Se você considerar a Igreja Anglicana como protestante, eles têm esta posição referente à Virgem Maria:
Católicos e Anglicanos chegam a acordo sobre a figura de Maria
2005-05-19 22:26:38
A Igreja Católica e a Comunhão Anglicana colocaram ontem um ponto final nas disputas teológicas sobre o lugar e a importância de Maria na vida cristã com a declaração conjunta “Maria Graça e Esperança em Cristo”.
Anglicanos e Católicos afirma, juntos, que “Maria foi a mãe biológica de Jesus, que ela era virgem e que Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo”.
O documento, apresentado na cidade norte-americana de Seattle, é o fruto do trabalho da Comissão Internacional Anglicano-Católica (ARCIC, siglas em inglês). Aos Católicos é pedido que tenham mais “cuidado” nas suas práticas de devoção à Virgem Maria, mas fica claro que honrá-la e pedir a sua intercessão não são práticas que possam separar as duas Igrejas.
“Acreditamos que não há nenhuma razão teológica para divisões eclesiais nesta matéria”, refere a declaração. Embora muitos apresentem a devoção mariana como uma prática católica ou ortodoxa, as suas raízes na Escritura e na Tradição fazem dela uma parte da herança anglicana, como esclarecem as Igrejas.
Os dois calendários litúrgicos assinalam grandes acontecimentos da vida de Maria e as orações anglicanas falam da “sempre Virgem” e da “Mãe de Deus Incarnado”.
Foi a partir desta crença comum no que diz respeito à Virgem Maria que as duas partes partiram para um texto que aborda os dogmas marianos da Imaculada Conceição e da Assunção “num contexto comum”, apesar da polémica que dividiu as Igrejas durante 150 anos.
A Comissão Internacional Anglicano-Católica concluiu a redacção deste documento em Fevereiro de 2004, tendo sido depois submetido ao Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos e ao Conselho Consultivo Anglicano. Foram estes organismos que autorizaram, agora, a publicação.
A questão das definições dogmáticas é parte integral da fé católica, mas completamente alheia ao anglicanismo. Foi invocando a infalibilidade papal que, em 1854, se proclamou o dogma da Imaculada Conceição e em 1950 o da Assunção.
Ao longo dos anos em que esta declaração foi trabalhada, os membros da ARCIC não discutiram, directamente, a questão da infalibilidade papal, mas concentraram-se no conteúdo dos dogmas, à luz da Bíblia, dos Padres da Igreja e do magistério eclesial nos primeiros Concílios. “É impossível ser fiéis às Escrituras e não levar Maria a sério”, assegura a declaração.
Sobre a virgindade de Maria, o documento cita os primeiros teólogos da Igreja para frisar que “na sua reflexão, a virgindade não era apenas entendida como integridade física, mas como uma disposição interior para a abertura, obediência e fidelidade de coração a Cristo”.
A partir do século XVI, as Igrejas da Reforma restringiram em muito a devoção mariana que lhes parecia ter ultrapassado em muito as Escrituras e a Tradição. “Na religiosidade popular, Maria passou a ser vista, largamente, como uma intermediária entre Deus e a humanidade, mesmo como uma operadora de milagres com poderes que mergulhavam no divino”.
Esta visão de Maria como mediatrix (mediadora) equiparada a Cristo provocou uma forte reacção do lado anglicano, como indica a declaração, dando ênfase ao papel de Jesus como único mediador entre Deus e a humanidade. A condenação de abusos na devoção mariana fez, contudo, “que se perdessem alguns aspectos positivos dessa devoção e levou à diminuição do seu papel na Igreja”.
Dado que as duas Igrejas acreditam que Maria vive, agora, com Jesus, podem também acreditar em conjunto que “ela exerce um ministério distinto na assistência aos fiéis, através da sua oração activa”.
Relativamente aos dogmas dos últimos 150 anos, a ARCIC sublinharam que “estes ensinamentos fazem sentido à luz dos quadros da Escritura, através dos quais Deus prepara aquele que chamou para uma missão especial e recompensa os que cooperaram com ele de todo o coração”.
A declaração apela aos fiéis das duas Igrejas que olhem para os dogmas no contexto do capítulo oito da Carta de São Paulo aos Romanos, no qual se afirma que “aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho (..) e àqueles que predestinou, também os chamou; e aos que chamou, também os justificou; e aos que justificou, também os glorificou” (Rom 8, 29a.30).
“Maria foi marcada desde o início como a escolhida, chamada e cheia de graça por Deus, através do Espírito Santo, para a missão que se lhe apresentava” diz o documento de Seattle.
Os membros da ARCIC explicam que, ao proclamar a Imaculada Conceição, a Igreja Católica declara especificamente que Maria foi concebida sem pecado “em vista dos méritos de Cristo”, afirmando assim que ela foi salva pela paixão, morte e ressurreição de Jesus.
“Podemos afirmar, conjuntamente, que o trabalho redentor de Cristo tocou Maria na sua profundidade e nos seus começos”.
Sobre o dogma da Assunção, as duas Igrejas entendem que “o ensinamento de que Deus levou a Virgem Maria na plenitude da sua pessoa para a Sua glória é consoante as Escrituras e pode, de facto, ser entendido à luz das Escrituras”.
A publicação de “Maria: Graça e Esperança em Cristo” encerra a segunda fase do trabalho da Comissão Internacional Anglicano-Católica, que foi estabelecida em 1982 por João Paulo II e pelo arcebispo Robert Runcie. Nos últimos vinte anos, a Comissão publicou outras quatro declarações: “Salvação e a Igreja” (1987), “A igreja como comunhão” (1991), “Vida em Cristo” (1994) e “O dom da autoridade” (1999).
2007-02-23 02:26:57
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answer #1
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answered by Frei Bento 7
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Não. Maria é respeitada pelos evangélicos como mais uma seguidora de Jesus, seu filho
Tem evangélicos que se referem a ela como "irmã Maria" tendo em vista que fez parte do primeiro grupo de Cristãos, mas o único mandamento dela que os evangélicos aceitam é aquele que ela dá quando Jesus realizou seu primeiro milagre publicado: "Façam tudo que Ele mandar".
Como Jesus disse que ninguém chega ao Pai se não for por Ele próprio, os evangélicos não admitem orar a nenhuma outra personalidade.
2007-02-23 01:28:22
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answer #2
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answered by Sil 4
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Ora, todos os evangélicos admiram Maria, somos ouvintes e seguidores do evangelho pregado por Jesus Cristo. Maria foi a mulher abençoada que trouxe ao mundo o nosso salvador, merece toda honra por isso.
Há uma enorme diferença entre admirar e venerar.
Nós não a veneramos, a respeitamos e admiramos por sua conduta e pelo que ela realizou.
2007-02-23 01:26:11
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answer #3
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answered by Osama bin Laden 2
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Ela é muito admirada, não adorada. Foi uma mulher forte e especial por se escolhida por Deus, ela era obediente as coisas de Deus, mas isso não faz dela uma santa, não só devemos adorar a Jesus, em relação a oração do pai nosso é orado sim, mas de uma forma que em todos os topicos a gente fale com Deus de forme diferente, mas com o mesmo o objetivo do que Jesus nos ensinou... por ex:
Pai Nosso que está no céu... é uma exaltação
Santificado seja o teu nome... adoração
Venha nos o teu reino... fala de proteção..
E assim por diante, então podemos orar sem usar de vãs repetições como diz a biblia, pq orar é conversar com Deus.
2007-02-23 01:54:53
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answer #4
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answered by Angel 1
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Não conheço. Luteranos a respeitam mas não oram por ela, mas eles são protestantes e evangélicos são outra coisa.
Creio que além de católicos apenas os umbandistas oram por ela e fazem oferendas no mar, nos rios e cachoeiras.
2007-02-23 01:32:06
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answer #5
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answered by ĹŲŽ ĐΛ ЦΜБΛПĐΛ 7
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Me explique porque ele criou a mulher, e ele mesmo nunca se casou?Ou a mulher é so pra empregada doméstica?
2007-02-27 01:18:17
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answer #6
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answered by Professor de Historia. 4
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Quem admirou Maria foi o soldado romano chamado Panther
apelidado de pantera pq era um garanhão comedor e que "envarou" Maria qdo ela tinha 15 anos.
Depois me vêm com essa historinha de que Maria era a virgenzinha mãe de um biriteiro que chamaram de jesus?
hahahahaha.
2007-02-26 12:55:53
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answer #7
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answered by GEGÊ 3
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Que eu saiba, nenhuma, mas algumas apenas respeitam.
2007-02-26 09:29:43
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answer #8
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answered by esperança viva 4
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Jesus gostava muito da sua mãe, bem mais que os evangélicos ! Tenho certeza!
Quem desfaz Maria e a critica, critica a Mãe que foi escolhida por Deus para ser a Mãe de seu filho Jesus!
Será que os evangélicos sentem inveja de Maria por que até hoje nunca tiveram a graça de nenhuma de suas mulheres serem escolhidas para ser a Mãe do filho de Deus e que nunca terão essa graça?
2007-02-23 02:10:42
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answer #9
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answered by SATELLITE 7
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Não. Infelizmente ela é odiada, mesmo sendo a Mãe de Jesus, Pra mim, pura inveja...
2007-02-23 01:46:57
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answer #10
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answered by Anonymous
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