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Se Deus não pode ser materialmente medido ou detectado, como você pode estar consciente de sua existencia?

E como podemos separar esse Deus do que possa ser apenas sua imaginação ou fenômeno cerebral?

Quem responder as duas perguntas atendo-se ao assunto já sai na frente na busca pelos 10 pts. Boa sorte, molóides.

2007-02-27 23:34:31 · 13 respostas · perguntado por Luiz Claudio Q 1 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

13 respostas

O nascer do Sol é um espetaculo tão grandioso, que só pode ser possível, com um diretor, também grandioso. Assim como a máquina humana, que é uma máquina tão fabulosa, que só um engenheiro fabuloso poderia ter projetado.

Quando a segunda pergunta, não é possível separar, e esta é a beleza da fé. Não necessitamos de provas para crer.
Se tais provas aparecessem, não seria mais fé, e sim certeza científica. Nénão?

2007-02-27 23:50:09 · answer #1 · answered by poeta 6 · 0 0

Vejo a Natureza á minha volta; nas sensações de paz de espírito, em coisas assim. Percebo a existência e a presença de Deus desta forma.

2007-02-28 14:20:36 · answer #2 · answered by Anonymous · 1 0

Antes da resposta, um conselho... Você tá muito estressado! Toma um copinho de água, um ventinho na cara, respira fundo e conta até dez... Aí, lembra que o que te irrita são as pessoas que se acham mais espertas que você, te chamando de burro, quando na verdade, você acha (na sua opinião, sabe) que elas é que são burras! Então, lembre-se que você já percebeu algo que essas pessoas têm medo de imaginar e pronto, você vai se sentir superior e passará a considerá-los pobres bobalhões...

Agora, a resposta! Meios físicos de percebê-lo, quem disser que tem, tá mentindo e o nariz deve estar com uns 8 metros de comprimento... O único meio de percebê-lo é estudando bastante o universo!

Veja bem... O corpo físico das criaturas é complexo e desenvolve-se constantemente, aperfeiçoando-se aos poucos, adaptando-se... Possui sistemas de auto-reparo, de defesa contra agressores externos, de defasas automáticas, funcionamento independente de sua vontade... Ou seja, quando algo o ameaça, dispositivos ativam a adrenalina para que você fique mais alerta, sentidos inúteis para a reação meio que se apagam, mantendo apenas o que importa no momento, quando algum corpo estranho infiltra-se em seu organismo (no bom sentido), defesas automáticas fazem de tudo para eliminar a agressão... O corpo, desde o momento da fecundação, coordena-se de modo a formar estruturas complexas, cada uma com sua função específica... Ou seja, o corpo humano é uma máquina extremamente complexa, fruto de uma evolução super bem planejada...

Outro ponto... Sistema ecológico! O homem é apenas um item de todo o complexo sistema da Terra! Animais carnívoros, herbívoros, vegetais, decompositores, vírus, bactérias, insetos, tudo tem sua função específica, colaborando para um equilíbrio perfeito... Energia solar sendo absorvida pelos vegetais e servindo de alimento para o herbívoro, que serve de alimento para o carnívoro, que serve de alimento para os decompositores e por aí vai... Vegetais absorvendo elementos desprendidos pela respiração dos demais e os convertendo em elementos necessários para estes... Enfim, mais provas de um desenvolvimento planejado demais!

Sistemas planetários e suas leis... Gravitação, órbitas, forças centrífugas, energia produzida pelas estrelas! Tudo milimetricamente bem estruturado para um perfeto funcionamento! Explosões existem sim, mas nenhum evento no universo é capaz de alterar o equilibrio do sistema! Buracos negros servem como recicladores de matéria, forças de atração e repulsão mantém os corpos celestes em equilíbrio, uns mantendo os outros nos locais corretos... Retire um item e veja a desarmonia se instalar...

Eis aí as provas de algo superior, algo que precisa existir, seja o que for, algo que seja a explicação de tamanha lógica em tudo que existe... Não uma criatura humanizada, dotada de sentimentos, de paixões, que interfira fazendo milagres aqui e ali, mas uma força lógica responsável por tudo isso... Eis o que é Deus! A prova de Sua existência é, como vivem dizendo, tudo ao seu redor... A maior prova é quando você percebe que é ilógico absolutamente tudo ser tão bem estruturado sem uma razão! Achar que foi tudo por acaso, que as leis simplesmente existem da forma perfeita como são sem um motivo não faz sentido...

Esqueça o Deus mágico da Bíblia! Esse não existe! Deus não fica se incomodando com as catástrofes que ocorrem, pois as leis universais encarregam-se de equilibrar tudo... Todo mal provocado, pelas leis universais, retorna automaticamente à sua origem, reequilibrando tudo! O mal nada mais é que a desarmonia do universo... Imagine o bem como uma piscina com as águas paradas! O mal seria você agitando as águas! O que ocorre? Toda a variação retorna e as águas se acalmam novamente! Ou seja, não existe a necessidade de interferência! Milagres não existem por não serem necessários! Milagres são a negação de que as leis são perfeitas!

Viu, não sou tão molóide... ^^

2007-02-28 08:03:37 · answer #3 · answered by Makoto 6 · 1 0

1. A alma é parte de Deus que o homem possui no seu interior portanto, é só crer para Ele se manifestar constantemente;

2 Vivenciando milagres através das Suas práticas

2007-02-28 08:13:49 · answer #4 · answered by jomiudo 1 · 0 0

" Quando eu era criança eu andava com criança, agora que sou adulto ando como adulto"
Não existe no mundo uma pessoa que honestamente não acredita em Deus.
Em S.João 1: 9 , "Ali estava a luz verdadeira que alumia todos os homens que vem ao mundo." Todo o mundo que vem a esse mundo recebe Essa Luz, uns aceitam a essa Luz Verdadeira e e iluminado, outros porem não aceitam e não São iluminados pela Luz Verdadeira.
Agora você apagou a sua Luz, e isso é seu problema.
Você quer prova da existência de Deus.
Você vai conseguir testemunho da existência de Deus quando você conseguir sair das garras de satanás.
Será que algum dia você vai conseguir?

2007-02-28 08:01:14 · answer #5 · answered by tina l 4 · 0 0

"Ninguém afirma: `Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista".
Esta frase, de um filósofo muito suspeito, por ser esotérico - Joseph de Maistre - tem muito de verdade.

Com efeito, o devedor insolvente gostaria que seu credor não existisse. O pecador que não quer deixar o pecado, passa a negar a existência de Deus.

Por isso, quando se dá as provas da existência de Deus para alguém, não se deve esquecer que a maior força a vencer não é a dos argumentos dos ateus, e sim o desejo deles de que Deus não exista. Não adiantará dar provas a quem não quer aceitar sua conclusão. Em todo caso, as provas de Aristóteles e de São Tomás a respeito da existência de Deus têm tal brilho e tal força que convencem a qualquer um que tenha um mínimo de boa vontade e de retidão intelectual.

É para essas pessoas que fazemos este pequeno resumo dos argumentos de São Tomás sobre a existência de Deus, tendo por base o que ele diz na Suma Teológica I, q.2, a.a 1, 2, 3 e 4.

Inicialmente, pergunta São Tomás se a existência de Deus é verdade de evidência imediata. Ele explica que uma proposição pode ser evidente de dois modos:

1) em si mesma, mas não em relação a nós;

2) em si mesma e para nós.

Uma proposição é evidente quando o predicado está incluído no sujeito. Por exemplo, a proposição o homem é animal é evidente, já que o predicado animal está incluso no conceito de homem.

Quando alguns não conhecem a natureza do sujeito e do predicado, a proposição - embora evidente em si mesma - não será evidente para eles. Ela será evidente apenas para os que conhecem o que significam o sujeito e o predicado. Por exemplo, a frase: "O que é incorpóreo não ocupa lugar no espaço", é evidente em si mesma e é evidente somente aqueles que sabem o que é incorpóreo.

Tendo em vista tudo isso, São Tomás diz que:

a) A proposição "Deus existe" é evidente em si mesma porque nela o predicado se identifica com o sujeito, já que Deus é o próprio ente.

b) Mas, com relação a nós, que desconhecemos a natureza divina, ela não é evidente, mas precisa ser demonstrada. E o que se demonstra não é evidente. O que é evidente para nós não cabe ser demonstrado.

Portanto, a existência de Deus pode ser demonstrada. Contra isso, São Tomás dá uma objeção, dizendo que a existência de Deus é um artigo de fé. Ora, o que é de fé não pode ser demonstrado. Logo, concluir-se-ia que não se pode demonstrar que Deus existe. São Tomás ensina que há dois tipos de demonstração:

1) Demonstração propter quid (devido a que)

É a que se baseia na causa. Ela parte do que é anterior (a causa) discorrendo para o que é posterior ( o efeito).

2) Demonstração quia (porque)

É a que parte do efeito para conhecer a causa.

Quando vemos um efeito mais claramente que sua causa, pelo efeito acabamos por conhecer a causa. Pois o efeito depende da causa, e é, de algum modo, sempre semelhante a ela. Então, embora a existência de Deus não seja evidente apenas para nós, ela é demonstrável pelos efeitos que dela conhecemos.

A existência de Deus e outras verdades semelhantes a respeito dele que podem ser conhecidos pela razão, como diz São Paulo Rom. I, 19), não são artigos de fé. Deste modo, a fé pressupõe o conhecimento natural, assim como a graça pressupõe a natureza e a perfeição pressupõe o que é perfectível.

Entretanto, alguém que não conheça ou não entenda a demonstração filosófica da existência de Deus, pode aceitar a existência dele por fé.

É no artigo 3 dessa questão 2 da 1ª parte da Suma Teológica que São Tomás expõe as provas da existência de Deus. São as famosas 5 vias tomistas.

Iª Via - Prova do movimento

É a prova mais clara.

É inegável que há coisas que mudam. Nossos sentidos nos mostram que a planta cresce, que o céu fica nublado, que a folha passa a ser escrita, que nós envelhecemos, que mudamos de lugar, etc.

Há mudanças substanciais. Ex.: madeira que vira carvão. Há mudanças acidentais. Ex: parede branca que é pintada de verde. Há mudanças quantitativas. Ex: a água de um pires diminuindo por evaporação. Há mudanças locais. Ex: Pedro vai ao Rio.

Nas coisas que mudam, podemos distinguir:

a) As qualidades ou perfeições já existentes nelas.

b) as qualidades ou perfeições que podem vir a existir, que podem ser recebidas por um sujeito.

As perfeições existentes são ditas existentes em Ato.

As perfeições que podem vir a existir num sujeito são existentes em Potência passiva. Assim, uma parede branca tem brancura em Ato, mas tem cor vermelha em Potência.

Mudança ou movimento é pois a passagem de potência de uma perfeição qualquer (x) para a posse daquela perfeição em Ato.

M = PX ---->> AX

Nada pode passar, sozinho, de potência para uma perfeição, para o Ato daquela mesma perfeição. Para mudar, ele precisa da ajuda de outro ser que tenha aquela qualidade em Ato.

Assim, a panela pode ser aquecida. Mas não se aquece sozinha. Para aquecer-se, ela precisa receber o calor de outro ser - o fogo - que tenha calor em Ato.

Outro exemplo: A parede branca em Ato, vermelha em potência, só ficará vermelha em Ato caso receba o vermelho de outro ser - a tinta - que seja vermelho em Ato.

Noutras palavras, tudo o que muda é movido por outro. É movido aquilo que estava em potência para uma perfeição. Em troca, para mover, para ser motor, é preciso ter a qualidade em ato. O fogo (quente em ato) move, muda a panela (quente em potência) para quente em ato.

Ora, é impossível que uma coisa esteja, ao mesmo tempo, em potência e em ato para a mesma qualidade.

Ex.: Se a panela está fria em ato, ela tem potência para ser aquecida. Se a panela está quente em ato ela não tem potência para ser aquecida.

É portanto impossível que uma coisa seja motor e móvel, ao mesmo tempo, para a mesma perfeição. É impossível, pois, que uma coisa mude a si mesma.

Tudo o que muda é mudado por outro.

Tudo o que se move é movido por outro.

Se o ente 1 passou de Potência de x para Ato x, é porque o ente 1 recebeu a perfeição x de outro ente 2 que tinha a qualidade x em Ato.

Entretanto, o ente 2 só pode ter a qualidade x em Ato se antes possuía a capacidade - a potência de ter a perfeição x.

Logo, o ente 2 passou, ele também, de potência de x para Ato x. Se o ente 2 só passou de PX para AX, é porque ele também foi movido por um outro ente, anterior a ele, que possuía a perfeição x em Ato.

Por sua vez, também o ente 3 só pode ter a qualidade x em Ato, porque antes teve Potência de x e só passou de PX para AX pela ajuda de outro ente 4 que tinha a qualidade x em Ato. E assim por diante.

PX ---> AX PX (5) ---> AX PX (4) ---> AX PX (3) ---> AX PX (2) ---> AX (1)

Esta seqüência de mudanças ou é definida ou indefinida. Se a seqüência fosse indefinida, não teria havido um primeiro ser que deu início às mudanças.

Noutras palavras, em qualquer seqüência de movimentos, em cada ser, a potência precede o ato. Mas, para que se produza o movimento nesse ser, é preciso que haja outro com qualidade em ato.

Se a seqüência de movimentos fosse infinita, sempre a potência precederia o ato, e jamais haveria um ato anterior à potência. É necessário que o movimento parta de um ser em ato. Se este ser tivesse potência, não se daria movimento algum. O movimento tem que partir de um ser que seja apenas ato.

Portanto, a seqüência não pode ser infinita.

Ademais, está se falando de uma série de movimentos nas coisas que existem no universo.

Ora, esses movimentos se dão no espaço e no tempo. Tempo-espaço são mensuráveis. Portanto, não são movimentos que se dão no infinito.

A seqüência de movimentos em tempo e espaço finitos tem que ser finita.

E que o universo seja finito se compreende, por ser ele material. Sendo a matéria mensurável, o universo tem que ser finito.

Que o universo é finito no tempo se comprova pela teoria do Big Bang e pela lei da entropia. O universo principiou e terá fim. Ele não é infinito no tempo.

Logo, a seqüência de movimentos não pode ser infinita, pois se dá num universo finito.

Ao estudarmos as cinco provas de S. Tomás sobre a existência de Deus, devemos ter sempre em mente que ele examina o que se dá nas "coisas criadas", para, através delas, compreender que existe um Deus que as criou e que lhes deu as qualidades visíveis, reflexos de suas qualidades invisíveis e em grau infinito.

Este primeiro motor não pode ser movido, porque não há nada antes do primeiro. Portanto, esse 1º ente não podia ter potência passiva nenhuma, porque se tivesse alguma ele seria movido por um anterior. Logo, o 1º motor só tem ATO. Ele é apenas ATO, isto é, tem todas as perfeições.

Este ser é Deus.

Deus então é ATO puro, isto é, ATO sem nenhuma potência passiva. Este ser que é ato puro não pode usar o verbo ser no futuro ou no passado. Deus não pode dizer "eu serei bondoso", porque isto implicaria que não seria atualmente bom, que Ele teria potência de vir a ser bondoso.

Deus também não pode dizer "eu fui", porque isto implicaria que Ele teria mudado, isto é, passado de potência para Ato. Deus só pode usar o verbo ser no presente. Por isso, quando Moisés perguntou a Deus qual era o seu nome, Deus lhe respondeu "Eu sou aquele que é" (aquele que não muda, que é ato puro).

Também Jesus Cristo ao discutir com os fariseus lhes disse: "Antes que Abraão fosse, eu sou" (Jo. VIII, 58). E os judeus pegaram pedras para matá-lo porque dizendo eu sou Ele se dizia Deus.

Na ocasião em que foi preso, Cristo perguntou: "a quem buscais ?", e, ao dizerem "a Jesus de Nazaré", ele lhes respondeu:

"Eu sou". E a essas palavras os esbirros caíram no chão, porque era Deus se definindo.

Do mesmo modo, quando Caifás esconjurou que Cristo dissesse se era o Filho de Deus, Ele lhe respondeu: "Eu sou". E Caifás entendeu bem que Ele se disse Deus, porque imediatamente rasgou as vestes dizendo que Cristo blasfemara afirmando-se Deus.

Deus é, portanto, ATO puro. É o ser que não muda. Ele é aquele que é. Por isso, a verdade não muda. O dogma não muda. A moral não evolui. O bem é sempre o mesmo.A beleza não muda.

Quando os modernistas afirmam que a verdade, o dogma, a moral, a beleza evoluem, eles estão dizendo que Deus evolui, que Ele não é ATO puro. Eles afirmam que Deus é fluxo, é ação, é processo e não um ente substancial e imutável.

É o que afirma hereticamente a Teologia da Libertação. Diz Frei Boff:

" Assim, o Deus cristão é um processo de efusão, de encontro, de comunhão entre distintos enlaçados pela vida, pelo amor." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, p. 169)

Ou então:

"Assim, Mary Daly sugere compreendermos Deus menos como substância e mais como processo, Deus como verbo ativo (ação) e menos como um substantivo. Deus significaria o viver, o eterno tornar-se, incluindo o viver da criação inteira, criação que, ao invés de estar submetida ao ser supremo, participaria do viver divino." (Frei Boff, A Trindade e a Sociedade, pp. 154-155)

É natural pois que Boff tenha declarado em uma conferência em Teófilo Otono:

Como teólogo digo: sou dez vezes mais ateu que você desse deus velho, barbudo lá em cima. Até que seria bom a gente se livrar dele." (Frei Boff, Pelos pobres, contra a pobreza, p. 54)



IIª Via - Prova da causalidade eficiente

Toda causa é anterior a seu efeito. Para uma coisa ser causa de si mesma teria de ser anterior a si mesma. Por isso neste mundo sensível, não há coisa alguma que seja causa de si mesma. Além disso, vemos que há no mundo uma ordem determinada de causas eficientes.

Assim, numa série definida de causas e efeitos, o resfriado é causado pela chuva, que é causada pela evaporação, que é causada pelo calor, que é causado pelo Sol. No mundo sensível, as causas eficientes se concatenam às outras, formando uma série em que umas se subordinam às outras: A primeira, causa as intermediárias e estas causam a última. Desse modo, se for supressa uma causa, fica supresso o seu efeito. Supressa a primeira, não haverá as intermediárias e tampouco haverá então a última.

Se a série de causas concatenadas fosse indefinida, não existiria causa eficiente primeira, nem causas intermediárias, efeitos dela, e nada existiria. ora, isto é evidentemente falso, pois as coisas existem. Por conseguinte, a série de causas eficientes tem que ser definida. Existe então uma causa primeira que tudo causou e que não foi causada.

Deus é a causa das causas não causada. Esta prova foi descoberta por Sócrates que morreu dizendo: "Causa das causas, tem pena de mim". A negação da Causa primeira leva à ciência materialista a contradizer a si mesma, pois ela concede que tudo tem causa, mas nega que haja uma causa do universo.

O famoso físico inglês Stephen Hawkins em sua obra "Breve História do Tempo" reconheceu que a teoria do Big-Bang (grande explosão que deu origem ao universo, ordenando-o e não causando desordem, como toda explosão faz devido a Lei da entropia) exige um ser criador. Hawkins admitiu ainda que o universo é feito como uma mensagem enviada para o homem. Ora, isto supõe um remetente da mensagem. Ele, porém, confessa que a ciência não pode admitir um criador e parte então para uma teoria gnóstica para explicar o mundo.

O mesmo faz o materialismo marxista. Negando que haja Deus criador do universo, o marxismo se vê obrigado a transferir para a matéria as qualidades da Causa primeira e afirmar, contra toda a razão e experiência, que a matéria é eterna, infinita e onipotente. Para Marx, a matéria é a Causa das causas não causada.



IIIª Via - Prova da contingência

Na natureza, há coisas que podem existir ou não existir. Há seres que se produzem e seres que se destroem. Estes seres, portanto, começam a existir ou deixam de existir. Os entes que têm possibilidade de existir ou de não existir são chamados de entes contingentes. Neles, a existência é distinta da sua essência, assim o ato é distinto da potência. Ora, entes que têm a possibilidade de não existir, de não ser, houve tempo em que não existiam, pois é impossível que tenham sempre existido.

Se todos os entes que vemos na natureza têm a possibilidade de não ser, houve tempo em que nenhum desses entes existia. Porém, se nada existia, nada existiria hoje, porque aquilo que não existe não pode passar a existir por si mesmo. O que existe só pode começar a existir em virtude de um outro ente já existente. Se nada existia, nada existiria também agora. O que é evidentemente falso, visto que as coisas contingentes agora existem.

Por conseguinte, é falso que nada existia. Alguma coisa devia necessariamente existir para dar, depois, existência aos entes contingentes. Este ser necessário ou tem em si mesmo a razão de sua existência ou a tem de outro.

Se sua necessidade dependesse de outro, formar-se-ia uma série indefinida de necessidades, o que, como já vimos é impossível. Logo, este ser tem a razão de sua necessidade em si mesmo. Ele é o causador da existência dos demais entes. Esse único ser absolutamente necessário - que tem a existência necessariamente - tem que ter existido sempre. Nele, a existência se identifica com a essência. Ele é o ser necessário em virtude do qual os seres contingentes tem existência. Este ser necessário é Deus.



IVª Via - Dos graus de perfeição dos entes

Vemos que nos entes, uns são melhores, mais nobres, mais verdadeiros ou mais belos que outros. Constatamos que os entes possuem qualidades em graus diversos. Assim, dizemos que o Rio de Janeiro é mais belo que Carapicuíba. Nessa proposição, há três termos: Rio de Janeiro, Carapicuíba e Beleza da qual o Rio de Janeiro participa mais ou está mais próximo. Porque só se pode dizer que alguma coisa é mais que outra, com relação a certa perfeição, conforme sua maior proximidade, participação ou semelhança com o máximo dessa perfeição.

Portanto, tem que existir a Verdade absoluta, a Beleza absoluta, o Bem absoluto, a Nobreza absoluta, etc. Todas essas perfeições em grau máximo e absoluto coincidem em um único ser, porque, conforme diz Aristóteles, a Verdade máxima é a máxima entidade. O Bem máximo é também o ente máximo.

Ora, aquilo que é máximo em qualquer gênero é causa de tudo o que existe nesse gênero. Por exemplo, o fogo que tem o máximo calor, é causa de toda quentura, conforme diz Aristóteles. Há, portanto, algo que é para todas as coisas a causa de seu ser, de sua bondade, de sua verdade e de todas as suas perfeições. E a isto chamamos Deus.

Por esta prova se vê bem que a ordem hierárquica do universo é reveladora de Deus, permitindo conhecer sua existência, assim como conhecer suas perfeições. É o que diz São Paulo na Epístola aos Romanos (I, 19). E também é por isso que Deus, ao criar cada coisa dizia que ela era boa, como se lê no Gêneses ( I ). Mas quando a Escritura termina o relato da criação, diz que Deus, ao contemplar tudo quanto havia feito, viu que o conjunto da criação era "valde bona", isto é, ótimo.

Pois bem, se cada parcela foi dita apenas boa por Deus como se pode dizer que o total é ótimo? O total deve ter a mesma natureza das parcelas, e portanto o total de parcelas boas devia ser dito simplesmente bom e não ótimo. São Tomás explica essa questão na Suma contra Gentiles. Diz ele que o total foi declarado ótimo porque, além da bondade das partes havia a sua ordenação hierárquica. É essa ordem do universo que o torna ótimo, pois a ordem revela a Sabedoria do Ordenador. Por aí se vê que o comunismo, ao defender a igualdade como um bem em si, odeia a ordem, imagem da Sabedoria de Deus. Odiando a imagem de Deus, o comunismo odeia o próprio Deus, porque quem odeia a imagem odeia o ser por ela representado. Nesse ódio está a raiz do ateísmo marxista e de sua tendência gnóstica.



Vª Via - Prova da existência de Deus pelo governo do mundo

Verificamos que os entes irracionais obram sempre com um fim. Comprova-se isto observando que sempre, ou quase sempre, agem da mesma maneira para conseguir o que mais lhes convém.

Daí se compreende que eles não buscam o seu fim agindo por acaso, mas sim intencionalmente. Aquilo que não possui conhecimento só tende a um fim se é dirigido por alguém que entende e conhece. Por exemplo, uma flecha não pode por si buscar o alvo. Ela tem que ser dirigida para o alvo pelo arqueiro. De si, a flecha é cega. Se vemos flechas se dirigirem para um alvo, compreendemos que há um ser inteligente dirigindo-as para lá. Assim se dá com o mundo. Logo, existe um ser inteligente que dirige todas as coisas naturais a seu fim próprio. A este ser chamamos Deus.

Uma variante dessa prova tomista aparece na obra "A Gnose de Princeton". Apesar de gnóstica esta obra apresenta um argumento válido da existência de Deus.

Filmando-se em câmara lenta um jogador de bilhar dando uma tacada numa bola, para que ela bata noutra a fim de que esta corra e bata na borda, em certo ângulo, para ser encaçapada, e se depois o filme for projetado de trás para diante, ver-se-á a bola sair da caçapa e fazer o caminho inverso até bater no taco e lançar para trás o braço do jogador. Qualquer um compreende, mesmo que não conheça bilhar, que a segunda seqüência não é a verdadeira, que é absurda. Isto porque à segunda seqüência faltou a intenção, que transparece e explica a primeira seqüência de movimentos. Daí concluir com razão, a obra citada, que o mundo cego caminha - como a flecha ou como a bola de bilhar - em direção a um alvo, a um fim. Isto supõe então que há uma inteligência que o dirige para o seu fim. Há pois uma inteligência que governa o mundo.

Este ser sapientíssimo é Deus

2007-02-28 07:59:20 · answer #6 · answered by Parem o mundo, quero descer 6 · 0 0

Leitura dos livros sagrados, do Evangelho de N.S. Jesus Cristo, Oração, Meditação, Elevação do pensamento.

A resposta ao bem que praticamos vem de paz interior, sensação de plenitude e não pode ser do cérebro porque quando nem esperamos. Deus, nosso pai misericordioso e bom, responde nossa preces sinceras não fatos externos, mas com pacificação do mundo intimo que leva aceitação que qualquer coisa que nos aconteça. Não podemos esquecer que todos nós vamos um dia que abandonar este corpo de carne. Trabalha,os para o senhor e o resultado é dele, tudo aquilo que nos abalar em função de nossas expectativas são gritos do nosso orgulho e vaidade, falta de aceitação da vontade de Deus.

2007-02-28 07:57:34 · answer #7 · answered by saulo 2 · 0 0

Existe criatura sem Criador???

olho para vc.. a maquina pefeita q é seu corpo.. sua alma.. seu espírito... existe algo parecido q a ciencia ja inventou??

olhe para seu corpo tudo devidamente pensado.. olhe p suas maos .. seus pés.. seu rosto.. cada orgao organizado c suas funçoes.. podemos ver .. falar .. cheirar . ouvir.. sentir.. amar.. comer.. respirar..etc.. será q tudo isso surgiu p acaso.. um acidente da natureza????

alguém pensou .. idealizou.. e criou!

mas quem???

me responda!!!

p mim n existe maior prova da existencia de Deus do q eu mesma!!!

pergunte -se .. como vc existe?? como surgiu??? d uam bacteria?? e esta d onde veio?? ahh da evolução;;; e como pode evoluir.. se nada existia? alguem criou n acha?? como surgiria do nada....

Nao adianta.. Deus existe ..

cientistas no mundo inteiro tentam provar a inexistencia de Deus.. sendo q a propria inteligencia q temos p provar isso .. Deus criou!!! e nos deu..

2007-02-28 07:49:28 · answer #8 · answered by Anonymous · 0 0

a palavra de DEUS já seria o suficiente, mas se vc quiser provas maior é só da uma olhadinha para o universo, somente um ser muito superior poderia criar algo tão imenso e tão maravilhoso,veja como é lida a natureza, e no meio de tantas criatura Ele fez somente o homem com inteligência suficiente para criar as coisas naturais e descobrir coisas interessante.
quer prova maior do que essa?

2007-02-28 07:45:31 · answer #9 · answered by servo de DEUS 4 · 0 0

Primeiramente, é preciso crer para ver (ou sentir). É possível sentí-lo nas águas do mar, no vento, na chuva. É preciso abrir o coração para que Ele entre em seu espírito. Eu tenho consciência da Sua Existência porque não fico procurando provas, nem pedindo, apenas agradeço as bênçãos que Ele coloca em meu caminho. Para não confundir com imaginação é preciso estar atento às sutilezas: como quando alguém diz: "nossa, você está irradiante hoje...parece feliz"...não é imaginação sua, outra pessoa notou a luz que Deus coloca em sua vida.

2007-02-28 07:44:40 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

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