Transtorno do déficit de atenção com hiperatividade
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma doença, ou melhor dizendo um transtorno neurobiológico, inicialmente vinculado a uma lesão cerebral mínima. Nos anos 60, devido à dificuldade de comprovação da lesão, sua definição adquiriu uma perspectiva mais funcional, caracterizando-se como uma síndrome de conduta, tendo como sintoma primordial a atividade motora excessiva. Ela nasce com o indivíduo; aparece já na pequena infância e quase sempre acompanha o indivíduo por toda a sua vida.
Ele se caracteriza por sinais claros e repetitivos de desatenção, inquietude e impulsividade, mesmo quando o paciente tenta não mostrá-lo. Existem vários graus de manifestação do TDAH, os mais caracterizados são tratados com medicamentos, como o cloridrato de metilfenidato (Ritalina em sua versão comercial). Recebe às vezes o nome DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção) ou SDA (Síndrome do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, as iniciais de Attention Deficit/Hyperactivity Disorder (ADHD.)
Na década de 80, a partir de novas investigações, passou-se a ressaltar aspectos cognitivos da definição de síndrome, principalmente o déficit de atenção e a impulsividade ou falta de controle, considerando-se, além disso, que a atividade motora excessiva é resultado do alcance reduzido da atenção da criança e da mudança contínua de objetivos e metas a que é submetida. É uma doença reconhecida pela OMS (Organização Mudial da Saúde), tendo inclusive em muitos países, lei de proteção, assistência e ajuda tanto aos que têm este transtorno ou distúrbios quanto aos seus familiares. Há muita controvérsia sobre o assunto. Há especialistas que defendem o uso de medicamentos e outros que, por tratar-se de um Transtorno Social, o indivíduo deve aprender a lidar com ele sem a utilização de medicamentos.
Segundo Rohde e Benczick o TDAH é um problema de saúde mental que tem como características básicas a desatenção, a agitação (hiperatividade) e a impulsividade, podendo levar a dificuldades emocionais, de relacionamento, bem como a baixo desempenho escolar; podendo ser acompanhado de outros problemas de saúde mental. Os autores Rohde e Benczich, caracterizam o TDAH em dois grupos de sintomas.
Sintomas relacionados a desatenção:
não prestar atenção a detalhes;
ter dificuldade para concentrar-se;
não prestar atenção ao que lhe é dito;
ter dificuldade em seguir regras e instruções;
desvia a atenção com outras atividade;
não terminar o que começa;
ser desorganizado;
evitar atividades que exijam um esforço mental continuado;
perder coisas importantes;
distrair-se facilmente com coisas alheias ao que está fazendo;
esquecer compromissos e tarefas.
nao lembrar de sua refeição da manhã
Os sintomas relacionados a hiperatividade/impulsividade
ficar remexendo as mãos e/ou os pés quando sentado;
não permanecer sentado por muito tempo;
pular, correr excessivamente em situações inadequadas;
sensação interna de inquietude;
ser barulhento em atividades lúdicas;
ser muito agitado;
falar em demasia;
responder às perguntas antes de concluídas;
ter dificuldade de esperar sua vez;
intrometer-se em conversas ou jogos dos outros.
Para se diagnosticar um caso de DDAH é necessário que o indivíduo em questão apresente pelo menos seis dos sintomas de desatenção e/ou seis dos sintomas de hiperatividade; além disso os sintomas devem manifestar-se em pelo menos dois ambientes diferentes e por um período superior a seis meses.
Causas
As pesquisas têm apresentado como possíveis causas de TDAH a hereditariedade, problemas durante a gravidez ou no parto, exposição a determinadas substâncias (chumbo) ou problemas familiares como: um funcionamento familiar caótico, alto grau de discórdia conjugal, baixa instrução, famílias com baixo nível socio-econômico, ou famílias com apenas um dos pais. Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças. Segundo Goldstein, alguns fatores podem propiciar o aparecimento do TDAH quando em condições favoráveis, por isso as causas do TDAH são de uma vulnerabilidade herdada ao transtorno que vai se manifestar de acordo com a presença de desencadeadores ambientais. A ansiedade, frustração, depressão ou criação imprópria podem levar ao comportamento hiperativo.
Quem pode diagnosticar TDAH
O diagnóstico de TDAH é fundamentalmente clínico, podendo ser feito por profissional que conheça profundamente o transtorno e uma vez diagnosticado, o tratamento baseia-se em medicação se necessário e acompanhamento psicológico ou psicopedagógico. O termo hiperatividade tem sido popularizado e muitas crianças rotuladas erroneamente. É preciso cuidado ao se caracterizar uma criança como portadora de TDAH. Somente um médico pode confirmar a suspeita de outros profissionais de áreas afins, como psicólogos, educadores ou psicopedagogos, que devem encaminhar a criança para o devido disgnóstico. Hoje já se sabe que a área do cérebro envolvida nesse processo é a região orbital frontal (parte da frente do cérebro) responsável pela inibição do comportamento, pela atenção sustentada, pelo autocontrole e pelo planejamento para o futuro. Entretanto, é importante frisar que o cérebro deve ser visto como um órgão cujas partes apresentam grande interligação, fazendo com que outras áreas que possuam conexão com a região frontal possam não estar funcionando adequadamente, levando aos sintomas semelhantes aos de TDAH. Os neurotransmissores que parecem estar deficitários em quantidade ou funcionamento, em indivíduos com TDAH, são basicamente a dopamina e a noradrenalina, que precisam ser estimuladas através de medicações.
Algumas pessoas precisam tomar estimulantes como forma de minorar os sintomas de déficit de atenção/hiperatividade, entretanto nem todas respondem positivamente ao tratamento. É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Em alguns casos, não apresentam nenhuma melhora significativa, não se justificando o uso dos mesmos. A duração da administração de um medicamento também é decorrente das respostas dadas ao uso e de cada caso em si.
O uso de medicamentos
É importante que seja avaliada criteriosamente a utilização de medicamentos em função dos efeitos colaterais que os mesmos possuem. Em alguns casos, não apresentam nenhuma melhora significativa, não se justificando o uso dos mesmos. A duração da administração de um medicamento também é decorrente das respostas dadas ao uso e de cada caso em si.
Famílias caracterizadas por alto grau de agressividade nas interações, podem contribuir para o aparecimento de comportamento agressivo ou de oposição desafiante nas crianças, o que pode ser denomiado de Hiperatividade de fundo social, diferente de TDAH.
Nota: Alguns autores usam a terminologia Desordem em lugar de Transtorno, portanto DDAH em lugar de TDAH.
2007-02-22 03:56:10
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answer #1
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answered by Lucas C 4
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Os sintomas são, por exemplo: Em casa, corre daqui para lá o dia todo, sem que nada o detenha, nem sequer o perigo. Tira brinquedos de seu lugar, esparrama todos eles pelo chão e, quase sem usá-los, pega outros e outros. Interrompe permanentemente os adultos e as outras crianças, respondendo impulsivamente e de forma exagerada àqueles que o aborrecem. Seus companheiros de escola o evitam, mesmo assim ele sempre termina chamando-os para pedir ajuda nas lições que não consegue copiar a tempo.
2007-02-22 11:45:08
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answer #2
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answered by Eretuz 6
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Como você mesma falou, ela pode pular apenas como forma de extravasar, já que quase não sai de casa, ou até para chamar a atenção dos adultos, querendo brincar com eles.
Tente fazer um teste: sente com sua sobrinha para brincar com ela, de maneira que ela fique entretida na brincadeira. Se ela não conseguir se entreter e após alguns minutos já estiver desconcentrada, pulando por cima das coisas, ela tem grandes chances de ser hiperativa e ainda ter déficit de atenção, o que vai fazer mais mal quando ela for à escola. Nesse caso, uma conversa com o pediatra pode ser de grande ajuda, pois a hiperatividade precisa ser tratada.
Agora, se ela consegue se concentrar e ficar sentada nas brincadeiras com amigos ou na hora de almoçar, pode ser que nos outros momentos ela apenas queira um pouco de atenção e brincadeiras com os adultos. Aliás, se você assistir a Super Nanny, vai ver que ela sempre incentiva as brincadeiras entre pais e filhos. Logo, se possível, brinque mais com sua sobrinha. Leve-a ao parque ou à pracinha para brincar de bola, por exemplo. Conte historinhas, brinque de casinha e incentive os pais a fazer o mesmo.
2007-02-22 12:48:09
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answer #3
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answered by Luz 6
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A hiperatividade, para ser mais coerente, é distúrbio psicossocial. Não creio que sua sobrinha tenha esse distúrbio. Talvez seja falta de atividade social. Mas, via das dúvidas, procura um especialista. Precisamos deixar claro que agitação não é sinônimo de hiperatividade ou Transtorno do Déficit de Atenção por Hiperatividade - (TDAH), este é um transtorno mental e, em geral, em crianças com idade escolar.
Essas crianças são vistas como problemáticas pelas pessoas que convivem com ela, o que gera muita angústia para seus pais pela falta de disciplina, dificuldade de concentração, de respeitar regras, irritabilidade, etc.
Crianças indisciplinadas, birrentas, malcriadas, falantes e muito espertas, principalmente para o que lhes interessa, são vistas popularmente como hiperativas, termo usado erroneamente.
Como já mencionei, a hiperatividade é um transtorno, uma vez que causa muitos problemas para a criança, principalmente de relacionamento e, que quando tratado por especialistas como neurologista, psiquiatra, psicólogo, ou outros profissionais especializados nessa área, pode ser bem administrado.
2007-02-22 12:45:36
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answer #4
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answered by gilnearte 3
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não há duvidas é hiperatividade posivelmente associado a disturbios e comportamento.
a hipertividade afeta a crianças de pouca idade, manifestando-se por estas apresentarem níveis de atividade exacerbados, dificuldade de concentração, incapacidade para controlar os impulsos, intolerância à frustração e, em muitos casos, problemas de comportamento.
um dos remedios mais recomendados é a ritalina mas altamente controlada e só concedida por alguns especialistas.
temos visto muitos adultos com hiperatividade exatamente por não terem sido diagnosticado devidamente na fase até os 7 anos; depois diso já era; não cura mais, apenas controla com a maturidade
2007-02-22 12:04:42
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answer #5
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answered by lcmvip 5
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Daiana,
A hiperatividade hoje tem cura quanto mais precoce seja o tratamento.
Se vc. procurar um medico cuja a especialidade são as crianças hiperativa ele fará um diagnóstico melhor do que qualquer outra pessoa.
Crianças normais não ficam saltando e se movimentando o tempo todo, elas brincam e descansam, têm seus momentos de repouso também
♫ ♪ ♫ Um abraço! ♫ ♪ ♫
2007-02-22 11:53:16
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answer #6
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answered by ★HELDA★C★ ★ ★ ★ ★ 7
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TENHO UM FILHO HIPERATIVO, ELE NÃO PARA QUIETO NEM PARA COMER, NÃO SE CONCENTRA EM NADA, ATE MESMO PARA ASSISTIR TELEVISÃO FICA SE MEXENDO, ATÉ DE CABEÇA PARA BAIXO, DÁ TRABALHO NA ESCOLA, POR NÃO FICAR NA CADEIRA SENTADINHO, POREM SÃO MUITO INTELIGENTES. É BOM LEVÁ-LOS PARA UM TRATAMENTO PSICOTERÁPICO. BOA SORTE
2007-02-22 11:49:36
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answer #7
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answered by Anonymous
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Olha os sintomas são: não prestar atenção a pormenores, dificuldade de concentração, desorganização, perder coisas importantes, etc..
Mas acho que a tua sobrinha deveria ser vista por um profissional, para ser feito um diagnóstico mais pormenorizado e correcto.
** =(^.~)=
2007-02-22 11:48:59
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answer #8
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answered by Anonymous
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naum para queta...
naum tem paciencia com nada....
naum consegue prestar atençao......
etc
2007-02-22 11:48:50
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answer #9
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answered by Anonymous
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