O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) é uma doença inflamatória crônica pouco freqüente que acomete principalmente mulheres jovens e que se caracteriza por acometer múltiplos órgãos e apresentar alterações da resposta imunológica, com presença de anticorpos dirigidos contra proteínas do próprio organismo.
. O tratamento do LES depende da manifestação apresentada por cada um dos pacientes, portanto, deve ser individualizada para cada um. Um mesmo paciente pode ter o tratamento modificado, de acordo com cada episódio de atividade. Assim, as queixas articulares geralmente são tratadas com antimaláricos, antiinflamatórios não hormonais e pequenas doses de cortisona. ou cortisona tópica. Manifestações cutâneas são também tratadas com fotoprotetores, antimaláricos, cortisona tópica e pequenas doses de cortisona por via oral Manifestações musculares, hematológicas, inflamações da pleura, pericardio ou vasculites de pequenos vasos podem ser tratados com corticoesteróides (cortisona) em doses variadas de acordo com a gravidade de cada caso. Comprometimento renal e do sistema nervoso geralmente são tratadas com cortisona em altas doses associados ou não a outras drogas denominadas imunossupressores como a azatioprina ou ciclofosfamida. Pulsoterapia com corticoesteróides (altas doses de cortisona dadas na veia por 3 dias consecutivos) podem ser prescritas quando se requer um rápido controle do processo inflamatório. A pulsoterapia com ciclofosfamida (altas doses de ciclofosfamida dadas na veia por um dia), a intervalos mensais ou trimestrais, geralmente é preferida ao uso de ciclofosfamida via oral diária, por causar menos efeitos colaterais. Na falta de resposta a estas medidas, outros medicamentos podem ser utilizados, mas, a relação risco e benefício, assim como o custo e benefício devem ser consideradas antes de sua prescrição. Os possíveis efeitos colaterais das medicações devem ser consideradas e as dúvidas devem ser discutidas com o médico. O adequado tratamento do LES tem permitido uma longa e produtiva vida para os pacientes. O objetivo do tratamento é permitir o controle da atividade da doença, a minimização dos efeitos colaterais dos medicamentos e uma boa qualidade de vida aos pacientes com LES. Evitar fatores que podem levar o desencadeamento da atividade do lúpus, como o sol e outras formas de radiação ultravioleta, tratar as infecções, evitar o uso de estrógenos e de drogas que podem desencadear o lúpus (como a hidralazina, hidrazida, a procainamida etc), evitar a gravidez em fase ativa da doença, evitar o estresse são algumas condutas que os pacientes devem observar, na medida do possível. O reumatologista é o especialista mais indicado para fazer o tratamento e acompanhamento de pacientes com LES, quando necessário, outros especialistas devem fazer o seguimento em conjunto.
2007-02-26 13:16:53
·
answer #1
·
answered by s031965 4
·
0⤊
0⤋
Uma prima minha tem essa doenca. A pessoa deve seguir orientacoes medicas. Procure um especialista. geralmente essa doenca se manifesta em mulheres depois q tem filhos,e e' hereditaria. Ataca os rins tb, e o cerebro. Minha prima tinha fortes crises, tinha convulsoes, delirava e nao reconhecia as pessoas. Mas ela nao seguia as normas do medico. Nao fique com medo. Basta seguir tudo direitinho. ah! vc ja ouviu dizer da lama negra? Minha prima passava isso no rosto, sarava o vermelhidao, e a pele ficava como d um bebe.........bjo
2007-02-27 16:16:16
·
answer #2
·
answered by Manga rosa 5
·
0⤊
0⤋
Amiga, parece, que esta doença não tem cura, e sim melhoras, mas sei que o sol é o fator pior para quem tem esta doença,tenho um vizinho que sofre a ums 12 anos, e está se tratando na SC. de POA/RS mas o remedio é muito carto e o governo não despõe nas redes publicas, então ele precessa internar, para fazer a aplicação. mas some tudo, depois volta novamente. boa sorte abrs.
2007-02-26 16:39:22
·
answer #3
·
answered by renato p 3
·
0⤊
0⤋