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PÍLULA ANTICONCEPCIONAL

Pode ser usada à partir de 6 meses da menarca ( primeira menstruação). Caracteriza-se por possuír um ou dois hormônios que atuam através da inibição da ovulação e também pela modificação do endométrio (camada interna que reveste o útero) e do muco cervical. As pílulas combinadas (que contém dois hormônios) são as mais utilizadas e são muito eficazes se tomadas corretamente. Deve-se iniciar seu uso no primeiro dia da menstruação e tomar um comprimido diariamente aproximadamente no mesmo horário durante 21 dias. A seguir ficar 7 dias sem ingerir a pílula. Neste período deve ocorrer sangramento semelhante ao menstrual. Após esta pausa de 7 dias, iniciar uma nova cartela independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Em caso de esquecimento de tomar 1 pílula deve-se tomá-la o mais rápido possível, de preferência até no máximo 12 horas do horário habitual. Caso passe desse prazo, tomar assim mesmo a pílula atrasada, continuar a cartela, passar a usar um método anticoncepcional adicional (camisinha, por exemplo) e procurar um médico ginecologista para orientações.
Às vezes a pílula pode causar uma série de efeitos colaterais desagradáveis, tais como: dores de cabeça, dores nos seios, enjôos, perdas de sangue fora da época e aumento de peso. Isto vai depender da pílula e de cada organismo e deve ser avaliado pelo médico. Um pouco de paciência ajuda: a maioria dos sintomas desagradáveis desaparece com o tempo. A motivação também ajuda. O que é melhor, um pouco de dor de cabeça ou a dor de cabeça de uma gravidez não desejada?
Em relação às contra-indicações, a adolescente se beneficia do seu fator idade e raramente apresenta alguma doença em que os riscos superem as vantagens do seu uso. Os riscos de complicações sérias também são baixos. De qualquer modo deve-se fazer sempre uma avaliação médica prévia ao seu uso seguidas de uma avaliação anual.

Além de evitar a gravidez com uma grande eficácia, a pílula anticoncepcional pode trazer também os seguintes benefícios para a saúde da usuária:


Diminuição do fluxo menstrual: diminui os dias de incômodo e diminui a incidência de anemia

Controle do ciclo: o ciclo costuma ficar mais regular. A usuária pode também adiantar ou atrasar uma menstruação por motivos diversos ( viagens, casamento, competição esportiva, etc.)

Cólicas menstruais: em grande parte das usuárias, esse incômodo, tão comum entre as adolescentes, melhora acentuadamente.

Infecções: a pílula protege contra alguns tipos de infecções das trompas. Somente nos EUA ocorrem menos 13 mil
internações ao ano devido a essa proteção.

Câncer do endométrio: a usuária de pílula tem a metade do risco de ter este tipo de câncer

Câncer do ovário: também diminui em cerca de 40% a incidência deste tipo de câncer

Cistos ovarianos funcionantes: a incidência é diminuída em cerca de 90%

ALGUNS MITOS SOBRE A PÍLULA

O uso prolongado da pílula causa infertilidade?
Não. O que acontece é que na população em geral nós temos um determinado número de casais inférteis, digamos 10 - 20%. Muitas mulheres inférteis estão tomando a pílula por não saberem deste fato e ao interromper o método para engravidar logicamente não irão engravidar. A pílula não tem nada a ver com isto.

Precisa-se "descansar " todo ano de tomar a pílula?
Não. Não existe nenhuma prova científica que esse descanso seja necessário. A usuária de pílula pode tomá-la sem tempo pré-determinado, desde que faça acompanhamento médico anual para controle.


A pílula engorda?
Depende de cada organismo e da pílula. Existem várias marcas de pílulas. As de baixa dosagem e mais modernas apresentam menor tendência de ganho de peso do que as mais antigas. Com essas pílulas, o ganho de peso (se houver) não passa de 1-2 kg. Já as garotas mais "gordinhas" de fato são mais susceptíveis a um aumento maior de peso.

2007-03-02 02:35:14 · answer #1 · answered by Ricardão 7 · 0 0

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