English Deutsch Français Italiano Español Português 繁體中文 Bahasa Indonesia Tiếng Việt ภาษาไทย
Todas as categorias

Como saber se a escolha que o coração faz não é com má motivação?
Não diz Gênesis 8:21 que é má a inclinação íntima (do coração) desde a mocidade?

2007-02-21 10:46:17 · 19 respostas · perguntado por TIRA ———— teima 4 em Sociedade e Cultura Religião e Espiritualidade

19 respostas

Quem dera eu fosse uma sábia para responder com precisão essa pergunta. Minha opinião é que devemos tentar manter o equilíbrio na tomada de decisões. Razão e coração.

2007-02-21 10:50:39 · answer #1 · answered by Regininha 3 · 0 0

Quando o coração fala mais alto q a razão ( o q é dificil acontecer comigo) ouço o q ele tem a declarar.

2007-02-21 18:51:47 · answer #2 · answered by ♫♫♥ ♥ Cristinyr♥ ♫♫♫♫ 7 · 1 0

acho que eh mais sabio ainda ouvir o coracao e conversar com Deus sobre as questoes do mesmo... e ter paciencia... eh dificil mas eh sábio quem o faz.

2007-02-21 18:50:47 · answer #3 · answered by student_carioca 1 · 1 0

Então tem alguém errado nessa história.

2007-02-21 18:50:39 · answer #4 · answered by Anonymous · 1 0

Meu coração não costuma ser sábio. Ele ama e deseja a torto e a direito. Não está nem aí para convenções sociais ou outros costumes. Se eu o atendesse sempre, certamente ele me traria muitos prejuízos.
Por outro lado, sofro muito quando decido racionalmente preterindo às minhas emoções.
É difícil decidir.

2007-02-21 20:11:27 · answer #5 · answered by Patife 2 · 0 0

E quando aparece um trecho colado de 2 m de comprimento, como o do Antonio, quem aguenta? Nem a razão nem o coração. Aliás o coração não decide nada, quem sempre decide é o cerebro que comanda tudo!

2007-02-21 19:51:11 · answer #6 · answered by Euzinnho 5 · 0 0

Entenda melhor não se apegando apenas a um texto, leia o conteúdo do assunto abaixo e achará a conclusão:

O coração humano é traiçoeiro

“O coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado. Quem o pode conhecer? Eu, Jeová, esquadrinho o coração, sim, para dar a cada um segundo os seus caminhos, segundo os frutos das suas ações.” — Jer. 17:9, 10.

NOSSAS próprias experiências e as experiências dos outros nos fazem lembrar cada dia que não nascemos com um bom coração e com inclinação mental para a justiça. Apesar da inocência dum bebê recém-nascido, o pecado e a imperfeição já estiveram trabalhando nele desde a sua concepção. O salmista Davi o expressa do seguinte modo: “Eis que em erro fui dado à luz com dores de parto, e em pecado me concebeu minha mãe.” (Sal. 51:5) Até mesmo os pais conscienciosos, que se esforçam a criar seus filhos “na disciplina e no conselho de autoridade de Jeová”, ficam muitas vezes dolorosamente apercebidos de que “a tolice está ligada ao coração do rapaz”, e verificam que exige “a vara da disciplina”, nas suas diversas aplicações, para ‘a remover para longe dele’. (Efé. 6:4; Pro. 22:15) Jeová, misericordiosamente, reparou nesta herança desditosa, transmitida dos pais aos filhos, quando ele aceitou o sacrifício de Noé e de sua família após o dilúvio global: “Nunca mais invocarei o mal sobre o solo por causa do homem, porque a inclinação do coração do homem é má desde a sua mocidade.” — Gên. 8:21.

O CORAÇÃO PODE SER ENGANOSO

2 Trabalhar com o coração é complicado. Se não tivermos cuidado, poderemos tornar-nos vítimas por enganarmos a nós mesmos. A Bíblia adverte: “O coração é mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado. Quem o pode conhecer?” (Jer. 17:9) Quem é traiçoeiro se distingue pela disposição de prontamente trair a confiança ou a fé depositada nele; é desleal, indigno de confiança e realmente pérfido. Imagine só! Todos nós, na nossa condição imperfeita, temos um traidor em potencial no nosso íntimo! Não é verdade que às vezes ficamos espantados, sim, envergonhados, com as coisas que se começam a arraigar no coração? E quando o coração deseja desesperadamente algo, isto pode levar a sérias dificuldades. É vital que façamos rapidamente ajustes para sossegar estas novas afeições e para eliminar estes desejos repentinos. O apóstolo Paulo confessou que sua mente renovada estava sendo combatida pelos desejos maus do coração bem como pelos fardos impostos pela carne imperfeita: “Eu realmente me deleito na lei de Deus segundo o homem que sou no íntimo, mas observo em meus membros outra lei guerreando contra a lei da minha mente e levando-me cativo à lei do pecado que está em meus membros.” (Rom. 7:22, 23) Ele reconhecia que só Jeová, por meio de Cristo, podia socorrer-nos neste estado lastimável. Se ficássemos entregues a nós mesmos, certamente nos perderíamos muitas vezes. “Muitos são os planos no coração do homem, mas é o conselho de Jeová que ficará de pé.” — Pro. 19:21

3 Conforme já aprendemos antes, o coração nem sempre atende à mente. Há ocasiões em que o coração se sobrepõe à mente, apesar da sua força de lógica. Devemos lembrar-nos de que o coração também raciocina, embora isto não tenha tanto que ver com a lógica, como tem que ver com o que ocorre no coração à medida que as nossas motivações, nossas afeições e nossos desejos, tomam forma e ganham ímpeto em certa direção, quer para o bem, quer para o mal. Davi orou: ‘A meditação de meu coração, torne-se ela agradável diante de ti, ó Jeová.’ Em contraste, Jesus disse: “Do coração vêm raciocínios iníquos.” (Sal. 19:14; Mat. 15:19) A mente está em situação de influenciar o coração, de fazer recomendações lógicas a ele, de apelar para ele, talvez à base de experiência passada, e, em alguns casos, de exortá-lo fortemente a adotar certo proceder, por saber dos perigos envolvidos, mas se o desejo e a afeição para com certa coisa se tiverem tornado fortes no coração, o coração pode sair-se vencedor.

4 Para ilustrar isso, suponhamos que chega a ocasião em que tenha de decidir-se a comprar um terno ou um vestido novo. Primeiro, a mente é confrontada com certos fatos. Talvez a roupa velha já tenha perdido a utilidade ou há necessidade duma mudança por outro motivo bom. O coração também entra nesta questão, visto que há o desejo, no coração, de ter aparência mais apresentável. O coração e a mente estão de acordo, de que se compre um novo vestido ou um novo terno. A mente reúne então informações sobre os preços, a qualidade, o estilo e assim por diante, para que, quando for fazer a compra, tenha uma boa idéia sobre que terno ou vestido comprar. Mas quando chega à loja, encontra na vitrina algo que atrai muito o olhar, à espera dum comprador impulsivo. Não é realmente prático para sua pessoa; envolve muito mais dinheiro; é bastante avançado na moda; mas quanto agrada ao coração! “É o deleite do coração!”

5 O que se fará então? Que decisão será tomada? Será uma decisão prática, racional, ou uma segundo este novo desejo do coração? Se não tiver muito cuidado, o coração se sobreporá à mente. Sentir-se-á motivado a seguir certo proceder contrário ao bom senso. Por outro lado, pode tratar-se do caso de um coração momentaneamente dividido, como acontece amiúde. Neste caso, os transcendentes bons motivos e afeições do coração vencerão, resultando na decisão certa, de comprar a vestimenta mais prática para satisfazer as suas necessidades de roupa. Mas deve lembrar-se adicionalmente de que, para se assegurar de fazer as decisões certas, é necessário fortalecer e treinar o coração com antecedência no conselho de Jeová. “Quem confia no seu próprio coração é estúpido, mas aquele que anda em sabedoria é o que escapará.” O desejo mais forte que alguém cultivar no coração, de colocar os interesses e os princípios de Jeová em primeiro lugar na sua vida, podem derrotar interesses e desejos fascinantes que surgem repentinamente no coração. — Pro. 28:26.

6 Agora, levemos este raciocínio mais um passo adiante, aos aspectos mais sérios da vida. Como reage o coração quando somos confrontados com a tentação de cometer imoralidade, de furtar e de prejudicar os outros? Ainda mais sério, o que há de errado quando alguém começa a planejar deliberadamente satisfazer os desejos do coração! É o seu coração bastante forte para motivá-lo a se afastar do proceder errado, ou sucumbirá a pensar secretamente na possibilidade de satisfazer os desejos da carne? Demorar em fazer a decisão certa pode ser desastroso. Gera-se uma força poderosa quando o coração começa a cogitar, incitam-se as emoções e a carne se prepara para o proceder errado. “Mas cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo [que tem início no coração]. Então o desejo, tendo-se tornado fértil, da à luz o pecado; o pecado, por sua vez, tendo sido consumado, produz a morte.” — Tia. 1:14, 15.

7 Por exemplo, tome o caso do homem casado que se vê confrontado com a tentação de cometer adultério com alguém que não é seu cônjuge. Sua mente, à base do estudo e do que ouviu e viu, talvez tenha informações que são muito contrárias a tal proceder. Por pensar no que resultou aos outros que adotaram tal proceder e por considerar as dificuldades e os maus efeitos a que tal ação levará logicamente, a mente dele talvez apresente argumentos sobrepujantes na direção contrária de tal tentação, informações que recomendam urgentemente afastar-se da zona de perigo. Mas, suponhamos que o coração da pessoa não deseje desviar-se da tentação? Neste caso, seu coração fará uma decisão contrária ao que sua mente apresenta e recomenda, sendo que o coração, de fato, diz à mente: “Não, mas este é o caminho que seguiremos.” O poder emocional do coração faz que permaneça na zona de perigo, contrário ao conselho e ao raciocínio de sua mente.

8 Esta capacidade do coração, de escolher entre procederes opcionais e fixar seu desejo num deles explica por que a Bíblia fala do coração do homem como ‘fazendo planos’ e ‘concebendo o seu caminho’, quer dizer, o caminho em que a sua mente primeiro pensou e que agrada ao coração. (Pro. 19:21; 16:9) Isto se dá especialmente no caso de questões morais e espirituais.

9 Além disso, porém, o coração talvez induza então a mente a começar a procurar algum pretexto ou uma desculpa para adotar o proceder errado, empregando raciocínios falsos. A pessoa pode entregar-se a uma ação pecaminosa, e, no mesmo momento em que está pecando, seu coração pode induzir a sua mente a inventar justificativas. Talvez tome liberdades com a benevolência de Deus, dizendo: ‘Deus é muito misericordioso, ele me perdoará por causa da minha fraqueza carnal’, continuando ao mesmo tempo com seu proceder errado. Torna-se igual a pessoa iníqua que “disse no seu coração: ‘Deus se esqueceu. Escondeu a sua face. Certamente nunca o verá.”‘ (Sal. 10:11; veja Romanos 1:21, 24) Não é de se admirar, portanto, que as Escrituras nos advirtam de que o coração do homem pecador é “mais traiçoeiro do que qualquer outra coisa e está desesperado”. — Jer. 17:9.

10 Isto nos ajuda também a compreender como alguém pode ser considerado por Deus como tendo cometido adultério, embora nem mesmo tenha tocado na outra pessoa envolvida. Um homem talvez veja de relance uma mulher bonita, não sua esposa, e diga no seu coração: “Ela é muito bonita”, mesmo antes de ter tido tempo de pensar nisso. Tal conclusão passageira não necessariamente é errada ou impura, mas, se o homem ‘persistir em olhar’ para esta mulher, seu desejo forçosamente se desenvolverá ao ponto de sentir no coração paixão por ela. Jesus aconselhou: “Mas eu vos digo que todo aquele [casado] que persiste em olhar para uma mulher, ao ponto de ter paixão por ela, já cometeu [onde?] no coração adultério com ela.” — Mat. 5:28.

11 Ele não se empenhou realmente no ato físico, talvez porque as circunstâncias não o permitiram; não acha que se pode ‘safar com isso’ sem sofrer uma série de problemas desagradáveis. Sua mente talvez o tenha advertido sobre isso. Mas, caso a situação mude, parecendo propícia, e ele pense que haja possibilidade de escapar de resultados sérios, então seu coração já está disposto a cometer o ato e deseja cometê-lo. A plena motivação está presente — apenas falta a oportunidade. Aos olhos de Deus, tal pessoa já é culpada. (Veja Tiago 1:13-15.) Do mesmo modo, alguém poderia tornar-se culpado de roubo ou mesmo de assassinato. (1 João 3:15) Podemos ver, assim, por que é tão importante que reconheçamos claramente a diferença bíblica entre a mente e o coração, e que o coração, e não a mente, é a sede das motivações?

12 A respeito de Davi se dizia que era homem segundo o próprio coração de Deus, mas numa ocasião aconteceu que passeava no eirado e via à distância Bate-Seba banhando-se, talvez inocentemente. Em vez de se desviar, antes que pudessem surgir pensamentos eróticos no seu coração, ele continuou a olhar e a criar paixão por ela. Isto, por sua vez, levou a ele cometer vergonhosamente adultério e a manobrar a situação para que o marido dela fosse morto, a fim de que pudesse tomá-la por esposa. Em contraste com isso, José fugiu quando tentado pela esposa sexomaníaca de seu amo. É verdade que acabou sendo lançado na prisão sob uma acusação falsa e que perdeu por um tempo a sua liberdade, mas não perdeu a sua boa consciência e posição perante Deus.

JEOVÁ CONHECE O CORAÇÃO E SUAS NECESSIDADES

13 Quem pode conhecer o coração humano? Ora, temos de confessar que nós, no nosso estado imperfeito, não o podemos conhecer plenamente, mas quão gratos podemos ser que Jeová o conhece! “Porque não como o homem vê é o modo de Deus ver, pois o mero homem vê o que aparece aos olhos, mas quanto a Jeová, ele vê o que o coração é.” “Eu, Jeová, esquadrinho o coração . . . sim, para dar a cada um segundo os seus caminhos, segundo os frutos das suas ações.” “Examinaste meu coração, fizeste uma inspeção de noite, tu me refinaste.” (1 Sam. 16:7; Jer 17:10; Sal. 17:3) Jesus também conhece exatamente as operações do coração do homem. “As coisas procedentes da boca saem do coração, e estas coisas aviltam o homem.” (Mat. 15:18) Ora, quais são estas coisas?

14 Embora o coração humano seja capaz das motivações mais nobres e sublimes, veja que coisas sórdidas e repugnantes também podem proceder do coração, conforme enumeradas por Jesus! “Pois, de dentro, dos coração dos homens, saem raciocínios prejudiciais: fornicações, ladroagens, assassínios, adultérios, cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada e um olho invejoso, blasfêmia, soberba, irracionalidade. [O relato de Mateus acrescenta “falsos testemunhos”.] Todas estas coisas iníquas saem de dentro e aviltam o homem “ (Mar. 7:20-23) Quando alguém se vê confrontado com a capacidade de praticar uma série tão enorme de coisas iníquas originadas do coração, ele poderia facilmente desistir e dizer que é um caso perdido. A maioria das pessoas faz isso. Este é um dos motivos por que a estrada larga para a destruição está apinhada de tantos milhões de pessoas, ao passo que a estrada estreita e apertada para a vida tem só alguns andando nela. Mas Jesus não ofereceu um alvo impossível de alcançar ao abrir o caminho estreito que conduz à vida eterna. Ele disse: “Esforçai-vos vigorosamente a entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos buscarão entrar, mas não poderão.” — Luc. 13:24.

15 O modo de assimilarmos conhecimento e nos sujeitarmos à disciplina determina em grande parte quais as afeições ou os desejos, quer maus quer bons, se desenvolvem em nosso coração, e com que intensidade surgem do coração. Não podemos alimentar o coração e a mente de contínuo com coisas sórdidas e ainda esperar ter bons desejos e boas motivações. Além disso, a mente precisa de boas razões para recomendar ao coração o motivo pelo qual certa coisa deve ou não deve ser feita. Isto exige a educação e a disciplina do coração. (Pro. 23:12) Por fim, o coração é então convencido, se tiver havido qualquer tendência de relutar, pois obtém o antegosto dos bons resultados derivados de se fazer a coisa certa. Não é apenas uma questão de se levantar de manhã e de dizer: “Hoje vou ser mais amoroso”, ou alguma expressão similar, como se tal psicologia aplicada a si mesmo fornecesse a solução. Primeiro, precisamos cultivar boas qualidades como modo de vida na aplicação diária, para que se possam formar bons hábitos e boas características, e depois precisamos ser sinceros com nós mesmos em chegar a saber a causa básica das más qualidades e tendências encravadas no coração. Daí podemos aplicar os princípios bíblicos para as eliminarmos ou controlarmos. “Quando a sabedoria entrar no teu coração e o próprio conhecimento se tornar agradável à tua própria alma, guardar-te-á o próprio raciocínio, resguardar-te-á o próprio discernimento, para livrar-te do mau caminho.” — Pro. 2:10-12.

16 Para ilustrar esta reorientação do coração, considere o que ocorre no coração quando alguém ouve a verdade da Palavra de Deus com muito agrado, depois de ter passado a maior parte da sua vida associado com gente imoral e de ter freqüentado lugares que se destinam a prover prazeres sensuais. Demonstrou ser muito deficiente na capacidade de boa motivação, pois, “quem comete adultério com uma mulher é falto de coração”. (Pro. 6:32; 9:1-5, 13-18) A leitura de novelas vulgares, o exame de revistas pornográficas e ouvir e contar piadas obscenas talvez tenham aumentado seu anseio de estímulo sexual. Agora aprende que, em vez de envelhecer e morrer, pode aguardar viver para sempre em condições perfeitas. Isto lhe agrada ao coração. Mas ele aprende também que apenas os que se harmonizam com os justos requisitos de Jeová viverão assim. O que vai fazer?

17 Os fortes anseios imorais do coração e da carne, desenvolvidos com o decorrer dos anos, não se desvanecem da noite para o dia. E como ele se apercebe disso! Começa um terrível conflito da mente e do coração. (Sal. 38:7-10) A mente compreende a lógica de servir a Jeová: Pode-se escapar do furor de Deus; pode-se obter livramento da doença, do sofrimento e da morte, conduzindo à vida eterna; a boa conduta realmente é nos melhores interesses do corpo, em sentido físico, mental e emocional; e a associação sadia e edificante que há entre o povo de Deus está disponível para substituir os antigos amigos, que incentivavam e contribuíam à sua delinqüência. Mas o coração deseja ter algo desde já, tudo aquilo que lhe tem dado satisfação secreta no passado! É verdade que existe o desejo de adorar a Deus, embora ainda bastante fraco. Lá no íntimo, há o desejo de fazer o que é direito, mas ainda não é muito forte. A mente faz lembrar ao coração as conseqüências más, tais como uma possibilidade de contrair doença venérea ou de se procriar um filho ilegítimo, ou de ser co-responsável num aborto, pontos que não podem ser refutados pelo coração, mas estes desejos ainda existem.

18 Este é o ponto decisivo na vida. Muitos dos que progrediram a este ponto não foram mais além. A vida no novo sistema de coisas parece bastante boa, mas as atrações do velho sistema são muito fortes no coração. Aquele, porém, que cria coragem no coração para progredir, sim, obrigando-se a fazer o que é direito, a incutir a lei de Deus no coração, descobre logo que é mais fácil fazer o que é direito. Além disso, o coração obtém um antegosto, por ter experiência própria do que agrada a Deus, e quanto mais o coração fizer isso, tanto mais tem de chegar à conclusão de que pode também ter prazer nisso. Pode compreender, junto com a mente, quais os benefícios. Os desejos anteriores começam a ser substituídos no coração por aquilo que é direito. Duas coisas não podem ocupar o mesmo lugar ao mesmo tempo. De fato, ocorre uma ‘circuncisão do coração’. (Rom. 2:29; (Col. 2:11) Agora se mantém afastado dos anteriores conhecidos e da má influência, porque deseja de coração fazer isso, não porque se obriga a isso. O coração descobriu que seu maior deleite e puro prazer é fazer a vontade de Deus e associar-se com o seu povo. As coisas anteriores se tornam revoltantes para ele. Ele edificou o amor, um profundo afeto, pela lei de Deus no coração. “A lei de Deus está no seu coração; seus passos não vacilarão.” — Sal. 37:31.

OUTRAS MOTIVAÇÕES DO CORAÇÃO

19 Podemos controlar nosso coração quanto à moral, mas que dizer das motivações do coração em outro sentido? Por exemplo, como usamos a língua, Jesus apresentou o princípio: “É da abundância do coração que a boca fala.” (Mat. 12:34, 35; Pro. 15:28) o bom coração motiva a falar coisas boas. No entanto, se alguém “não refrear a sua língua, mas prosseguir enganando seu próprio coração, a forma de adoração de tal homem é fútil”. A tagarelice é ruim para o coração. Se não tivermos cuidado, ele tem muito prazer em saborear as informações “picantes” sobre os outros e em divulgá-las. Mas a divulgação de boatos e de meias verdades é desamorosa. — Tia. 1:26.

20 O que é mais sério ainda: “Se tiverdes ciúme amargo e briga nos vossos coração, . . . há desordem e toda coisa ruim.” (Tia. 3:14-16) “Não deves odiar teu irmão no teu coração.” Antes, recebemos a instrução de nos ‘amarmos uns aos outros intensamente do coração’. (Lev. 19:17; 1 Ped. 1:22) Se o seu irmão tiver pecado contra sua pessoa, deve resolver isso ‘entre si e ele só’, antes de desenvolver uma atitude de ódio contra ele. Jesus disse a respeito dos que não perdoam: “Do mesmo modo lidará também convosco o meu Pai celestial, se não perdoardes de coração cada um ao seu irmão.” (Mat. 18:15, 35) Uma das sete coisas que Jeová odeia, alistadas em Provérbios 6:16-19, é “o coração que projeta ardis prejudiciais”. — Sal. 140:2.

21 Na nossa relação com Jeová e sua organização, não há lugar para hipocrisia, cobiça, altivez ou obstinação. (1 Tim. 1:5; Sal. 101:5; 131:1) Tanto os de “coração dúplice” como os “dúbios” no coração são condenados pela Palavra de Deus. (Sal. 12:2; 119:113) A tendência do coração é fingir, justificar-se, mentir para se livrar de certa situação. Quando esta tática não produz resultados, então se recorre à lisonja ou talvez à ameaça por meio de linguagem ultrajante ou invectivas. (Rom. 16:18) O coração precisa ser treinado quanto à veracidade e obediência, para que sejamos sinceros, não só para com Jeová, mas também para com nós mesmos e nossos irmãos. Se tivermos pecado, e nosso coração ‘começar a bater’, devemos prontamente dirigir-nos a Jeová em oração e a expor-lhe nosso coração, pedindo perdão e uma purificação do coração. (2 Sam. 24:10; Tia. 4:8-10) Quando se cometeu um pecado sério, precisamos revelar isto aos responsáveis na congregação e procurar a sua ajuda. O coração não deve desprezar a repreensão, nem tornar-se “insensível igual à gordura”. Jeová “está sarando os quebrantados de coração e está pensando seus pontos doloridos”. (Sal. 119:70; 147:3; Pro. 5:12-14) Se reconhecermos a misericórdia de Jeová e esta provisão de cobrir os pecados por meio do sacrifício de resgate, poderemos chegar-nos confiantemente a Jeová sem sentir mais condenação no coração, visto que doravante andaremos com circunspeção diante dele. — Heb. 10:22; 1 João 3:18-24.

22 Nosso coração precisa ser protegido com toda a diligência, ao passo que olhamos para Jeová, a fim de nos ajudar a ‘encaminhar o coração no caminho’. Visto que o coração é enganoso e pode voltar atrás para os anteriores caminhos maus, antes de o sabermos, precisamos lembrar-nos cada dia da exortação da Palavra de Deus: “Confia em Jeová de todo o teu coração e não te estribos na tua própria compreensão.” Ao fazermos isso, teremos a garantia de que “a paz de Deus, que excede todo pensamento, guardará os vossos corações e as vossas faculdades mentais por meio de Cristo Jesus”. — Pro. 23:19; 3:5; Fil. 4:6, 7.

23 Pode agora compreender com mais clareza por que devemos resguardar o coração “mais do que qualquer outra coisa a ser guardada”? Dele procedem as “fontes da vida”, e isto não se dá apenas porque o coração, como bomba muscular, faz o sangue vital circular pelo corpo a todas as células, para mantê-las vivas e sadias. O que é mais importante, o coração, se o desenvolvermos corretamente, pode originar as motivações, os desejos e as afeições que, com a ajuda de Jeová e sua benignidade imerecida, nos garantirão a vida eterna em saúde perfeita no seu novo sistema de coisas. O grande Cardiologista, Jeová, diagnosticou corretamente a condição cardíaca de toda a humanidade e só ele tem a receita correta para o nosso coração defeituoso: “Filho meu, não te esqueças da minha lei, e observe teu coração os meus mandamentos, porque te serão acrescentados longura de dias e anos de vida e paz.” — Pro. 3:1, 2.

2007-02-21 19:28:48 · answer #7 · answered by Antônio 4 · 0 0

sim voce sempre deve escutar o seu coraçao diz

2007-02-21 18:59:14 · answer #8 · answered by Eleuda S 2 · 0 0

Olhe, eu acho que o correto, é a gente ouvir sempre a voz interior que é a voz do coração como popularmente se diz...

2007-02-21 18:58:36 · answer #9 · answered by Roberto 7 · 0 0

Minha opinião é que devemos tentar manter o equilíbrio na tomada de decisões. Razão e coração.

Nem sempre o coração é sábio pois falta o discernimento e por isso é recomendado pensar 2x antes.

2007-02-21 18:57:06 · answer #10 · answered by Anonymous · 0 0

Realmente não sei responder.Muitas vezes o coração nos engana.Melhor é sempre pedir a direção de Deus.
Tenha um dia abençoado.

2007-02-21 18:56:52 · answer #11 · answered by Anonymous · 0 0

fedest.com, questions and answers