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Aguem saberia me dizer porque uma rede de computadores cliente/serivdor, se tem limitação de usuarios não é recomendado colocar muitas maquinas na rede ("no maximo 100"), que afeta o desempenho da rede ela pode ficar lenta.

E na rede que ultiliza um mainframe suporta até 1024 terminais e não afeta o desempenho, funciona tudo normalmente.

Alguem saberia me falar porque isso ocorre, na rede de pcs quanto mais maquina pior e na rede de mainframe chega até 1024 sem afetar o desempenho???? Preciso de alguns termos técnicos que defina essa diferença entre os 2 tipos de rede.

2007-02-22 02:25:04 · 2 respostas · perguntado por daniel_do_rap 1 em Computadores e Internet Redes de Computadores

2 respostas

A tecnologia cliente/servidor é uma arquitetura na qual o processamento da informação é dividido em módulos ou processos distintos. Um processo é responsável pela manutenção da informação (servidores) e outros responsáveis pela obtenção dos dados (os clientes).
#Os processos cliente enviam pedidos para o processo servidor, e este por sua vez processa e envia os resultados dos pedidos.
#Nos sistemas cliente/servidor o processamento tanto do servidor como o do cliente são equilibrados, se for gerado um peso maior em um dos dois lados, provavelmente, esse não é um sistema cliente/servidor.
#Geralmente, os serviços oferecidos pelos servidores dependem de processamento específico que só eles podem fazer. O processo cliente, por sua vez, fica livre para realizar outros trabalhos. A interação entre os processos cliente e servidor é uma troca cooperativa, em que o cliente é o ativo e o servidor reativo, ou seja o cliente requisita uma operação, e neste ponto o servidor processa e responde ao cliente.
#Conceitos Básicos
#A maior parte dos sistemas operacionais de multitarefa (uma CPU compartilhada por diversos processos) ou multiprocessamento (múltiplas CPUs de multitarefa compartilhada por vários processos simultaneamente) oferecem facilidades de comunicação entre processos (IPC). Os processos que rodam em paralelo e, que através destas facilidades se comunicam , são processos concorrentes, mesmo que estejam rodando em máquinas distintas.
#A comunicação entre estes processos pode ser feita através de mecanismos dinâmicos, como memória compartilhada ou facilidades de IPC (o melhor exemplo é o RPC), ou estáticos, como bloqueios de sistema de arquivos.
#Os processos distribuídos são processos concorrentes que se comunicam através de IPC.
#Há 4 tipos básicos de processos distribuídos: os filtros, clientes, servidores e peers. Os processos de filtro realizam uma operação fixa no fluxo de dados, passando para o outro processo o resultado da operação. Os processos peer, também chamados de não hierárquicos são idênticos um ao outro, interagindo de forma cooperativa para realizar um trabalho útil. Os processos cliente/servidor são distintos e interagem entre si.
#
#
#Cliente
#O processo de cliente é ativo, ou seja são eles que solicitam serviços a outros programas, os servidores. Normalmente o cliente é dedicado à sessão do usuário, começando e terminando com a sessão.
#Um cliente pode interagir com um ou mais servidores, mas pelo menos um processo servidor é necessário.
#A nível de aplicação, o primeiro ponto a residir no cliente é a interface com o usuário.
#Algumas tarefas a serem realizadas pelo Cliente:
• #Manipulação de tela
• #Interpretação de menus ou comandos
• #Entrada e validação dos dados
• #Processamento de Ajuda
• #Recuperação de erro
• #Manipulação de janelas
• #Gerenciamento de som e vídeo (em aplicações multimídia)
#Gerenciando a interação com o usuário, o cliente esconde do usuário o servidor e a rede, caso houver. Para o usuário a impressão é que a aplicação está sendo rodada completamente local.
#Se, por acaso, o programa que interage com o usuário fizer simplesmente chamada de rotina, e ficar por conta do servidor todo o processamento este certamente não é um sistema cliente/servidor.
#
#Servidores
#Servidores são programas que respondem as solicitações por serviços compartilhados. Ele é um processo reativo, disparado pela chegada de pedidos de seus clientes.
#Geralmente, o processo servidor roda o tempo todo, oferecendo serviços a muitos clientes.
#Em alguns sistemas, o processo servidor em vez de responder diretamente, cria um processo escravo exclusivamente para cada pedido de cliente. O servidor banco de dados Oracle trabalha desta forma, quando chega um pedido, ele cria um processo escravo dedicado a trabalhar neste pedido, deixando assim o processo mestre livre para receber outros pedidos imediatamente.
#Para que o servidor possa manipular os dados e prover segurança são combinadas rotinas de gerenciamento de dados com as funções de controle encontradas nos sistemas operacionais.
#Um servidor processa a informação sem interagir com outros servidores. Os clientes que interagem com mais de um servidor tem a responsabilidade de ativá-los quando necessário.
#O processamento do servidor geralmente inclui:
• #acessar,
• #armazenar,
• #organizar os dados compartilhados,
• #atualizar dados previamente armazenados
• #gerenciamento dos recursos compartilhados.
#Recursos compartilhados podem ser: dados, CPU, armazenamento em disco ou fita, capacidade de impressão, comunicação e até gerenciamento de vídeo e memória.
#Exemplos de Servidores
#Um bom exemplo de servidor é o servidor de backup, que pode fornecer recursos de backup e recuperação em fita para várias máquinas numa rede.
#O X-Windows é outro bom exemplo de sistemas cliente/servidor, ele oferece serviços de vídeo acessíveis pela rede para clientes trabalhando em qualquer ponto.
#As aplicações em banco de dados cliente/servidor em sua maioria são montados em cima de banco de dados SQL prontos como Oracle, Informix, Ingress, Sybase, etc. Por exemplo, uma aplicação desenvolvidas com uma linguagem de 4ª geração (4GL) Progress interagindo com dispositivo de banco de dados Oracle é uma aplicação cliente/servidor, onde o Progress constitui o processo cliente e o dispositivo Oracle é o processo servidor, ambos rodam em nível de aplicação caracterizando assim uma aplicação cliente/servidor.
#
#Comunicação
#A comunicação entre o cliente e o servidor é do estilo transacional e cooperativo. A natureza transacional significa que o servidor envia de volta para o cliente somente os dados relevantes. A natureza cooperativa significa que ocorre um processamento significativo nos dois extremos, clientes e servidor.
#As primeiras aplicações em rede foram elaboradas utilizando a tecnologia de compartilhamento de arquivos. Por exemplo, quando um usuário iniciava uma aplicação , o código executável da aplicação tinha que ser transmitido. Numa aplicação de banco de dados era transmitido todo o código executável do banco de dados e a cada atualização todo o banco de dados também tinha que ser transmitido, além disso os arquivos de índice também eram necessários para atualização. Quando trocada por uma aplicação cliente/servidor o executável do banco de dados permaceu no servidor, junto com ele todos os arquivos de índices de bancos de dados, trafegando pela rede apenas os dados do pedido de gravação do cliente.
#Agora vamos considerar uma aplicação baseada em host e acessada por uma rede com software de emulação de terminal. Assim, todos os toques de teclas e a maior parte das instruções de controle de tela são transmitidas através da rede. A rede transporta todo os dados informados pelo usuário, como a escolha de um menu. Se um usuário pedir ajuda, trafegam pela rede todas as mensagens de ajuda, a responsabilidade pelo controle da tela é do host.
#No caso de um sistema cliente/servidor, por exemplo, uma companhia aérea utilizando um sistema de reservas de passagens, onde temos um banco de dados compartilhado com os dados dos vôos, dados dos passageiros, tripulação, etc. O software cliente passa para o servidor somente os dados da operação como reserva, nome do passageiro, vôo, data, todos eles já validados. O servidor recebendo estes dados, processa e armazena no banco de dados e envia o resultado de volta. Neste caso, o cliente é responsável pelo controle da tela e nenhuma informação deste tipo trafega pela rede.
#A diferença é especialmente notada em aplicações baseadas em registros, onde a incidência de informações é muito alta.
#Com estes exemplos podemos ver como o sistema cliente/servidor diminui o tráfego na rede em relação as arquiteturas anteriores. Logicamente com isto não podemos dizer que uma aplicação cliente/servidor não gera tráfego de rede, mas o impacto de uma aplicação cliente/servidor bem elaborada é mínimo.
#Uma característica dos sistemas cliente/servidor é a utilização de plataformas de hardware e softwares diferentes de um para outro. Dentro deste mix de recursos as aplicações devem se comunicar de forma transparente. Aí entra o chamado middleware, que é todo o software existente entre os dois processos, para que eles se comuniquem. O núcleo do middleware é o sistema operacional da rede. Além do sistema operacional é importante também o protocolo que rege a forma pela qual os clientes solicitam informações e serviços ao servidor, como o NetBIOS, o RPC e o SPX.
#
#Sincronização
#Nos sistemas cliente/servidor não é necessária a utilização de mecanismos especiais para sincronizar o processamento concorrente, pois a passagem de mensagens de comunicação cliente/servidor elimina a necessidade de um sincronismo explícito. Normalmente esta comunicação é implementada utilizando-se as chamadas de processamento remoto - RPCs (Remote Procedure Calls). Na maioria das aplicações o cliente para de executar após enviar um pedido para o servidor.
#Existem alguns mecanismos que permitem que o cliente continue executando após ter envido uma mensagem de pedido. Esse é um cliente não bloqueado que deve lembrar de verificar o resultado mais tarde ou utilizar um mecanismo que interrompa quando o resultado chegar. Mesmo assim , na maioria dos casos o sincronismo ainda está implícito ao mecanismo de passagem de mensagens. Uma exceção é quando o cliente impede que seja interrompido em execuções de códigos críticos, isto acontece em sistemas de tempo real.
#No servidor os pedidos de vários clientes podem chegar simultaneamente, ou inclusive chegar um pedido enquanto outro está sendo executado. O servidor deve ter um recurso para por os pedidos em fila ou processá-los ao mesmo tempo. Uma forma para que o servidor possa processar os pedidos concorrentemente é gerar um processo-filho para cada pedido, de qualquer forma o servidor tem que saber para onde enviar as respostas. A relação mestre/escravo difere da cliente/servidor por não termos um processo mestre governando todas as ações do escravo. Por exemplo, se um servidor gera processos-filhos para executar os pedidos concorrentemente, estes são escravos pois são governados pelo servidor.
#Vantagens
Escalabilidade- Um sistema cliente/servidor pode ser expandido verticalmente pela adição de mais recursos à máquina servidora ou aumento do número de servidores - ou horizontalmente, pelo aumento do número de máquinas servidoras.
Independência de plataformas - Os sistemas cliente/servidor não ficam presos a um ambiente de software ou hardware.
Melhor Performance - Com a força de processamento distribuída, o tempo de processamento é menor, consequentemente o tempo de resposta também é menor.
Fácil Acesso aos Dados - Como é o processo cliente que gerencia a interface, deixando o servidor livre para manipular os dados, este por sua vez fica mais disponível.
Redução de Custos Operacionais - Como os custos de hardware e software estão constantemente sendo reduzidos, a troca dos sistemas grandes por sistemas com redes integradas pode ser feita com um baixo custo.

#
#Alguns Protocolos Cliente/Servidor
#Neste tópico serão abordados três protocolos que proporcionam a arquitetura cliente/servidor e suas características e modos de comunicação: RPC, IPX/SPX e NetBIOS/NetBEUI.
#RPC
#O protocolo RPC tem como objetivo permitir o desenvolvimento de aplicações cliente/servidor sem haver programação em nível de sessão ou transporte (por exemplo, soquete).
#A Sun Microsystems colocou em domínio público [RFC 1057]o seu protocolo Sun RPC e licenciou livremente a sua implementação. Desta forma, este protocolo tornou-se muito popular.
#Cliente RPC
#
O lado cliente do protocolo RPC é muito simples. O cliente simplesmente ativa callrpc, passando-lhe os seguintes parâmetros:
1. #nome do nó remoto (usado pela RPC para consultar o IP do servidor)
2. #nome do programa chamado
3. #número da versão do programa chamado
4. #procedure a ser ativada
5. #tipo de parâmetro de entrada sendo passado à procedure remota
6. #parâmetro de entrada ou uma estrutura contendo esses parâmetros
7. #tipo de parâmetro de saída sendo retornado da procedure
8. #parâmetro de saída ou uma estrutura contendo esses parâmetros
#Como máquinas diferentes possuem formatos de dados diferentes, os parâmetros de tipo são necessários para ajudar e interpretar os parâmetros reais da procedure. RPC usa um protocolo, o External Data Representation (XDR) para traduzir os dados de um forma de e para um formato de intercâmbio definido.
#Servidor de RPC
#O lado servidor também é muito simples O processo servidor utiliza a procedure registerrpc para registrar suas procedures remotas. A rotina registerrpc precisa estes parâmetro:
1. #número do programa a ser registrado
2. #número da versão
3. #número da procedure sendo registrada
4. #nome da procedure a chamar por este número
5. #rotina de serviço XDR a chamar para os parâmetros de entrada
6. #rotina de serviço XDR a chamar para os parâmetros de saída
#A RPC utiliza o protocolo UDP por definição, mas pode ser usada com qualquer outro protocolo aceito pela interface de soquete.
#Existe uma alternativa ao RPC da Sun que é o DCE RPC, elaborada para operar no grupo de protocolos da Internet.
#Difere do RPC da Sun por empregar o conceito de threads oferecendo uma capacidade de thread remoto. Os threads do DCE são subprocessos em nível de usuário que podem ser chamados e programados dentro do mesmo espaço de processo. Em vez de usar o XDR, a DCE RPC usa o formato Network Data Representation (NDR) para o intercâmbio. Na NDR, fica a cargo do receptor fazer todas as traduções que possam ser necessárias.
#SPX/IPX
#Os protocolos de transporte IPX/SPX (“Internetwork Packet Exchange ”) são uma variante dos protocolos XNS (“Xerox Network Systems”). O protocolo IPX é idêntico ao protocolo Internetwork Datagram Packet da Xerox (IDP) e oferece um serviço de datagrama. O protocolo SPX é idêntico ao Sequenced Packet Protocol (SPP), também da Xerox, e oferece um serviço de fluxo de dados confiável.
#A principal diferença entre o IPX e o XNS está no uso de diferentes formatos de encapsulamento Ethernet. A segunda diferença está no uso pelo IPX do “Service Advertisement Protocol”(SAP), protocolo proprietário da Novell.
#Um frame IPX pode transportar até 546 bytes de dados, e cada frame SPX pode transportar até 534 bytes de dados.
#O endereço IPX completo é composto de 12 bytes:
• #ID da rede de destino (4 bytes)
• #ID do nó (6 bytes)
• #ID do soquete (2 bytes)
#O ID da rede é definido em zero se o destino estiver na mesma LAN que o emissor. O ID do nó é o mesmo número de seis bytes usado pelos protocolos IEEE MAC para endereçar as placas adaptadoras de rede. O endereço FFFFFFFFFFFF16 indica um broadcast.
#As aplicações comunicam-se usando a interface do soquete IPX ou SPX. A implementação também oferece um serviço de determinação do nome , chamado bindery. Os servidores se registram no bindery e os clientes localizam os nomes dos servidores e seus endereços lá.
#O protocolo SPX garante uma transmissão confiável a qualquer nó da rede através da troca de mensagem e da utilização de um cálculo de checksum. Caso ocorra um número razoável de transmissões falhadas, o SPX assume que a conexão foi interrompida e avisa ao operador.
#NetBEUI/NetBIOS
#O protocolo NetBEUI da Microsoft (NetBIOS Extended User Interface) é na realidade uma extensão da camada de link de dados da LAN usada para encapsular comandos do NetBIOS.
#Existem dois tipos de frames NetBEUI: os frames de informação numerados (I-Frames) usados para fornecer fluxo de dados em sequência, confiável, e os frames de informação não numerados (UI-Frames), usados para fornecer datagramas.
#O NetBIOS define uma interface de camada de sessão para a funcionalidade de transporte e de rede do NetBEUI. O termo NetBIOS muitas vezes é utilizado para referenciar à combinação de NetBIOS e NetBEUI.
#O NetBIOS é um protocolo foi implementado dentro de vários ambientes de rede, incluindo MS-Net e LAN Manager da Microsoft, PC Network e LAN Server da IBM e Netware da Novell. Em alguns ambientes de rede, a interface de sessão do NetBIOS é usada para acessar outras camadas de transporte e rede. Por exemplo, no LAN Manager, a interface NetBIOS pode ser usada para acessar qualquer mecanismo de transporte NetBEUI, TCP/IP ou XNS. No Netware, a interface NetBIOS é usada para acessar SPX/IPX ou TCP/IP.
#NetBIOS oferece serviços de comunicação baseados em conexão e sem conexão (datagrama). Os serviços IPC do NetBIOS podem ser usados para implementar cliente/servidor, processamento de filtro ou comunicação peer-to-peer.
#Todos os serviços NetBIOS são oferecidos como comandos formatados dentro de uma estrutura de dados de controle, chamada NCB (Network Control Block). Através de uma chamada de sistema, a aplicação passa os campos do NCB para o NetBIOS.
#O NCB tem 64 bytes de extensão:
BytesFinalidade
1Código de comando hexa
1Código de retorno
1Número da sessão
1Número do nome
4Endereço do buffer de dados
2Tamanho do buffer de dados
16Nome do processo de chamada
16Nome do processo local
1Intervalo de timeout da recepção
1Intervalo de timeout da emissão
4Endereço de callback
1Número da placa adaptadora da LAN
1Status de término
14Reservados

#
#
#REDE LOCAL
#Com redes de computadores abre-se um espectro bastante abrangente de vantagens que se pode ter. Podemos diminuir o custo e ter mais recursos para serem usados.
#Um outro aspecto interesante é uma interligação entre várias pessoas , as quais podem estar até em países diferentes. Podemos, portanto, ter um acesso a vários lugares, possibilitando uma comunicação remota abrangente.
#A base para a capilarização das redes de computadores são as redes locais.
#Entende-se por REDE LOCAL um suporte de comunicação para interconexão de equipamentos numa área restrita.
#A interconexão de equipamentos é desejada para viabilizar o compartilhamento dos recursos computacionais de hardware, software e de informação.
#A organização básica de uma rede local consiste de um número de (equipamentos) usuários - isto é, computadores, impressoras, terminais, servidores especializados (ex: de impressão e de disco) que são interligados de diversas maneiras: cabo coaxial, par trançado, fibra ótica ou mesmo por sinais de rádio (redes sem fio).
#A função da sub-rede de comunicação é permitir a troca de informações entre usuários.
#Uma rede consiste em um número de equipamentos (computadores, impressoras,terminais,servidores especializados (ex: de impressão e e de disco),os quais se ligam à sub-rede de comunicação (ficando assim interconectados) via interfaces.A função da sub-rede de comunicação é permitir a troca de informação entre usuários.
#A sub-rede de comunicação de uma rede local consiste em um meio de transmissão e um conjunto de interfaces para conexão dos usuários.
#O meio de transmissão pode ser um cabo coaxial,par trançado, fibra ótica ou um canal de rádio. A sub-rede de comunicação é geralmente estruturada numa topologia em anel ou em barra.
#Para que a troca de informação entre os vários componentes de uma rede local se dê de forma ordenada e/ou eficaz, estabelece-se um número de protocolos que definem as regras a serem usadas quando da comunicação entre os componentes. Cada interface na sub-rede é geralmente responsável por implementar o PROTOCOLO DE ACESSO AO MEIO que controla transmissões no meio, o PROTOCOLO de ENLACE que regula a comunicação entre interfaces e o PROTOCOLO de ACESSO À REDE que especifica e policia as interações entre a interface e seu usuário, estes protocolos, da alçada da sub-rede de comunicação, são chamados Protocolos de baixo nível.
#Em cima dos protocolos de baixo nível existem os protocolos de alto nível, os quais definem e policiam a comunicação entre os usuários propriamente ditos ( ou seja, entre os pontos finais da comunicação).
#Equipamentos de fabricantes diferentes tem características diferentes, utilizam e rodam software com características específicas e distintas para as aplicações desejadas pelo usuário e manipulam e produzem dados com formatos incompatíveis, isto ocasiona o problema da heterogeneidade de sistemas. Esta heterogeneidade dificulta consideravelmente a interconexão de equipamentos de fabricantes diferentes.
#A interconexão de redes ,por sua vez, contribui para dificultar ainda mais o problema: redes diferentes podem ter serviços de transmissão diferentes que requerem interfaces diferentes....
#É necessária ,portanto, uma maneira pela qual o problema chamado de heterogeneidade não torne a interconexão de sistemas inviável. A incompatibilidade entre equipamentos foi resolvida inicialmente com o uso de conversores.
#Criou-se um subcomite (SC16) para estudar o problema de se ter padrões para a interconexão de sistemas heterogêneos, o resultado deveria ser padrões para a interconexão de sistemas abertos. Surgiu uma arquitetura estratificada em camadas para que se desenvolvem-se a partir daí um padrão que seria usado para o desenvolvimento de Protocolos-padrão.
#Segundo Andrew Tanebaum, Júlio César foi o primeiro a anunciar a chave para reduzir a complexidade de redes de computadores: "Divida e Conquiste."O princípio é projetar uma rede com um conjunto hierárquico de camadas ( terminologia ISO ou níveis na terminologia CCITT), cada camada baseada na camada inferior. O projeto de uma camada é restrito ao contexto dessa camada e supõem-se que os problemas fora desta camada já estejam resolvidos.
#Cada camada sabe que existe uma camada N-1 prestadora de serviços e ,se ela não for a última, existe uma camada N+1 que lhe requisita serviços.
#São elas:
1. #Meio Físico
#Com esta camada, a arquitetura do RM-OSI (Reference model for Open Systems Interconnection) permite a flexibilidade de uso de vários meios físicos para interconexão com procedimentos de controle diferentes.
#A camada de meios físicos define as características mecânicas , elétricas, funcionais e de procedimentos para ativar, manter e desativar conexões físicas para a transmissão de bits entre as entidades da camada de enlace de dados (camada 2), possivelmente através de sistemas intermediários, cada um deles realizando transmissões de bits através da camada 1 (meio físico).
#
2. #Enlace
#Alguns meios físicos de comunicação (ex: linhas telefônicas), requerem o uso de técnicas específicas para que se possa transmitir dados entre sistemas, mesmo quando sob condições de taxas de erro relativamente altas. Essas técnicas são usadas em procedimentos de controle de enlace de dados.
#Esta camada tem as seguintes funções:
#1-> Detectar e ,possivelmente, corrigir erros nas camadas de meios físicos.
#2-> Fornecer à camada de rede a capacidade de pedir estabelecimento de circuitos de dados na camada. (Capacidade de controlar o chaveamento de circuitos).
#O propósito desta camada é fornecer os meios funcionais e de procedimento para ativar, manter e desativar uma ou mais conexões de enlace de dados entre entidades da camada de rede.
#
3. #Rede
#Observou-se que na arquitetura de sistemas abertos, alguns sistemas serão destinatários terminais de dados, enquanto outros funcionarão apenas como nós intermediários que repassarão dados para outros sistemas. Portanto, a camada de rede deve favorecer uma trajetória de conexão (conexão de rede) entre um par de entidades da camada de transporte, possivelmente passando por nós intermediários.
#Protocolos voltados para operação da rede propriamente dita, tais como algoritmos de roteamento e de controle de congestionamento, serão agrupados nesta camada.
#A camada de rede provê os meios para estabelecer,manter e terminar conexões de rede entre sistemas contendo entidades de aplicação comunicantes. Provê também os meios funcionais e de procedimento para a troca de informação (através de conexões de rede) entre duas entidades da camada de transporte.
#
4. #Transporte
#A ISO conjectura que há a necessidade de controlar o transporte de dados do sistema fonte para o destino para que o serviço de transporte atinja sua totalidade. Com isso criou-se a camada de transporte em cima da camada de rede para aliviar entidades de camadas superiores das tarefas do transporte de dados entre elas.
#O propósito da camada de transporte é fornecer serviço de transferência transparente de dados entre entidades da camada de sessão. O termo "transparente" refere-se ao fato de que as entidades de sessão (usuários de transporte) não tem a necessidade de conhecer os detalhes pelos quais é alcançada uma transferência de dados confiável e econômica.
#Os usuários de transporte são identificados para a camada de transporte pelos seus endereços de transporte, o serviço de transferência de dados é fornecido às entidades endereçáveis sem considerar sua localização.
#
5. #Sessão
#O propósito da camada de sessão é sincronizar o diálogo e gerenciar a troca de dados entre entidades da camada de apresentação comunicantes. Para isso a camada de sessão fornece serviços para o estabelecimento de uma conexão-de-sessão entre duas entidades de apresentação, através do uso de uma conexão de transporte.
#Serviços da camada de SESSÃO:
#1-> Admnistração de sessão: Une duas entidades para um relacionamento e mais tarde as desune. (ex. de união: login/autenticação e desunião: logoff).
#2-> Diálogo da sessão: Controla troca de dados,delimita e sincroniza operações em dados entre duas entidades. Ex. pode-se abrir uma conexão de sessão para trocar informações em half, full-duplex,etc...
#Os serviços oferecidos pela camada de sessão, são os primeiros a se preocuparem com as aplicações propriamente ditas, além do serviço de mera comunicação.
#
6. #Apresentação
#A camada de apresentação fornece os serviços que podem ser selecionados pela camada de aplicação para a interpretação da sintaxe dos dados trocados. Esse serviço gerência a entrada,troca,amostra (apresentação) e controle de dados estruturados. A camada de apresentação resolve problemas de diferença de sintaxe entre sistemas abertos comunicantes.
#São através dos serviços da camada de apresentação que as aplicações no ambiente OSI podem se comunicar sem custos excessivos oriundos de variações de interfaces, transformações ou modificação das póprias aplicações.
#
7. #Aplicação
#Todas as outras camadas existem para darem suporte a esta. Os serviços desta camada são usadas pelos próprios usuários no ambiente OSI.
#O propósito desta camada é servir de "janela" entre usuários comunicantes no ambiente OSI, através da qual ocorre toda troca de informação significativa para esses usuários. Cada usuário é representado para os demais pela sua entidade-de-aplicação devida.
#É importante salientar que a totalidade de uma aplicação não está nesta camada, apenas a parte da aplicação ,que precisa se comunicar com entidades remotas de aplicação, faz parte desta camada e utiliza protocolos de aplicação. O restante não se enquadra no Modelo de Referência para a Interconexão de Sistemas Abertos.
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2007-02-22 06:52:40 · answer #1 · answered by ► Dr. X ◄ 5 · 0 0

Pensei que fosse rede de pesca..rs..Nisso sou Dr...rs..

2007-02-22 10:31:26 · answer #2 · answered by Anonymous · 0 0

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