrhoeae) e as não-gonocócicas são mais comumente causadas por um dos germes a seguir: clamidia, micoplasma e ureaplasma. A uretrite gonocócica produz extremo desconforto uretral, com dor, ardor, urgência urinária e secreção abundante, esverdeada, que suja a roupa íntima do(a) portador(a). Já as demais uretrites, podem ter sintomatologia escassa, com pouca ou nenhuma secreção no início da doença. Um dos sintomas mais comuns, é o misto de ardência para urinar com coceira após urinar. Na suspeita deste tipo de uretrite, devem ser realizados exames laboratoriais para se tentar descobrir o germe responsável. Uma história detalhada e um exame físico minucioso devem ser realizados.

Muitas uretrites inadequadamente tratadas podem evoluir para complicações mais sérias, como uma cervicite e doença inflamatória pélvica na mulher ou orquite, epididimite ou prostatite no homem. Na maior parte das vezes o urologista vai preferir tratar o casal, mesmo que o(a) parceiro(a) não apresente sintomas importantes. Como sequelas das complicações das uretrites mal conduzidas, podemos citar infertilidade e as estenoses de uretra.




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Candidíase


Pênis com balanopostite


Pênis com balanopostite por cândida

É a infecção causada pela Cândida albicans, e não é obrigatoriamente uma DST. No homem, balanopostite ou postite por cândida e na mulher, vaginite ou cervicite por cândida. É um fungo que habita normalmente nosso organismo, tendo a função de saprófita (alimenta-se de restos celulares) no aparelho genital. Como qualquer outra micose, gosta de ambientes quentes e úmidos, como a vagina e o prepúcio. No homem, o microtraumatismo peniano que resulta de uma relação sexual pode ser o suficiente para desencadear o processo de instalação de uma balanopostite por cândida, que com certeza vai incomodar seu portador. Surge já nas primeira horas uma ardência ao contato com secreção vaginal ou à própria urina, bem como a pele torna-se avermelhada, brilhante e friável (descama com facilidade ao toque) com um prurido (coceira) intensa. Na mulher, o sintoma mais importante é o prurido vaginal ou dos lábios da vulva, seguido ou não por secreção vaginal (corrimento) branco. No período menstrual, como há intensa descamação do endométrio e perda de sangue (células mortas), há um aumento da população da cândida ( e outros saprófitas), pois há uma quantidade maior de restos celulares a serem removidos do organismo. Também, o uso prolongado de antibióticos, que não agem sobre os fungos, pode fazer uma seleção destes, aumentando sua população no organismo (por exemplo, sapinho). O contato sexual nestes dias pode resultar em candidíase em ambos os sexos. A excessiva população de cândida acidifica ainda mais o ph vaginal, que é o que causa a dor e a ardência genital em ambos os sexos.
Candidose peniana

A queixa pode surgir de qualquer dos sexos e como dito acima, é a cândida uma habitante normal de nosso organismo, desde que não nos agrida. Portanto, não há a menor possibilidade de erradicá-la definitivamente, uma vez que a adquiriremos novamente horas após, pela dieta, pelo ambiente, convívio social, sexual, etc. O tratamento visa principalmente alívio para os sintomas e diminuir a população do fungo a uma quantidade que não agrida nosso organismo. O tratamento do casal é imperativo e medidas higiênicas adequadas devem ser adotadas para seu controle efetivo.

Em alguns homens portadores de diabetes, pode ser necessária a remoção cirúrgica do prepúcio (circuncisão), como uma medida profilática à balanopostite por cândida. Ainda, o uso inadequado de absorventes ou duchas vaginais possuem papel importante na recidiva da candidíase da mulher.




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Cancro


Também conhecido por cancróide, é uma DST aguda e contagiosa, que se caracteriza por lesões genitais ulceradas e dolorosas que evoluem com a supuração (saída de pus) dos linfonodos (gânglios) inguinais.

É causada pelo Hemophilus ducreyi e o período de incubação é de 3 a 7 dias após o contato sexual suspeito. Pequenas lesões avermelhadas e elevadas (pápulas) se rompem e tornam-se úlceras rasas, com as bordas macias e com anel avermelhado ao redor. Tais úlceras variam de tamanho e podem se agrupar (coalescentes), formando uma lesão maior, intensamente dolorosa.

Os linfonodos inguinais se tornam dolorosos, aumentados de tamanho e agrupados (bubão), sendo facilmente palpáveis. Forma-se aí o abscesso que pode drenar através da pele da virilha.






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Sífilis

Doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e normalmente transmitida através do contato sexual ou pelo beijo. A infecção através de objetos contaminados é bastante rara, pois a bactéria morre em contato com o ar. Um feto carregado por uma portadora de sífilis pode contrair a doença, condição denominada de sífilis congênita.

Histórico
Acredita-se que a sífilis foi introduzida na Europa em 1493 por um grupo de marinheiros retornando da primeira expedição de Cristovão Colombo à America. Já no século XVI, a sífilis tornou-se a maior epidemia pública. O aspirilo, responsável pela doença, foi descoberto somente em 1905, pelo zoologista alemão Fritz Schaudinn. Em 1906 o bacteriologista alemão August vom Wassermann desenvolveu o primeiro exame de sangue para diagnosticar a doença. Em 1909 outro bacteriologista alemão, Paul Ehrlich, desenvolveu o primeiro tratamento efetivo. Em 1943 a penicilina mostrou-se bastante efetiva no combate à sífilis e até hoje continua sendo o medicamento preferido para o tratamento dessa doença.

Intensos programas de saúde pública reduziram o número de casos reportados nos Estados Unidos de 160.000 (1947) para 25.000 (1975), porém o número cresceu para mais de 39.000 em 1988. Durante a década de 70, a maioria dos casos de sífilis em homens ocorreu em homossexuais, entretanto o aumento no número de casos durante a década de 80 aparenta ser em indivíduos heterossexuais. Este fato aumenta a incidência da sífilis congênita, que causa um grande índice de mortalidade infantil. Pessoas portadoras de AIDS (SIDA) têm maiores chances de desenvolver sérias formas de sífilis e a sofrerem recaídas após tratamentos que normalmente curam a doença.

Estágios e Sintomas
O primeiro estágio da sífilis é caracterizado por uma pequena lesão, que aparece na região de contágio, de três a seis semanas após a contração. Os fluidos oriundos dessa lesão são extremamente infecciosos. Em um segundo estágio, que manifesta-se cerca de seis semanas mais tarde, ocorre um repentino aparecimento de lesões. Úlceras doloridas desenvolvem-se na boca, assim como em várias regiões do corpo; lesões em forma de pequenas protuberâncias, também altamente infecciosas, podem aparecer na região genital; dores de cabeça, febre e inchamento das glândulas linfáticas são, algumas vezes, observados. Estes sintomas normalmente desaparecem de 3 a 12 semanas. A doença entra então em um estágio latente não apresentando sintomas externos, porém as inflamações podem instalar-se em órgãos internos. Este estágio latente pode durar de 20 à 30 dias. Em 75% dos casos não ocorrem outros sintomas além dos já mencionados; entretanto, quando o estágio final ocorre (sífilis terceira), nódulos enrijecidos podem se desenvolver em tecidos sob a pele, nos tecidos mucosos e nos órgãos internos. Os ossos são freqüentemente afetados, assim como o fígado, os rins e outros órgãos viscerais. Infecção do coração e dos principais vasos sanguíneos ocorrem em casos terminais. Em aproximadamente 15% dos casos de sífilis terceira ocorre o que é chamado neurosífilis, representado pela perda do controle urinário, degeneração dos reflexos e perda da coordenação muscular, que pode levar à paralisia. Durante este estágio, infecções no trato urinário podem, em uma gravidez, levar ao aborto ou ao nascimento de uma criança portadora de sífilis congênita. Crianças afetadas normalmente apresentam sinais típicos como: testa grande, nariz seliforme e dentes mal formados. Perto da segunda década da vida, tais crianças podem apresentar deterioração no sistema nervoso central.


A sífilis é detectada através dos sintomas de um dos vários testes de sangue ou de fluido da coluna espinhal. A droga mais usada no tratamento é a penicilina benzatina que é ministrada em duas injeções separadas por uma semana de intervalo. Quando se trata de neurosífilis, o antibiótico é ministrado três vezes por semana.
O controle da sífilis inclui localizar as pessoas que tiveram contato sexual com portadores e tratar aquelas cujo contato se deu durante o período de contaminação. O uso da camisinha oferece alguma proteção contra a sífilis.



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AIDS (SIDA)

Síndrome da deficiência imunológica adquirida é uma condição que resulta na supressão do sistema imune relacionada à infecção pelo vírus HIV (Human Immunodeficiency Virus). Uma pessoa infectada com o vírus HIV perde gradativamente a função imune de algumas células imunológicas denominadas CD4 linfócitos-T ou CD4 células-T, tornando a pessoa infectada vulnerável à pneumonia, infecções fúngicas e outras enfermidades comuns. Com a perda da função imune, uma síndrome clínica (um grupo de várias enfermidades que, em conjunto, caracterizam a doença) se desenvolve com o passar do tempo e eventualmente pode causar a morte devido a uma infecção oportunista (infecções por organismos que normalmente não causam mal algum, exceto em pessoas que estão com o sistema imunológico bastante enfraquecido) ou um câncer.

Histórico
Durante o início dos anos 80 se observou um grande número de mortes causadas por infecções oportunistas em homens homossexuais que, apesar de tal infecção, eram pessoas saudáveis. Até então estas infecções oportunistas causavam morte normalmente em pacientes que receberam órgãos transplantados e estavam recebendo medicamento para suprimir a resposta imune.

Em 1983, Luc Montaigner, um francês especialista em câncer, juntamente com outros cientistas do Instituto Pasteur em Paris, isolaram o que parecia ser um novo retrovírus humano (um tipo especial de vírus que se reproduz de maneira diferente) de uma glândula (nódulo) linfática de um homem sob risco de AIDS. Simultaneamente cientistas norte americanos liderados por Robert Gallo, trabalhando no Instituto Nacional do Câncer em Bethesda (Maryland) e o grupo liderado pelo virologista norte americano Jay Levy de San Francisco isolaram o retrovírus de pessoas com AIDS e também daquelas que tinham contato com portadores da doença. Os três grupos de cientistas isolaram o que hoje se conhece como vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus que causa a AIDS. A infecção por este vírus não significa necessariamente que a pessoa tenha AIDS, porém erroneamente costuma-se dizer que a pessoa HIV-positiva tem AIDS. De fato, um indivíduo HIV-positivo pode permanecer por mais de 10 anos sem desenvolver nenhum dos sintomas clínicos que diagnosticam a doença.

Em 1996 estimou-se que 22,6 milhões de pessoas no mundo estavam vivendo com o HIV ou com a AIDS, dos quais 21,8 milhões eram adultos e 380.000 crianças. A Organização Mundial da Saúde estimou que no período entre 1981, quando o primeiro caso de AIDS foi diagnosticado, e em 1996 mais de 8,4 milhões de adultos e crianças desenvolveram a doença. Estimou-se também que no mesmo período 6,4 milhões de mortes foram causadas pelo vírus HIV.



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Infestações

Termo que significa a existência de parasitas na pele (ou derme) e que podem ser transmitidos pela atividade sexual, embora não obrigatoriamente. Destacamos aqui a infestação por piolhos (Phthirus pubis), pela sarna (Sarcoptes scabeis) e pelos carrapatos (ou chatos). Tais ectoparasitas (parasitas externos) infestam principalmente as regiões cobertas por cabelos como a região púbica (pêlos púbicos) de ambos os sexos. Obviamente tais parasitas podem também ser adquiridos de roupa de cama ou de banho (toalhas), roupas íntimas, animais, etc...Seu principal sintoma será o prurido (coceira) e vermelhidão devido aos minúsculos túneis sob a derme que podem ser estar infectados por bactérias oportunistas. Se não tratadas, tais infecções secundárias por bactérias, podem, associadas ao ato de coçar o local, disseminar pelo resto do corpo tais infestações e ainda levar a complicações mais sérias, como abscessos (coleção de pus). Resta claro neste parágrafo, que os portadores de infestações devem ser orientados quanto aos seus hábitos de higiene. O tratamento é feito de acordo com o parasita e medidas profiláticas devem ser adotadas no ambiente onde vive o indivíduo.


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Linfogranuloma Venéreo

Etiologia - É causado pela Chlamydia trachomatis;
Patogênese - A doença é contraída, exclusivamente, via transmissão sexual: sua incidência é baixa, com maior prevalência no grupo etário de 15 a 30 anos. O período de incubação varia de 1 a 3 semanas;
Sintomatologia - Manifesta-se com lesão inicial de tipo pustuloso, freqüentemente despercebida. Em seguida, surge adenopatia inguinal, conhecida como bubão, unilateral, que pode passar à fase supurativa. Nas mulheres, pode faltar a adenite inguinal, mas é freqüente o acometimento dos gânglios pararretais. Pode haver manifestações sistêmicas tais como mal-estar, febre, anorexia, dor pélvica, etc.;
Diagnóstico laboratorial - Por bacterioscopia direta (coloração de Giemsa), cultura, sorologia, imunofluorescência, intradermo-reação de Frei;
Tratamento da adenite - repouso e calor local. Quando a adenite for maior que 5 cm, aspirar com agulha de grosso calibre; pode ser feita lavagem com antibiótico.
Tratar sempre o parceiro sexual


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Donovanose

Etiologia - É causada pela Calymmatobacterium granulomatis , patógeno Gram-, anaeróbico facultativo;
Patogênese - Transmissão sexual com período de incubação de 8 a 30 dias, mais freqüente nas regiões tropicais. Sua maior incidência é no sexo masculino, preferencialmente em homossexuais e indivíduos de baixas condições sócio-econômicas;
Sintomatologia - Na maioria dos casos, a lesão inicial se localiza no prepúcio, sulco balanoprepucial, vulva ou vagina. Geralmente indolor, inicia-se por pápulas que coalescem e ulceram. Pode avolumar-se dando origem às formas "nodular" e "elefantiásica";
Diagnóstico laboratorial - É feito, principalmente, por exame direto - detecção de C. granulomatis em esfregaços corados pelo Giemsa ou procurando os corpúsculos de Donovan no interior do granuloma (método histopatológico);
Tratamento - O tratamento tradicional é constituído por tetraciclina, estreptomicina, cotrimoxanol, cloranfenicol. Nenhuma destas drogas deve ser empregada por menos de três semanas.
Tratar sempre o parceiro sexual


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Vaginose Bacteriana e Vulvovaginites

Etiologia - Pode ser classificada em infecciosa e não infecciosa (causa hormonal, agentes físicos e químicos, de contato, etc.) Na infecciosa os agentes mais comuns são: Trichomonas vaginalis, Candida albicans, G. vaginalis, C. trachomatis, N. gonorrhoeae;
Patogênese - Em cada faixa etária, tende a aparecer um tipo específico de Vulvovaginite. As vulvovaginites de causa hormonal aparecem principalmente na infância, senescência e em usuárias de pílulas; as infecciosas são mais freqüentes dos 15 aos 35 anos;
Sintomatologia - Secreção abundante, com ou sem odor característico, de consistência e cor variadas, prurido, edema, disúria;
Diagnóstico laboratorial - Medidas gerais tais como abstinência sexual, higiene genital, restauração do pH vaginal, uso de anti-inflamatórios por via sistêmica e local. Conforme o agente atiológico, se usa terapia específica (trichomonas: nitroimidazólicos; herpes vírus: antivirais; fungos: antifúngicos, por via oral ou tópica);
Tratar sempre o parceiro sexual


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Salpingite Aguda

Etiologia - É causada pela disseminação ascendente, não relacionada a ciclo gravídico-puerperal ou cirurgias, de microorganismo que, partindo da vagina, acomete órgãos genitais superiores e/ou estruturas adjacentes (OMS,1986). Conforme a localização, usa-se a seguinte terminologia:
salpingite - A mais freqüente e preocupante por suas seqüelas: endometrite, parametrite, salpigoforite, abscesso pélvico (tubo-ovariano);
Do ponto de vista etiológico, as Salpingites podem-se dividir em:
infecção por germes causadores de DST (gonococo, clamídias, micoplasmas);
infecções por organismos presentes na flora vaginal (estreptococos, estafilococos, hemófilos, E.coli, anaeróbicos);
infecções de etiologia desconhecida.
Patogênese - A manifestação da salpingite aguda está relacionada com a atividade sexual, particularmente com o número de parceiros sexuais;
Sintomatologia - Dor pélvica, freqüentemente relacionada com o início do ciclo menstrual, disfunção menstrual, dispareunia, anorexia, náusea e vômito, dor à palpação e mobilização do útero;
Tratamento - Deve ser eficaz tanto contra os agentes das DSTs, como contra as demais bactérias envolvidas, principalmente as anaeróbicas.
Tratar sempre o parceiro sexual

Beijos
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2007-03-08 06:47:06 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 1

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